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Conceito. Interrupção abrupta do fluxo sanguíneo cerebral, ocasionado pelo acometimento da vasculatura cerebral, pela alteração do fluxo sanguíneo, ou do sistema de coagulação, para uma determinada região encefálica. Tipos AVCI AVCH AIT. AVCI – 83%. Embólico. AVCH – 17%.
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Conceito Interrupção abrupta do fluxo sanguíneo cerebral, ocasionado pelo acometimento da vasculatura cerebral, pela alteração do fluxo sanguíneo, ou do sistema de coagulação, para uma determinada região encefálica. • Tipos • AVCI • AVCH • AIT
AVCI – 83% Embólico AVCH – 17% Hemorragia intraparenquimatosa Aterotrombótico Pequenos Vasos Hemorragia subaracnoidea Aterotrombótico Grandes Vasos
Fatores de Risco • HAS e Arritmia cardíaca • Estresse • Dislipidemia • Sedentarismo • Diabetes • Tabagismo • Uso abusivo de drogas lícitas e ilícitas
Quadro Clínico • Perda da consciência • Confusão aguda • Sintomas deficitários de instalação súbita, relacionados à região afetada.
Diagnóstico Diferencial Nem toda perda de consciência súbita é um AVC !!! Pode ser: • Baixo débito cerebral • Hipotensão ortostática • Arritmia paroxística / bradicardia • Estenose aórtica /IAM • Crise epiléptica • Hipoglicemia
AVC Isquêmico Quando ocorre oclusão de um vaso sangüíneo (artéria) que irriga determinada região encefálica, privando essa região de nutrientes e oxigênio.
Fisiopatologia Trombose Embolia Isquêmia Oclusão parcial/ completa de um vaso cerebral Fluxo sanguíneo cerebral Alteração da bomba Na/ K Alteração de osmolaridade Edema cerebral
Classificação • Trombóticos - Ocorre oclusão progressiva de um vaso cerebral por um trombo de aterosclerose. • Embólicos - Corpos estranhos que são libertados na corrente sanguínea e que se deslocam até as artérias cerebrais, produzindo a oclusão e enfarte.
Acidente Isquêmico Transitório - AIT Isquemia cerebral transitória que regride em menos de 24h. • Sintomas variam em função do território afetado e duram até 24h • A maioria dos AITs é breve -> 14min. • Sinal de alerta: em 45 % dos casos de AVC, existiu um AIT prévio.
Complicações – AVC Isquêmico • Perda motora • Hemiplegia • Hemiparesia • Perda da comunicação • O AVC é a causa mais comum de afasia • Disartria • Disfasia ou afasia • Apraxia • Distúrbio de percepção • Pode resultar em disfunções visuoperceptuais, visuoespaciais e perda sensorial.
Complicações • As complicações de um AVC incluem hipóxia cerebral, fluxo sanguíneo diminuído e a extensão da área da lesão. • A hipóxia cerebral é diminuída ao se fornecer oxigenação adequada do sangue para o cérebro. • O fluxo sanguíneo é dependente da pressão arterial, do débito cardíaco e da integridade dos vasos sanguíneos cerebrais
Tratamento – Fase Aguda • Suporte das funções vitais • Hidratação • Terapia trombolítica • Vasodilatação • Controle da PIC • Terapia diurética • Avaliação neurológica
Tratamento – Fase Subsequente • Anticoagulação ( exclusão hemorragia) • Reabilitação • Avaliação neurológica • Terapia anti - depressiva
AVC Hemorrágico É resultante de uma hemorragia cerebral (ruptura de um vaso sanguíneo cerebral com sangramento para dentro do tecido cerebral ou dos espaços que circundam o cérebro). Fonte: http://www.tdtonline.org
Fisiopatologia Aneurisma HAS Ruptura de vaso cerebral Fluxo sanguíneo cerebral Glicose Oxigênio Enfarto cerebral Morte celular
Classificação O AVCH pode ser classificado com base na topografia do sangramento • Hemorragia Intracerebral — O sangramento acontece de um vaso sanguíneo rompido dentro do próprio cérebro. • Hipertensão • Uso abusivo de drogas licitas e elícitas • Idade avançada • MAV • Hemorragia Subaracnóidea — O sangramento preenche uma porção do espaço entre o cérebro e o crânio, e mistura-se com o fluido cérebro-espinhal que serve de amortecimento e proteção ao cérebro e a espinha dorsal. • Aneurisma • MAV
Tratamento • Diminuição da pressão intracraniana (PIC). • Manitol • Cirurgia • Diminuir a HAS • Anti-convulsivantes • A intervenção precoce com fisioterapeuta e/ou terapeuta ocupacional
Intervenções de Enfermagem • Avaliação do nível de consciência/ neurológico • Escala de Glasgow • Reflexo de Babisnki • Reação pupilar/ motora • Afastar PIC aumentada • HAS • Náuseas/ vômitos • Cefaléia
Intervenções de Enfermagem • Encaminhar, rapidamente, o paciente para a realização de exames diagnósticos de neuroimagem. A tomografia computadorizada é obrigatória para identificar o tipo do AVC ( isquêmico ou hemorrágico); • Monitorização hemodinâmica contínua do paciente, com instalação do monitor, manguito de mensuração da PA a cada 5 minutos, oximetria de pulso, temperatura corpórea e eletrocardiograma; • Acessos venosos periféricos de grosso calibre (14G ou 16G), imediatamente antes da terapia antitrombolítica;
Intervenções de Enfermagem • Realizar cateterismo vesical e a passagem da sonda nasogástrica antes da terapia trombolítica. O paciente deverá permanecer 24 h sem a realização de procedimentos invasivos, devido ao risco de hemorragia; • Avaliação neurológica com ênfase na avaliação do nível de consciência, pupilas e força motora, com finalidade de detectar precocemente sinais de lesão neurológica, decorrentes do agravamento da PIC; • Manter grades da cama elevadas, a fim de evitar queda do leito e lesões no paciente (desorientação)
Escala de Glasgow -Abertura Ocular Espontânea - 4 Ao comando verbal - 3 Só com estímulo doloroso - 2 Não abre - 1 - Resposta Verbal Fala coerente - 5 Desorientado e conversando - 4 Resposta inapropriada - 3 Inarticulado (geme) - 2 Sem resposta - 1 - Resposta Motora Obedece comandos - 6 Localização à dor - 5 Flexão inespecífica (retirada) - 4 Flexão hipertônica (decortica) - 3 Extensão hipertônica (decerebra) - 2 Sem resposta - 1
Bibliografia • DIEPENBROCK, Nancy H. Cuidados Intensivos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. • FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida, VIANA, Dirce Laplaca, MACHADO, Willian César Alves. Tratado Prático deEnfermagem. 2ª ed. Yendis editora: São Paulo, 2008. • NETINA, Sandra M. e col. Prática da Enfermagem. 7ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2003. • MENNA BARRETO, Sérgio Saldanha, e et all. Rotinas emTerapia Intensiva. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed editoura, 2001. • KNOBEL, E. et al Condutas no Paciente Grave. Livraria Atheneu. 1994.