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SUBSÍDIOS PARA AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE EMPREGO, TRABALHO E RENDA

PARANÁ, 30 DE OUTUBRO DE 2013. SUBSÍDIOS PARA AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE EMPREGO, TRABALHO E RENDA. Apresentação Introdução Nota Metodológica 1. Caracterização Econômica 1.1 Evolução do PIB e composição do VAB 1.2 Comércio exterior 2. O Mercado de Trabalho no Estado do Paraná

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SUBSÍDIOS PARA AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE EMPREGO, TRABALHO E RENDA

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  1. PARANÁ, 30 DE OUTUBRO DE 2013 SUBSÍDIOS PARA AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE EMPREGO, TRABALHO E RENDA

  2. Apresentação Introdução Nota Metodológica 1. Caracterização Econômica 1.1 Evolução do PIB e composição do VAB 1.2 Comércio exterior 2. O Mercado de Trabalho no Estado do Paraná 2.1 Caracterização geral do Mercado de Trabalho do Paraná 2.2 Caracterização setorial e por atividade econômica do emprego formal do Paraná Estrutura

  3. 3. Subsídios para a identificação das necessidades de qualificação profissional no Paraná 3.1 Indicadores de escolaridade e tempo de permanência para as famílias ocupacionais com maior participação no estoque de empregos formais 4. Análise da Educação profissional no Paraná 5.1 Ensino básico e qualificação profissional Considerações finais Estrutura

  4. Informações Populacionais Urbana 86,8% População Total 10.701.823 (2012) Mulheres 51,1% Tx. de crescimento médio anual 0,8% (2012/2002) Fontes: IBGE.PNAD

  5. Informações Econômicas 5ª maior economia PIB R$ 217,2 bilhões (2010) Tx. de crescimento médio 3,7% (a.a) Projeção IPARDES: 2011: 4,0% 2012: 0,9% Fontes: IBGE: Sistema de Contas Nacionais/PIB dos municípios. Nota: O Índice de Atividade Econômica Regional – Paraná, divulgado pelo BC, registrou em agosto uma estimativa de variação anualizada do PIB do Paraná da ordem de 3,3%.

  6. Dez maiores economias do Paraná (PIB) Fontes: IBGE: Sistema de Contas Nacionais/PIB dos municípios

  7. Gráfico 01 Evolução da distribuição do Valor Adicionado Bruto por setores de atividade Paraná, 2000-2010 Fontes: IBGE: Sistema de Contas Nacionais/PIB dos municípios

  8. Valor Adicionado Bruto por Mesorregião (em %) Fontes: IBGE: Sistema de Contas Nacionais/PIB dos municípios; PNAD

  9. Informações Sobre a Indústria Paranaense 18,0%: - Ind. de transformação VAB da Indústria 27,5% (2010) 5,3% - Construção Civil SIUP – 4,0% Fontes: IBGE: Sistema de Contas Nacionais/PIB dos municípios / Nota: a indústria extrativa registrou um percentual de 0,2%

  10. Informações Sobre os Serviços Paranaenses 16,2%: - Comércio VAB do Serviços 64,1% (2010) 11,4% - Adm. pública 7,4% - Intermediação financeira Fontes: IBGE: Sistema de Contas Nacionais/PIB dos municípios / Nota: Adm. Pública: Saúde, educação e seguridade social

  11. Comércio Exterior: (US$ 1000 FOB) - 2012 Fonte: Secex-MDIC

  12. Comércio Exterior: Principais produtos exportação (%) Paraná, 2012 Fonte: Secex-MDIC

  13. Exportação segundo produto selecionado, Paraná, 2005 e 2012 Fonte: Secex-MDIC / Nota: Indústria não alimentícia: Automóveis c/motor explosao,1000<cm3<=1500,ate 6 passag; Automóveis c/motor explosão,1500<cm3<=3000,ate 6 passag; Outros motores de explosão,p/veic.cap.87,sup.1000cm3; Outs.madeiras compensadas,com folhas de espessura<=6mm.

