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LITERATURA NO BRASIL

LITERATURA NO BRASIL. CONTEXTO HISTÓRICO IDADE MÉDIA : ALTA IDADE MÉDIA : Sec V / Sec XI-XII BAIXA IDADE MÉDIA : Sec XI-XII / XV - QUEDA DE ROMA (476) ( Fim do Império Romano / Ocidente ) - EXPANSÃO DO CRISTIANISMO - Entre o MOSTEIRO (Papa) e a CORTE ( Rei )

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LITERATURA NO BRASIL

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Presentation Transcript


  1. LITERATURA NO BRASIL CONTEXTO HISTÓRICO IDADE MÉDIA: ALTA IDADE MÉDIA: Sec V / Sec XI-XII BAIXA IDADE MÉDIA: Sec XI-XII / XV - QUEDA DE ROMA (476) (Fim do Império Romano /Ocidente) - EXPANSÃO DO CRISTIANISMO - Entre o MOSTEIRO (Papa) e a CORTE (Rei)  “Os príncipestêm o poderna Terra, ossarcerdotes, sobre a Alma. E assimcomo a alma é muitomaisvaliosaque o corpo, assimmaisvalioso é o clero do que a monarquia […] Nenhumreipodereinar com acerto a menosquesirvadevotamenteaovigário de Cristo.” - RELIGIÃO E CULTURA:Textossagrados, tradução dos filósofosquenãocontradiziam a Igreja, Latimcomolíngualiterária …

  2. A ERA MEDIEVAL  ERA CLÁSSICA

  3. TROVADORISMO IDADE MÉDIA: Nova Organização Social • FEUDALISMO: Rei, Senhoresfeudais, Nobreza, Cavaleiros, Camponeseslivres e Servos  Suserano,Vassalos, Exército do Senhor Feudal. • TROVADORISMO: Poesia e Cortesia ProjetoLiterário: Literatura Oral (entreterimento) Cavaleiros (novo papel), Vassalagem (amorosa), Teocentrismo e Amor Cortês*.  Agentes do Discurso: TROVADORES: Autores JOGRAIS: Recitadores, Cantores e Músicosambulantes.

  4. LITERATURA PORTUGUESA PORTUGAL • 1140 – Estado Independente • 1o. Rei: D. AfonsoHenriques • Língua: Galego-português • A Literatura Portuguesa nasce com o própriopaís. Os trovadoresgalego-portuguesessão, inicialmente,influenciadospelaliteraturaprovençal. • Primeirotexto: CantigadaRibeirinha, 1189.

  5. CantigadaRibeirinha

  6. O TROVADORISMO* • PRIMEIRAS MANISFESTAÇÕES LITERÁRIAS - PROSA - TEATRO - POESIA – memorizada e difundidaoralmente  CANTIGAS ( Trovas, rimas, cançõespopularesnosgêneroslírico e satírico) • CANCIONEIROS (coletâneas de poemas): - CancioneirosdaAjuda (Sec XIII) - CancioneirodaVaticana (Sec XV) - CancioneirodaBibliotecaNacional (Sec XIV)

  7. CANTIGAS • CARACTERÍSTICAS: Eulírico, Assunto, Estrutura, LINGUAGEM (funções, figuras)  4 Tipos: • GÊNERO LÍRICO: Cantigas de Amigo* - tema central: Saudade Cantigas de Amor* - Coita de amor • GÊNERO SATÍRICO: Cantigas de Escárnio* - Crítica (duplosentido) Cantigas de Maldizer* - Críticadireta (baixocalão)

  8. 2a. Época Medieval – HUMANISMO RENASCIMENTO (Séc XVI) • Transição medieval para o MundoModerno • ConsolidaçãodaProsaHistorigráfica e do Teatro • Poesiaafasta-se damúsica e ganhaformalidade POESIA PALACIANA • MelhorelaboraçãoemrelaçãoàsCantigas • Sensualidade e Intimidade # Visãoidealializada e platônicadamulheramada • Figuras de Linguagem (metonímia)

  9. PROSA HISTORIOGRÁFICA • Crônicas Acontecimentoshistóricos de Portugal • FERNÃO LOPES – principal cronista • Importância do Povo no processohistórico TEATRO • Ligado à Igreja / Datasreligiosas • PassagensdaBíblia / Histórias de santos • GIL VICENTE – início do Teatroleigoportuguês, livredainfluênciadaIgreja – “pai do TeatroPortuguês” – Teatro, crítica e humor.

