1 / 57

2. ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

2. ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS. (MODELO DE MICHAEL PORTER). ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS. Definição de Indústria/Sector – conjunto de empresas fabricantes de produtos que são substitutos aproximados entre si. Taxa de rentabilidade Capital Investido. Concorrência. tende.

wright
Download Presentation

2. ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. 2. ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS (MODELO DE MICHAEL PORTER)

  2. ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS • Definição de Indústria/Sector – conjunto de empresas fabricantes de produtos que são substitutos aproximados entre si. Taxa de rentabilidade Capital Investido Concorrência tende Taxa BASE DE RENTABILIDADE em concorrência perfeita

  3. ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS MEIO AMBIENTE FACTORES ECONÓMICOS INDÚSTRIA (SECTOR) FACTORES SOCIAIS

  4. ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS • Forças externas à indústria são importantes, mas em termos relativos, porque afectam todas as empresas na indústria/sector. • A estrutura da indústria é determinante para a fixação das regras competitivas do “jogo” e consequentemente para a identificação das estratégias disponíveis para as empresas. • O grau de competitividade/concorrência numa indústria/sector depende de 5 forças competitivas básicas:

  5. ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS ENTRANTES POTENCIAIS Ameaça de novos entrantes CONCORRENTES NA INDÚSTRIA Rivalidade entre as Empresas existentes Poder de negociação dos compradores Poder de negociação dos fornecedores FORNECEDORES COMPRADORES Ameaça de produtos ou serviços substitutos SUBSTITUTOS

  6. ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS • O potencial de lucro de uma indústria, medido através do cálculo da rentabilidade/retorno a longo prazo do capital investido, é o resultado da interacção destas 5 forças.

  7. ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS • Vamos procurar identificar as características estruturais básicas das indústrias que determinam/condicionam o conjunto das 5 forças competitivas e, em consequência, a sua rentabilidade a prazo.

  8. ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS • O objectivo de cada empresa é procurar a posição dentro do sector que melhor lhe permita defender-se contra as 5 forças competitivas e influenciá-las a seu favor

  9. Determinantes Estruturais da Intensidade da Concorrência ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS • Ameaça de Entrada • Intensidade da Rivalidade entre Concorrentes Existentes • Pressão dos Produtos Substitutos • Poder de Negociação dos Compradores • Poder de Negociação dos Fornecedores

  10. Determinantes Estruturais da Intensidade da Concorrência ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS • Ameaça de Entrada • Intensidade da Rivalidade entre Concorrentes Existentes • Pressão dos Produtos Substitutos • Poder de Negociação dos Compradores • Poder de Negociação dos Fornecedores

  11. DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA 1. Ameaça de Entrada • Novas Entradas • Novas Capacidades • Desejo de Adquirir quota de mercado • Entrada recursos substanciais • Queda dos preços • Aumento dos custos das empresas existentes (pe: promoções, publicidade, etc.) =

  12. DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA 1. Ameaça de Entrada 1.1. Barreiras à Entrada 1.2 Reacção dos Concorrentes Existentes

  13. 1.1. Barreiras à Entrada AMEAÇA DE ENTRADA • Economias de Escala • Diferenciação do Produto • Necessidade de Capital • Custos de Mudança • Acesso aos canais de distribuição • Desvantagens de Custo Independentes da Escala

  14. Economias de Escala BARREIRAS À ENTRADA • Definição de Economias de Escala: redução dos custos unitários de um produto (ou operação ou função que entra na produção de um produto) em consequência do aumento do volume absoluto de produção por período.

  15. Economias de Escala BARREIRAS À ENTRADA • Como constituem as economias de escala barreiras à entrada? • Obrigam a empresa entrante a entrar em larga escala -> forte investimento e forte reacção dos concorrentes existentes • ou • Obrigam a empresa entrante a optar por uma pequena escala suportando por isso uma desvantagem em custo

  16. Economias de Escala BARREIRAS À ENTRADA Economia de Escala Vantagem de Custo sempre Empresa que produz em maior escala Empresa que possa repartir custos Pressuposto: A empresa que produz em maior escala tem as instalações, distribuição, etc…, mais eficientes.

  17. Economias de Escala/Exemplos BARREIRAS À ENTRADA Partilha de operações ou funções sujeitas a economias de escala com outros negócios da companhia Fabricantes de Motores Eléctricos de Pequena Dimensão • secadores de cabelos • ventiladores • sistemas de refrigeração • equipamento electrónico Há economias de escala na produção do componente MOTOR ELÉCTRICO.