  14. Exportação segundo países selecionados Paraná, 2005 e 2012 Fonte: Secex-MDIC

  15. Importação segundo países selecionados Paraná, 2005 e 2012 Fonte: Secex-MDIC

  16. Importação segundo produtos Paraná, 2005 e 2012 Fonte: Secex-MDIC

  17. Mercado de Trabalho Formal Ensino médio: 40,6% Total 2.713.715 (2010) Ensino superior (20,1%) Permanência no emprego < 1 ano: 36,6% Fontes: MTE:RAIS

  18. Indicadores do Mercado de Trabalho Formal Paraná, 2010 Fontes: MTE:RAIS

  19. Indicadores do Mercado de Trabalho Formal Paraná, 2010 Fontes: MTE:RAIS

  20. CBO – indica escolaridade e tempo de experiência requeridos para o desempenho das atividades para as famílias ocupacionais • Método • 1. Cálculo do % de trabalhadores, por família ocupacional, abaixo da escolaridade indicada na CBO. • 2. Comparação do tempo de experiência indicado na CBO com o tempo de permanência do trabalhador no último vínculo de trabalho METODOLOGIA

  21. Limitação: RAIS não informa se o trabalhador possui ou não educação profissional • Pressuposto: Estudos mostram que há correlação positiva entre escolaridade e formação profissional METODOLOGIA

  22. A metodologia utilizada trará indícios de potenciais focos de ação da política pública de qualificação, porém o estudo resultante deve ser complementado por outros, além do estabelecimento do diálogo social Importante ressaltar também que a experiência profissional pode eventualmente suprir uma deficiência na formação (educação) profissional do trabalhador METODOLOGIA

  23. TABELA 1Ranking das famílias ocupacionais com pelo menos 1% de participação no estoque do emprego formal em 2011Paraná – 2004 e 2011 Fonte: RAIS/MTE Elaboração: DIEESE Nota: -Famílias ocupacionais com pelo menos 1% de participação no estoque de empregos formais do município em 2011. A família ocupacional dos Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações só passou a figurar no estoque em 2008. Existe outra família ocupacional, os Mantenedores de edificações que apresentava registros de empregos até 2007. (a) Não houve registro de empregos nessa família ocupacional em 2004. (b) Inclui os ignorados

  24. TABELA 2Indicadores de escolaridade das famílias ocupacionais com maior participação no estoque de empregos formaisParaná, 2004-2011 Fonte: RAIS/MTE e Classificação Brasileira de Ocupações (CBO)/MTE Elaboração: DIEESE (1) Ver no Glossário – Famílias ocupacionais, as especificações dos cursos técnicos ou profissionalizantes indicados para as famílias ocupacionais indicadas. (2) Famílias ocupacionais cujas ocupações apresentavam mais de uma possibilidade de atributo de escolarização, não permitindo a execução do teste partindo da análise das famílias. (3) Essa família ocupacional não fazia parte da CBO em 2004. (4) Famílias com requerimento de ensino superior, não objeto do presente estudo. (5) Para essa família não há requerimento de escolaridade. (6) Em caráter opcional.

  25. TABELA 3Tempo médio de permanência no emprego e tempo de experiência indicado pela CBO, em anos, para as famílias ocupacionais com maior participação no estoque de empregos formaisParaná, 2011 Fonte: RAIS/MTE e Código Brasileiro de Ocupações (CBO)/MTE Notas no próximo slide

  26. Notas: (a) Famílias ocupacionais cujas ocupações apresentavam mais de uma possibilidade de atributo de tempo de experiência requerido. O detalhamento dos requerimentos da CBO para estas famílias pode ser encontrado no Glossário deste estudo. (b) A CBO não especifica o tempo de experiência requerido para estas famílias. Notas