  10. GIL VICENTE • Séc XVI – laicizaçãodaculturaportuguesa • Diversidade de classes e grupossociais • GIL: Missãomoralizante e reformadora • Nãoatingia as Instituições, masosinescrupulosos. • Objetivo:- Demonstrarcomo o ser humano, independentemente de classe social, sexooureligião; é egoísta, falso, mentiroso, orgulhoso e frágildiante dos apelosda carne e do dinheiro. • Produçãorica e variada.

  11. CLASSICISMO # QUINHENTISMO(Portugal) (Brasil) RENASCIMENTO • Movimentoartístico, cultural e científico / Séc XVI, Inspiradonaculturagreco-latina; • DANTE ALIGHIERE: Divinacomédia, Medida nova; • PETRARCA: Cancioneiro com 350 poemas (sonetos) – amorplatônicoespiritualizadopor Laura; • BOCCACCIO: Decameron – críticarealidade / época;  TRANSFORMAÇÕES DE TODA ORDEM: • Fé medieval => Razão; Cristianismo => Culturagreco-latina; • Antropocentrismo; Domínio e transformação do mundo

  12. CONTEXTO HISTÓRICO RENASCIMENTO: IdadeMédia Era Moderna: • GrandesNavegações e Descobrimentos; • Formação dos EstadosModernos; • ReformadaIgrejaCatólicaRomana (1517); • RevoluçãoComercial (inícioSéc XV); • FortalecimentodaBurguesiacomercial; • TeoriaHeliocêntrica de Copérnico; • Inflênciasestenderam-se ao Sec XVII;  Era Clássica: Classicismo, Barroco, Arcadismo.

  13. PROJETO LITERÁRIO DO CLASSICISMO • RETOMAR MODELOS DA ANTIGUIDADE CLÁSSICA (GRECO-LATINA); - Nega a antiguidade medieval (teocentrismo) • ADOTAR A RAZÃO PARÂMETRO DE OBSERVAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DA REALIDADE; - Impériodarazão • AFIRMAÇÃO DA SUPERIORIDADE HUMANA (ANTROPOCENTRISMO); - A belezadaperfeiçãohumana • VALORIZAÇÃO DO ESFORÇO INDIVIDUAL. - Participação social # Buscadafelicidade

  14. IMPÉRIO PORTUGUÊS - Culminância PORTUGAL • Um dos paísesmaisimportantes do Mundo, Séc XV e XVI, lidera a expansãomarítima e comercial; • AmadurecidocomoPovo, Nação, Estado, Língua, e Cultura; falta-lheumaEpopeia. LUÍS DE CAMÕES (1525-1580) • Estudiosodaculturaclássica, cortesão, militar, literato, filósofo – integrasuavivência a conhecimentos de História, Geografia e Política – produz, alémdasuaprimorosaobralírica, a maiorepopeia do Renascimento: OS LUSÍADAS.

