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Descartes 2

Descartes 2. As ideias inatas contra-atacam. Previously, on Lost . Dúvida metódica Natural Dados dos sentidos  mas, posso duvidar que estou aqui? Argumento do sonho  mas, posso duvidar dos objetos matemáticos? Hiperbólica Argumento do gênio maligno. Descartes ( Meditações ).

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Presentation Transcript


  1. Descartes 2 As ideias inatas contra-atacam

  2. Previously, on Lost... • Dúvida metódica • Natural • Dados dos sentidos  mas, posso duvidar que estou aqui? • Argumento do sonho  mas, posso duvidar dos objetos matemáticos? • Hiperbólica • Argumento do gênio maligno

  3. Descartes (Meditações) • 1ª certeza: “eu sou, eu existo” • 2ª certeza: “sou uma coisa pensante” • 3ª certeza: “a mente é mais fácil de conhecer que o corpo”

  4. Fundaciconismo  

  5. Falibilismo

  6. Idéias inatas

  7. Concepção especular da mente • A concepção de mente humana de Descartes e outros filósofos modernos é uma concepção especular. • Isto é, considera a mente como um espelho, capaz de refletir a realidade extramental.

  8. Descartes • três tipos de idéias: • fabricadas; • adventícias; • inatas.

  9. Idéias fabricadas • As idéias fabricadas são meras invenções da mente. • A mente tem total controle sobre elas; pode examiná-las, deixá-las de lado e mudar o conteúdo delas.

  10. Idéias inatas • Quais são as idéias inatas? • Descartes: as idéias de extensão, mente e Deus, etc... • (Extensão é a propriedade de ocupar lugar no espaço.) • Leibniz: verdades matemáticas.

  11. Idéias adventícias • As idéias adventícias são as sensações produzidas por algum corpo material externo à mente. • Seu conteúdo não pode ser mudado à vontade. • Exemplo da lareira.

  12. Idéias inatas • As idéias inatas são aquelas colocadas na mente por Deus, durante o ato de criação. • Podem ser examinadas à vontade, mas seu conteúdo não pode ser mudado. • Exemplo do triângulo.

  13. Prova da existência de Deus

  14. Terceira meditação • A percepção pode ser imperfeita e confusa (como aquela relativa às qualidades sensíveis), ou clara e distinta (como no caso da idéia de extensão). • Por exemplo, a idéia de extensão é conhecida diretamente, como uma idéia que já está no entendimento (inata).

  15. Terceira meditação • Quando um de nós diz “eu sou”, tem uma percepção clara e distinta de sua existência. • Regra metodológica geral: tudo o que é claro e distinto é verdadeiro. • Descartes irá aplicar essa regra para chegar à primeira prova da existência de Deus (por seus efeitos).

  16. Prova da existência de Deus • Nossas idéias são representações de objetos que, às vezes, são “externos” à mente. • As representações podem ser precisas ou imprecisas, mas nunca mais precisas (“mais perfeitas”) que o objeto representado.

  17. Prova da existência de Deus • A causa (objeto) é tão ou mais perfeita que o efeito (idéia ou representação). Quer dizer, o efeito não pode ser mais perfeito que a causa. • Tenho a idéia clara e distinta de um Deus infinito e perfeito. • Eu não posso ser a causa dessa idéia, pois eu teria de ser infinito e perfeito.

  18. Prova da existência de Deus • A idéia de Deus também não pode ter vindo da experiência, que também é imperfeita e limitada. • Portanto, a única origem dessa idéia tem de ser o próprio Deus. • A presença em nós da idéia de um Deus bom e veraz é evidência suficiente para sabermos que ele existe.

  19. Deus em Descartes • Metodologicamente, a existência de Deus tem um papel fundamental na teoria do conhecimento cartesiana. • Apenas pelo fato de que Deus é bom e veraz (e não um gênio maligno), é que posso aplicar a regra da clareza e distinção de maneira geral. • Assim, Deus é uma espécie de “fiador” da verdade.

  20. Quarta meditação

  21. Quarta meditação • Se Deus é meu criador, e colocou em mim idéias claras e distintas (inatas), sobre as quais não tenho dúvidas, como é possível que eu me engane? • Como é possível o erro?

  22. Entendimento e vontade • Para Descartes, há duas faculdades mentais: entendimento e vontade. • O entendimento está relacionado à percepção de idéias; a vontade, à formulação de juízos.

  23. Estritamente falando, uma idéia não pode ser verdadeira nem falsa. (Pode ser mais ou menos precisa, etc.) • Apenas os juízos (associações de idéias) podem ser verdadeiros ou falsos.

  24. Deus tem um entendimento ilimitado, nós temos um entendimento limitado. • Mas nossa vontade não é menor que a de Deus, porque a vontade é algo do tipo “tudo-ou-nada”. • Suprimir parte da vontade seria suprimi-la totalmente.

  25. Nossa vontade, portanto, é ilimitada: é isso que nos dá a liberdade, e o erro poderia ter origem aí. • Mas a liberdade e a vontade são perfeições originadas de Deus, e não poderiam, portanto, ser a fonte do erro.

  26. O erro, para Descartes, se dá na desproporção entre vontade e entendimento. • O entendimento é limitado; não erramos se nos atermos às idéias claras e distintas. • Mas temos vontade de ultrapassar esses limites, porque podemos emitir juízos para além dos limites daquilo que é claro e distinto para nós.

  27. Sexta meditação

  28. Sexta meditação • A prova da existência do mundo exterior me autoriza a estudar a ciência da natureza – a física – que agora está sustentada em bases sólidas.

  29. Sexta meditação • Prova da existência do mundo exterior. • Agora ficou fácil: percebo clara e distintamente que estou ligado a um corpo, que é um objeto material semelhante a outros objetos que percebo a minha volta. • Pela regra de clareza e distinção, meu corpo e o mundo exterior existem.

  30. Descartes jogando Tetris

  31. Descartes jogando Tetris Descartes está tentando garantir que suas fundações são sólidas. Como ele conseguirá esta façanha?

  32. Descartes jogando Tetris Um movimento de extrema destreza! Ele mudo a forma, mas... como ele sabe que é a mesma forma roxa que era antes?

  33. Descartes jogando Tetris Ele conseguiu! Ele estabeleceu sua filosofia primeira em fundações firmas e estáveis!

  34. Descartes jogando Tetris Espere um momento. Alguém mencionou Deus? #%!@$!

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