  27. TABELA 4Indicadores de escolaridade de famílias ocupacionais selecionadas da indústria de transformaçãoPARANÁ– 2004 e 2011 Fonte: RAIS/MTE e Classificação Brasileira de Ocupações (CBO)/MTE Elaboração: DIEESE Ver no Glossário – Famílias ocupacionais, as especificações dos cursos técnicos ou profissionalizantes indicados para as famílias ocupacionais indicadas. Entre 2004 e 2011, essa família teve alterada sua nomenclatura, sendo a primeira "Trabalhadores de soldagem e corte de ligas metálicas" Famílias ocupacionais cujas ocupações apresentavam mais de uma possibilidade de atributo de escolarização, não permitindo o cálculo do percentual de sub-escolarizados partindo da análise das famílias. O detalhamento dos requerimentos de escolaridade para estas famílias pode ser encontrado no Glossário deste estudo.

  28. TABELA 5Tempo médio de permanência no emprego famílias ocupacionais selecionadas DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃOPARANÁ – 2004 e 2011 Fonte: RAIS/MTE e Código Brasileiro de Ocupações (CBO)/MTE

  29. TABELA 6 Indicadores de escolaridade de famílias ocupacionais selecionadas NOS SERVIÇOSPARANÁ – 2004 e 2011 Fonte: RAIS/MTE e Classificação Brasileira de Ocupações (CBO)/MTE Elaboração: DIEESE (1) Ver no Glossário – Famílias ocupacionais, as especificações dos cursos técnicos ou profissionalizantes indicados para as famílias ocupacionais indicadas. (2) Famílias ocupacionais cujas ocupações apresentavam mais de uma possibilidade de atributo de escolarização, não permitindo o cálculo do percentual de sub-escolarizados partindo da análise das famílias. O detalhamento dos requerimentos de escolaridade para estas famílias pode ser encontrado no Glossário deste estudo. (3) Entre 2004 e 2011, essa família teve alterada sua nomenclatura, sendo a primeira "Fiscais e cobradores dos transportes coletivos"

  30. TABELA 7Tempo médio de permanência no emprego famílias ocupacionais selecionadas NOS SERVIÇOSPARANÁ – 2004 e 2011 Fonte: RAIS/MTE e Classificação Brasileira de Ocupações (CBO)/MTE Elaboração: DIEESE Notas: (a) Família ocupacional sem descrição de tempo.

  31. TABELA 8Indicadores de escolaridade de famílias ocupacionais selecionadas na Construção CivilPARANÁ– 2004 a 2011 Fonte: RAIS/MTE e Classificação Brasileira de Ocupações (CBO)/MTE Elaboração: DIEESE Ver no Glossário – Famílias ocupacionais, as especificações dos cursos técnicos ou profissionalizantes para as famílias ocupacionais indicadas. Não é obrigado a aplicação de curso técnico, dado que o aprendizado pode ser realizado no canteiro, mas também em escolas de formação profissional. Famílias ocupacionais cujas ocupações apresentavam mais de uma possibilidade de atributo de escolarização, não permitindo o cálculo do percentual de sub-escolarizados partindo da análise das famílias. O detalhamento dos requerimentos de escolaridade para estas famílias pode ser encontrado no Glossário deste estudo.

  32. TABELA 9Tempo médio de permanência no emprego famílias ocupacionais selecionadas NA CONSTRUÇÃO CIVILPARANÁ – 2004 e 2011 Fonte: RAIS/MTE e Classificação Brasileira de Ocupações (CBO)/MTE Elaboração: DIEESE Notas: (a) A CBO não especifica o tempo de experiência requerido para esta família. (b) Famílias ocupacionais cujas ocupações apresentavam mais de uma possibilidade de atributo de tempo de experiência requerido. O detalhamento dos requerimentos da CBO para estas famílias pode ser encontrado no Glossário deste estudo

  33. TABELA 10Indicadores de escolaridade de famílias ocupacionais selecionadas no Comércio. PARANÁ – 2004 e 2011 Fonte: RAIS/MTE e Classificação Brasileira de Ocupações (CBO)/MTE Elaboração: DIEESE (1) Ver no Glossário – Famílias ocupacionais, as especificações dos cursos técnicos ou profissionalizantes indicados para as famílias ocupacionais indicadas. (2) Entre 2004 e 2011, essa família teve alterada sua nomenclatura, sendo a primeira "Gerentes de operações comerciais e de assistência técnica". (3) Famílias ocupacionais cujos requisitos de escolaridade era o ensino superior completo, categoria fora do objeto de análise do estudo.