  15. LÍRICA AMOROSA DE CAMÕES • POESIA PALACIANA: Poemasnamedidavelha (redondilhas) e namedida nova (decassílabos), Sonetos, Odes, Éclogas, Oitavas, Elegias; • TEMAS: neoplatonismo amoroso, reflexãofilosófica (sobreosdesconcertos do mundo) e a natureza (confidente amoroso do amantequesofre); • LÍRICA AMOROSA: o Amor comoabstraçãopura e perfeita X realizaçãofísica do Amor; (p. 86) • LÍRICA FILOSÓFICA: queixas dos rumos de seu tempo e insatisfação com a transiçãopara o mundoburguês. (p. 87)

  16. POESIA ÉPICA • EXALTAÇÃO AOS FEITOS HEROICOS; • IMORTALIZAÇÃO DAS GLÓRIAS DE SEU POVO, A EXEMPLO DA ILÍADA E DA ODISSEIA DE HOMERO. • LUÍS VAZ DE CAMÕES: OS LUSÍADAS • REINVENÇÃO ÉPICA DA HISTÓRIA DE PORTUGAL; • EPOPEIA DE IMITAÇÃO, CUMPRIU O PAPEL DE RELEMBRAR A GRANDIOSIDADE DE PORTUGAL, JÁ EM DECADÊNCIA (1572); • CRÍTICA À COBIÇA, À TIRANIA, À CORRUPÇÃO E À SEDE DE PODER DESMEDIDO.

  17. OS LUSÍADAS • ESTRUTURA:10 CANTOS, NUM TOTAL DE 1.102 ESTROFES (OITAVAS REAIS = RIMA: ABABABCC), PERFAZENDO 8. 816 VERSOS DECASSÍLABOS. • TEMA: CANTAR A GLÓRIA DO “POVO NAVEGADOR PORTUGUÊS” E A MEMÓRIA DOS REIS QUE “FORAM DILATANDO A FÉ, O IMPÉRIO”. • DIVISÃO DOS CANTOS: - Proposição: apresentação do poema - Invocação:Tágides (musas, ninfas do Rio Tejo) - Dedicatória: D. Sebastião - Narração: episódiosdaviagem de Vasco da Gama - Epílogo: encerramento – desilusão com a decadência do Império.

  18. AS GRANDES NAVEGAÇÕES e DESCOBRIMENTOS(Infante Dom HENRIQUE)

  19. “O PORTUGUÊS QUE NOS PARIU” Eis aqui quase cume da cabeça De Europa toda o sonho lusitano Onde a terra se acaba e o mar começa. Luiz de Camões Um povo que venceu o Adamastor, Águas do mar encheu de sangue forte, Águas do As Sabe sofrer como vencer a dor, Sabe lutar como vencer a morte. Fernando Pessoa

  20. BANDEIRA NACIONAL PORTUGUESA

  21. SENHOR, FALTA CUMPRIR-SE PORTUGAL! 5o. IMPÉRIO – Daniel SONHO DE NABUCODONOSOR • Dimensão material e geopolítica: • BABILÔNIA • MEDO-PERSA • GRÉCIA • ROMA • INGLATERRA (E U A: Nova Inglaterra) 5o. IMPÉRIO – F. Pessoa DIFUSÃO DA LÍNGUA E CULTURA PORTUGUESAS • DimensãoEspiritual • PoderdaPoesia e do Sonho: • GRÉCIA • ROMA • CRISTANDADE • EUROPA (pós-renascença) • PORTUGAL …  Ressurgimento de PORTUGAL: * “MINHA PÁTRIA É A LÍNGUA PORTUGUESA”.

  22. COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA(CPLP)

  23. C P L P – MembrosEfetivos EFETIVOS

  24. C P L P – MembrosObservadores e Candidatos • GUINÉ EQUATORIAL MAURÍCIA SENEGAL • ANDORRA MARROCOS • FILIPINAS GALIZA • MACAU MALACA • GOA CROÁCIA • ROMÊNIA UCRÂNIA • INDONÉSIA VENEZUELA

