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CONCEITO VALOR JUSTO

CONCEITO VALOR JUSTO. IMPORTANTE COMPREENDER: QUAL O VALOR JUSTO? De matérias-primas e bens em almoxarifado?

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CONCEITO VALOR JUSTO

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Presentation Transcript


  1. CONCEITO VALOR JUSTO • IMPORTANTE COMPREENDER: QUAL O VALOR JUSTO? • De matérias-primas e bens em almoxarifado? • RESPOSTA: Todo material bruto adquirido para ser transformado apresenta como valor justo o preço de custo. Nesse caso, como se espera que o material logo entrará em produção, entende-se que ele deve ser registrado na contabilidade pelo custo de aquisição. Logicamente, o atraso na inserção da matéria-prima na produção poderá implicar na redução desse valor e isso deve ser levado em consideração no momento da avaliação. Da mesma forma que as matérias-primas, os bens do almoxarifado seguem a mesma linha. Estoque representa bens de venda, é gerador de riqueza, pois guarda mercadorias que serão vendidas a terceiros. Já o almoxarifado não assume essa característica, pois quase sempre se refere ao local de guarda de materiais que serão utilizados pela própria empresa, como artigos de limpeza, peças de reposição para máquinas, material de expediente e outros acessórios. PROFª MSc. MARIA CECILIA PALÁCIO SOARES

  2. CONCEITO VALOR JUSTO • IMPORTANTE COMPREENDER: QUAL O VALOR JUSTO? • De bens e direitos destinados à venda? RESPOSTA: Um empresa industrial ou comercial vende produtos (bens), empresas de serviços “vendem” serviços. A venda de um produto a prazo ou a prestação de um serviço com data de pagamento posterior resultam em direitos provenientes de operações comerciais. Seja como for, eles devem ser registrados pelo seu valor líquido de realização. A venda de um produto ou a prestação de um serviço são fatos geradores de vários impostos. Além disso, em muitas operações há gastos adicionais que podem ser provenientes de correspondências, transportes, distribuição e entrega etc. Nesse caso, o valor justo será aquele encontrado como resultado da seguinte fórmula: VRL = Preço de venda – impostos – outras despesas – margem de lucro PROFª MSc. MARIA CECILIA PALÁCIO SOARES

  3. CONCEITO VALOR JUSTO • Para um correto entendimento do termo, faz-se necessário compreender todas as partes de que se compõe a definição de Valor Justo (fair value): aquele pelo qual um ativo pode ser trocado ou um passivo liquidado entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória. • O primeiro pressuposto é que haja partes interessadas na realização de um negócio. Ou seja, há um comprador e um vendedor para um determinado bem ou serviço. • O segundo pressuposto é que não haja qualquer tipo de relacionamento entre as partes. Elas precisam ser independentes. Qualquer grau de dependência ou relacionamento, como por exemplo, a empresa compradora possui ações da vendedora, ou ambas participam do mesmo grupo econômico, descaracterizaria o conceito, visto que é possível que algumas negociações, entre essas empresas ocorram em condições benéficas e vantajosas que partes não relacionadas normalmente não conseguiriam realizar. • O terceiro pressuposto é que a negociação é livre. Não é um ato compulsório, é uma escolha. A empresa opta por realizar a negociação. PROFª MSc. MARIA CECILIA PALÁCIO SOARES

  4. CONCEITO VALOR JUSTO • Com o passar do tempo a ideia de valor justo distancia-se do conceito de custo (valor de entrada) aproximando-se da ideia de preço de mercado (valor de saída). • Valor Justo não deve ser confundido com Valor de Mercado (Market Value) e Valor Presente (PresentValue). • Valor de Mercado é o preço pelo qual os bens são negociados. Representa algo observável e, portanto, possível de ser comprovado. Se não houver essa comprovação, não há como reconhecer o valor de mercado. O valor de mercado difere do valor justo pelo fato de que ele é essencialmente objetivo. E o valor justo pode ser estimado. • Valor Presente é a estimativa do valor corrente de um fluxo de caixa futuro, no curso das operações da entidade. O valor presente é uma estimativa, não um valor exato. Não é possível identificá-lo no mercado por meio de preço e cotações. Por essa razão valor presente não é sinônimo de valor de mercado. Mas também não representa valor justo porque seus objetivos são distintos. PROFª MSc. MARIA CECILIA PALÁCIO SOARES

  5. CONCEITO VALOR JUSTO • O valor presente objetiva ajustar o valor de um ativo a fim de evidenciar o valor presente de um fluxo de caixa futuro. Para tanto, é fundamental conhecer o valor do fluxo futuro, a data dos eventuais fluxos e a taxa de desconto aplicável à transação. Ou seja, pressupõe informações anteriores para seu cálculo. • O valor justo aponta para o valor de mercado de determinado ativo ou passivo. Nesse caso representa o mesmo que valor de mercado. A diferença é que o valor justo também incorpora a possibilidade de estimativa quando for impossível a comparação a outros ativos ou passivos no mercado. PROFª MSc. MARIA CECILIA PALÁCIO SOARES

  6. MENSURAÇÃO DE ESTOQUE NBC T 19.20 • Os estoques objeto desta Norma (exceto produção em andamento, instrumentos financeiros e ativos biológicos) devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. • O VALOR DE CUSTOS DOS ESTOQUES deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. • CUSTOS DE AQUISIÇÃO dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos, bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. PROFª MSc. MARIA CECILIA PALÁCIO SOARES

  7. MENSURAÇÃO DE ESTOQUE NBC T 19.20 • CUSTOS DE TRANSFORMAÇÃO de estoques incluem: • Os custos diretamente relacionados com as unidades produzidas ou com as linhas de produção, como pode ser a mão-de-obra direta. • Alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que sejam incorridos para transformar os materiais em produtos acabados. • A alocação de custos fixos indiretos de fabricação às unidades produzidas deve ser baseada na capacidade normal de produção. A capacidade normal é a produção média que se espera atingir ao longo de vários períodos em circunstâncias normais; com isso, leva-se em consideração, para a determinação dessa capacidade normal, a parcela da capacidade total não-utilizada por causa de manutenção preventiva, de férias coletivas e de outros eventos semelhantes considerados normais para a entidade. O nível real de produção pode ser usado se aproximar-se da capacidade normal. PROFª MSc. MARIA CECILIA PALÁCIO SOARES

  8. MENSURAÇÃO DE ESTOQUE NBC T 19.20 • O valor do custo fixo alocado a cada unidade produzida não pode ser aumentado por causa de um baixo volume de produção ou ociosidade. • Os custos fixos não-alocados aos produtos devem ser reconhecidos diretamente como despesas no período em que são incorridos. • CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS – A NBC T 19.22 identifica as circunstâncias específicas em que os encargos financeiros de empréstimos obtidos são incluídos no custo do estoque. • A entidade geralmente compra estoques com condição para pagamento a prazo. A negociação pode efetivamente conter um elemento de financiamento, como, por exemplo, uma diferença entre o preço de aquisição em condição normal de pagamento e o valor pago; essa diferença deve ser reconhecida como despesa de juros durante o período de financiamento. PROFª MSc. MARIA CECILIA PALÁCIO SOARES

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