1 / 46

Doença Inflmatória Intestinal Camila Vieira – R1 pediatria Hospital regional da Asa Sul

Doença Inflmatória Intestinal Camila Vieira – R1 pediatria Hospital regional da Asa Sul 13 de Fevereiro de 2012 www.paulomargtto.com.br. Ind: AMRS, 15 anos, natural e procedente de Correntina- PI Data da internação: 13.12.2011 QP: “Alteração das fezes desde o nascimento”.

zamir
Download Presentation

Doença Inflmatória Intestinal Camila Vieira – R1 pediatria Hospital regional da Asa Sul

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Doença Inflmatória Intestinal Camila Vieira – R1 pediatria Hospital regional da Asa Sul 13 de Fevereiro de 2012 www.paulomargtto.com.br

  2. Ind: AMRS, 15 anos, natural e procedente de Correntina- PI • Data da internação: 13.12.2011 • QP: “Alteração das fezes desde o nascimento”

  3. Pai refere que desde o nascimento criança apresentava fezes pastosas mesmo em SME • Há cerca de 10 meses houvepiora do quadro, com vários episódios de evacuação pastosa/ líquida (cerca de3 a 5 ao dia), sem muco ou sangue, associado a náuseas e vômitos frequentese perda ponderal de cerca de 13 quilos (38-25 kg). • Procurou atendimento no Estado de origem (Piauí) por diversas vezes, sem resolução doquadro. • Há 2 meses e meio veio a Brasília a procura de atendimento médico.

  4. Nascido de parto normal, peso: 3600g, sem outros dados no cartão. • Aos 5 anos iniciou quadro de paralisia espastica a esquerda (MSE e MIE) – sequela de AVC - nunca procurou AM para o caso • Irmão: 10 anos portador de colangite esclerosante.

  5. HRAN • Novembro – Dezembro 2011 por 22 dias • Iniciado dieta sem glúten e sem lactose. • Apresentou 2 periodos com quadro de vômitos e diarreia • Fez uso de ampicilina/sulbactam por 9 dias.

  6. HRAN • Hemoculturas negativas:01/12/11 e 01/01/12 • Coprocultura negativa • Exames de sangue e de imagem

  7. HRAN • TC de crânio (25/11/11) • Aspecto de AVEisquemico subagudo/crônico cápsulolenticular-direito.

  8. HRAN • TC de abdome (06/12/11) • Fígado, pâncreas, rins e baço de forma, contornos,dimensões e densidades normais. • As glândulas supra-renais têm aspectosanatômico. As estruturas vasculares estão de aspectos anatômicos. • Espessamento de alças de delgado e colon com formação de níveishidroaéreos. • Ausência de ascite. Bexiga semirepleta.

  9. HRAN • TC de tórax (06/12/11) • Parenquima pulmonar de densidade normal, sem sinais de nódulos ou infiltrados. Hilos e mediastino de aspecto anatômico, semevidencias de massas ou adenomegalias

  10. HRAN • Colonoscopia (07/12/11) - Exame normal biopsia de: • cólon ascendente e cólon transverso : colite crônica leve, não granulomatosa, inespecífica • cólon descendente e sigmóide: ausência de alterações histológicas significativas no material examinado • reto: ausência de alterações histológicas significativas no material examinado(presença de acumulo linfóide sem atipias)

  11. HRAS • 13/12/11– transferido ao HRAS • Quadro de diarréia, sem mucoou sangue, com leve melhora dos vômitos, hiporexia e sensação de empachamento. Sem febre • Iniciado dieta por SNE, dieta hipercalorica e vitaminas • Durante internação - 2 periodos com quadro de diarréia, vômitos, distúrbio hidroeletrolítico. • Correção do K • Ceftriaxona D12 • Meropenem D7

  12. HRAS • Solicitado parecer da • Neurologia • Genética • Hematologia • Imunologia - imunodeficência comum e variável eindicou: • Isolamento de contato • Bactrim dose plena • Gastroenterologia

  13. 16/12/11 • IgA : < 23,3 • IgG: 138 • IgM : 151 • IgE : <4,2 • C3: 59,1 • C4: 17,8 • 19/12/11: • CD3: 1779 (VR 800- 3500) • CD 56: 247,9 (VR 70- 1200) • CD 19: 450,6 (VR 200-600) • Fez uso de imunoglobulina (400mg/Kg ) dia 19/12

  14. P-ANCA: negativo • C-ANCA: negativo • ASCA (IgA e IgG): negativos • Ac anti fígado: não reagente • Ac anti músculo liso: não reagente • FAN: não reagente

  15. 16/12: • Anti Hbc total: não reagente • Anti-HBs: não reagente - vacinaçãopara hepatite B apenas 2 doses • HBsAg: não reagente. • Rubéola - IgG e IgM: não reagente • CMV - IgG: negativo e IgM positivo (1,37)

  16. Exames • 14/12/11: • TTPA 39" (referência 31.2") • INR 2.23 • 26/12/11 - após uso de vitamina K • TTPA 36,7" • INR1.10 • 19/12/11: PPD negativo • 20/12: Teste do suor - normal • 02/01: Gasometria arterial – sem alterações.

  17. HRAS • Trânsito intestinal (16/12/11) • Processado em termo normal, evidenciandoespessamento do pregueado mucoso duodenal e jejunal, sugerindo processo inflamatório. • USG de abdome (19/12/11) • Discreto aumento da ecogenicidade hepática (hepatopatia parênquimatosa).

