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Instituto Gay Lussac. Encontros com a Arte Profª Ana Lúcia Rubens. 10º ENCONTRO. A ARTE NO SÉCULO XIX NA EUROPA (I) As inovações na arte. RESUMO.
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Instituto Gay Lussac Encontros com a Arte Profª Ana Lúcia Rubens
10º ENCONTRO A ARTE NO SÉCULO XIX NA EUROPA (I) • As inovações na arte
RESUMO • Para a civilização ocidental, o século XIX foi uma época de revolução. A igreja perdeu uma grande parte do seu poder, as monarquias balançavam e as novas democracias tinham cada vez mais problemas. • O ritmo rápido do progresso científico e os males do capitalismo sem freios aumentavam a sentimento de instabilidade. • A arte refletiu essas mudanças, tornando-se mais complexa e dando lugar a vários movimentos artísticos. • Em vez de um estilo predominar por séculos, como aconteceu nas épocas do Renascimento e do Barroco, movimentos e contramovimentos brotavam feito cogumelos. O que tinham sido “eras” transformaram-se em “ismos”, cada um representando uma tendência artística. Durante a maior parte do século, três estilos principais competiram entre si: o Neoclassicismo, O Romantismo e o Realismo. Perto do final do século, surgiram e rapidamente desapareceram diversas escolas: Impressionismo, Pós-Impressionismo, Art-Nouveau e o Simbolismo.
MOVIMENTOS ARTÍSTICOS • NEOCLASSICISMO (1780-1830) • ROMANTISMO (1820-1850) • REALISMO (1850-1875)
NEOCLASSICISMO (1780-1830) • Novo clássico - Retomada dos modelos da Antiguidade Clássica (grego-romano). Os artistas pintavam temas mitológicos, históricos (fatos de sua época), natureza e retratos. Valorizavam a cor e os contrastes de claro-escuro. Os neoclassicistas queriam expressar as virtudes cívicas, o dever, a honestidade e a austeridade. • O artista neoclássico valorizava a razão e seguia as normas impostas nas academias para imitar a arte grego-romana e corrigia as imperfeições do modelo, já que a beleza está no espírito do homem e não na natureza.
VALORES: ordem e solenidade. • TOM: calmo e racional. • TEMAS: História grega e romana e mitologia. • TÉCNICA: enfatiza o desenho com linhas, não cor, não há vestígios das pinceladas. • FUNDADOR: David
JAQUES-LOUIS DAVID (1748-1825) Nessa obra sobre o tema do auto-sacrifício moral, David personifica através da figura de Sócrates a ideia do dever para com o Estado. Nela vemos o filósofo grego que foi condenado sob a falsa acusação de corromper a juventude ateniense. A morte de Sócrates
ARCO DO TRIUNFO (PARIS) Arquitetura neoclássica buscou inspiração nas construções gregos-romanas.
ROMANTISMO (1820-1850) • O artista romântico era fascinado pelo misterioso e sobrenatural, criou em suas obras uma atmosfera de fantasia e heroísmo, valorizando acima de tudo a emoção e a liberdade de criação. Não se preocupam com a perfeição das formas e exprimem sua emoção na cor. São coloristas e emocionais. • A composição da pintura em diagonal, as cores fortes e os contrastes de claro e escuro, que causam efeitos dramáticos às cenas, caracterizaram a pintura romântica que tinha como temas principais os acontecimentos históricos contemporâneos e o culto à natureza.
VALORES: Intuição e imaginação. • INSPIRAÇÃO: as eras Medieval e Barroca, o Oriente Médio e o Extremo Oriente. • COR: solta, profunda, rica em tons. • TOM: subjetividade, espontâneo e inconformista. • TEMAS: lendas, exotismo, natureza e violência. • GÊNEROS: narrativas de lutas heróicas, paisagens, animais selvagens. • TÉCNICA: pinceladas rápidas, contraste fortes de luz e sombra. • COMPOSIÇÃO: uso da diagonal
EUGÈNE DELACROIX (1798-1863) O pintor acreditava que a cor era mais importante do que o desenho e a imaginação mais do que a razão. Ele retrata um acontecimento histórico, a rebelião dos republicanos e liberais contra o rei Carlos X em 1830, na França , e utiliza uma imagem fantasiosa para representar a liberdade: a mulher de seios nus. A Liberdade Guiando o Povo.
ÓPERA DE PARIS Projeto de Jean-Louis Charles Garnier Arquitetura inspirada nos estilo gótico e barroco, que exaltavam a emoção e a espiritualidade.
REALISMO (1850-1875) • A pintura realista caracteriza-se principalmente por temas que retratam a vida (acontecimentos do cotidiano), os problemas e costumes das classes populares. Não foi uma arte inspirada no passado como no Neoclassicismo e no Romantismo. • O pintor realista só pinta o que está vendo, é um repórter de sua época, ele busca a beleza na observação da realidade: “o verdadeiro é o belo”. • No Realismo a paisagem ganhou destaque e passou a ser o tema principal de muitas obras, o que não acontecia anteriormente, quando ela era representada apenas como ambientação para outras figuras, consideradas importantes. • As igrejas e palácios foram substituídos por fábricas, hospitais, escolas e outros. A engenharia e a arquitetura passaram a ser realizadas com materiais novos, como o ferro fundido e o concreto armado. A célebre Torre Eiffel, foi a primeira construção francesa que adotou o ferro em toda sua estrutura.
GUSTAVE COUBERT (1819-1877) Em seus quadros, denunciava as diferenças sociais que a burguesia do século XIX preferia ocultar. Os quebradores de pedra
JEAN-FRANÇOIS MILLET (1814-1875) Foi um dos primeiros artistas a pintar cenas da vida no campo como realmente era. Millet mostra dois camponeses orando, dando graças a Deus pela colheita obtida através do suor e do esforço de muitos dias. O Angelus
TORRE EIFFEL (PARIS) Estrutura em ferro, 1889
AUGUSTE RODIN O artista inspirou-se nos delírios amorosos vividos com Camille Claude, sua assistente. Rodin foi o primeiro escultor moderno e seus temas são sempre universais. O beijo (1888-1889) Mármore
Antes de criar a versão em mármore de "O Beijo", Rodin produziu várias esculturas menores em barro, gesso e bronze. Gesso Mármore Bronze
"O Beijo" é uma escultura do artista romeno ConstantinBrancusi, que mostra dois amantes entrelaçados num beijo apaixonado só se distinguem o suficiente para serem identificáveis como indivíduos diferentes. Apenas uma linha mediana separa os corpos colados. Das duas figuras vêem-se apenas os olhos, a boca (reduzida a um minúsculo traço de união) e os cabelos, sugeridos em algumas incisões curvadas, enquadrando os rostos amorosos entrelaçados. Brancusi privilegiou a simplicidade formal e a coerência à expressividade das figuras.ConstantinBrancusi realizou uma primeira versão de "O Beijo" em 1907, depois a simplificou e a transformou em monumento fúnebre no cemitério de Montparnasse, em 1910, dedicando-a a uma amiga que se suicidou por amor.Conheça outras obras de Brancusiaqui O Beijo, de ConstantinBrancusi, em 1910
“O beijo” GutavKlimt (Austríaco), 1907-1908 Óleo e folha de ouro sobre tela. Existem várias reproduções dessa obra.