1 / 64

Físico – Química II Equilíbrio Químico

Físico – Química II Equilíbrio Químico. Prof. Sérgio Henrique Pezzin Depto de Química UDESC. Misturas Simples. Diferenciação entre substâncias puras e misturas simples Assume-se em geral que em misturas simples não existe reação. Termodinamicamente

abie
Download Presentation

Físico – Química II Equilíbrio Químico

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Físico – Química IIEquilíbrio Químico Prof. Sérgio Henrique Pezzin Depto de Química UDESC

  2. Misturas Simples Diferenciação entre substâncias puras e misturas simples Assume-se em geral que em misturas simples não existe reação Termodinamicamente Energia associada com a mistura apenas e com as interações entre as substâncias, que não envolvam reação Misturas de dois componentes A e B Para gases ideais

  3. Volume Parcial Molar Adiciona 1 mol de H2O Adiciona 1 mol de etanol Volume aumenta em 18 cm3mol-1 Volume aumenta em 14 cm3mol-1 Volume Molar do etanol : 14 cm3mol-1 Volume Molar da H2O : 18 cm3mol-1 A diferença de aumento de volume depende do tipo de molécula que envolvem as moléculas de água adicionadas Definição : Volume molar da substância A em uma mistura é a variação de volume por mol de A adicionada a um grande volume de mistura.

  4. Etanol Água Onde n´ significa todos os outros componentes presentes Volume Parcial Molar – representação T= 25 oC Volume Parcial Molar da água Volume Parcial Molar do etanol Percentual de etanol

  5. Quantidade de A, (nA) Volume Parcial Molar – cont. Definição : O volume parcial molar ( que pode ser positivo ou negativo) é o coeficiente angular da curva do volume total da amostra pelo numero de moles de um dos componentes, quando são mantidos constantes a Pressão; a temperatura; e a quantidades dos outros componentes Misturas de dois componentes A e B Qual o significado do volume parcial molar negativo ? O que acontece se a Temperatura variar?

  6. Energia Livre de Gibbs Parcial Molar Definição : O conceito de quantidade parcial molar pode ser aplicada a qualquer variável extensiva, que seja função de estado. Ex. Energia livre de Gibbs parcial molar. Complemento: Para uma substância Pura o potencial químico representa a Energia Livre de Gibbs Molar. Para uma substância em uma mistura, o potencial químico se define como a Energia Livre de Gibbs Parcial Molar. Definição: O potencial químico é o coeficiente angular da curva de Energia Livre de Gibbs em função do número de moles do componente J, quando são mantidos constantes a Pressão; a temperatura; e a quantidades dos outros componentes. Onde n´ significa todos os outros componentes presentes

  7. Energia Livre de Gibbs Parcial Molar - cont Misturas de dois componentes A e B Se não há variação de massa Se P e T são constantes com variação de massa (nJ) Geral – Equação fundamental geral da Termodinâmica

  8. Energia Livre de Gibbs Parcial Molar - cont Definição : O potencial químico mostra como as grandezas termodinâmicas extensivas A, H, U e G dependem da composição Se P e T = Constante Equação de Gibbs-Duhem Função de estado ?

  9. Energia Livre de Gibbs de misturas Misturas de dois componentes A e B A B Se P e T = Constante Exemplo clássico : Mistura de dois gases ideais Inicial (gases separados) Gi Final (Mistura de gases) (Sem reação) Gf A B T, P constante G=Gf- Gi

  10. Potencial Químico de líquidos Potencial químico gás puro Para falarmos em fases condensadas e Importante a relação entre fase condensada e pressão de vapor T Na condição de equilíbrio existe um equilíbrio entre evaporar e condensar. Existe um equilíbrio entre a taxa de evaporação e taxa de condensação No equilíbrio define-se a pressão de vapor rc re Átomos de A líquido

  11. T rc re Átomos de B líquido T rc re T rc re Átomos de A líquido Taxa de evaporação – É função da força de interação entre moléculas. Quanto maior a força de interação, menor a taxa de evaporação. Taxa de condensação – depende da concentração de moléculas de A no estado vapor que se chocam com a superfície do líquido por unidade de tempo. Esta taxa de condensação é proporcional à pressão parcial O que acontece se átomos de A e B forem misturados?

