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Infecções e traumas cervicais

Infecções e traumas cervicais. INFECÇÕES CERVICAIS. Introdução: Infecções das fáscies e espaços cervicais profundos; Incidência diminuída; Raro encontrá-las em cirurgia geral; Preocupante devido a alta morbi-mortalidade. INFECÇÕES CERVICAIS. Fasciíte necrotizante:

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Infecções e traumas cervicais

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Presentation Transcript


  1. Infecções e traumas cervicais

  2. INFECÇÕES CERVICAIS Introdução: Infecções das fáscies e espaços cervicais profundos; Incidência diminuída; Raro encontrá-las em cirurgia geral; Preocupante devido a alta morbi-mortalidade.

  3. INFECÇÕES CERVICAIS • Fasciíte necrotizante: - infecção disseminada pelo tecido frouxo, caracterizada pela necrose do tec. subcutâneo e das fáscias cervicais. - início polpa músculo e pele - infecção disseminar para mediastino - taxa de mortalidade pode chegar a 60% • Abscesso cervical: - infecção localizada, devido a mecanismos naturais de proteção do organismo para previnir sua disseminação - reação tissular local formação de uma cavidade

  4. INFECÇÕES CERVICAIS • Etiologia: • Bastante variada; • amigdalite mal tratada; • focos sépticos dentários; • mordeduras por insetos ou animais; • cateteres de infusão venosa; • lesões de pele ( por armas e associada a faringe); • as bactérias geralmente são Gram + e/ou anaeróbias.

  5. INFECÇÕES CERVICAIS • Anatomia - Superficiais • Fáscias cervicais- camada superficial - Profunda - camada média - camada profunda

  6. INFECÇÕES CERVICAIS • Fáscia Cervical Superficial: - tecido celular subcutâneo; - região zigomática até torax e axila; - envolve mm. Expressão facial e platisma; - separada FCP por espaço virtual (v. jugular externa).

  7. INFECÇÕES CERVICAIS • FCP camada superficial: - circunda os elementos constituintes do pescoço; - envolve mm. esternocleidomastoideo, mm. trapézio e glds. parótida e submandibular.

  8. INFECÇÕES CERVICAIS • FCP camada média: - envolve mm. pré-tiróideos, esôfago, faringe, laringe, traquéia e glândula tiróide; - subdividida em muscular e visceral.

  9. INFECÇÕES CERVICAIS • FCP camada profunda: - envoltório completo só que mais profundo; - mm. escalenos, elevador da escápula e esplênio da cabeça; - duas camadas: fáscia pré-vertebral e fáscia alar; - plano mais profundo de dissecção cirúrgica.

  10. INFECÇÕES CERVICAIS • Espaços Profundo do Pescoço: - espaços formados entre as fáscias. • Espaços supra-hioideos: - espaço submandibular; - espaço mastigador; - espaço parotídeo; - espaço parafaríngeo.

  11. INFECÇÕES CERVICAIS • Espaço infra-hioideo: - espaço visceral anterior ou compartimento visceral do pescoço: - 3 camadas da FCP; - gld. tiróide, laringe, traquéia e esôfago cervical.

  12. INFECÇÕES CERVICAIS • Espaços ao longo de todo o pescoço: - espaço retrofaríngeo: - divisão visceral CMFCP e a fáscia alar; - base do crânio  1 ou 2 vértebra torácica.

  13. INFECÇÕES CERVICAIS • Espaços ao longo de todo o pescoço - espaço perigoso: - entre a fáscia alar e a pré-vertebral - base do crânio  diafragma; - espaço pré-vertebral; - posterior ao espaço perigoso, fáscia pré-vertebral e coluna cervical: - base do crânio  cóccix.

  14. INFECÇÕES CERVICAIS • Espaços ao longo de todo o pescoço: - espaço vascular ou visceral vascular: - formado pelas três camadas da FCP; - feixe vásculo-nervoso principal do pescoço (aa. carótidas, veia jugular interna e n. vago).

