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Desafios do itinerário vocacional. Pe . Valdecir Ferreira – PV/SAV - CNBB. É preciso perguntar-se. Quais os desafios do e no Itinerário Vocacional?. Eis alguns. Aproximar-se da Juventude, sem exigir que ela seja o que nós queremos;
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Desafios do itinerário vocacional Pe. Valdecir Ferreira – PV/SAV - CNBB
É preciso perguntar-se... • Quais os desafios do e no Itinerário Vocacional?
Eis alguns... • Aproximar-se da Juventude, sem exigir que ela seja o que nós queremos; • Indicar auxílio e ser companheiro(a) na caminhada e não aproximar-se para exigir (precisamos de animadores que sejam “Cirineus”); • Adaptar-se para apresentar o projeto de Jesus Cristo de maneira nova, atraente e verdadeira; • Assumir um verdadeiro acompanhamento, juntos às juventudes, assumindo também tudo o que vem neste momento histórico como desafio.
Mais que um trabalho de “pesca vocacional” (e as vezes pesca no aquário alheio) é necessário um trabalho (itinerário vocacional) que ajude a reconstruir e integrar as juventudes; • Necessitamos de verdadeiros referenciais – referenciais acessíveis aos jovens; • Precisamos de animadores(as) vocacionais verdadeiramente apaixonados.
A questão cultural • O estudo da “Cultura Tradicional” (que temos, as vezes, tanto preconceito) ajuda a compreender o discernimento e o acompanhamento vocacionais de alguns grupos específicos de juventudes. Vejamos:
No contexto da cultura tradicional: - As respostas de como educar os filhos; • O que é certo e o que é errado; • As normas e as regras estabelecidas pela comunidade-aldeia, pela vida religiosa e litúrgica, ou pelos anciãos, oferecem uma atmosfera de ordem; • “Antigamente era assim, agora também deve ser assim!”
Uma das vantagens desse modelo é a segurança diante das escolhas que ele proporciona; • Reduz-se a angústia e se ganha uma sensação de estabilidade; • Os papéis e a identidade podem ser decididos de forma definitiva; • As escolhas vocacionais são confirmadas e sustentadas por instituições; • A prservação do nome da família, por exemplo, vale mais do que a pessoa envolvida.
E então? • Foi dentro desta cultura e desse modo de viver que a Igreja permaneceu durante muitos séculos; • Ser religioso nesse ambiente significaria, para muitos, prestígio e poder; • Torna-se mais cômoda a manutenção do papel vocacional, mediante ritos, vestes e atributos que garantem a identidade, a qual a própria comunidade se encarrega de dar.
A modernidade: Com o olhar para frente • No seu auge, sugere-se romper com a Cultura tradicional; • Compreende-se que ficar ligado a esta estrutura é continuar em estado de minoridade; • Acontece o surgimento de uma esperança intraterrena num futuro melhor; • O tempo é transformado em valor e, para tal, necessita ser organizado: Há uma constante superação das coisas. Uma novidade envelhece e é substituída rapidamente por outra.
Geralmente, a humanidade atual não quer mudar o mundo. Quer viver a vida de modo fruitivo. Vive de agora em agora, em busca da próxima sensação agradável. Percebe-se um “presentismo” que consome as energias criativas. Perde-se a noção do passado e de futuro. • Fala-se de um tempo em que tudo é absurdo, porém nada é chocante; um tempo em que predomina a instabilidade;
A ansiedade invade o presente, gerando imobilidade; • O futuro fica sem perspectivas e gera-se a ética do depende; • As distâncias se encurtam – velocidade da informação; • Se antes as relações eram por via intelectual, das leituras e outros meios, num período posterior foi caracterizado pela impressão tipográfica que nos ajudava a acelerar os processos.
Porém, hoje, o tempo presente é dominado pelas imagens dos meios de comunicação de massa eletrônicos. “Reuniões monótonas, textos enfadonhos e conversas desinteressantes são incapazes de motivar uma geração nova e acostumada a fazer as coisas funcionarem com um toque de botão.” • A publicidade e a mídia têm hoje um papel integrador nas práticas culturais.