460 likes | 1.66k Views
Material Biolgico (Amostras):. LquidosSecreesExcreesFragmentos de tecidoMais utilizados: sangue e urina . COLETA DE SANGUE. INTRUES GERAISO jejum recomendado de 10 a 14 horas. livre a ingesto de gua.As amostras para anlise devem ser coletadas na primeira parte da manh.Convm q
E N D
1. Coleta de Amostras Biológicas SANGUE E URINA
2. Material Biológico (Amostras): Líquidos
Secreções
Excreções
Fragmentos de tecido
Mais utilizados: sangue e urina
3. COLETA DE SANGUE INTRUÇÕES GERAIS
O jejum recomendado é de 10 a 14 horas. É livre a ingestão de água.
As amostras para análise devem ser coletadas na primeira parte da manhã.
Convém que o paciente ao chegar ao laboratório seja acalmado e que descanse por alguns minutos.
Exercícios físicos devem ser evitados antes da coleta.
4. COLETA DE SANGUE FORMAS DE COLETA:
Agulha e seringa estéreis e descartáveis.
Lanceta estéril e descartável.
Coleta a vácuo.
5. COLETA DE SANGUE O PROBLEMA DA HEMÓLISE
A ruptura de hemácias libera hemoglobina e altera os resultados de alguns exames.
A ruptura de uma pequena quantidade de hemácias é praticamente inevitável e não causa hemólise visível.
Amostras de plasma ou de soro hemolisadas apresentam-se mais coradas.
Na grande maioria das determinações a hemólise causa aumento ou diminuição na taxa de elementos no plasma ou no soro que estão sendo dosados.
Alguns cuidados:
Após a anti-sepsia do local de coleta, deixar evaporar totalmente o anti-séptico.
Usar o garrote o menor tempo possível.
Não mover a agulha durante a coleta.
6. COLETA DE SANGUE Obtenção de sangue:
Punção Venosa
Punção Arterial
Punção de Pele
7. COLETA DE SANGUE PUNÇÃO VENOSA
Sangue venoso que circula da periferia para o centro do sistema circulatório, o coração, é o mais usado em exames laboratoriais.
A coleta é feita com agulhas e seringas estéreis e descartáveis ou por meio de tubos com vácuo adaptados a agulhas estéreis, com ou sem anticoagulantes.
Preferência pelas veias intermediárias cefálica e basílica em adultos e crianças maiores.
Outras opções: veias jugulares, veia femoral, seio sagital superior,etc.
8. COLETA DE SANGUE PUNÇÃO VENOSA
Veias da Dobra do Cotovelo
1. Retirar a agulha da embalagem estéril e acoplar à seringa estéril, deixando na própria embalagem estéril pronta para ser usada.
2. Colocar um garrote ao redor do braço do paciente, acima da dobra do cotovelo. Verificar o pulso para garantir que a circulação arterial não foi interrompida.
3. O paciente deve abrir e fechar a mão várias vezes para aumentar a circulação venosa.
4. Pela inspeção e palpação determinar a veia a ser puncionada, que deve ser calibrosa e firme.
5. Desinfetar a pele sobre a veia selecionada, com álcool a 70% e deixar secar.
6. Não tocar o local a ser puncionado, nem deixar que o paciente dobre o braço.
7. O paciente, agora, deve permanecer com a mão fechada.
9. COLETA DE SANGUE PUNÇÃO VENOSA
Veias da Dobra do Cotovelo
8. Pegar a seringa colocar o dedo sobre o mandril da agulha, para guiá-la durante a introdução na veia.
9. Esticar a pele do cotovelo, com a outra mão, uns 5 cm abaixo do local da punção, mas sem tocá-lo.
10. Introduzir a agulha na pele ao lado da veia que vai ser puncionada, paralelamente a ela, e, lentamente, penetrar em seu interior.
11. O sangue deverá fluir espontaneamente para dentro da agulha ou, então, deve-se puxar lentamente o êmbolo, para verificar se a agulha está na veia e, em seguida, retirar o sangue necessário.
