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Destaques abril/2013. Estratégia de Investimentos. Mês atípico, com ativos de risco e renda fixa soberana performando bem. Expectativa de desaceleração no meio do ano e discurso de vários bancos centrais, indicando disposição para adicionar estímulos se necessário, explicam movimento
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Destaques abril/2013 Estratégia de Investimentos
Mês atípico, com ativos de risco e renda fixa soberana performando bem. Expectativa de desaceleração no meio do ano e discurso de vários bancos centrais, indicando disposição para adicionar estímulos se necessário, explicam movimento • Nos EUA, o PIB do 1º Tri (+2,5%) mostrou que a recuperação continua em curso, mas que gastos do governo sofrem com o corte automático de despesas. O consumidor, por outro lado, contribuiu positivamente (+3,2%) para o crescimento. Entretanto, dados mais recentes de confiança do empresariado e de vendas no varejo apontam para desaceleração • Na Zona do Euro, os dados econômicos continuam fracos. Porém, indicações de que o ECB está disposto a flexibilizar política monetária impulsionaram os mercados. Na Italia, o presidente foi reeleito e o primeiro ministro indicado por ele (E. Letta) foi aceito pelo congresso, formando novo governo de coalizão • Curva de juros nominal fechando (-18 bps nos EUA e -7 bps na Alemanha). A curva de juros reais ficou estável no caso norte-americano e fechou na Zona do Euro. Crédito novamente positivo, com fechamento de spreads no HY (-31 bps) e no IG (-4 bps). O dólar se desvalorizou no mês e as commodities recuaram, com destaque para metais preciosos • Na renda variável, mercados desenvolvidos continuaram melhor que emergentes, com destaque positivo para Europa e Japão e negativo para Canada, México e Rússia. As ações defensivas continuaram como destaque positivo, dentre elas os setores de Energia Elétrica, Telecomunicações e Saúde. Destaque negativo para Materiais Básicos Sumário - Global
Retornos Benchmarks - Global Fonte: Bloomberg, GPS
Mês volátil porém positivo para renda fixa, com comunicação errática por parte do Bacen. No final, curvas de juros fecharam com aumento de +0,25% na taxa Selic • Consenso para crescimento em 2013 estabilizado em 3,0% em Abril. Alguns indicadores macroeconômicos fracos (produção industrial -2,0% em doze meses e vendas no varejo -0,4% sobre mês anterior), porém outros dados indicando aumento do investimento em bens de capital. Novo programa de estímulos, desta vez para o setor de etanol • IPCA abaixo do esperado (0,47% vs 0,50%), mas ultrapassando o teto da banda no acumulado de 12 meses (6,59%). Alimentação, mesmo apresentando desaceleração, continuou sendo o maior contribuidor. Difusão da alta de preços continuou recuando, para 69%, tendência que continuou no dado posterior (0,55% com 66% no início de maio) • Comunicação do Bacen alimentou expectativa de aumento na Selic de pelo menos 0,50% iminente, que acabou frustrada pelo resultado da reunião do Copom, aumento de juros de 0,25% para 7,5%, com 2 diretores votando pela manutenção da taxa. Discurso posterior de diretor voltou ao tom anterior, mais agressivo, mas curvas fecharam assim mesmo • Curvas de juros nominais e reais fecharam (-38 bps e -5 bps no 10 anos), resultando no melhor mês de retornos para a renda fixa em 2013 • Mais um mês de divergência no mercado de ações, com IBX novamente subindo e Ibovespa caindo. Destaque negativo para cíclicas. Performance no mês mais ligada à temporada de divulgação de resultados do 1º Tri Sumário - Brasil
Retornos Benchmarks - Brasil Fonte: Bloomberg, Risk Office, GPS
Próximos eventos: • Europa: • Reunião do ECB (02/05/2013): cortou juros para 0,50% • EUA: • Reunião do FOMC (01/05/2013): manteve política monetária atual e indicou que pode variar QE para ambos os lados, condicional às condições econômicas • Reino Unido: • Reunião MPC (09/05/2013): manteve política inalterada • Japão: • Reunião BoJ (21/05/2013) • Brasil: • Reunião Copom (29/05/2013) Sumário
Mais de 80% das empresas já reportaram resultados do 1º Tri. Os resultados superaram as expectativas do mercado, embora as vendas tenham decepcionado. Destaque positivo para os setores de telecomunicações e consumo discricionário Earnings Season – S&P500 • Fonte: Bloomberg
OMOMOMOM • Do ponto de vista de crescimento, a mesma figura se repete, com vendas apresentando contração e lucros apontando para crescimento, ou seja, margens em recuperação. Setores ligados ao crescimento interno melhores • Fonte: Bloomberg Earnings Season – S&P500
Pouco mais de metade das empresas do Ibovespa já reportaram seus resultados do 1º Tri, com vendas superando ligeiramente as expectativas, e com lucros decepcionando, em especial em bancos e consumo discricionário Earnings Season – Ibovespa • Fonte: Bloomberg
OMOMOMOM • Do ponto de vista de crescimento, vendas cresceram +8% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto os lucros recuaram cerca de -10%, com destaque negativo para elétricas e consumo discricionário • Fonte: Bloomberg Earnings Season – Ibovespa
A liquidez injetada nos mercados pelos principais bancos centrais tem motivado a procura por ativos de crédito, provocando o fechamento de spreads. A manutenção de tais políticas deve sustentar tal movimento, em conjunto com a melhora da posição de alavancagem das empresas emissoras Spreads – High Yield & Investment Grade • Fonte: Bloomberg
O fluxo para ativos de crédito continua positivo, bem como o para ações. A principal fonte de recursos para esses investimentos tem sido resgates dos fundos de money market Fluxo de Investimentos • Fonte: UBS
O volume de fluxos para alguns segmentos menores de mercado de renda fixa, como high yield, devem continuar provocando o fechamento dos spreads Fluxo de Investimentos • Fonte: Goldman Sachs
Após a volatilidade ao longo do mês de abril, provocada pela comunicação do BC, e o aumento de +0,25% no Copom, o mercado passou a precificar um ciclo total de aumentos de 125 bps na taxa Selic (vs 160 bps no início do mês) Fonte: Bloomberg, GPS Update Ciclo de Aumento de Juros - Brasil
Estratégia de Investimentos Todos os estudos realizados pela GPS têm como fontes de informação fontes públicas do mercado, consultorias e dados fornecidos por instituições financeiras. As projeções de rentabilidade utilizadas neste estudo se baseiam na análise estatística da rentabilidade passada, não sendo, portanto, nenhuma garantia de rentabilidade futura. Muitas ilustrações deste documento envolvem o uso de números, de forma a tornar mais eficiente a apresentação de situações financeiras. Estes números podem induzir a uma falsa precisão. Números que indiquem situações financeiras futuras não têm a intenção de assegurar resultados, mas de apenas apresentar projeções, baseadas em um conjunto de pressupostos. Estas projeções são úteis somente para comparação das diversas alternativas possíveis. Fundos de Investimento não contam com a garantia do administrador do fundo, do gestor da carteira, de qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, do Fundo Garantidor de Créditos – FGC. É recomendada a leitura cuidadosa do prospecto e regulamento dos fundos pelo Investidor ao aplicar seus recursos. Para obter informações sobre o uso de derivativos, conversão de cotas, objetivo e público alvo, taxa de saída, taxas de administração e performance, consulte os prospectos e regulamentos dos fundos. As rentabilidades divulgadas não são líquidas de impostos. A GPS não se responsabiliza pela decisão final do Investidor.