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Piscina do IEE Penha (Colégio Estadual da Penha) - 1962.
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Piscina do IEE Penha (Colégio Estadual da Penha) - 1962 O casal Antonio e Darci Ferrarias doando a imagem de uma foto com vista panorâmica da colina da Penha de França em 1923. Depois da digitalização da imagem, a foto é devolvida e o doador recebe cópias em seu e-mail. Esta foto está na página seguinte. O acervo de imagens, documentos e depoimentos do Memorial Penha de França é construído graças aos doadores. Moradores ou descendentes descobrem relíquias no fundo dos guarda-roupas ou dentro de uma caixa velha esquecida no porão e doam para que todos possam rememorar, apreciar ou descobrir a história.
Acima, a foto da colina da Penha de França em 1923, observada da Vila Carrão. Entre este terreno em que aparece um casal em pose e a colina ao fundo está o vale do Rincão. No detalhe do canto, a câmera Kodak em que o avô do doador Antonio Ferrarias fez a foto com outros suvenires de época.
TROCA-TROCA FOTOGRÁFICO RECLAMAÇÃO COM FOTO ANEXA A foto da esquerda é de 1959, Av. Penha de França, onde até hoje está a Drogasil. A da direita é de 1960, na mesma avenida, onde até hoje está as Casas Pernambucanas (o prédio seguinte ao do Bazar Hugo, que não existe mais). Por coincidência, houve uma troca de olhares na objetiva. Um fotografou o local de onde foi feita a fotografia do outro. ( a foto da esquerda foi obtida do segundo andar do prédio alto da foto da direita) . As fotos, de doadores distintos que não se conheciam, se encontraram no Memorial 45 anos depois. Graças a uma reclamação sobre os buracos da rua de um morador que anexou esta fotografia no documento que enviou a prefeitura, temos hoje a única imagem da Estrada Velha da Penha antes de ser asfaltada nos anos 60. REGISTRO VISUAL DO TRABALHO Na foto ao lado, Antonio Pereira Martins de Castro, sua esposa Ana Luzia e as filhas Maria Andressa e Helena. O Sr. Antonio era o mestre de obras da construção da Basílica. Morava com a família num barracão construído no canteiro de trabalho. Apaixonado pela profissão e por esta obra registrou por fotografias todo o andamento desta construção. Fotos doadas ao Memorial.
A FOTOGRAFIA ENIGMÁTICA: “A.C. DESPREZADOS DA PENHA” A foto ao lado, doada por Roberto Casemiro, continua sendo um mistério. Nem os doadores conhecem a história. Simplesmente foi encontrada no “baú” da família, sem qualquer referência. Parece ser um bloco carnavalesco, mas as fantasias lembram muito as roupas e ornamentos das congadas. No estandarte pode-se ler: “A.C. Desprezados da Penha”. Quase a totalidade dos componentes é negra, e o local é o Largo do Rosário. Numa leitura iconográfica calculamos que a foto foi feita nos anos 40, pelas vestimentas das pessoas que assistem o grupo na lateral esquerda. Quem sabe, um dia, acharemos alguma testemunha da história que desvende este enigma. A FANTASMAGÓRICA: “COCHO” DO ESPORTIVO DA PENHA Este fenômeno era um pouco comum na fotografia antiga: a sobreposição de imagem. Era causada quando havia mais de um disparo no momento de fotografar. Como as câmeras não tinham aquela trava que só libera a foto depois de rodar o filme para o próximo quadro, acontecia este fenômeno. Duas fotos simultâneas sobrepostas uma a outra, que produzia estes “fantasmas”. O local é a piscina de água corrente do Tietê no Clube Esportivo da Penha em 1947.
FOTOGRAFADO “COM DOR NO CORAÇÃO” Palacete Rodovalho na Ladeira da Penha, hoje Ladeira Cel. Rodovalho. Foto do dia 6 de Novembro de 1951. Os homens em cima do telhado iniciam a demolição do palacete. Um morador que sentia o fim daquela majestosa e histórica construção fez a foto, e no verso escreveu: “Para que no futuro as pessoas saibam que neste local existiu um palacete maravilhoso destruído pela ignorância. (6/11/1951)” ORGULHO DA CHEGADA Cavalheiros vindos do interior de Minas Gerais chegam a São Paulo para morarem com seus familiares na Penha, em busca de novas oportunidades de trabalho. Assim se chegava a São Paulo nos anos 50: terno e gravata. Um dos que foram recepcioná-los fez esta foto quando caminhavam com orgulho no Viaduto do Chá a caminho do bonde para a colina. UMA VIAGEM A SANTOS ERA UMA AVENTURA ESPETACULAR A foto ao lado é do famoso Crhysler de Décio Jardim, numa parada de descanso na Estrada de Santos (estrada velha) na descida da serra, para contemplar a vista deslumbrante. Viajar para Santos era uma aventura por caminhos tortuosos, sem postos de gasolina, sem sinalização. Na foto pequena, o “bala de prata” ou P20 (placa) como era conhecido este automóvel na Penha, em frente a Mansão de Maria Carlota.
