1 / 47

BIENAL DOS NEGÓCIOS DA AGRICULTURA

PESQUISA E TECNOLOGIA PARA O ARROZ DE TERRAS ALTAS. BIENAL DOS NEGÓCIOS DA AGRICULTURA. CARLOS MAGRI FERREIRA magri@cnpaf.embrapa.br BEATRIZ DA SILVEIRA PINHEIRO beatriz@cnpaf.embrapa.br ORLANDO PEIXOTO DE MORAIS peixoto@cnpaf.embrapa.br. 26 DE AGOSTO DE 2005 CUIABÁ - MT.

Download Presentation

BIENAL DOS NEGÓCIOS DA AGRICULTURA

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. PESQUISA E TECNOLOGIA PARA O ARROZ DE TERRAS ALTAS BIENAL DOS NEGÓCIOS DA AGRICULTURA CARLOS MAGRI FERREIRA magri@cnpaf.embrapa.br BEATRIZ DA SILVEIRA PINHEIRObeatriz@cnpaf.embrapa.br ORLANDO PEIXOTO DE MORAIS peixoto@cnpaf.embrapa.br 26 DE AGOSTO DE 2005 CUIABÁ - MT

  2. MODELO GRÁFICO DE PRODUÇÃO E CONSUMO DE ARROZ NO BRASIL PA RN CE PB -1,45 PI PE RO

  3. ARROZ EM MATO GROSSO

  4. Fonte: Ferreira et al. (2005)

  5. Fonte: IBGE/PAM, Adaptado pelos autores

  6. BONS RESULTADOS NO CONTEXTO GERAL

  7. EVOLUÇÃO DA PRODUTIVIDADE, PREÇO, PARTICIPAÇÃO DA PRODUÇÃO DO ARROZ EM MT Fonte: IBGE-PAM, CONAB, adaptados pelos autores

  8. EVOLUÇÃO DO CUSTO DE PRODUÇÃO DO ARROZ EM MT Fonte: IBGE-PAM (1998 a 2004, CONAB, adaptados pelos autores

  9. ALGUNS COMENTÁRIOS SOBRE A PRODUTIVIDADE FÍSICA (kg/ha) • SOZINHA NÃO RESOLVE OS PROBLEMAS DA COMPETITIVIDADE; • É ESSENCIAL PARA A SOBREVIVÊNCIA DO SISTEMA; • O QUE DEVE SER REVISTO É A BUSCA DE PRODUTUTIVIDADE A TODO CUSTO.

  10. EVOLUÇÃO DO PREÇO DO ARROZ EM MT E RS Fonte: CONAB, adaptados pelos autores

  11. EVOLUÇÃO DO PREÇO DO ARROZ EM MT E RS Fonte: CONAB, adaptados pelos autores

  12. EVOLUÇÃO DO CUSTO DE PRODUÇÃO DO ARROZ EM MT Fonte: CONAB, adaptados pelos autores

  13. ANÁLISE DOS PROBLEMAS DA RIZICULTURA DE TERRAS ALTAS SOB A ÓTICA DOS OBJETIVOS DA BIENAL

  14. OBJETIVOS GERAIS DA BIENAL DOS NEGÓCIOS DA AGRICULTURA: • Além de buscar soluções e respostas para os atuaisquestionamentos da agricultura, o evento pretende traçar o cenário para onde caminhamos, estabelecendo as diretrizes de uma agricultura sustentável economicamente, abordando as questões da responsabilidade social e ambiental, no contexto dos desafios técnicos e tecnológicos que se apresentam.

  15. I - QUESTIONAMENTOS SOBRE CADEIA PRODUTIVA DO ARROZ DE TERRAS ALTAS; II – SUSTENTABILIDADE DO ARROZ DE TERRAS ALTAS; III – CENÁRIOS PARA O ARROZ DE TERRAS ALTAS; IV - DESAFIOS TÉCNICOS E TECNOLÓGICOS DO ARROZ DE TERRAS ALTAS.

