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de Burnout. Síndrome. Introdução. Um levantamento realizado pela Associação Internacional do Controle do Estresse, ISMA (International Stress Management Association), revelou que o Brasil é o segundo país do mundo com níveis de estresse altíssimos. Muito se fala sobre o estresse,
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de Burnout Síndrome
Introdução Um levantamento realizado pela Associação Internacional do Controle do Estresse, ISMA (International Stress Management Association), revelou que o Brasil é o segundo país do mundo com níveis de estresse altíssimos. Muito se fala sobre o estresse, que vem sendo caracterizado como a doença do século XXI.
Em estudo de equipe pertencente à Organização Mundial da Saúde (OMS), considerou-se o Burnout como uma das principais doenças dos europeus e americanos, ao lado do diabetes e das doenças cardiovasculares (Akerstedt, 2004; Weber e Jaekel-Rreinhard, 2000). • A OMS convocou um grupo internacional de conhecedores no assunto como Cherniss (EUA), Cooper (Reino Unido), entre outros, a fim de elaborar medidas para a sua prevenção (World Health Organization, 1998).
O que é? É uma doença gerada pelo grau mais elevado do estresse, caracterizada pelo esgotamento mental intenso causado por pressões no ambiente profissional, que leva ao esgotamento total do paciente e atinge três em cada dez trabalhadores do País. Sua causa como doença, porém, está relacionada aos estímulos externos e à pressão a qual é submetida uma determinada pessoa e ao desgaste que ela pode sofrer sob esta pressão.
Sua rápida propagação no mundo pode estar associada ao fato de que, por milhões de anos, o ser humano foi se adaptando biologicamente a um estilo de vida diurno e não sedentário, além de um ritmo de mudanças muito mais lento do que encontramos nos dias atuais, especialmente nas grandes cidades. As principais fontes do estresse são o excesso de ruídos, os engarrafamentos, o exagero de informações e de preocupações aliados à pouca qualidade de vida. • O termo “estresse” designa desgaste e tensão, tendo sua origem na física.
Características da personalidade Fatores Individuais podem associar o surgimento da Síndrome de Burnout. Padrão de personalidade:pessoas competitivas, esforçadas, impacientes, com excesso de necessidade em ter o controle da situação, dificuldade de tolerância das frustrações.Envolvimento: pessoas empáticas e agradáveis, sensíveis e humanas, com alta dedicação profissional, altruístas, obsessivas, entusiasmadas.Pessimismo: costumam destacar aspectos negativos, suspeitam sempre do insucesso, sofrem por antecipação.Perfeccionismo: pessoas muito exigentes consigo próprias e com os outros, intolerância aos erros, insatisfeitas com os resultados.Passividade:pessoas sempre defensivas, que tendem à evitação diante das dificuldades.Nível educacional: são mais propensas as pessoas com maior nível educacional.Estado civil: as pessoas solteiras, viúvas ou divorciadas são mais propensas ao Burnout. Sintomas • Físicos:• Dores de cabeça;• Insônia;• Mudança de apetite;• Esgotamento físico;• Gastrite;• Taquicardia e outros. • Psicológicos:• Memória fraca;• Desmotivação;• Autoritarismo;• Introspecção;• “Tiques Nervosos” • Isolamento e outros.
Este fenômeno pode estar ligado à ideia de que ser um workaholic – pessoas que vivem para o trabalho – se tornou status para a maioria das pessoas que vivem nas grandes cidades. O portador da Síndrome de Burnout muitas vezes não sabe que a possui e passa a medir sua auto-estima pela capacidade de realização e sucesso profissional. Sendo assim, sente a necessidade de se afirmar, transformando em obstinação e compul-são o desejo de realização profissional.
Seus efeitos podem prejudicar o profissional em três níveis: • Profissional: • Atendimento negligente e lento ao cliente. • Contato impessoal com colegas de trabalho e/ou pacientes/clientes. • Individual: • físico, mental, profissional • e social. • Organizacional: • Conflito com os • membros da equipe. • Rotatividade, • Absenteísmo. • Diminuição da qualidade dos serviços.
Tratamentos Para atender a essa demanda de cura,uma equipe de profisssionais deverá oferecer um tratamento com novas perspectivas e paradígmas, baseado no novo conceito de saúde da OMS-”saúde não é uma ausência de doença,e sim um bem estar bio-psico-social e espirtitual.
Tratamentos • E também pequenas mudanças • no cotidiano devem ser fortes • aliadas, tais como: • Alimentação balanceada; • Praticar atividades relaxantes; • Ter um hobby; • Manter relações sociais; • Integração familiar; • Ter um tempo pra si próprio. Os tratamentos são associados à medicina, terapias complementares, assim como homeopatia, microcorrentes, psicoterapia e atividade física apropriada. A espiritualidade será o resultado da integração do corpo e da mente saudável. * Este artigo pertence ao “CENTRO DE PESQUISAS E TRATAMENTOS DA DOR E QUALIDADE DE VIDA”. Consultora: Fátima Bittencourt