UM FANTASMA EM NOITES DE HORROR Nos anos 50, o Palacete Rodovalho ficou conhecido como um castelo mal-assombrado. Na época, pessoas ouviam gritos assustadores vindo do interior daquela construção que estava abandonada. A Rádio Tupi e o Jornal “Última Hora” chegaram a fazer uma matéria a respeito do fenômeno, entrevistando moradores vizinhos que andavam muito assustados. Especialistas em assuntos fantasmagóricos visitavam o local na tentativa de desvendar o mistério. Mas nada foi apurado. Até que em 2004, o Memorial recebeu a visita de um doador de imagens, o Sr. Sérgio Bastos, o primeiro da esquerda para a direita na foto ao lado, jovem “boa vida” de família tradicional, que confessou ter sido o fantasma do famoso palacete. Correndo pelos corredores escuros e batendo latas, era dele aqueles gritos apavorantes. MUITAS HISTÓRIA EM CADA IMAGEM Como zelador, o Sr. João e sua família eram os únicos moradores do primeiro edifício comercial da Penha, o “Santa Amália” , mais conhecido como o prédio do Cine Penha Palace. Basta mostrar as imagens de época que a memória do Sr. João revive os acontecimentos históricos daquele edifício, das visitas ilustres como a de Adhemar de Barros às figuras folclóricas que por ali desfilavam, como o Zezinho com sua inseparável gravatinha borboleta. Com o gravador ligado, o Memorial Penha de França registra a história popular.
DESIGN ATRAVÉS DE DEPOIMENTO Através de depoimentos das “testemunhas da história”, é possível reconstituir o design de um cartaz de cinema, como aconteceu com o do Cine Penha Theatro. Localizado o cartaz original do filme “King-Kong”, o Sr. Romeu Saraceni (foto acima ao lado do cartaz) lembrou de tê-lo visto na entrada do cinema, assim como era disposta a logo daquela sala, que ainda existe nos fundos do prédio da Av. Penha de França, onde este cinema, o primeiro da Penha, funcionou desde 1926. (Notem o nome do cinema na parede do prédio, atrás do Sr. Romeu nesta mesma imagem). Esta foto, do fotógrafo da “Agência Estado” Alex Silva, foi publicada no jornal “O Estado de São Paulo” de 4/2/2005, numa matéria sobre cinemas antigos de São Paulo, onde o Sr. Romeu deu uma contribuição fabulosa. O Sr. Romeu faleceu em Março último, e deixou conosco depoimentos valiosos sobre os grandes cinemas da colina, em especial o “Penha Theatro”, onde teve a oportunidade de assistir a um teatro de revista estrelado por uma vedete famosa na época: Dercy Gonçalves. Deixou entre nós muitas saudades. A Company Graphics, parceira do Memorial Penha de França, é o impressor autorizado a reproduzir seu acervo de fotos antigas e cartazes de cinema. R. Dr. Almeida Nogueira, 25 – próximo ao Teatro Martins Penna. Centro Histórico da Penha de França– fone.: 2093.7298 - www.companygraphics.com.br
Os grandes salões de Humor como o Internacional de Piracicaba e o Salão de Campos tem se tornado um importante meio de comunicação de fundo ecológico e social. Grandes artistas utilizam a linguagem do Humor como forma de conscientização. É o Humor sem intenção de provocar risos, com forte impacto e de conteúdo bastante expressivo. Nesta página e na seguinte, acompanhem os artistas premiados, três brasileiros, um espanhol e um chinês, no Salão de Humor de Campos – Rio de Janeiro, que aconteceu no início deste ano. O tema era:
Na primeira página do site, você escolhe o ano. Então abre-se uma página daquele ano com a relação das músicas. Basta clicar na escolhida e o link com o YouTube está feito. O site trás as canções mais populares em cada ano, desde 1904. Mas só a partir de 1935 são apresentados alguns clipes através de “links” com o YouTube. Algumas jóias raras podem ser vistas na telinha, como Maysa cantando “Ouça” de 1958, Nelson Rodrigues cantando “Fica Comigo Esta Noite” e Moacir Franco com “Suave é a Noite, ambas de 1962, Altemar Dutra cantando “Sentimental Demais” de 1965, Ednardo com “Pavão Mysteriozo” de 1976 no Maracanãzinho, e muitos outros. A canção romântica, a brega, a MPB e também os sucessos do exterior como Elvis, Beatles, Gigliola Cinquette (Dio Como Ti Amo) e muitos outros.
BossaAntiga Fanzine Virtual do Memorial Penha de França www.memorialpenha.com.br Tiragem: 603 exemplares enviados diretamente aos assinantes. Se vc recebeu este de um amigo, mas deseja receber diretamente da fonte, solicite sua assinatura gratuita pelo e-mail: bondepenha@uol.com.br Créditos não mencionados nas páginas anteriores: Anedotas de outrora da Revista da Semana de 1955 e Careta de 1935 Imagens do Salão de Humor de Campos – Prefeitura Municipal de Campos Planeta Rei, site sem créditos, indicação de Nelson Giuliano. Caso queira colecionar, peça os números anteriores em sua Caixa de e-mails: BossaAntiga No. 0, No. 1, No. 2 , No. 3 e No.4 Planeta Rei – As 100 mais em 100 anos Canções desde 1904 e clipes desde 1935. http://www.planetarei.com.br/100anos/index.htm