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O Papel da escrita no NPPEB

O Papel da escrita no NPPEB. As docentes : Lurdes Simão Natércia Silva 23 de Junho de 2010. Mário Crespo entrevista a Lobo Antunes. A Escrita “Escrever é um desporto único de alta competição: pratica-se ao longo da vida, exige um treino intensivo diário…” (Júlio Dantas). escrita.

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Presentation Transcript


  1. O Papel da escrita • no NPPEB As docentes: Lurdes Simão Natércia Silva 23 de Junho de 2010

  2. Mário Crespo entrevista a Lobo Antunes

  3. A Escrita “Escrever é um desporto único de alta competição: pratica-se ao longo da vida, exige um treino intensivo diário…” (Júlio Dantas)

  4. escrita «Entende-se por escrita o resultado, dotado de significado e conforme à gramática da língua, de um processo de fixação linguística que convoca o conhecimento do sistema de representação gráfica adoptado bem como processos cognitivos e translinguísticos complexos (planeamento, textualização, revisão, correcção e reformulação do texto)». (Programa de Português de 2009, p.16)

  5. Programar e organizar a escrita 1- Motivar • Revelar os seus aspectos atractivos; • Alertar para as potencialidades da escrita enquanto possibilitadora da expressão do desenvolvimento do «eu»; 2-Desencadear • Usar materiais e aproveitar situações que “gerem” a expressão escrita: produções icónicas, efemérides, actividades ligadas à leitura, à oralidade ou mesmo ao funcionamento da língua (esta fase deverá ser aproveitada para a Planificação). • Mostrar a necessidade/utilidade das produções escritas (ligá-las ao quotidiano ou à imaginação);

  6. 3-Antes de planificar um texto - Clarificar a noção de texto e explicitar as suas partes lógicas, com exemplos: apresentar textos para detectar, em grande grupo, a introdução, o desenvolvimento e a conclusão; apresentar textos com supressões para observar o que está em falta; - Verificar a capacidade linguística dos alunos, ao nível da construção de enunciados (ortografia, ligação entre frases, entre orações, entre elementos das orações, regências verbais, uso da pontuação e respectiva base sintáctica);

  7. 4- Planificar um texto • Construir um esquema base ou plano, em grupo, tendo em conta os alunos enquanto sujeitos –passivos e intervenientes, partindo dos dados que os mesmos recolheram para as planificações. • Dar orientações para a construção, em pequeno grupo, de planos de textos/ apoiar a construção de planos. • Dar orientações para a construção individual de planos .

  8. 5- Redigir com base no plano • -Redigir um texto a partir de um plano elaborado em grande grupo; • Redigir um texto, em pequenos grupos ou individualmente, a partir do plano elaborado em grande grupo; • -Os alunos devem ser alertados para a necessidade de relerem o texto redigido antes de o entregarem.

  9. PLANIFICAÇÃO DE UM TEXTO ARGUMENTATIVO Tema a defender:«Os meios de comunicação social têm sido alvo de várias críticas mas há também que reconhecer a sua importância nas sociedades democráticas.» Introdução 1.º parágrafo • a importância dos meios de comunicação nas sociedades democráticas. Desenvolvimento- argumentação , contra-argumentação 2.º parágrafo • argumentos a favor: • Difusão de informação ex: jornais, televisão, rádio, revistas… • Construção do conhecimento, ex. Documentários, notícias… • Desenvolvimento de novos pontos de vista.

  10. 3.º parágrafo • Contra- argumentos: • Banalização. • Transmissão de informação enganosa. Conclusão 4.º parágrafo • Apesar dos aspectos negativos apresentados é preferível termos liberdade de escolha para formularmos o nosso juízo de valor.

  11. 6- Corrigir • Corrigir os planos em grande grupo, em pequeno grupo e/ou individualmente, antes de os alunos passarem à redacção do texto; • Após a escrita, proceder sempre à correcção: o professor corrige, em casa, usando, por exemplo, um código de correcção pré-estabelecido ou os alunos procedem à auto ou hetero-correcção coadjuvados por materiais auxiliares ou então realiza-se, conjuntamente, o aperfeiçoamento de texto.