  25. CPLP – MinhaPátria é a Língua Portuguesa

  26. BANDEIRA DA C P L P

  27. O QUINHENTISMO NO BRASIL

  28. A PRODUÇÃO LITERÁRIA NO BRASIL-COLÔNIA

  29. LITERATURA NO BRASIL COLONIAL AINDA NÃO HAVIA OS PRÉ-REQUISITOS: • PRODUÇÃO CULTURAL INDEPENDENTE (?) • FLORESCIMENTO DA LITERATURA (condições): - PÚBLICO LEITOR ATIVO E INFLUENTE; - GRUPOS DE ESCRITORES ATUANTES; - VIDA CULTURAL RICA E ABUNDANTE; - SENTIMENTO DE NACIONALIDADE; - LIBERDADE DE EXPRESSÃO; - MEIOS DE COMPOSIÇÃO GRÁFICA E IMPRESSÃO.  MANIFESTAÇÕES LITERÁRIAS

  30. “ECOS DA LITERATURA NO BRASIL” BRASIL-COLÔNIA: 1500 a 1808 REINO UNIDO BRASIL, PORTUGAL e ALGARVES: I808 a 1821 Século XVI: • Garantia do domíniosobre a terra descoberta; • OrganizaçãoemCapitaniasHereditárias; • EscravosnegrosdaÁfrica; • Padres jesuítaspara a catequizaçãoosíndios.

  31. “ECOS DA LITERATURA NO BRASIL”  A PRODUÇÃO LITERÁRIA CONTRIBUIU PARA: - AMADURECIMENTO DO ESPÍRITO NACIONALIDADE; • VALORIZAÇÃO DO HOMEM, DO ESPAÇO E DA LÍNGUA; • FUNDAÇÃO DE CIDADES; • ESTABELECIMENTOS DE CENTROS COMERCIAIS; • AFLORAMENTO DE MANIFESTAÇÕES IMPORTANTES: • JOSÉ DE ANCHIETA • GREGÓRIO DE MATOS • “ÁRCADES” • IDEALISTAS E REVOLUCIONÁRIOS

  32. “ECOS DA LITERATURA NO BRASIL” Século XVII: • Salvador-BA  centro de decisõespolítico-comerciais (virtual capital); • Aventureiros, náufragos e degredados; • Brancos, Índios, Negros  Mestiços; • Ciclo do pau-brasil • Ciclodacana-de-açucar

  33. “ECOS DA LITERATURA NO BRASIL” Século XVIII: • Ciclo do Ouro  Minas Gerais: Exploração do ouro e Revoltaspolíticas contra a colonização; • InconfidênciaMineira (1789). PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES LITERÁRIAS • LITERATURA DE INFORMAÇÃO • LITERATURA DE CATEQUESE • BARROCO • ARCADISMO

  34. A LITERATURA DE INFORMAÇÃO • CARTAS DE VIAGEM, DIÁRIOS DE NAVEGAÇÃO e TRATADOS DESCRITIVOS (PROSA); • NARRAR E DESCREVER OS PRIMEIROS CONTATOS COM A TERRA E SEUS NATIVOS; • DIRIGIDAS ÀS AUTORIDADES PORTUGUESAS; • PEQUENO VALOR LITERÁRIO; • GRANDE VALOR HISTÓRICO; • REGISTRO DO CHOQUE/INTERAÇÃO CULTURAL; • TEMAS: Índios, belezasnaturais, origenshistóricas, diferenteslinguagens.

  35. A LITERATURA DE INFORMAÇÃO PRINCIPAIS PRODUÇÕES NO BRASIL-COLÔNIA: • Carta, de PeroVaz de Caminha; • Diário de Navegação, de Pero Lopes de Sousa; • Tratadoda terra do Brasil e a HistóriadaProvíncia de Santa Cruz (Brasil), de Pero de MagalhãesGândavo; • Tratadodescritivo do Brasil, de Gabriel Soares; • Diário das grandesas do Brasil, de AmbrósioFernandesBrandão; • Cartas dos missionáriosjesuítas.