12. Soltar o garrote, retirar a agulha e colocar um pedaço de algodão seco no local.
13. Retirar a agulha e transferir o sangue coletada para os tubos com ou sem anticoagulantes, de acordo com o exame solicitado, escorrendo lentamente o sangue, sem formar espuma.
14. Tubos com anticoagulantes devem ser invertidos, várias vezes, lentamente.
10. COLETA DE SANGUE PUNÇÃO VENOSA
Veias do Dorso da Mão
Em pacientes obesos, cujo acesso às veias do cotovelo é mais difícil, essas veias da mão são por vezes mais calibrosas.
São extremamente móveis em relação aos tecidos circunjacentes, o que dificulta a penetração da agulha em seu interior.
A perfuração é mais dolorosa e a hemostasia mais demorada, geralmente formando hematomas.
11. COLETA DE SANGUE PUNÇÃO VENOSA
Veia Jugular Externa
Imobilização do paciente (principalmente crianças), em posição inclinada, com a cabeça em nível inferior ao tronco.
Roda-se a cabeça para o lado oposto ao da punção, o que permite visualizar a veia.
Provoca-se o choro em crianças, para que aumente a estase venosa. Se adulto, deve ficar assoprando com a boca e nariz fechados.
A agulha deve penetrar diretamente sobre a veia que nessa região é bem superficial.
Após a punção, manter o paciente sentado e com algodão ou gaze fazer compressão demorada.
12. COLETA DE SANGUE PUNÇÃO VENOSA
Veia Jugular Interna
Imobilização do paciente (mesmo modo da jugular externa)
Toma-se como ponto de referência o músculo esternocleidomastóideo.
A agulha deve penetrar no ponto que coincide com a metade da distância entre a origem e a inserção do músculo, ao nível de sua borda anterior.
Após a penetração da pele a agulha deve estar com a ponta voltada para a fúrcula esternal, mantendo-se quase paralela à pele e aprofundando um pouco mais de 0,5cm.
Após a coleta, compressão por alguns minutos.
13. COLETA DE SANGUE PUNÇÃO VENOSA
Veia Femoral
Somente quando todas as outras opções falharam.
Palpa-se o pulso femoral, ao nível da prega inguinal e punciona-se logo abaixo do ligamento inguinal, para dentro da artéria pulsátil.
A agulha deve penetrar em posição vertical, até tocar a parte óssea. Lentamente deve ser retirada, fazendo-se pressão negativa na seringa, até se conseguir obter fluxo de sangue.
Após a coleta comprimir o local durante alguns minutos.
14. COLETA DE SANGUE PUNÇÃO VENOSA
Seio Sagital Superior (Fontanela Bregmática)
Em crianças com a fontanela ainda aberta.
A punção é feito em nível do ângulo posterior da fontanela.
A agulha penetra num ângulo de 30 a 90º sendo introduzida apenas uns 3 mm e com o cuidado de não atingir o espaço subaracnóideo.
Após a coleta, compressão delicada, mas eficiente, deve ser feita.
15. COLETA DE SANGUE PUNÇÃO VENOSA
Cordão Umbilical
Imediatamente após o nascimento do bebê, o cordão umbilical é preso com pinça e cortado.
Para recolher o sangue do cordão, outra pinça é colocada a 20 ou 25 centímetros da primeira, a seção isolada é cortada e a amostra do sangue coletada dentro de um tubo de amostra.
O exame é realizado para avaliar:
Gases sanguíneos
pH do tecido fetal
Nível respiratório
Hemograma completo
Bilirrubina
Glicose
Hemocultura (se houver suspeita de infecção)
Armazenamento de células-tronco
16. COLETA DE SANGUE PUNÇÃO ARTERIAL
Sangue arterial é o sangue oxigenado pelos pulmões e bombeado do coração para todos os tecidos. É essencialmente uniforme em sua composição
São utilizadas a artéria femoral, a artéria radial ou a artéria braquial.
Estudo da gasometria sanguínea.