  16. I - QUESTIONAMENTOS SOBRE CADEIA PRODUTIVA DO ARROZ DE TERRAS ALTAS

  17. EF = PRODUTO INSUMOS • EFICIÊNCIA (ef)

  18. RIZICULTURA EM MATO GROSSO PROBLEMAS ESPECÍFICOS DO SISTEMA PRODUTIVO ARROZ DE TERRAS ALTAS • CRISE DE RENDA = CURTO PRAZO; • Consolidação nos arranjos agrícolas; • Problemas em cultivo direto; • Concentração da produção; • Faltam cultivares; • Problemas de comercialização; - “comoditização” dos produtos agrícolas prejudica o arroz; • Deságio do produto em grandes centros consumidores; • Preconceito (?) do consumidor, principalmente local;

  19. CONT... RIZICULTURA EM MATO GROSSO • Cultivares com variabilidade de características, dificultando o estabelecimento de padrões homogêneos para compor marcas comerciais; • Padronização das características do produto; • Desaparecimento de pequenas indústrias de beneficiamento. PROBLEMAS ESPECÍFICOS DO SISTEMA PRODUTIVO ARROZ DE TERRAS ALTAS

  20. II - SUSTENTABILIDADE DO ARROZ DE TERRAS ALTAS

  21. SUSTENTABILIDADE: SIGNIFICA MANTER E PROSPERAR SUA EXISTÊNCIA, PRESERVAR O MEIO AMBIENTE E OFERTAR MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA, ATUAL E FUTURA, PARA A SOCIEDADE. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. UM NOVO ESTILO DE DESENVOLVIMENTO QUE TEM COMO META A BUSCA DA SUSTENTABILIDADE SOCIAL E HUMANA CAPAZ DE SER SOLIDÁRIA COM A BIOSFERA (Viotti, 2001)

  22. - SUSTENTABILIDADE INTRÍNSECA DO SISTEMA • PRODUTIVO • Efeitos ou danos ambientais causados pelas práticas do • processo produtivo e a capacidade do sistema continuar • a ofertar produtos com qualidade semelhante, ou • melhorada a médio tempo(processos e fontes degradativas • do solo, água e atmosfera). • SUSTENTABILIDADE GERAL • Relação da cadeia produtivacom outras atividades • econômicas e sociais, e com os recursos ambientais. • A preocupação extrapola a dimensão e os efeitos • locais e a temporalidade é de longo prazo. • TIPOS DE SUSTENTABILIDADE

  23. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL • Antes da década de 1980 a relação sociedade e meio ambiente tinha um viés conservacionista e uma ideologia política anticapitalista; • Após a década 1980 a discussão da complexidade de vida e das atividades econômicas evolui e atualmente é tratada como desenvolvimento sustentável;

  24. enfrentar conjuntamente os problemas ambientais, sociais e econômicos Desenvolvimento sustentável (1980)  Debate meio ambiente x prosperidade Crescimento econômico utilizando menor quantidade de energia e matérias primas Atualmente 

  25. III - CENÁRIOS PARA O ARROZ DE TERRAS ALTAS

  26. MUDANÇAS VISANDO ADEQUAÇÃO DA AGRICULTURA RUMO À SUSTENTABILIDADE DEPENDE: • Transformação da sociedade como um todo. Portanto, é uma questão de escolha social. (sociedade e governo);

  27. POLÍTICA AGRÍCOLA COMUM - PAC (COMUNIDADE EUROPÉIA) • SEGURANÇA, QUALIDADE E DIFERENCIAÇÃO DOS ALIMENTOS; • QUALIDADE AMBIENTAL; • CONSERVAÇÃO DA NATUREZA (Paisagens enriquecidas); • TERRITORIAL (Desenvolvimento intersetorial equilibrado); • UM SETOR AGRÍCOLA COMPETITIVO; • MÉTODOS DE PRODUÇÃO AMIGÁVEIS AO AMBIENTE; • ECONOMIA RURAL SUSTENTÁVEL E DINÂMICA; • REDUÇÃO DOS IMPACTOs NEGATIVOS (MUNDIAL).

  28. O QUE A SOCIEDADE DESEJA?O QUE O PRODUTOR DESEJA?ATUAÇÃO DE SUAS ORGANIZAÇÕES (FAMATO, APA, SIAMAT E OUTRAS)DEMANDAS PARA A PESQUISA CENÁRIOS DEPENDEM:

  29. IV - DESAFIOS TÉCNICOS E TECNOLÓGICOS DO ARROZ DE TERRAS ALTAS

  30. INOVAÇÃO TECNOLÓGICA Mas como alcançar estes objetivos? • Utilização de processo ou produto novo ou aprimorado por uma empresa, não necessariamente para o mercado; • Pode ser desenvolvido pela empresa ou por uma instituição de pesquisa.

  31. INOVAÇÃO TECNOLÓGICA • NA EMPRESA: Pode ocorrer mesmo quando se adota uma tecnologia que já está disponível há mais tempo; • Unidade produtora rural (condições edafoclimáticas específicas) • Empresas produtoras de máquinas e insumos (equipamentos mais sofisticados para análises e diagnósticos nas diversas etapas e práticas do processo produtivo, visando obter maior precisão nas tomadas de decisão e conseqüentemente menor desperdício, melhor qualidade do produto e ambiental e menor custo de produção); • Empresas processadoras • NO MERCADO: Necessariamente um bem ou serviço tem que ser criado ou aprimorado em instituições de pesquisa ou em indústrias.

