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Descartes 2. As ideias inatas contra-atacam. Previously, on Lost . Dúvida metódica Natural Dados dos sentidos mas, posso duvidar que estou aqui? Argumento do sonho mas, posso duvidar dos objetos matemáticos? Hiperbólica Argumento do gênio maligno. Descartes ( Meditações ).
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Descartes 2 As ideias inatas contra-atacam
Previously, on Lost... • Dúvida metódica • Natural • Dados dos sentidos mas, posso duvidar que estou aqui? • Argumento do sonho mas, posso duvidar dos objetos matemáticos? • Hiperbólica • Argumento do gênio maligno
Descartes (Meditações) • 1ª certeza: “eu sou, eu existo” • 2ª certeza: “sou uma coisa pensante” • 3ª certeza: “a mente é mais fácil de conhecer que o corpo”
Fundaciconismo
Concepção especular da mente • A concepção de mente humana de Descartes e outros filósofos modernos é uma concepção especular. • Isto é, considera a mente como um espelho, capaz de refletir a realidade extramental.
Descartes • três tipos de idéias: • fabricadas; • adventícias; • inatas.
Idéias fabricadas • As idéias fabricadas são meras invenções da mente. • A mente tem total controle sobre elas; pode examiná-las, deixá-las de lado e mudar o conteúdo delas.
Idéias inatas • Quais são as idéias inatas? • Descartes: as idéias de extensão, mente e Deus, etc... • (Extensão é a propriedade de ocupar lugar no espaço.) • Leibniz: verdades matemáticas.
Idéias adventícias • As idéias adventícias são as sensações produzidas por algum corpo material externo à mente. • Seu conteúdo não pode ser mudado à vontade. • Exemplo da lareira.
Idéias inatas • As idéias inatas são aquelas colocadas na mente por Deus, durante o ato de criação. • Podem ser examinadas à vontade, mas seu conteúdo não pode ser mudado. • Exemplo do triângulo.
Terceira meditação • A percepção pode ser imperfeita e confusa (como aquela relativa às qualidades sensíveis), ou clara e distinta (como no caso da idéia de extensão). • Por exemplo, a idéia de extensão é conhecida diretamente, como uma idéia que já está no entendimento (inata).
Terceira meditação • Quando um de nós diz “eu sou”, tem uma percepção clara e distinta de sua existência. • Regra metodológica geral: tudo o que é claro e distinto é verdadeiro. • Descartes irá aplicar essa regra para chegar à primeira prova da existência de Deus (por seus efeitos).
Prova da existência de Deus • Nossas idéias são representações de objetos que, às vezes, são “externos” à mente. • As representações podem ser precisas ou imprecisas, mas nunca mais precisas (“mais perfeitas”) que o objeto representado.
Prova da existência de Deus • A causa (objeto) é tão ou mais perfeita que o efeito (idéia ou representação). Quer dizer, o efeito não pode ser mais perfeito que a causa. • Tenho a idéia clara e distinta de um Deus infinito e perfeito. • Eu não posso ser a causa dessa idéia, pois eu teria de ser infinito e perfeito.
Prova da existência de Deus • A idéia de Deus também não pode ter vindo da experiência, que também é imperfeita e limitada. • Portanto, a única origem dessa idéia tem de ser o próprio Deus. • A presença em nós da idéia de um Deus bom e veraz é evidência suficiente para sabermos que ele existe.
Deus em Descartes • Metodologicamente, a existência de Deus tem um papel fundamental na teoria do conhecimento cartesiana. • Apenas pelo fato de que Deus é bom e veraz (e não um gênio maligno), é que posso aplicar a regra da clareza e distinção de maneira geral. • Assim, Deus é uma espécie de “fiador” da verdade.
Quarta meditação • Se Deus é meu criador, e colocou em mim idéias claras e distintas (inatas), sobre as quais não tenho dúvidas, como é possível que eu me engane? • Como é possível o erro?
Entendimento e vontade • Para Descartes, há duas faculdades mentais: entendimento e vontade. • O entendimento está relacionado à percepção de idéias; a vontade, à formulação de juízos.
Estritamente falando, uma idéia não pode ser verdadeira nem falsa. (Pode ser mais ou menos precisa, etc.) • Apenas os juízos (associações de idéias) podem ser verdadeiros ou falsos.
Deus tem um entendimento ilimitado, nós temos um entendimento limitado. • Mas nossa vontade não é menor que a de Deus, porque a vontade é algo do tipo “tudo-ou-nada”. • Suprimir parte da vontade seria suprimi-la totalmente.
Nossa vontade, portanto, é ilimitada: é isso que nos dá a liberdade, e o erro poderia ter origem aí. • Mas a liberdade e a vontade são perfeições originadas de Deus, e não poderiam, portanto, ser a fonte do erro.
O erro, para Descartes, se dá na desproporção entre vontade e entendimento. • O entendimento é limitado; não erramos se nos atermos às idéias claras e distintas. • Mas temos vontade de ultrapassar esses limites, porque podemos emitir juízos para além dos limites daquilo que é claro e distinto para nós.
Sexta meditação • A prova da existência do mundo exterior me autoriza a estudar a ciência da natureza – a física – que agora está sustentada em bases sólidas.
Sexta meditação • Prova da existência do mundo exterior. • Agora ficou fácil: percebo clara e distintamente que estou ligado a um corpo, que é um objeto material semelhante a outros objetos que percebo a minha volta. • Pela regra de clareza e distinção, meu corpo e o mundo exterior existem.
Descartes jogando Tetris Descartes está tentando garantir que suas fundações são sólidas. Como ele conseguirá esta façanha?
Descartes jogando Tetris Um movimento de extrema destreza! Ele mudo a forma, mas... como ele sabe que é a mesma forma roxa que era antes?
Descartes jogando Tetris Ele conseguiu! Ele estabeleceu sua filosofia primeira em fundações firmas e estáveis!
Descartes jogando Tetris Espere um momento. Alguém mencionou Deus? #%!@$!