  36. PERO GANDAVO. Tratado da Terra do Brasil Não se pode numerar nem compreender a multidão de barbaro gentio que semeou a natureza por toda esta terra do Brasil; porque ninguém pode pelo sertão dentro caminhar seguro, nem passar por terra onde não haja povoações de indios armados contra todas as nações humanas, e assi como são muitos permitiu Deos que fossem contrarios huns aos outros, e que houvesse entrelles grandes odios e discordias, porque se assi não fosse os portuguezes não poderião viver na terra nem seria possivel conquistar tamanho poder de gente. Havia muitos destes indios pela Costa junto das Capitanias, tudo enfim estava cheio deles quando começarão os portuguezes a povoar a terra; mas porque os mesmos indios se alevantarão contra eles contra elles e fazião muitas treições, os governadores e capitães da terra destruião-nos pouco a pouco e matarão muitos deles, outros figirão pera o Sertão, e assi ficou a costa despovoada de gentio ao longo das Capitanias. Unto dellas ficarão alguns indios destes que são de paz , e amigo dos portuguezes. A língua deste gentio... carece de tres letras: F,LeR... porque assi não tem Fé, nem Lei, nem Rei; e desta maneira vivem sem Justiça e desordenadamente.

  37. FERNÃO CARDIM. Tratado da terra e gente do Brasil “Todos andam nus assim homens como mulheres, e não têm gênero nenhum de vestido e por nenhum caso verecundant*, antes parecem que estão no estado de inocência nesta parte, pela grande honestidade e modéstia que entre si guardam, e quando algum homem fala com mulher vira-lhes as costas. Porém, para saírem galantes, usam de várias invenções, tingindo seus corpos com certo sumo de árvore com que ficam pretos, dando muitos riscos pelo corpo, braços, etc, a modo de imperiais.” (* - latim: “envergonham-se”)

  38. A LITERATURA DE CATEQUESE • INTENÇÃO CATEQUÉTICA DOS JESUÍTAS; • CARTAS, TRATADOS, CRÔNICAS E POEMAS; • MANUEL DA NÓBREGA, FERNÃO CARDIM, … • JOSÉ DE ANCHIETA (qualidadesliterárias): * IlhasCanárias, 1534 + Reritiba (ES), 1597 - Poesiareligiosa, Poesiaépica, Crônica, Gramáticadalínguamaisusadanacosta do Brasil • Teatro: Autos, Peçasteatraispolilíngues, Festas/ Dogmas católicos Indígenas, Soldados, Colonos, Marujos, Comerciantes

  39. PADRE JOSÉ DE ANCHIETA • ANTES DE TUDO, UM MISSIONÁRIO; • TRABALHO DE CUNHO CATEQUÉTICO E PEDAGÓGICO; • CARACTERÍSTICAS DA SUA OBRA: - Concepção teocêntrica do mundo; - Utilização de versos redondilhos; - Temática religiosa e moral; - Teatro alegórico. Brasil e governo O Brasil que sem justiça, andava mui cego e torto, vós o metereis no porto se lançar de si a cobiça que de vivo o torna morto. Pe. José de Anchieta. Poemas.

  40. O BARROCO COMO ESTILO • ACEPÇÕES • RelativoaoEstiloBarroco • Ornamentado, Sobrecarregado, Exuberante, … • Irregular, Extravagante, Estrambótico, … • Conflito entre o Espiritual e o Material • Modo de ser, fazer, comportar-se contraditoriamente • A ARTE DA INDISCIPLINA • Predominou no século XVII: momento de criseespiritualnacivilizaçãoocidental; • Duasformas de ver o mundo: Paganismo # Sensualismo X Religiosidade (teocentrismo medieval)

  41. A LINGUAGEM DO BARROCO • CONTEXTO HISTÓRICO • Sec XVI: Renascimento Ser Humano: Senhorda terra, dos mares, daciência e da arte. (?) • Sec XVII: Dualismo e Contradição  BARROCO: Ressugimento de questõesReligiosas, Políticas, Sociais, Espirituais, … X ValoresRenascentistas BARROCO: vínculos com a culturaclássica, masbuscandocaminhospróprios, condizentes com as necessidades do momento.