Através da amostra de sangue arterial, o laboratório pode determinar as concentrações de oxigênio e de dióxido de carbono, assim como a acidez do sangue, que não pode ser mensurada em uma amostra de sangue venoso.
O exame é utilizado para avaliação de doenças respiratórias e de outras condições que afetem os pulmões. O exame é usado também para determinar a eficiência da terapia com oxigênio. O componente ácido-base do exame também fornece informações a respeito do funcionamento dos rins.
17. COLETA DE SANGUE PUNÇÃO ARTERIAL
Obter seringa para gasometria, heparinizada.
O paciente deve repousar por 30 minutos.
O local da punção pode ser anestesiado com Xilocaína 1-2%.
Realizar anti-sepsia com iodo-povidona e álcool a 70%. Deixar secar.
Palpar a artéria com luvas e puncioná-la em ângulo de 30º a 90º.
Coletar cerca de 2 ml de sangue. Remover agulha e seringa.
Aplicar pressão ao local puncionado com gaze estéril de 5-15minutos.
Retirar o ar da seringa e vedá-la com borracha. Agitar a amostra.
Imediatamente colocar a amostra imersa em gelo.
18. COLETA DE SANGUE PUNÇÃO ARTERIAL
pH - Avaliar o pH para determinar se está presente uma acidose ou uma alcalose. O desequilíbrio ácido-básico é atribuído a distúrbios ou do sistema respiratório (PaCO2) ou metabólico. Normal de 7,35 a 7,45
PaO2 - A PaO2 exprime a eficácia das trocas de oxigênio entre os alvéolos e os capilares pulmonares. Normal de 80 a 100mmHg.
PaCO2 - A pressão parcial de CO2 do sangue arterial exprime a eficácia da ventilação alveolar. Se a PaCO2 estiver menor que 35 mmHg, o paciente está hiperventilando, e se o pH estiver maior que 7,45, ele está em Alcalose Respiratória. Se a PCO2 estiver maior que 45 mmHg, o paciente está hipoventilando, e se o pH estiver menor que 7,35, ele está em Acidose Respiratória.
HCO3 - As alterações na concentração de bicarbonato no plasma podem desencadear desequilíbrios ácido-básicos por distúrbios metabólicos. Se o HCO3- estiver maior que 28 mEq/L com desvio do pH > 7,45, o paciente está em Alcalose Metabólica. Se o HCO3- estiver menor que 22 mEq/L com desvio do pH < 7,35, o paciente está em Acidose Metabólica.
19. COLETA DE SANGUE PUNÇÃO ARTERIAL
Fatores que afetam os resultados:
Rejeitar amostra coagulada;
Transportar a amostra para o laboratório, a fim de processá-la dentro de 15 minutos.
Se o paciente está sendo submetido à aspiração endotraqueal ou à terapia respiratória, a amostra deve ser colhida pelo menos 20 minutos após o procedimento;
A não expulsão do ar da seringa de gasometria resultará em falsa elevação da PaO2 ou falsa redução da PaCO2;
A não imersão da amostra em gelo pode resultar em redução do pH e da PaO2;
A não expulsão da heparina da seringa antes da coleta da amostra pode resultar em redução do pH, PaCO2 e PaO2.
20. COLETA DE SANGUE PUNÇÃO CAPILAR
Utilizado na hematologia, em pesquisa de hemoparasitos, na coleta de amostras para execução de microtécnicas e em provas de coagulação.
É uma mistura de sangue venoso e arterial, mas o sangramento é principalmente arterial.
O sangue capilar é obtido através da pele.
Especialmente em pacientes pediátricos.
Punção da pele:
Superfície póstero-lateral do calcanhar, em crianças até 1 ano de idade.
Na polpa do 3º ou 4º dedo da mão.
Lóbulo da orelha.
21. COLETA DE SANGUE PUNÇÃO CAPILAR
Nunca:
Em local edematoso.
Massagear antes.
Espremer.
Pode:
Aquecer previamente com compressas quentes.
Sempre:
Limpar com álcool a 70%.
