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Glândulas Supra-Renais

Glândulas Supra-Renais. Peso= 5 a 8g. (80%). Está sob o controle do eixo hipotálamo-adenohipófise. Está sob o controle do sistema nervoso simpático. (20%). Aldosterona. 15%. Cortisol. Córtex Adrenal. 75%. Androgênios. 10%. adrenalina noradrenalina.

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Glândulas Supra-Renais

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  1. Glândulas Supra-Renais Peso= 5 a 8g (80%) Está sob o controle do eixo hipotálamo-adenohipófise Está sob o controle do sistema nervoso simpático (20%) Aldosterona 15% Cortisol Córtex Adrenal 75% Androgênios 10% adrenalina noradrenalina

  2. Ações dos glicocorticóides sobre os carboidratos, lipídios e proteínas (cortisol) • Metabólicos Efeitos Meia-vida 70-90 min Sangue

  3. Ações dos glicocorticóides (cortisol) sobre o metabolismo dos carboidratos • Atua no estado de jejum e entre as refeições estimulando a síntese de glicose (neoglicogênese ou gliconeogênese) e seu armazenamento em forma de glicogênio no fígado. Esse efeito do cortisol possibilita que outros horm. glicolíticos (adrenalina e glucagon) possam liberar glicose para o sangue quando ele se faz necessária, como por exemplo no jejum e em situações de estresse. Esta ação do cortisol classifica-o como imprescíndivel à vida, uma vez que, ele é o responsável em manter estoque de glicose no fígado e garantir seu fornecimento ao sangue, mantendo a glicemia dentre dos valores normais, mesmo em situações de jejum ou de intensa atividade física. SE não fosse por esta ação do cortisol nós iríamos, nestas situações,desenvolver quadro de hipoglicemia. Comprometendo, assim, o fornecimento de glicose para o SNC, levando à morte. • Inibe a utilização intracelular de glicose (- glicólise) pelas células períféricas, deixando a glicose para uso exclusivo do SNC. • Em altas [ ] promove resistência à insulina causando elevação da glicemia. Por isso é considerado um horm. diabetogênico.

  4. Ações dos glicocorticóides (cortisol) sobre o metabolismo dos proteínas • Diminui a síntese de proteínas em praticamente todas as células (efeito antianabólico), exceto as do fígado. • Estimula a degradação (catabolismo) das proteínas musculares (proteólise) elevando a [aa] no sangue e disponibilizando aa para neoglicogênese; • Estimula a captação de aapelos hepatócitos, os quais são utilizados para a neoglicogênese e para a síntese de proteínas e das enzimas envolvidas na via da neoglicogênese; • Diminui a captação de aa pelas células extra- hepáticas; • Em altas [ ] promove degradação excessiva das proteínas musculares e, consequentemente fraqueza e dores musculares (astenia).

  5. Ações dos glicocorticóides (cortisol) sobre o metabolismo dos Lipídios • Estimula a lopólise (degradação dos triglicerídeos) do tecido adiposo, liberando AGL livres e glicerol para o sangue; • Estimula a oxidação de AGL e sua utilização como fonte de energia pelas células da periferia. Portanto, durante a ação do cortisol o principal substrato energético é o AGL. Economizando glicose e mantendo a glicemia para uso exclusivo do SNC, o qual, por sua vez obtém energia apenas da glicose. • Em altas [ ] promove um tipo peculiar de obesidade com acúmulo de gordura nas regiões do tórax e cabeça.

  6. Estimula a gliconeogênese • estimula a síntese das enzimas hepáticas desta via A ação global mais importante do cortisol é promover gliconeogênese. O cortisol é essencial à vida. São críticos para a sobrevivência do animal ou ser humano em jejum. Biological Actions of Glucocorticoids: Intermediary Metabolism Efeito permissivo do cortisol: O cortisol pode amplificar o efeito de outro hormônio em processo que o cortisol não afeta diretamente. Ex: o cortisol não estimula a glicogenólise mas aumenta a ação glicogenolítica do glucagon.

  7. Resumo das ações do cortisol

  8. Horm. Cortisol

  9. Consequências do excesso de cortisol • Hiperglicemia: ocorre porque o cortisol antagoniza poderosamente as ações da insulina sobre o metabolismo da glicose (resistência periférica a insulina), inibindo a captação de glicose estimulada pela insulina por parte do tecido muscular e adiposo ( efeito diabetogênico e antiinsulínico). • Obesidade: estimula a diferenciação de pré-adipócitos a adipócitos e estimula a lipogênese. Estas ações são proeminentes em certas áreas do corpo, acarretando numa distribuição peculiar da gordura no abdome, tronco e face, mas poupa as extremidades. Outro fator que contribui para a obesidade é o efeito do cortisol em estimular a ingestão alimentar.