  15. INFECÇÕES CERVICAIS

  16. INFECÇÕES CERVICAIS

  17. INFECÇÕES CERVICAIS (Dangerous Space)

  18. INFECÇÕES CERVICAIS .: Diagnóstico clínico Quadro clinico: - dor cervical - torcicolo - febre - sinais flogisticos locais - sintomas compressivos - trismo

  19. INFECÇÕES CERVICAIS • .: Diagnostico clinico • Ao exame físico: • - edema local • - flutuação • - crepitação • - necrose da pele • - secreções • * manipulações/infecções odontológicas; alterações de aparelho respiratório. • * taquipnéia, taquicardia, queda do estado geral  casos graves, imunosupr.

  20. INFECÇÕES CERVICAIS Tonsilite necrotizante; provável etiologia de abscessos cervicais. Afecções dentarias; via de acesso para infecções cervicais.

  21. INFECÇÕES CERVICAIS Necrose de Pele. Edema, tumeção e eritema. Trismo facial.

  22. INFECÇÕES CERVICAIS • .: Diagnóstico por imagem: • - definição da terapêutica (coleção??) • - “padrão-ouro” : TC cervical • - TC de tórax • - Rx de tórax • - USG

  23. INFECÇÕES CERVICAIS Observa-se a esquerda abscesso no espaço parafaringeal.

  24. INFECÇÕES CERVICAIS Rx de tórax e TC de tórax: utilizados para controle de infecções mediastinais e pleurais associadas.

  25. INFECÇÕES CERVICAIS .: Tratamento: - quanto mais precoce melhor - permeabilidade de vias aéreas (IOT/TQT) - antibioticoterapia de amplo espectro - controle sintomático e suporte - cirurgia: sempre relevante.

  26. INFECÇÕES CERVICAIS .: Tratamento cirúrgico: - drenagem local (abscessos) - cervicotomia em colar (fasceite), com cicatrização aberta; aproximação dos retalhos e lavagem. - suporte em UTI

  27. INFECÇÕES CERVICAIS Ampla incisão cirúrgica para drenagem de abscesso.

  28. INFECÇÕES CERVICAIS Cervicotomia em colar; terapêutica para fasceite cervical. Observar teci- do necrótico.

  29. INFECÇÕES CERVICAIS .: Complicações - variam conforme: - eficácia terapêutica - estado imunológico do paciente - virulência - em geral: sepse, pericardite, mediastinite, pneumonia, trombose de v. jugular, outras...

  30. TRAUMA CERVICAL Introdução: conhecidos há muito tempo pela humanidade: tortura; execuções; guerras e conflitos armados. “ Todo aquele que sofreu o esmagamento de uma vértebra no pescoço e apresenta insensibilidade nos braços e nas pernas, é um caso perdido; é portador de uma lesão sem tratamento...” Papiro Egípicio de 1700 a.C. insuficiência respiratória, hemorragia e lesão medular são as causas de óbito precoce em pacientes politraumatizados com trauma cervical.

  31. TRAUMA CERVICAL Introdução: Tabela: região atingida em traumatizados no serviço de Cirurgia Geral do HMMC em 1991.

  32. TRAUMA CERVICAL Anatomia: http://anatomiaclinica.com/miologia/geral_data/pescoco1.jpg

  33. TRAUMA CERVICAL Anatomia: http://anatomiaclinica.com/miologia/geral_data/pescoco2.jpg

  34. Do ângulo da mandíbula à base do crânio; TRAUMA CERVICAL Da cartilagem cricóide ao ângulo da mandíbula; Anatomia: Da clavícula à cartilagem cricóide. ROON & CHRISTIANSEN,1979

  35. TRAUMA CERVICAL Mecanismo de lesão: Fechado: Associação com lesões cranianas e torácicas aumentam a mortalidade; Risco de trauma raquimedular; Acompanhado de lesões musculoesqueléticas; Exemplos específicos: flexão-extensão, compressão e cisalhamento. FCMSCSP – AJG, 1998.

  36. TRAUMA CERVICAL Mecanismo de lesão: Penetrante: Armas brancas; Armas de fogo: projétil tem a capacidade de saltar, ricochetear, fragmentar-se e embolizar = trajeto imprevisível; Outros ag. perfurantes; Iatrogenia. FCMSCSP – AJG, 1998.