Desprezar a primeira gota.
22. COLETA DE SANGUE ANTICOAGULANTES
Quando necessita-se de sangue total ou plasma para algumas análises usam-se anticoagulantes.
Em geral, interferem no mecanismo de coagulação in vitro, inibindo a formação da protrombina ou da trombina.
Os mais usados são:
EDTA (ácido etileno-diamino-tetra-acético) – determinações bioquímicas e hematológicas
Heparina – provas bioquímicas
Oxalatos – provas de coagulação
Citratos – provas de coagulação
Polianetol-sulfonato de sódio – hemoculturas
23. Ação dos Anticoagulantes Contato com XII
vidro XI
Heparina
VIII
X
V
Plaquetas, Ca+2
EDTA Heparina Fibrinogênio
Oxalatos Citratos Fibrina Frouxa
Fluoreto
Fibrina Firme
24. COLETA DE SANGUE Tubos com vácuo:
VERMELHO
Sem anticoagulante.
Obtenção de soro para bioquímica e sorologia.
Exemplo de testes:
Creatinina
Glicose
Uréia
Colesterol
Pesquisa e identificação de anticorpos e ou antígenos no soro.
25. COLETA DE SANGUE Tubos com vácuo:
LAVANDA
Com anticoagulante EDTA sódico ou potássico
EDTA liga-se aos íons cálcio, bloqueando assim a cascata de coagulação
Obtém-se assim o sangue total para hematologia
Testes:
Eritrograma
Leucograma
Plaquetas
26. COLETA DE SANGUE Tubos com vácuo:
VERDE
Paredes internas revestidas com heparina.
Produção de uma amostra de sangue total.
Estabilização por até 48 horas.
Testes bioquímicos.
27. COLETA DE SANGUE Tubos com vácuo:
AZUL
Contém citrato de sódio
Anticoagulante utilizado para a obtenção de plasma para provas de coagulação:
Tempo de Coagulação
Retração de Coágulo
Tempo Parcial de Tromboplastina
Tempo de Protrombina
28. COLETA DE SANGUE Tubos com vácuo:
PRETO
Os tubos para VHS
Contêm solução tamponada de citrato trissódico
Utilizados para coleta e transporte de sangue venoso para o teste de sedimentação.
29. COLETA DE SANGUE Tubos com vácuo:
AMARELO
Tubos para tipagem sangüínea
Com solução de ACD (ácido citrato dextrose)
Utilizados para teste de tipagem sangüínea ou preservação celular
30. COLETA DE SANGUE Tubos com vácuo:
CINZA
Tubos para glicemia
Contêm um anticoagulante e um estabilizador, em diferentes versões:
EDTA e fluoreto de sódio
oxalato de potássio e fluoreto de sódio
heparina sódica e fluoreto de sódio
heparina lítica e iodoacetato
Ocorre inibição da glicólise para determinação da taxa de glicose sanguínea
31. COLETA DE SANGUE Tubos com vácuo:
ROSA
Tubos para provas de compatibilidade cruzada
Duas versões:
Com ativador de coágulo » Provas cruzadas com soro.
Com EDTA » Testes com sangue total.
32. COLETA DE SANGUE Tubos com vácuo:
ROYAL
Três versões:
Sem aditivo
Com heparina sódica
Com ativador de coágulo
Utilizados para testar traços de elementos metálicos, como: Cu, Zn, Pb, etc.
33. COLETA DE SANGUE HEMOCULTURA
É realizada quando se suspeita de uma infecção no sangue (bacteremia ou septicemia) com presença de febre, calafrios, pressão sangüínea baixa ou outros sintomas.
Neste exame é importante que a amostra de sangue não seja contaminada por organismos na pele ou instrumental utilizado na preparação do exame.
Uma rigorosa técnica de anti-sepsia é seguida para obter e preparar o espécime.
O sangue é colhido de uma veia, geralmente da prega do cotovelo ou dorso da mão.