  18. Economias de Escala/Exemplos BARREIRAS À ENTRADA • Compras • Distribuição HIPERCONTINENTE /MODIS NESTLÉ Congelados Sumos Gelados • Distribuição • Força de Vendas Nestes casos as economias de escala podem abranger a totalidade de uma função

  19. Economias de Escala/Exemplos BARREIRAS À ENTRADA Fabricação de TV’s • Economias de escala significativas no fabrico dos transistores/ecrãs: menos importantes na Montagem (mais mão-de-obra intensiva) Neste caso as economias de escala não se verificam de forma igual em toda a extensão da função produção. É importante examinar isoladamente cada componente dos custos quanto à sua relação CUSTO UNITÁRIO/ESCALA DE PRODUÇÃO

  20. Economias de Escala/Exemplos BARREIRAS À ENTRADA PARTILHA de custos intangíveis • Uma marca: YSL • “trapos” • perfumes • canetas • relógios • carteiras de senhoras

  21. Economias de Escala/Exemplos BARREIRAS À ENTRADA REGRA A OBSERVAR Só constituem barreira à entrada se a função ou operação partilhada estiver sujeita a economias de escala que ultrapassem a dimensão necessária em qualquer mercado. Não confundir com aproveitamento conjuntural de excessos de capacidade instalada que são normalmente transitórios.

  22. BARREIRAS À ENTRADA LIMITES às economias de escala como barreiras de entrada: vs. Diferenciação do produto vs. Imagem/qualidade vs. Capacidade de desenvolver novas tecnologias patenteadas (Timex/relógios) vs. Flexibilidade de produção vs. Novas maneiras de competir ESCALA ”TRADE OFFS”

  23. Necessidades de Capital BARREIRAS À ENTRADA • Criação da Marca • Investigação e desenvolvimento • Instalações • Fundo de maneio (stocks/crédito a clientes…) ∆ RISCO ∆ CUSTO DO CAPITAL

  24. Diferenciação do Produto BARREIRAS À ENTRADA • Empresas Existentes • Marca já criada • Lealdade dos clientes • Esforço acumulado de publicidade • Produto identificado pelo consumidor • “Newcomers” • Grande investimento para captar clientes • Marca desconhecida • Longo período de tempo Ex: Comida para bebés

  25. Custos de Mudança BARREIRAS À ENTRADA • Custos suportados pelo comprador quando muda de um fornecedor para outro. • Formação • Equipamento auxiliar • Período de teste • Assistência Técnica

  26. Desvantagens de Custo Independentes da Escala BARREIRAS À ENTRADA • Tecnologia/Produto com patente • Acesso a matérias primas em condições favoráveis (a preços que traduzam uma procura menor) • Localizações favoráveis • Subsídios oficiais

  27. Desvantagens de Custo Independentes da Escala (cont.) BARREIRAS À ENTRADA • Efeitos de Aprendizagem/experiência (muito importante em empresas de mão-de-obra intensiva) • ex: melhor layout, maior eficiência em algumas operações de fabrico/montagem, etc…. • Economias de experiência ≠ Economias de Escala • Política governamental (licenças, lei de delimitação do acesso ao sector privado, normas de qualidade dos produtos, etc….)

  28. Acesso aos Canais de Distribuição BARREIRAS À ENTRADA Quanto mais limitados forem os canais de distribuição (grossistas e retalhistas) e maior for o seu controle por empresas concorrentes já existentes maiores são as barreiras à entrada. • ∆ custos de promoções (espaço de prateleira) • ∆ descontos/margens para distribuidores • Necessidade de criação de canais próprios (exclusivos) • ∆ custos de publicidade

  29. Desvantagens de Custos Independentes da Escala BARREIRAS À ENTRADA Curva da Experiência Barreira à Entrada • Patente • Evitar cópia • Contratação de pessoal do concorrente • Aquisição Know-how do concorrente • etc. Barreira à Entrada

  30. Desvantagens de Custos Independentes da Escala BARREIRAS À ENTRADA • Limites à curva de experiência como barreira de entrada: • Inovações no produto e/ou no processo -> nova curva de experiência • “Trade offs” experiência a baixo custo vs. diferenciação por imagem ou tecnologia • Se se aplica a uma empresa forte, o risco para as outras é enorme • Desvia a atenção dos desenvolvimentos do mercado em outras áreas

  31. Características das Barreiras à Entrada BARREIRAS À ENTRADA • Evoluem, não são estáticas: • Expira o período de reserva da patente • Diferenciação do produto • Evolução das indústrias no sentido da integração vertical (ex: indústria automóvel) • Decisões das empresas e associações empresariais • Existência de recursos e competências que permitam ás empresas entrantes suportar baixos custos de entrada

  32. 1.2. Reacções dos Concorrentes Existentes AMEAÇA DE ENTRADA • Retaliação Esperada • Preço de entrada Dissuasivo

  33. Retaliação Esperada REACÇÃO DOS CONCORRENTES EXISTENTES • Factores que condicionam uma probabilidade de reacção forte: • História de reacções violentas a novas entradas • Concorrentes existentes com vastos recursos: • disponibilidades • capacidade de endividamento não utilizada • excesso de capacidade de produção instalada • relações duráveis/fortes com Clientes e canais de distribuição • Concorrentes existentes fortemente dependentes da indústria em causa, com elevado investimento em activos com pouca liquidez (ex: fábrica de cimento)

  34. Preço de Entrada Dissuasivo REACÇÃO DOS CONCORRENTES EXISTENTES É um conceito teórico que faz corresponder à estrutura de preços em vigor na indústria os custos esperados de suportar as barreiras de entrada e de retaliação.

