1 / 22

Teoria Clássica e Teoria da Resposta ao Item: introdução

Teoria Clássica e Teoria da Resposta ao Item: introdução. Silvana Ligia Vincenzi Bortolotti. Slides adaptados de Prof. Phd. Dalton F. Andrade (dandrade@inf.ufsc.br) Departamento de Informática e Estatística – UFSC. Introdução Teoria Clássica de Medidas.

zoe
Download Presentation

Teoria Clássica e Teoria da Resposta ao Item: introdução

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Teoria Clássica e Teoria da Resposta ao Item: introdução Silvana Ligia Vincenzi Bortolotti Slides adaptados de Prof. Phd. Dalton F. Andrade (dandrade@inf.ufsc.br) Departamento de Informática e Estatística – UFSC

  2. Introdução Teoria Clássica de Medidas • Escores brutos ou padronizados (total de pontos do teste) • Os Resultados do teste dependem do conjunto de itens que compõem o instrumento de medida • Não permite a comparação entre indivíduos que não foram submetidos “aos mesmos instrumentos de medida”

  3. Modelo

  4. Utiliza: • estatísticas descritivas; • Coeficientes de correlação e proporções, para medir a qualidade dos itens, e quase nenhuma estatística inferencial; • Fórmula de Sperman-Brow e a fórmula–20 de Kuder-Richardson, ambas utilizadas para calcular a fidedignidade de um teste (fidedignidade refere-se à estabilidade dos seus resultados, se um teste é aplicado inúmeras vezes ao mesmo grupo de indivíduos espera-se que os resultados sejam os mesmos).

  5. Limitações: • todas as suas medidas são dependentes das características dos examinados que se submetem ao teste ou ao questionário; • a dificuldade do item (proporção de indivíduos que acertam ao item) e a discriminação do item, que são usados para caracterizar a qualidade dos itens de um teste dependem do grupo de indivíduos do qual elas foram obtidas e, portanto, tem seu uso restringido se os examinados no pré-teste não são representativos da população. • Os escores, o observado e o verdadeiro aumentam e diminuem dependendo da dificuldade do teste; • Testes diferentes, com dificuldades e discriminação diferentes, produzem estimativas das habilidades diferentes.

  6. Buscaram outras teorias alternativas para obter um modelo que atendesse aos seguintes quesitos: • estatísticas de itens não dependentes do grupo; • escores que não dependessem da dificuldade do teste para descrever as habilidades dos indivíduos; • modelos que não requeiram testes estritamente paralelos para avaliar a confiança ou fidedignidade dos indivíduos; • modelos que expressem antes o nível do item do que o nível do teste.

  7. Esses e outros anseios foram resolvidos por uma outra estrutura de teoria de medida, conhecida como Teoria de Resposta ao Item, TRI

  8. Introdução TRI • A Teoria da Resposta ao Item (TRI) é um conjunto de modelos matemáticos que relacionam um ou mais traços latentes (não observados) de um indivíduo com a probabilidade deste dar uma certa resposta a um item • Traço latente: habilidade/proficiência em Matemática, grau de satisfação do consumidor, grau de maturidade de uma empresa em Gestão pela Qualidade, etc. • Item: questão (prova), pergunta (questionário sobre qualidade de vida),...

  9. A partir de um conjunto de itens (questionário, prova, ...) deseja-se : • estimar os parâmetros dos itens (calibração) • “estimar” a habilidade, proficiência, grau de satisfação, grau de maturidade, ... • Exemplos: prova de matemática para alunos de uma determinada série, questionário sobre os recursos físicos e pedagógicos da escola (Censo Escolar do INEP/MEC), questionário sobre qualidade de vida de pacientes que foram submetidos a determinado tratamento médico, ..)

  10. Modelos • Depende do tipo de item • Item de múltipla escolha (corrigido como certo/errado) • Logístico (unidimensional) com 1, 2 ou 3 parâmetros • ( p/ itens corrigidos como certo/errado)

  11. Modelo Logístico de 3 parâmetros a: discriminação ou inclinação do item b: dificuldade (medido na mesma métrica do traço latente) c: acerto casual (probabilidade)

  12. Modelo Nominal(considera todas as categorias de resposta)

  13. 1.Exemplo: Considere o seguinte item, extraído da Costa (2001) “O cardápio é bem organizado e de fácil compreensão”, com resposta dicotômica (concordo e discordo).

  14. De acordo com este modelo observa-se de que consumidores com maior grau de satisfação pelo serviço prestado correlação ao cardápio têm maior probabilidade de concordar com o item que está sendo observado, nota-se que esta relação não é linear.

  15. 2. Exemplo: “A pena de morte é errada, porém é necessária em nossa civilização imperfeita” (com as seguintes categorias de repostas: fortemente discordo, discordo, concordo e fortemente concordo).

  16. Neste item as pessoas que tem sentimentos fortes contra pena de morte, escolheriam a categoria de resposta fortemente discordo. Pessoas que tem sentimentos de meio nível tenderiam a concordar com este item, entretanto pessoas que apóiam fortemente este item tenderiam a discordar fortemente porque eles não concordam com parte do item “pena de morte é errada”

  17. Observe que neste item os níveis altos de concordância ou discordância não implicam em categorias de respostas mais altos, como ocorre com os modelos cumulativos. Neste caso o modelo cumulativo não seria adequado para a estimação do traço latente. O modelo de desdobramento seria o mais indicado

  18. Todavia no item: “A pena de morte é necessária em nossa sociedade”... O modelo cumulativo seria mais apropriado, pois a probabilidade de concordância aumentaria com o aumento do apoio do respondente quanto a pena de morte.

  19. Referências iniciais • Gulliksen, H. (1950). Theory of Mental Tests. New York: John Wiley and Sons. • Lord, F.M., Norvick, M.R. (1968). Statistical Theories of Mental Test Score. Reading: Addison-Wesley. • Vianna, H.M. (1987). Testes em Educação. São Paulo: Ibrasa.

  20. Referências • Lord, F.M., Norvick, M.R. (1968). Statistical Theories of Mental Test Score. Reading: Addison-Wesley • Lord, F.M. (1980). Applications of Item Response Theory to Practical Testing Problems. Hillsdale: Lawrence Erlbaum Associates • Hambleton, R.K., Swaminathan, H., Rogers, H.J. (1991). Fundamentals of Item Response Theory. Newburry Park: Sage Publications. • Andrade, D.F., Tavares, H.R., Cunha, R.V. (2000). Teoria da Resposta ao Item: Conceitos e Aplicações. São Paulo: Associação Brasileira de Estatística.

More Related