  37. TRAUMA CERVICAL Mecanismo de lesão: Serviço de Cirurgia Geral – HMMC, 1997.

  38. TRAUMA CERVICAL Cirurgia Geral – HMMC – RJ.

  39. TRAUMA CERVICAL Cirurgia Geral – HMMC – RJ.

  40. TRAUMA CERVICAL Quadro clínico: Dispnéia; Disfagia; Enfisema subcutâneo; Hemoptise; Sd de Cl. Bernard-Horner; Sopro cervical; Rouquidão; Déficit neurológico; Hemorragia significativa; Choque.

  41. TRAUMA CERVICAL Diagnóstico: Anamnese minuciosa: dor e seus caracteres, dificuldade em respiração, fala e/ou deglutição; Exame físico: zonas específicas do pescoço (I, II, III). hematomas pulsáteis; presença de sopros; ausência de pulsos e hemorragia externa; afasia, hemiplegia; desvio de língua, queda do canto da boca indicando lesão de nervos cranianos (neurológica).

  42. TRAUMA CERVICAL Investigação: Deve abranger 3 sistemas (respiratório, cardiovacular e digestivo): Laringoscopia; Broncoscopia; Radiografia; TC; Arteriografia e venografia; US-doppler; RM.

  43. TRAUMA CERVICAL Investigação: * Achados de lesões de grandes vasos intratorácicos, eventualmente associado à traumatismos cervicais.

  44. TRAUMA CERVICAL Tratamento inicial: ATLS – “hora de ouro”: A – Vias aéreas e imobilização cervical: Sangue; secreções; corpos estranhos; Tração da língua; Cânula bucal; Enorme cuidado com IOT; Cricotireoidectomia; Traqueostomia apenas em casos de secção total da traquéia. B – Respiração (ventilação): Desvio da traquéia = pneumotórax hipertensivo. C – Circulação: Sangramento – controle por pressão direta; cateter de Foley. D – Déficit neurológico; E – Exposição.

  45. TRAUMA CERVICAL Tratamento específico: Lesões traqueais: fácil diagnóstico: saída de ar pela ferida, dispnéia ou estridor, hemoptise e enfisema subcutâneo; estudo endoscópico tríplice (laringo, bronco e esofagoscopia); tratamento: reparo primário + sonda traqueal com balão insuflado distalmente à lesão; lesão maior que 2-3 cm torna necessário a liberação da tireóide e de estruturas musculares supra-hióideas = mobilização de até 6cm;

  46. TRAUMA CERVICAL Tratamento específico: 2) Lesões laríngeas: Pequenas lesões ou fraturas sem desvio = conservador através da nasoendoscopia; As demais = reparo primário, reaproximação da mucosa da cartilagem tireóidea combinada com reparo cirúrgico aberto. 3) Lesões da traquéia e do esôfago combinadas: Retalhos musculares vascularizados para separar os reparos da traquéia e as suturas esofágicas; Esofagostomia em lesões extensas é discutível.

  47. TRAUMA CERVICAL Tratamento específico: 4) Lesões faringoesofágicas: rara; quando não tratada precocemente, sobrevida diminuida devido a sepse; sintomas: disfagia, hematemese e odinofagia; sinais: creptação, edema, hematoma e desvio de traquéia; tratamento imediato: reparo primario em um ou dois planos de sutura; tratamento tardio: de drenagem à esofagectomia.

  48. TRAUMA CERVICAL Tratamento específico: 5) Lesões da parótida: devem ser tratados preferencialmente por suturas com fio absorvível; sialoceles ou fistulas respondem bem a aspiração; alternativa para tratamento consiste na fistulização interna através do músculo masseter em direção à cavidade oral, fixando cateter fino; nutrição parenteral total para cicatrização da lesão.

  49. TRAUMA DOS VASOS CERVICAIS Principais Estruturas Tronco arterial braquiocefálico, aa. carótidas, vertebrais e subclávias, vv. braquiocefálicas, subclávias e jugulares; Esôfago, traquéia, laringe e nervos cranianos e periféricos; A availação e o tratamento de estruturas não vasculares são inseparáveis do manuseio das lesões vasculares.

  50. TRAUMA DOS VASOS CERVICAIS • Epidemiologia e Etiologia: • Lesões nas estruturas vasculares do pescoço vêm se tornando cada vez mais frequentes; • Predominantemente encontradas em homens (86%), sendo 70% acontecendo em pacientes na faixa etárias de 20 aos 40 anos; • Maiorias das lesões são resultantes de traumas penetrantes.

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