  42. CONTEÚDO e FORMA

  43. Desenganosdavidahumanametaforicamente É vaidade, Fábio, nestavida, rosa, quedamanhãlisonjeada, púrpuras mil, com ambiçãodourada, airosarompe, arrastapresumida. É planta, que de abrilfavorecida, por mares de soberbadesatada, floridagaleotaempavesada, sulcaufana, navegadestemida. É nauenfim, queembreveligeireza, com presunção de Fênixgenerosa, galhardiasapresta, alentospreza: Mas ser planta, ser rosa, nauvistosa de queimporta, se aguardasemdefesa penha a nau, ferro a planta, tarde a rosa? Gregório de Matos

  44. TEXTO II Queés terra, Homem, e em terra hás de tornar-te, telembrahoje Deus porsuaIgreja, de pótefazespelho, emque se veja a vilmatéria, de quequisformar-te. Lembra-te Deus, queéspóparahumilhar-te, e como o teubaixelsemprefraqueja nos mares davaidade, ondepeleja, tepõe à vista a terra, ondesalvar-te. Alerta, alertapois, que o ventoberra, e se assopra a vaidade, e incha o pano, naproa a terra tens, amaina e ferra. Todo o lenho mortal, baixelhumano se busca a salvação, tome hoje terra, que a terra de hoje é portosoberano. Gregório de Matos

  45. Aosafetos, e lágrimasderramadasnaausênciadadamaquemqueriabem Ardor emfirmecoraçãonascido; Prantoporbelosolhosderramado; Incêndioem mares de águadisfarçado; Rio de neveemfogoderretido. Tu, queem um peitoabrasaescondido; Tu, queem um rostocorresdesatado; Quandofogoemcristaisaprisionado; Quandocristal, chamasderretido. Se ésfogo, comopassasbrandamente, Se ésneve, comoqueimas com porfia? Mas ai, queandouamoremtiprudente! Poisparatemperar a tirania, Como quisqueaqui fosse a neveardente, Permitiuparecesse a chamafria. Gregório de Matos

  46. O MUNDO EM CRISE • TENSÃO NO MUNDO DA FÉ (CONTEXTO) - Dualismo (Humanidedividida) X Contraste (Conflitoradicalizado) a. REFORMA PROTESTANTE - Cisãonahierquia da Igreja - MartimLutero 95 postuladoscontrários (indulgências)  Lucro ($$$...) não é maispecado  Adesão da burguesia b. A CONTRA-REFORMA - Tribunal da Santa Inquisição (reativação) - Teocentrismomedival (retorno ) - Deus (Céu) X Diabo (Inferno) - Salvação X Condenação • BARROCO:- “pérola de forma irregular” - expressão do dualismoconflituoso - a harmonia da dissonância

  47. PROJETO LITERÁRIO DO BARROCO • “A POESIA TEM O DESEJO DE PRODUZIR ESPANTO” • OBJETIVO:Desencadearumareaçãoespecíficanumdeterminadopúblico • AGENTES DO DISCURSO - O Barroco e o público 2. O FUSIONISMO 3. O CULTO DO CONTRASTE 4. O PESSIMISMO

  48. PROJETO LITERÁRIO DO BARROCO 5. O FEÍSMO 6. O REBUSCAMENTO 7. DINAMISMO E TEATRALIDADE 8. REFLEXÃO SOBRE A FRAGILIDADE HUMANA

  49. PROJETO LITERÁRIO DO BARROCO 9. LINGUAGEM: Agudeza e Engenho - A RETÓRICA DA SEDUÇÃO AMOROSA - A FÁBRICA DE METÁFORAS - OUTROS RECURSOS DA LINGUAGEM

  50. PROJETO LITERÁRIO DO BARROCO • A ESTRUTURA DOS POEMAS • AS CORRENTES DO BARROCO - CULTISMO - CONCEPTISMO

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