  35. Preço de Entrada Dissuasivo REACÇÃO DOS CONCORRENTES EXISTENTES Preço Corrente > Preço Dissuasivo A ameaça de entrada existe Preço Corrente < Preço Dissuasivo Elimina-se a ameaça de entrada

  36. Preço de Entrada Dissuasivo REACÇÃO DOS CONCORRENTES EXISTENTES Preço Preço Corrente Lucros> média -> Ameaça de entrada Preço de dissuasão Custos Entrada (Barreiras + Retaliação) Lucros < média -> Não existe ameaça Preço Corrente + Margem + Custo Produção Tempo

  37. Determinantes Estruturais da Intensidade da Concorrência ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS • Ameaça de Entrada • Intensidade da Rivalidade entre Concorrentes Existentes • Pressão dos Produtos Substitutos • Poder de Negociação dos Compradores • Poder de Negociação dos Fornecedores

  38. DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA 2. Intensidade da Rivalidade entre Concorrentes Existentes • A rivalidade numa indústria é consequência da interacção de vários factores estruturais: • Concorrentes numerosos ou equilibrados • Crescimento lento da indústria • Custos fixos ou de armazenagem elevados (custos fixos/valor acrescentado) • Ausência de diferenciação ou custos de mudança • Aumento de capacidade marginal de grande dimensão

  39. DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA 2. Intensidade da Rivalidade entre Concorrentes Existentes (cont.) • Diversidade dos concorrentes (multinacionais ou nacionais, integradas, posicionamento na matriz de portofolio de negócios…) • Grandes interesses estratégicos (pe: expansão) • Barreiras de saída elevadas (fontes): • Activos especializados (actividade/localização) • Custos fixos de saída • Inter-relações estratégicas • Barreiras emocionais • Restrições de ordem política e social

  40. Intensidade da Rivalidade entre Concorrentes Existentes Barreiras de saída elevadas Manutenção de capacidades Tácticas desesperadas das empresas perdedoras Rentabilidade da indústria reduzida Rivalidade mais intensa Menor atractividade da indústria

  41. Intensidade da Rivalidade entre Concorrentes Existentes Barreiras de Saída e Barreiras de Entrada e a Rentabilidade na Indústria Rendimentos estáveis baixos Rendimentos baixos Risco elevado Baixas Barreiras de entrada Rendimentos estáveis altos Rendimentos arriscados altos Altas

  42. Determinantes Estruturais da Intensidade da Concorrência ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS • Ameaça de Entrada • Intensidade da Rivalidade entre Concorrentes Existentes • Pressão dos Produtos Substitutos • Poder de Negociação dos Compradores • Poder de Negociação dos Fornecedores

  43. DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA 3. Pressão dos Produtos Substitutos • Deve-se ter especial atenção a: • Possíveis substitutos com constante melhoria da relação preço/performance • Produtos substitutos produzidos por indústrias muito lucrativas INVESTIGAÇÃO Que produtos desempenham ou podem desempenhar a mesma função que o nosso?

  44. Determinantes Estruturais da Intensidade da Concorrência ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS • Ameaça de Entrada • Intensidade da Rivalidade entre Concorrentes Existentes • Pressão dos Produtos Substitutos • Poder de Negociação dos Compradores • Poder de Negociação dos Fornecedores

  45. DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA 4. Poder de Negociação dos Compradores • Comprador é poderoso se: • Adquire grandes volumes relativamente ao volume de vendas do vendedor • Está fortemente concentrado • Os produtos que adquire na indústria têm grande peso no seu volume de compras • Os produtos que adquire na indústria são padronizados (∆ nº de alternativas)

  46. DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA 4. Poder de Negociação dos Compradores (cont.) • Enfrenta poucos custos de mudança • Opera com lucros baixos • Constitui uma ameaça de integração a montante • O produto da indústria não é determinante para a qualidade do produto que vende • Dispõe de boa informação sobre a indústria (custos, preços,…) Importância da selecção dos compradores => SEGMENTAÇÃO

  47. Determinantes Estruturais da Intensidade da Concorrência ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS • Ameaça de Entrada • Intensidade da Rivalidade entre Concorrentes Existentes • Pressão dos Produtos Substitutos • Poder de Negociação dos Compradores • Poder de Negociação dos Fornecedores

  48. DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA 5. Poder de Negociação dos Fornecedores • Como se exerce? • Aumento preços • Reduzindo qualidade • Reduzindo serviços (≠ produto aumentado) REDUÇÃO DA RENTABILIDADE DAS INDÚSTRIAS COMPRADORAS

  49. DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA 5. Poder de Negociação dos Fornecedores • Condições que tornam os mercados fornecedores poderosos: • Maior concentração de empresas que nos mercados compradores • Inexistência de produtos substitutos • A indústria compradora não ser cliente importante da fornecedora • O produto dos fornecedores ser importante para o negócio do comprador (quantidade/qualidade) • A indústria fornecedora dispõe de produtos diversificados ou conseguiu desenvolver custos de mudança • Serem uma ameaça concreta de integração a jusante

  50. DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA 5. Poder de Negociação dos Fornecedores Poder de fornecedores especiais: Mão-de-Obra • Escassez/ Possibilidade de expansão • Grau de organização

More Related