  12. Novo Programa de Português Escrita Revisão/Reescrita Planificação Textualização Oficina de escrita

  13. É justamente na oficina de escrita … que se materializa da forma mais perfeita e acabada o trabalho ligado à ESCRITA PROCESSUAL

  14. ESCRITA PROCESSUAL TRÊS ETAPAS

  15. Modelos de correcção (Cassany,1996)

  16. Avaliar…Como??? • Construção e utilização de instrumentos de avaliação consistentes (grelhas, listas de verificação…) • Interpretar as reacções dos alunos nas diferentes etapas do trabalho para ajudá-los a compreender as diferentes etapas do seu processo de aprendizagem, dando-lhes exercícios adequados à superação das suas próprias limitações. • Em relação aos que apresentam dificuldades específicas, o professor deverá ajudá-los a compreender as diferentes etapas do seu processo de aprendizagem, facultando-lhes, também, exercícios adequados à superação das suas próprias limitações.

  17. Do mesmo modo, em relação aos que evidenciarem ritmos de aprendizagem mais rápidos, deverá ser capaz de lhes propor actividades de alargamento que os motivem e os mantenham centrados no trabalho a desenvolver. (Allal,1991). • Construir e utilizar instrumentos de avaliação consistentes que informem, com rigor, sobre a situação real do aluno e a distância a que se encontra das «metas» previamente definidas.

  18. Avaliar a escrita

  19. OS DESAFIOS DA ESCRITA: GIP DE ESCRITA

  20. Evolução de concepções • Até à década de 70, considerava-se a escrita como uma competência estilístico- -literária que assegurava a qualidade dos textos escritos. 2. Ao longo da tradição escolar, supunha-se que os alunos escreviam por intuição ou dom ou por uma espécie de transferência automática da leitura e do estudo formal da gramática. (GIP Escrita, 2010, p. 5)

  21. A iniciação à redacção de textos consistiu, para muitos, na leitura seguida de tarefas de cópia e de ditado (como actividades que garantiriam a aprendizagem da ortografia da língua) e na construção de frases, a partir de exercícios propostos pelos manuais, os quais consolidariam a aprendizagem da estrutura frásica. Escrever consistia, nesta perspectiva, em produzir um conjunto de frases simples, ortograficamente correctas. Por composição, os alunos teriam de encontrar os conectores e outros factores de coesão, como a pontuação, pretensamente adequados à estruturação do texto.

  22. Perspectivas pedagógicas da escrita As perspectivas pedagógicas decorrentes do construtivismo e das aprendizagens sociais vieram apontar para progressos ou para alterações nos processos de ensino e da aprendizagem. Sabe-se hoje que, para comunicar por escrito, cada criança tem de aprender a transformar o seu discurso interior, nomeando as formas de contextualização daquilo que quer comunicar, uma vez que esses referenciais não existem na linguagem interior, devido à sua natureza predicativa (Niza, 2005). E essa aprendizagem é muito longa e complexa. (GIP da Escrita, p. 5)

  23. A consciencialização dos obstáculos e desafios que a escrita põe a todos os que escrevem pode ajudar os professores a transformarem-se em interlocutores e mediadores do aluno;Os professores precisam de experimentar processos de desbloqueamento da sua própria actividade de escrita e precisam de cultivar uma atitude de produção continuada da linguagem escrita, de modo a poderem entender melhor e ajudar, com mais eficácia, os alunos na sua aprendizagem;A aprendizagem da escrita nunca está concluída, antes se refaz a cada novo texto. Quem escreve, está sempre a iniciar-se na escrita desse mesmo texto.

  24. Propostas do NPP Os professores são desafiados a ultrapassar as concepções e recomendações do ensino da língua escrita incluídas nos Programas anteriores à década de noventa do século XX. Preconizava-se, até aí, a leitura e transmissão de regras de escrita segundo exemplos de bons autores, a prática de exercícios de aplicação, o reconhecimento de aspectos parcelares da morfologia e da sintaxe, a identificação de figuras de retórica, a verificação e avaliação de todos estes aspectos nos textos escritos pelos alunos.