  32. PROBLEMAS ESPECÍFICOS DO SISTEMA PRODUTIVO ARROZ DE TERRAS ALTAS

  33. ALGUNS PONTOS IMPORTANTES SOBRE A SUSTENTABILIDADE : “COMODITIZAÇÃO” x HOMOGENEIZAÇÃO x ESPECIALIDADE x DIFERENCIAÇÃO • VALOR AGREGADO: • Com a homogenização o produto passa para • a economia industrial e os produtores perdem • a predominância nas decisões e na renda.

  34. “COMODITIZAÇÃO” x HOMOGENEIZAÇÃO x ESPECIALIDADE x DIFERENCIAÇÃO VALOR AGREGADO: - Diferenciação de tipo; - Qualidade (saudável, propriedades funcionais); - Atender demandas específicas de consumo, que pode ser do produto ou da maneira que foi produzido (por exemplo produtos orgânicos).

  35. HISTÓRIA DO BRASIL x AGRICULTURA: *CICLOS ECONÔMICOS *PESQUISA AGRÍCOLA: ·1974 - COORDENAÇÃO CENTRAL E POLÍTICA (EMBRAPA)  RESOLVER PROBLEMAS QUE OCORRIAM DENTRO DA “PORTEIRA” ·1990 - UTILIZAR CONCEITO DE NEGÓCIO AGRÍCOLA  VISÃO HOLÍSTICA  COMPETITIVIDADE (PREÇO E QUALIDADE) ·2000 - FASE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS DAS TECNOLOGIAS EXISTE UM PROCESSO EM ANDAMENTO PERDAS DE MERCADO EXUBERÂNCIA DA NATUREZA NEGLIGENCIARAM TECNOLOGIAS E CONCORRENTES

  36. CONSIDERAÇÕES FINAIS

  37. DESAFIOS PARA ATINGIR A SUSTENTABILIDADE DA CADEIA PRODUTIVA DO ARROZ • Sistemas de produção: Práticas eficientes que levam à competitividade sem agredir outros elementos de sustentabilidade. • Indústrias de beneficiamento: • competitividade num mercado mundial aberto; • atender e criar necessidades dos consumidores; • abrir mercados; • integrar com outros setores para melhor aproveitamento e reutilização de derivados do arroz. • Engajamento político: capacidade de influenciar os agentes tomadores de decisões e interferir nas políticas.

  38. CENÁRIO TRAÇADO VERSUS OBJETIVOS DA BIENAL: • Conduzir o agronegócio na direção apontada pelas sociedades e mercados dos países mais desenvolvidos (exemplos do passado); • A diversidade biológica e cultural do Brasil é uma riqueza que deve ser preservada. Temos que gerar nossas próprias alternativas para alcançar esse objetivo, não é possível importar; • Barreiras não tarifárias (processos de certificação baseado no ciclo de vida dos produtos).

  39. PORQUE ISSO É IMPORTANTE AMEAÇAS AO SISTEMA COMO UM TODO A LONGO PRAZO, OU SEJA, O SISTEMA SOFRE INTERFERÊNCIAS • DE SUBSISTEMAS. • DE SISTEMAS COADJUVANTES OU COMPETIDORES.

  40. OBJETIVOS DA BIENAL BUSCAM: • IDENTIFICAR AMEAÇAS AO FUNCIONAMENTO DOS SISTEMAS PRODUTIVOS. • CICLOS DE UM SISTEMA: CRESCIMENTO, CONSERVAÇÃO, DETEORIZAÇÃO, MORREM INOVAÇÃO E REORGANIZAÇÃO

  41. NÃO INOVAÇÕES + MENOR ESFORÇO TECNOLÓGICO = PERDA DE COMPETITIVIDADE AMEAÇAS: RASTREABILIDADE, GARANTIA DE ORIGEM E OUTRAS SUGESTÃO (MARKETING - CRIATIVIDADE: FORTALECIMENTO DA MARCA “ARROZ DE MATO GROSSO”

  42. É PRECISO FAZER UM ESFORÇO COORDENADO DE DESENVOLVIMENTO, DE SUPERAÇÃO DAS LIMITAÇÕES TÍPICAS DAS COMMODITIES, TRANSFORMANDO-AS EM “SPECIALTIES”. (Viotti, 2001)

  43. OBRIGADO !

More Related