A cultura é examinada para detectar a presença de microorganismos durante vários dias. Se os organismos estiverem presentes, outras culturas podem ser realizadas para identificar os organismos.
34. COLETA DE URINA EXAME DE URINA / EQU
de preferência colher a 1ª urina da manhã.
lavar os genitais externos com água e sabão. Secar.
colher a urina em recipiente limpo e seco e enviá-la imediatamente ao laboratório.
colher somente o jato médio, desprezando o início e o fim da micção.
na coleta de urina em mulheres, recomenda-se abstinência sexual de pelo menos 24 horas.
em mulheres menstruadas, e em caso de urgência, usar tampão vaginal depois da lavagem, para não contaminar a urina com sangue. O ideal seria coletar a urina de 3 a 5 dias após o término do sangramento menstrual.
35. COLETA DE URINA EXAME DE URINA DE 24 HORAS
1. Alimentação normal.
2. Pela manhã, ao acordar, esvaziar completamente a bexiga e desprezar a urina. Marcar a hora exata (p.ex.: 8 horas da manhã).
3. Daí em diante colher as urinas produzidas durante o dia e a noite, juntando-as em um ou mais frascos limpos ou frascos produzidos pelo laboratório (3 litros). Mantê-los no refrigerador e ao abrigo da luz.
4. A - Pela manhã do dia seguinte, exatamente 24 horas após a hora em que foi desprezada a urina do começo da prova, colher toda a urina da bexiga, em frasco separado, rotulando-o “Primeira urina da manhã, data...”
B - Após 24 horas exatamente, colher todo a urina e juntar com as outras.
5. Enviar todas as urinas para o laboratório imediatamente.
36. COLETA DE URINA COLETA EM CRIANÇAS / LACTENTES
Crianças muito jovens e neonatos » Coletor auto-aderente hipoalergênico
Recomendações:
Identificar o coletor auto-aderente
Abrir as pernas da criança
Certificar que a região púbica e perineal estão limpas, secas e isentas de muco.
Meninas: colocar o adesivo na pele em volta dos genitais externos, de maneira que a vagina e o reto fiquem isolados e evitando a contaminação. Após 30 minutos retirar o coletor, mesmo sem a emissão de urina.
Meninos: colocar o coletor auto-aderente de maneira que o pênis fique em seu interior. Após 30 minutos retirar o coletor, mesmo sem a emissão de urina.
37. COLETA DE URINA COLETA COM CATETER
Cateter é inserido na bexiga através da uretra com o uso de técnica estéril para obtenção da urina.
COLETA COM ASPIRAÇÃO SUPRAPÚBICA
Aspira-se a bexiga distendida com um seringa e agulha acima da sínfise pubiana através da parede abdominal adentrando a bexiga cheia.
Complicações são raras.
Método usado para culturas anaeróbicas, culturas problemáticas (onde a contaminação não pode ser eliminada) e em crianças.
38. COLETA DE URINA ARMAZENAMENTO, CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE DA AMOSTRA DE URINA
O paciente deve receber instruções claras e por escrito a respeito do armazenamento, conservação e transporte da amostra de urina coletada, a fim de manter a integridade dos elementos e contribuir para a estabilidade das substâncias químicas.
O tempo entre a coleta e a entrega da amostra no laboratório não deve ultrapassar uma hora.
Em caso de demora na entrega, conservar a amostra em refrigerador (2-5ºC), sendo também necessário, ás vezes o uso de conservantes:
Formalina – preservação dos elementos figurados
Ácido Bórico – preservação de aldosterona, estrógenos, etc
Timol – preservação de mucopolissacarídeos, etc
Ácido Clorídrico – preservação de adrenalina, noradrenalina, etc
Fluoreto de Sódio – preservação de glicídeos
Bicarbonato de Sódio – urina de 24 horas
39. COLETA DE URINA FATORES QUE AFETAM OS RESULTADOS
Amostras da 1ª urina da manhã fornecem o reflexo mais preciso da presença de bactérias e de elementos formados, tais como cilindros e cristais.
