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Formação do Território Brasileiro UD: I - ASSUNTO: 2. A Formação do Território Nacional.

Formação do Território Brasileiro UD: I - ASSUNTO: 2. A Formação do Território Nacional. BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA: ADAS, Melhen e ADAS, Sérgio. Panorama Geográfico do Brasil: contradições, impasses e desafios socioespaciais . 4ª edição reformulada. São Paulo: Moderna, 2004.

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Formação do Território Brasileiro UD: I - ASSUNTO: 2. A Formação do Território Nacional.

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  1. Formação do Território Brasileiro UD: I - ASSUNTO: 2. A Formação do Território Nacional. BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA: ADAS, Melhen e ADAS, Sérgio. Panorama Geográfico do Brasil: contradições, impasses e desafios socioespaciais. 4ª edição reformulada. São Paulo: Moderna, 2004. I. OBJETIVO(S) ESPECÍFICO(S) A SER(EM) ATINGIDO(S): a. Compreender o processo histórico formador do atual território brasileiro; b. Explicar a transformação do Brasil agro-exportador em país urbano-industrial; c. Descrever as diferentes fases de integração territorial; d. Analisar os efeitos da Globalização sobre a organização sócio-econômica brasileira.

  2. Conceitos Básicos • Séc. XI ao XV – formação dos Estados Nacionais (unificação territorial e centralização política); Portugal: • O reino de Portugal também se formou durante a Reconquista. Inicialmente era parte do reino de Castela. No ano de 1139, D. Afonso Henrique, em clara rebeldia contra Castela, declarou-se independente. • A luta contra os mouros prosseguiu sob direção dos descendentes de D. Afonso até a conquista do Algarve, no ano de 1249. Mas a fator mais importante para o fortalecimento da monarquia portuguesa foi sua aliança com os mercadores. • Estes eram protegidos pela Coroa e, em alguns casos, chegaram a receber títulos de nobreza, formando, assim, uma nova casta de nobres. A monarquia portuguesa pôde, com tal aliança, promover os empréstimos comerciais e marítimos que resultaram nos Grandes Descobrimentos. • Um marco importante nesse processo foi a vitória de D. João de Avis, soberano colocado no trono por uma revolução apoiada pelos mercadores, pela nova nobreza e pelo povo em geral (1383-1385), contra um exército catelhano que tentava restaurar o domínio de Castela sobre o antigo condado.

  3. Reconquista da Península Ibérica

  4. Conceitos básicos • feudalismo -- mercantilismo -- capitalismo (relações servis – assalariadas); • doutrina mercantilista: acum. de metais preciosos + balança comercial favorável + protecionismo; • mercantilismo Port/Esp: colonialista • mercantilismo Ing/Fra: industrialista (Guerra dos Cem Anos - 1337 a 1453) • comércio monopolizado: árabes e italianos; • fuga da dependência: burguesia + nobreza – novos caminhos p/ África e Ásia; • expansão marítimo-comercial européia: consolida o capitalismo comercial; • supremacia portuguesa: posição geográfica, ausência de conflitos, centralização política precoce (1º Estado Nacional consolidado), Escola de Sagres, burguesia Influente, etc.;

  5. colonização da América: modificação e reestruturação dos espaços em função de interesses econômicos europeus; • agricultura: terra (fonte de vida) – objeto de lucro (agric. comercial de exportação); • dependência tecnológica (manufatura europeia); • europeização cultural. • Divisão Internacional do Trabalho (DIT): colônia (prod. Primários) – metrópoles (manufaturados);

  6. espaços centrais versus espaços periféricos; • economia colonial: fonte de acumulação primitiva de capital; • escravidão; • exportação e importação; • subordinação aos interesses externos; • monopólio comercial burguês/inglês; • latifúndio/monoculturas. • formação de espaços geográficos desarticulados – ausência de integração interna – Arquipélago Econômico!!!