  10. Alguns autores consideram que o excesso de hormônio cortisol é considerado o fator mais importante no desencadeamento da Síndrome X – (síndrome metabólica) caracterizada pela resistência à insulina, obesidade, hiperglicemia, hiperinsulinemia, diabetes tipo II, dislipidemia e hipertensão. • Astenia:devido ao catabolismo excessivo das proteínas musculares causando redução da massa muscular e fraqueza muscular. • Altas doses de cortisol determina imunossupressão.

  11. O cortisol tem ações sobre a estrutura e a função de outros órgãos: • Manutenção da reatividade vascular às catecolaminas: O cortisol regula para cima (up-regulation) os receptores α1 nas arteríolas, reforçando o efeito vasoconstritor das catecolaminas. Assim, quando há excesso de cortisol (em situações de stress crônico) a PA SE ELEVA me, quando há deficiência a PA cai. • Efeitos sobre o sistema nevoso central: causa irregularidades no sono (insônia); atua no sistema límbico causando irritabilidade emocional; age no centro regulador do apetite localizado no hipotálamo, estimulando a ingestão alimentar, podendo levar a obesidade quando está em altas concentrações no sangue.

  12. Vida intra-uterina – atua nos pulmões do embrião, por volta do sétimo mês de vida intra-uterina, promovendo o amadurecimento dos pulmões (produção de surfactante pelos alvéolos). • Tecido ósseo: Inibi a formação de osso por inibir a síntese de colágeno tipo I, oprincipal constituinte da matriz óssea e, por diminuir a captação de cálcio. Portanto, cortisol, em excesso, causa osteoporose. • Tecido conjuntivo – em excesso leva a formação de estrias. • Efeito antiinflamatório • Em altas doses - Supressão das respostas imunes, predispondo o indivíduo a doenças.

  13. Efeito antiinflamatório Efeito imunossupressor CORTISOL Macrófago antígeno Fosfatidilcolina + 1 - Interleucina-1 Febre Lipocortina Fosfolipase A2 Àcido araquidônico Célula T Interleucina-2 Prostaglandinas Leucotrienos Proliferação dos linfócitos T Proliferação dos linfócitos B Vasodiltação Permeabilidade Função dos neutrófilos Fagocitose Bactericida Produção de anticorpos Obs: em altas doses farmacológicas,seu efeito imunossupressor evita a rejeição do órgão transplantado. Eritma Edema inibi

  14. Efeito antiinflamatório • O cortisol estimula a síntese de lipocortina, um inibidor da síntese da fosfolipase A2 (enzima que libera ácido araquidônico, a partir de fosfolipídios de membarana); • O ácido araquidônico é o precursor para a síntese de prostaglandinas e dos leucotrienos; • Como as prostaglandinas e dos leucotrienos participam da resposta inflamatória, o cortisol exerce propriedades antiinflamatórias, ao inibir a formação do precursor (ácido araquidônico).

  15. Tecido com processo inflamatório Tecido normal • Lesão tecidual leva a formação local de substâncias inflamatórias (prostaglandinas e leucotrienos); • Aumento do fluxo sanguineo na área inflamada (eritema); • Aumento da permeabilidade do capilar, causando extravasamento de plasma para a área inflamada (edema) • Infiltração da área por leucócitos

  16. Regulação da secreção de cortisol pelo eixo hipotálamo (CRH)-adenohipófise (ACTH)-córtex adrenal (cortisol)

  17. LDL cortisol 1 Membrana plasmática receptor ACTH RECEPTOR Reciclagem do receptor 5 AMPc (estimula todas as etapas de síntese secreção) colesterol 2 colesterol mitocôndria Ret. endoplasmático 3 desoxicortisol desoxicortisol Colesterol 4 cortisol pregnenolona pregnenolona

  18. Regulação da secreção de cortisol. Regulação da secreção de cortisol Eixo hipotálamo-adenohipófise-córtex adrenal O controle por feedback negativo do eixo CRH-ACTH é exercido pelo cortisol, tanto a nível de hipotálamo como de adenohipófise. Assim, deficiência de cortisol leva a estimulação do eixo CRH-ACTH; e excesso de cortisol leva à inibição do eixo.

