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Capítulo 15- Macroeconomia: Economia Monetária. Economia – Dora Porto Faculdade de Direito de São Paulo PUC-SP 28 de Maio de 2009. 15.1- Os meios de pagamento. Funções essenciais da moeda: Intermediação das trocas; Padrão de Medida e Valor; Reserva de Valor.
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Capítulo 15- Macroeconomia:Economia Monetária Economia – Dora Porto Faculdade de Direito de São Paulo PUC-SP 28 de Maio de 2009
15.1- Os meios de pagamento • Funções essenciais da moeda: • Intermediação das trocas; • Padrão de Medida e Valor; • Reserva de Valor. • Todas as moedas de todas as nações sempre apresentavam variações no seu próprio valor – poder aquisitivo. • A disponibilidade da moeda na economia, influencia a população a poupar ou consumir. • A moeda age na economia mediante uma variável: a taxa de juros.
Depósitos à vista e a prazo; • Questão do encaixe; • Multiplicador bancário : • Meio circulante e Moeda escritural; • No Brasil: Desvalorização da moeda Cultura Inflacionária
Com a estabilidade monetária surgem os agregados monetários: • Meio Circulante; • Moeda em poder público; • Moeda em poder público + depósitos à vista = M1; • M1 + títulos da dívida federal = M2; • M2 + depósitos de poupança = M3; • M3 + depósitos à prazo = M4; • M4 + valores ao Banco Central = M4 ampliado. • Estes recursos financeiros não são usados estaticamente, por isso existe a velocidade da moeda que é indicada por V. • A Preferência pela Liquidez depende do Clima Econômico.
15.2- A Teoria Quantitativa da moeda • MV=PQ • M representa o estoque monetário, ou oferta de moedas; • V é a velocidade de circulação dessas moedas; • P corresponde ao preço médio dos bens produzidos; • Q são os bens produzidos. • P=MV/Q • Assim temos: a quantidade de moedas (M) multiplicada por sua velocidade de circulação (V) e dividido pela produção (Q), determinaria o preço médio de tudo o que foi produzido (P). A esta teoria deu-se o nome de teoria quantitativa da moeda por causa da comparação entre o valor flutuante da moeda com a sua quantidade, oferta. A ideia da fórmula é estudar os fatores que influenciam a flutuação para obter controle sobre o valor da moeda. • EXEMPLO: O milionário filantropo e os universitários
EXEMPLO: O milionário filantropo e os universitários • Monetarismo; • Outra solução: agir sobre o lado real da economia; • inflação de procura; • causas da inflação; • conflito distributivo;
15.3- Efeitos da inflação • Conseqüências da inflação: • Na distribuição • Na produção • No consumo • Na sociedade • Deflação
15.4 - A política Monetária e os Bancos Centrais • Inflação criação de agenda ligada à defesa do valor da moeda; • Administração da moeda previsão de oscilações e medida para neutralizá-las (evitar surtos inflacionários ou deflacionários); • Surgimento das autoridades monetárias defesa da moeda; • Conselho Monetário Nacional – órgão normativo emissor de regras básicas sobre o funcionamento do sistema financeiro (Ministros da Fazenda, do Planejamento e presidente do Banco Central);
Banco Central - principal autoridade monetária : • controla e direciona fluxos financeiros; • guarda a saúde monetária; • mantém a estabilidade; • monopólio na emissão de papel-moeda; • age como “banqueiro do governo”; • empresta dinheiro em última instância ao setor privado; • regulador da liquidez do sistema financeiro; • detentor das reservas bancárias e cambiais; • regula as atividades financeira e cambial.
Atividade normativa intensa -> Resoluções, circulares e cartas-circulares • Causas de diminuição da liquidez: • Depósitos compulsórios • Operações de mercado aberto (venda de títulos públicos) • Déficit comercial – efeito deflacionário – entrada de produtos com troca de reais por dólares – diminuição da pressão inflacionária • Causas de aumento da liquidez: • Déficit nas finanças públicas financiado por emissão monetária. • Superávit comercial - Artigos importados entram no fluxo de bens – aumento de moeda estrangeira no país – câmbio – emissão de papel-moeda – aumento da liquidez e da pressão inflacionária. • Redesconto – BACEN como financiador de última instância a bancos privados em situações severas. • Preferência do agente pela liquidez – gastos do dia-a-dia, reserva para imprevistos e especulação. • Taxa de juros .
15.5- Outras Causas da Inflação • Estruturalismo; • Rigidez de Oferta; • Inflação de Custos; • Inflação Inercial.
15.6- A inflação: uma visão geral • O processo inflacionário é bastante complexo. • Somente causas estruturais não são suficientes para explicar tal processo. • O inercialismo somente tem eficácia em casos em que a inflação já está disparada. • A principal causa de geração da inflação é o excesso de procura. • Não há inflação sem conivência do governo, por mais que tenha justificativas. • As causas estruturais podem levar a um processo inflacionário endêmico e expansionista. • Taxas absurdas de inflação da ordem de 50% ou 100% são resultado da desordem monetária associada às causas estruturais. • A inflação é um processo cultural e político.
15.7- A correção monetária – Índices de preços • Defesa da inflação através da indexação; • Números índices: cesta de produtos diversos que possuem um peso que é definido por pesquisas de campo; • Cada setor ou empresa pode calcular seu próprio índice; • Sazonalidade: os preços variam ao longo do ano; • A indexação generalizada é fator de realimentação inflacionária; • Legislação referente à correção monetária / Reforma monetária 1994/95.
Grupo: • Amanda Mantovani; • Caroline Vicentini; • Gabriel Gorijo; • Helena Serpejante; • JéssikaCaparroz; • Renan Akamine. MD1 - Sala: 208