  34. TABELA 11 Tempo médio de permanência no emprego famílias ocupacionais selecionadas no ComércioPARANÁ – 2004 e 2011 Fonte: RAIS/MTE e Classificação Brasileira de Ocupações (CBO)/MTE Elaboração: DIEESE Notas: (b) Não declarado o tempo de experiência requerido para a ocupação.

  35. Informações da Educação Profissional no Paraná 2007 42.108 Número de matrículas 56.423 (2012) Variação 34,0% Fonte: MEC/INEP. Elaboração: DIEESE

  36. Informações da Educação Profissional no Paraná – Etapa de Ensino Fonte: MEC/INEP. Elaboração: DIEESE

  37. Informações da Educação Profissional no Paraná Fonte: MEC/INEP. Elaboração: DIEESE

  38. Informações da Educação Profissional no Paraná – Matrículas por eixo Fonte: MEC/INEP. Elaboração: DIEESE

  39. Informações da Educação Profissional no Paraná Fonte: MEC/INEP. Elaboração: DIEESE

  40. Por essa análise da economia e do emprego no Paraná, que mostra concentrações tanto em termos econômicos como populacionais, há indícios de que a maior demanda por qualificação no estado deva estar ligada às regiões com maior peso econômico e populacional do estado, que são as mesorregiões Metropolitana de Curitiba, Norte Central e Oeste Paranaenses. • A discussão da qualificação profissional, portanto, se insere em um contexto de crescimento da economia e do emprego paranaense acima da população e mesmo da PIA, o que abre espaço para maior capacidade dos trabalhadores negociarem melhores condições de trabalho e de salário. No estudo de caracterização socioeconômica do Paraná produzido pelo Observatório verificou-se uma taxa média de crescimento da PIA no período de 2000 e 2010 de 1,6% ao ano. • A análise que mostra o grau de sub-escolarização dos trabalhadores em algumas ocupações revela a necessidade de superação de déficit de formação para o exercício pleno das atividades em que esses empregados se ocupam. Síntese dos resultados

  41. Considerando a estrutura setorial e ocupacional do emprego no Paraná, e tendo em vista as informações possíveis de serem analisadas acerca da oferta atual de educação profissional no estado, é possível delinear algumas observações. Ao que tudo indica a oferta de cursos, ou o número de matriculados em cursos técnicos, tem pouca aderência com a atividade industrial do estado, que tem o seu maior peso na indústria de alimentação. No eixo de Produção Alimentícia havia, em 2012, apenas 643 matriculados, que somavam apenas 1,1% do total de matrículas em cursos técnicos naquele ano. A importância desse eixo é revelada na própria taxa média de crescimento de matrículas nos cursos dessa área, que entre 2009 e 2012 foi de 110,4%. Majoritariamente, as matrículas desse eixo se encontravam em cursos de Alimentos. Síntese dos resultados

  42. Verificou-se aumento da escolarização média dos trabalhadores, que implicou na redução do percentual de sub-escolarização entre 2004 e 2011. • Entretanto, muitas famílias ocupacionais permanecem com um percentual significativamente elevado de sub-escolarização. • Por outro lado, a comparação do tempo de permanência no último vínculo mostrou que, em média, os trabalhadores acumulam experiência suficiente de acordo com a CBO. Síntese dos resultados

  43. Considerações metodológicas • Limitações: necessidade de um acompanhamento mais sistemático • Caráter retrospectivo do estudo é insuficiente para elaborar política de qualificação no tempo presente e no futuro • Interação dos agentes “sociais” para identificação das necessidades futuras através do diálogo social entre governo, trabalhadores e empresários Considerações Finais

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