  18. Esôfago, estômago: normal • Duodeno: enantema moderado difuso do bulbo e da segunda porçãoduodenal; pregas semicirculares de altura habitual e com padrão vilositárionormal. • Laudo da biópsia da EDA: • Estômago com aspecto histológico habitual • Doudenocom duodenite crônica leve com eosinofilia • Não foram evidenciados parasitos, granuloma, sem atrofia vilositária na amostra

  19. HBDF • 09/01/12– transferido para a gastroenterologia do HBDF • 17/01 - Iniciado tratamento para doença inflamatória – azatioprina e prednisona • 20/01– realizado imunoglobulina • 25/01 - quadro de vômitos, diarréia e distúrbio hidoeletrolítico • Realizado a colangiorresonancia

  20. HBDF • Peso: 25,5Kg • Em uso de: • SNE - neocate • Bactrim profilatico • Azatioprina • Prednisona • Ranitidina e domperidona • Ondansetrona • Vitaminas

  21. Diarreia crônica- doença inflamatória intestinal • Desnutrição grave • Imunodeficiência primária em investigação • Paralisia espástica à esquerda • Distúrbio hidroeletrolítico

  22. Doença inflamatória intestinal • Composto por 2 doenças principais: • RCU • DC • Colite indeterminada • Pico de incidência: 15-25 anos • 20-30% desenvolvem antes dos 20 anos • A maioria das crianças são diagnosticados no final da infância e adolescência

  23. Doença inflamatória intestinal • Incidência: • Masculino = feminino • Fator de risco bem determinado • Parente de primeiro grau com doença inflamatória. • Sintomatologia semelhante porem criança tem algumas exclusivas: • Déficit de crescimento • Puberdade tardia

  24. Fezes moles ou diarréia sanguinolenta, • Dor abdominal, • Perda de peso ou falta de crescimento, • Doença perianal, • Anemia, • Artrite, • Atraso no início da puberdade.

  25. Ulcerações orais • Envolvimento perianal (fístulas, tag anal, ou fissura) • Erupção cutânea • Artrite

  26. Exames • Imagem do intestino delgado – Enema baritado e trânsito intestinal • Colonoscopia com biopsia de cada segmento • EDA • Capsula endoscopica: > 10 anos

  27. Doença de Crohn • Processo inflamatório que acomete mucosa/submucosa/muscular e serosa - transmural • Pode envolver todo o TGI (da boca ao anus) • É incomum em crianças menores de 5 anos

  28. Doença de Crohn • Indicativos em uma criança com dor abdominal: • Perda de peso • Diarréia • Sangramento retal (frequentemente diagnosticadas como hemorróidas) • Fístula perianal ou abscessos • Retardo do crescimento, atraso puberal • Sintomas digestivos altos (disfagia, piorse, nauseas, vomitos) • História familiar de doença inflamatória intestinal.

  29. Doença de Crohn • Endoscopias • Colonoscopia: até o íleo terminal e realizar biopsia de todos os segmentos. • Pequenas úlceras no cólon, colite descontínua, • Proliferacao histiocitária na submucosa, granulomas nao-caseosos identificados na biópsia • EDA: ausência de sintomas gastrointestinais superiores

  30. Doença de Crohn • Exames de imagem • Enema baritado e trânsito intestinal- estreitamentos e fístulas comum na DC • TC e RNM- complicações extra-intestinais de imagem • Capsula endoscopica

  31. Doença de Crohn • ASCA: • 40 a 80 % dos paciente com DC • São incomuns em pacientes com RCU • P ANCA: • 60 a 80% dos pacientes com RCU • 10 a 27% dos paciente com DC (doenca limitada ao cólon) • Sorotipo pode estar mais associada com a localização da doença do cólon do que com o tipo de doença. • Têm valor limitado na distinção entre Crohn e RCU.

  32. Doença de Crohn •   Manifestações extra-intestinais (20%): • Pele • eritema nodoso • Pioderma gangrenoso • Articulações • artrite (10 a 20%) • Fígado • colangite esclerosante primária, • Colelitíase • Hepatite • Olho • Uveite

  33. Retocolite ulcerativa • Episódios recorrentes de inflamação limitada à mucosa. • Acomete reto e pode estender-se até o colon proximal. • Inflamação difusa e contínua, eritema, friabilidade e ulceração.

  34. Retocolite ulcerativa • Principais sintomas: • Dor abdominal • Sangramento retal • Diferente da DC, em geral, não há perda de peso e manifestações sistêmicas.

  35. Medicamentoso: • Aminossalicilatos (Mesalazina, sulfassalazina) • Corticóide (prednisona) • Imunomoduladores (azatioprina, mercaptopurina, infliximabe, metrotexate) • Cirúrgico • Sangramento intestinal incontrolavel, perfuracao intestinal, obstrução

  36. Higuchi, L. M; Bousvaros, A. Diagnosis of inflammatory bowel disease in children and adolescents. Uptodate • Higuchi, L. M; Bousvaros, A. Epidemiology and environmental factors in inflammatory bowel disease in children and adolescents. Uptodate • Tratado de pediatria – Sociedade Brasileira de Pediatria - 1 ed. Barueri, SP: Manole, 2007.

More Related