  7. economia colonial: baseada em relações escravistas; • economia exportadora capitalista: trabalho assalariado; • ambas: produção de bens primários para exportação; • fusão temporal – complementariedade. • pressões inglesas para a transição – Revolução Industrial; • Contribuições do povoamento: • criação de pólos de atração e repulsão; • produção e organização do espaço – modelo plantation; • formação de economias regionais; • acumulação primitiva de capitais para a metrópole. • produtos principais: cana-de-açúcar (séc. XVI e XVII); metais preciosos (séc. XVIII) e café (séc. XIX e XX). • produtos secundários: madeiras e drogas do sertão, borracha, castanha-do-pará, cacau, pecuária, algodão, outros;

  8. Espaços brasileiros: a) voltados para o exterior: dependentes e voltados para o mercado externo. • Zona da Mata Nordestina (açúcar); • Recôncavo Baiano (tabaco); • Maranhão e Ceará, secundariamente RN, PE e PB (algodão); • Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso (mineração); • Sul da Bahia (cacau); • Sudeste (café).

  9. espaço canavieiro X espaço minerador diferenças estruturais ligadas à divisão territorial do trabalho

  10. b) voltados para fora de seu próprio espaço e articulados com os produtos voltados para o exterior. Pecuária (NE – séc. XVI e XVII / S – séc. XVII e XVIII); • necessidade de pouco capital + amplo mercado de consumo; • criação de núcleos urbanos (pousios para tropeiros); • Sul: ocupação de portugueses devido à União Ibérica (1580/1640); • ocupação holandesa no Nordeste – apresamento de índios no Sul/Sudeste – destruição das missões jesuíticas – gado solto e reprodutivo. • Mineração séc. XVII e XVIII – Guerra dos Emboabas – paulistas para o Centro-Oeste; • invernadas: fazendas de engorda / estâncias: fazendas de abastecimentos.

  11. Agricultura de subsistência (marginalização, pequenos excedentes comercializáveis) • 1º – fora das áreas de produção; • 2º – dentro das fazendas de café; • 3º – Região Sul (celeiro agrícola) – colonização européia. c) espaços voltados para si próprios. • Agricultura de subsistência em espaços desarticulados; • ampla marginalização.

  12. Séc. XVI

  13. Séc. XVII

  14. Séc. XVIII

  15. Séc. XIX

  16. Ocupação do litoral norte e do Vale Amazônico • Tratado de Tordesilhas (1494) – Portugal e Espanha marginalizam/preterem outras nações. • a descoberta das minas de prata na América espanhola e a lenda do “El Dorado”, entre o Rio Oiapoque e o Amazonas despertam a cobiça dos estrangeiros. • franceses invadem o RJ em 1555 e são expulsos posteriormente – queriam fundar uma colônia – buscavam vazios demográficos. • a partir de 1580 (já na União Ibérica) e unindo-se aos índios potiguaras, eles tentam conquistar o litoral acima de Recife/PE.

  17. tropas luso-espanholas, chefiadas por Frutuoso Barbosa, iniciam em 1584 um forte denominado “Cabedelo”, no litoral da Paraíba. O povoado de Nossa Senhora das Neves (Filipéia) origina a cidade de João Pessoa. • a ida dos franceses para o litoral do atual RN motiva a construção do Forte dos Reis Magos, em 1597/98; • posteriormente (1612), os franceses vão para o litoral do atual estado do Ceará. Tropas luso-espanholas fundam uma igreja e um forte dedicados a Nossa Senhora do Amparo, os quais originam Fortaleza.

  18. em 1612 os franceses invadem o Maranhão e fundam um núcleo, sede da França Equinocial, e que daria origem à cidade de São Luís. • após expulsarem os franceses em 1615, as tropas luso-espanholas se adiantam e partem em direção à foz do Amazonas, onde fundam um forte de madeira denominado “Presépio”, o qual originou a atual Belém. • após o fim da União Ibérica, em 1640, os portugueses, explorando as drogas do sertão, invadem o vale amazônico. • os jesuítas, não permitindo a escravidão indígena, também interiorizam-se pela região fundando inúmeras missões.

  19. diante do descaso espanhol em decorrência da aparente inexistência de metais preciosos no vale amazônico, os portugueses continuam penetrando e fundando fortificações militares: São José de Macapá – 1617; São José do Rio Negro – 1669; São Gabriel da Cachoeira – 1762; Príncipe da Beira – 1776; São Francisco Xavier de Itabatinga – 1776; São José das Marabitanas – 1765; São Joaquim – 1719; Óbidos – 1719; Tapajós – 1712; dentre outros.

  20. atuação portuguesa (militar, religiosa, bandeiras, entradas, pecuária, etc.) – importância para a consolidação de território a oeste de Tordesilhas e também para a consolidação de suas possessões no continente americano.

  21. FIM

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