  25. Na tarefa de correcção, os docentes reproduzem, frequentemente, os seguintes comportamentos: • redigem, em cima ou ao lado da forma incorrecta (ortograficamente, morfologicamente, sintacticamente), a forma correcta; • suprimem repetições (riscando a escrita do aluno) • acrescentam letras, palavras, expressões (nos interstícios das palavras já escritas); • substituem letras, palavras, expressões do aluno, pela escrita de outras (sem que o seu sentido, intencionalidade, adequação, sejam clarificados com o autor-aluno); • atribuem menções qualitativas a que, muitas vezes, acrescentam recados-opiniões.

  26. Contextos promotores do desenvolvimento e da aprendizagem da linguagem escrita: produção contextualizada e significativa

  27. O aluno aprende a escrever escrevendo. • O método básico de instrução deve consistir em guiar-se o processo de composição e dialogar-se acerca do trabalho dos alunos. • Estes devem ser desafiados a comentar, com os companheiros, o que escrevem, para além de receberem a atenção individualizada, frequente e rápida do professor. • Ler o que os colegas escreveram, explicar as impressões pessoais causadas por esses textos e ouvir as opiniões dos outros sobre os seus próprios textos são actividades importantes da aula de escrita.

  28. Exemplos retirados do GIP

  29. Na sequência do aperfeiçoamento do texto, os alunos são implicados em actividades que lhes permitem asituações de trabalho seguintes.tomada de consciência e a sistematização de conhecimentos gramaticais. As conclusões construídascom os alunos são registadas em cartazes ou outros suportes que ficam disponíveis para consulta emsituações de trabalho seguintes

  30. É também importante que os alunos tomem consciência das estratégias que desenvolvem, quer através da explicitação dos passos que seguem para reverem um texto, quer através da construção e utilização de guiões que orientem esse trabalho.

  31. Os livros de texto e outros recursos institucionais deverão ter uma função secundária; • A avaliação do progresso dos alunos na escrita, deve começar com o próprio trabalho dos alunos (textosescritos, esboços, processo de escrita adoptado, etc.); • A capacidade de escrita não se pode avaliar adequadamente apenas com testes de resposta única ou com outros procedimentos formais (…); • Os alunos devem ser motivados para desenvolverem a capacidade crítica de autoavaliação do seu trabalho, de modo a que possam converter-se em redactores eficientes e autónomos fora das paredes da escola.

  32. Cabe ao professor: - flexibilizar o cenário pedagógico criando, progressivamente, um ambiente em que os alunos e ele próprio trabalhem na escrita e aprendam a escrever; − estabelecer uma relação cada vez mais aberta e funcional com as bibliotecas, os centros de recursos, o teatro, o cinema; − utilizar tudo o que a sociedade letrada nos faculta – textos de imprensa, textos publicitários, textos literários, textos de outros alunos, de outras escolas; − criar rituais comunicativos que passem pela mobilização de narrativas, de poesia; − promover os contactos com autores reconhecidos; − ajudar na preparação de debates, painéis, mesas redondas; − desencadear a produção de pequenos espectáculos, exposições.

  33. Escrever em interacção a partir da leitura

  34. Perfil do bom escritor • Tem consciência da audiência (leitores). Quando escrevem, os escritores competentes dedicam tempo a pensar sobre o que querem dizer, em como o hão-de dizer, naquilo que os hipotéticos leitores já conhecem. • Planifica o texto. Os escritores constroem um esquema mental do texto que vão escrever, uma imagem daquilo que querem escrever e também de como vão trabalhar. Marcam objectivos para si próprios. • Relê os fragmentos escritos. À medida que redige, o escritor relê os fragmentos do que já escreveu para comprovar se realmente se ajustam ao que quer dizer e também para os relacionar com o que deseja escrever a seguir.

  35. Revê o texto. Enquanto escreve, o autor relê o texto, revê e introduz modificações e melhoramentos. Estas mudanças incidem sobretudo, no conteúdo do texto: o seu significado. • Utiliza processos recursivos de escrita. O processo de escrita é cíclico e flexível. O autor poucas vezes se satisfaz com o primeiro esboço ou plano do texto; mas vai alterando esse esboço durante a produção, à medida que lhe ocorrem novas ideias e as incorpora no texto. • Mobiliza estratégias de apoio. Durante a escrita, o autor também utiliza estratégias de apoio para resolver algumas dificuldades. Costuma consultar gramáticas e dicionários para obter informações de que necessita.

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