  19. Qualquer tipo de estresse, seja físico ou neurogênico estimula os neurônios hipotalâmicos que passam a secretar o hormônio de liberação da adrenocorticopina) (CRH)

  20. Alguns dos diferentes tipos de estresse que estimulam o eixo hipotálamo-adenohipófise-supra renal: • Traumatismo de qualquer tipo • Infecção • Adminsitração de agentes adrenérgicos • Calor ou frios intensos • Cirúrgia • Todo tipo de doença debilitante • Hipoglicemia • Estresse emocional • Estado de jejum

  21. Padrão diário da secreção de cortisol - ritmo circadiano Conhecido como o hormônio do despertar por ter sua secreção aumentada por volta das 8:00 hs. Secreção de cortisol é de natureza pulsátil e padrão diurno. O perfil diário dos níveis sanguineos é caracterizado por 10 surtos. As menores intensidades secretoras ocorrem durante as horas da noite e logo depois do adormecer (meia-noite), enquanto que as maiores intensidades secretoras pouco antes de acordar de manhã (8 horas).

  22. A secreção de ACTH apresenta o mesmo padrão diário; na verdade, o padrão de secreção do ACTH regula o padrão diário da secreção dos hormônios adrenocorticais.

  23. Qualquer tipo de estresse, seja físico ou neurogênico estimula os neurônios hipotalâmicos que passam a secretar o hormônio de liberação da adrenocorticopina) (CRH)

  24. Qualquer tipo de estresse, seja físico ou neurogênico estimula os neurônios hipotalâmicos que passam a secretar o hormônio de liberação da adrenocorticopina) (CRH)

  25. Padrão diário da secreção de cortisol - ritmo circadiano Conhecido como o hormônio do despertar por ter sua secreção aumentada por volta das 8:00 hs. Secreção de natureza pulsátil e padrão diurno. O perfil diário dos níveis sanguineos é caracterizado por 10 surtos. As menores intensidades secretoras ocorrem durante as horas da noite e logo depois do adormecer (meia-noite), enquanto que as maiores intensidades secretoras pouco antes de acordar de manhã (8 horas).

  26. A secreção de ACTH apresenta o mesmo padrão diário; na verdade, o padrão de secreção do ACTH regula o padrão diário da secreção dos hormônios adrenocorticais.

  27. Relação entre a Medula Adrenal e o Cortex Adrenal são neurônios pós-ganglionares que secretam os neuro-hormônios (catecolaminas- adrenalina e noradrenalina) na corrente sanguínea. • A medula adrenal faz parte da glândula supra-renal e tem a sua origem em um gânglio simpático e, na verdade são neurônios pós-ganglionares simpáticas modificados (sem axônios). Quando o SNA simpático é estimulado, estas células secretam 80% de adrenalina e 20% de noradrenalina, diretamente na corrente sangüínea. A medula adrenal funciona, desta maneira, como uma glândula neuroendócrina, tornando a ação simpática mais difusa e prolongada. A adrenalina também se liga a receptores α e βnos tecidos-alvo e seus efeitos são equipotentes ao da noradrenalina.

  28. Medula Adrenal e o SN Simpático

  29. Divisão simpática Divisão parassimpática Inervação da medula adrenal por fibras simpáticas

  30. Integração da resposta ao estresse Cortisol Catecolaminas (adrenalina e noradrenalina

  31. Integração da resposta ao estresse

  32. MEDO, PANICO, TERROR Reação de urgência e emergência Lutar ou fugir? Quando uma pessoa é exposta a uma situação estressante, ocorre ativação maciça SNS inclusive a ativação da medula adrenal. Assim, os órgãos são submetidos aos efeitos da noradrenalina liberadas pelas terminações simpáticas pós-ganglionares e pelas catecolaminas do sangue (80% epinefrina ou adrenalina (+) simpático 20% noraepinefrina ou noradrenalina) secretados pela medula adrenal, produzindo resposta conhecida como: luta ou fuga, resposta de alarme ou resposta ao estresse, na qual se inclui: • da frequência cardíaca, força de contração e pressão arterial; • Aumento do fluxo sanguineo para os músculos e diminuição para a pele e TGI; • Aumento da concentração sanguinea de glicose; • Aumento do metabolismo; • Aumento da atividade mental e estado de alerta. • Broncodilatação para aumentar a ventilação pulmonar A soma destes efeitos permite que a pessoa desempenhe um atividade física muito mais intensa; preparando o organismo para enfrentar (lutar ou fugir) o agente estressor.