Um retardo no exame após a coleta pode causar valores falsamente reduzidos de glicose, cetona, bilirrubina e urobilinogêno.
Amostras coletadas, mantidas à temperatura ambiente e tardiamente entregues ao laboratório, podem causar valores falsamente elevados de bactérias, em virtude de seu supercrescimento.
Retardos também perturbam a nitidez microscópica, em virtude da dissolução de uratos e fosfatos.
40. EXAME DE URINA / E.Q.U. Realizam-se três etapas do exame: 1. Exame físico; 2. Exame químico; 3. Exame microscópico.
41. EXAME DE URINA / E.Q.U. EXAME FÍSICO
1. COR: As cores usadas para a descrição são: amarelo, amarelo claro, amarelo escuro, avermelhado, marrom, esverdeado. Quando vermelha há presença de sangue na urina, ou também é observada quando da ingestão de beterraba. A urina também pode apresentar-se verde pela ação de medicamentos.
2. ASPECTO: Os três estados observados são: límpida; ligeiramente turva e turva. Também podemos ter o aspecto sanguinolento.
3. DENSIDADE: Varia de 1,016 a 1,020 como valores normais. Diminuição nesta densidade indica algum problema que não permite a concentração desta urina e o aumento nesta densidade indica excretas a mais (como glicose).
42. EXAME DE URINA / E.Q.U. EXAME QUÍMICO
A maioria dos testes de triagem de urinálise são medidos por meio de uma "fita" reagente. Existem vários tipos de fitas reagentes. Pesquisa de:
Urobilinogênio
Bilirrubina
Corpos cetônicos
Hemoglobina
Glicose
Sangue
Proteínas
pH
Nitritos
43. EXAME DE URINA / E.Q.U. EXAME MICROSCÓPICO
Avaliação do Sedimento Urinário
Hemácias
Leucócitos
Células epiteliais
Cilindros
Microorganismos
Cristais
Gordura
44. EXAME DE URINA SOLICITAÇÕES ESPECIAIS
Taxa de excreção de aldosterona urinária de 24 horas
Porfirinas na urina
Amilase na urina
Mioglibina na urina
Cobre na urina de 24 horas
Nitrogênio da uréia na urina
Osmolalidade da urina
Exame de concentração da urina
Creatinina na urina
Proteína na urina de 24 horas
Cortisol na urina
Cálcio na urina
Exame de Norepinefrina na urina
Exame de dopamina na urina
Exame de adrenalina na urina
Exame de epinefrina na urina
Exame urinário de ácido cítrico
Eletrólitos na urina
Sódio na urina
Potássio na urina
Ácido úrico na urina
Urocultura
Cultura de urina (amostra cateterizada)
Exame de citologia da urina
Estriol na urina
Aminoácidos na urina
Hemoglobina na urina
45. COLETA DE URINA UROCULTURAS
Exame microbiológico da urina
Rigorosa limpeza e anti-sepsia, tomando cuidado para completa remoção dos produtos usados.
Coleta por aspiração suprapúbica: o aparecimento de uma só colônia de bactérias já indica infecção, desde que eliminada contaminação.
Coleta por jato médio: crescimento de menos de 10.000 colônias por ml de urina não indica infecção. Bactérias da uretra.
Acima de 100.000 colônias por ml de urina: evidência de infecção, desde que a espécie bacteriana seja uma só.
É importante que se espere pelo menos 2 horas entre a última micção e a coleta de urina pra cultura.
46. Coleta de Amostras Biológicas: Sangue e Urina
Collection of Biological Specimen: Blood and Urine
Giovani Assumpção de Linhares
Palavras-chave: amostras biológicas; coleta; laboratório
Keywords: biological specimen; collection; laboratory
______________________________________________________________
Referências Bibliográficas
Moura, Roberto A de Almeida. Colheita de Material para Exames de Laboratório. São Paulo: Atheneu, 1987, p.29-76.
Motta, Valter T. Bioquímica Clínica para o Laboratório. 4 ed. Porto Alegre: Editora Médica Missau, 2003, p. 43-55.