  33. (1) Adrenalina (primeiro mensageiro) (2) (3) (4) AMPc – segundo mensageiro (5) (6)Resposta fisiológica para a adrenalina Ativação de enzimas em tecidos-alvo (6) +Glicogenólise +Gliconeogênese Frequência cardíaca Força de contração Relaxamento (músc. Liso) Lipólise

  34. Cortinou (ng/ mL) Catecolaminas Cortinou (ng/ mL) Catecolaminas

  35. Estresse é o conjunto de reações do organismo a agressões de ordem física, psíquica, infecciosa, e outras, capazes de perturbar a homeostase, que é a tendência à estabilidade do meio interno do organismo. O estresse é o "estado gerado pela percepção de estímulos que provocam excitação emocional e, ao perturbarem a homeostase, levam o organismo a disparar um processo de adaptação caracterizado pelo aumento da secreção de adrenalina, com várias conseqüências sistêmicas".

  36. AS FASES DO ESTRESSE FASE DE ALERTA OU ALARME É a fase de contato com a fonte de estresse, com suas sensações típicas na qual o organismo perde o seu equilíbrio e se prepara para enfrentar a situação estabelecida em função de sua adaptação. São sensações desagradáveis, fornecendo condições para reação a estas sendo fundamentais para a sobrevivência do indivíduo. É o momento em que a pessoa se prepara para lidar com situações novas podendo ser importante à ação dos estressores como, por exemplo, o ato de motorista que diante do sinal vermelho freia o carro, e a dona de casa que ao pegar na panela quente tira imediatamente a mão. Tal fato acontece porque neste momento a adrenalina e o vigor aumentam diante dos desafios. É uma espécie de instinto para preservar a existência.

  37. Alguns sintomas da primeira fase: · Mãos e Pés Frios e Úmidos; · Boca seca; · Dor de estômago; · Aperto das mandíbulas; · Desarranjo intestinal (crises de diarréia); · Respiração ofegante; · Taquicardia; · Alteração de apetite (fome voraz ou perda de apetite). · Excitabilidade nervosa ou depressão,

  38. FASE RESISTÊNCIA OU LUTA -PROSSEGUIMENTO DA FASE DE ALERTA. Fase intermediária em que o organismo procura o retorno ao equilíbrio. Apresenta-se com grande desgaste. Pode ocorrer nesta fase a adaptação ou eliminação dos agentes estressantes e conseqüentes re-equilibro e harmonia ou evoluir para a próxima fase em conseqüência da não adaptação e/ou eliminação da fonte de estresse. Quando o agente estressor, ou seja, o fato ou a situação que colocou a pessoa em estado de alerta continuar atuando sobre ela, começa então a fase de resistência ao estresse. A partir daí, as reservas do organismo passam a ser utilizadas, e podem ocorrer sintomas tais como perda de memória, cansaço ao acordar etc.

  39. Início dos sintomas do estresse patológico: · Esquecimentos bruscos; · Fadiga constante; · Pensamentos obsessivos; · Tonturas; · Sensibilidade emotiva; · Diminuição do apetite sexual; · Gastrite prolongada, regurgitação; · Tonturas etc. Quando a pessoa perde as funções imunológicas isto é o mecanismo pelos quais o organismo responde a antígeno (s), que são substâncias que, em circunstâncias favoráveis, um indivíduo é exposto, e que pode produzir uma resposta imunológica específica, com a formação de anticorpos específicos reconhecendo o que é estranho a si.

  40. FASE "CRÍTICA E PERIGOSA". Fase "crítica e perigosa", ocorrendo uma espécie de retorno a primeira fase, porém agravada e com comprometimentos físicos em formas de doenças. A pessoa começa a adoecer com fraquezas generalizadas ou específicas, insônia, depressão, falta de vontade para trabalhar, herpes, perda de apetite, desenvolvimento de úlceras, diabetes, problemas dermatológicos, bronquite, obesidade etc. O estresse pode também acarretar problemas escolares, dificuldades de concentração e de desenvolvimento do pensamento abstrato. Crianças estressadas apresentam uma perda de suas habilidades, o que implica em piores resultados no processo de ensino-aprendizagem escolar.

  41. A exaustão e o estresse podem até deixar seqüelas. É nesta hora que começam as crises de ansiedade, úlcera, diabetes, crise de pânico e até o temido enfarte. Os sintomas comuns dessa fase são: Diarréia crônica; · Impotência e ou frigidez sexual; · Impossibilidade de trabalhar por apatia; · Impulsos de acabar com a vida; · Problemas dermatológicos constantes; · Depressão ou Ira prolongada; · Insônia;· Pesadelo; · Sensação de incapacidade completa;

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