  12. Potencial Químico de líquidos Potencial químico gás puro O potencial químico de um líquido puro será dado por O potencial químico do liquido A em uma mistura de dois líquidos A e B

  13. Pressão Total Pressão Parcial de A Pressão Pressão Parcial de B Fração Molar de A Lei de Raoult François Raoult – Químico Frances Para misturas de líquidos similares a relação da pressão parcial de vapor de cada componente da mistura em relação à pressão de vapor do componente puro, é aproximadamente igual à fração molar do liquido presente na mistura.

  14. Lei de Raoult - interpretação • Considerando a taxa de evaporação das moléculas • A presença de um segundo componente interfere na remoção de moléculas do meio líquido mas não impedem a condensação. • Taxa de vaporização • Taxa de condensação • No equilíbrio

  15. Lei de Raoult – Afastamento do comportamento Comportamento Ideal Comportamento Real

  16. Lei de Raoult – Afastamento do comportamento Característico de misturas de líquidos que apresentam diferenças químicas significativas Quando a solução é muito diluída o solvente comporta-se como ideal Quando em soluções diluídas o soluto apresenta pressão de vapor definida por uma constante de proporcionalidade Lei de Henry

  17. Pressão Fração Molar de A Lei de Henry William Henry – Químico Inglês Soluções reais, com baixas concentrações, a pressão de vapor do soluto é proporcional a fração molar, mas a constante de proporcionalidade não é a pressão de vapor do componente puro. São conhecidas como soluções ideais diluídas onde solvente é um líquido puro, ligeiramente modificado. O soluto presente em baixas concentrações

  18. T T re re re - Se as ligações A-B forem mais fortes que A-A e B-B Numero de ligaçoes A-A diminuem Numero de ligações A-B aumentam Taxa de evaporação de A diminui se XA diminui Numero de ligaçoes B-B diminuem Numero de ligações A-B aumentam Taxa de evaporação de B diminui se XB diminui Lei de Henry – define a dependência entre taxa de evaporação e composição da mistura

  19. Pressão de vapor Pressão de vapor 1 1 0 0 Xa Xa Se A-B maior que A-A e B-B re´(A)< re(A) Linha de Henry acima da de Raoult Se A-B menor que A-A e B-B re´(A)> re(A) Linha de Henry abaixo da de Raoult

  20. Energia Livre de Gibbs soluções reais • Mistura de gases ideais : não existe interação entre componentes -mistura de líquidos ideal : existe interação entre moléculas mas, em média as forças de interação entre A e B são semelhantes às interações A-A e B-B. -Soluções reais: as interações entre A-A, A-B e B-B são diferentes O tipo de interações em soluções reais definem se a mistura resultará em: • miscibilidade total • Imiscibilidade total - miscibilidade parcial

  21. Energia Livre de Gibbs soluções reais Para soluções reais usa-se a função excesso XE Exemplo: SE é a diferença entre a variação de entropia observada e a variação de entropia se a solução fosse ideal benzeno/cicloexano Tetracloroetano/ciclopentano

  22. Energia Livre de Gibbs soluções reais Exemplo: Função modelo para entalpia  Medida da força de interação A-B Endotérmico Exotérmico

  23. Energia Livre de Gibbs soluções reais ? Exemplo: Função para Energia Livre de Gibbs Para  > 2 pode gerar separação de fase

  24. Energia Livre de Gibbs de Reação • Considere a reação simples A →B • Por exemplo d-alanina para l- alanina • Suponha que uma porção infintesimal de nA se converta a nB, então • -dnA = dnB • Se definimos x (qsi) como a extensão da reação, então d x = -dnA =dnB • As dimensões de x são mols • Para uma reação finita, a mudança é Dx e nA vai a nA - Dx e nB vai a nB +Dx • A Energia Livre de Gibbs de Reação é a inclinação da reta de G vs. x ou DrG = (dG/d x) p,T • Lembrem-se, dG = µAdnA+ µBdnB , portanto dG = -µAd x+ µBd x ou DrG = (dG/d x ) p,T= µB -µA • A Energia Livre de Gibbs de Reação é a diferença dos potenciais químicos do produto e do reagente.

  25. Energia Livre e Equilíbrio • Inicialmente µB <µA então DrG <0 e a reação é espontânea • Chamada de reação exoergônica (produz trabalho) • Se µB >µA então DrG >0 e a reação reversa é espontânea • Chamada de reação endoergônica (consome trabalho) • Quando µB =µA então DrG =0 e o sistema está em equilíbrio • Assim, o mínimo no gráfico da energia livre de reação representa o equilíbrio • No mínimo, a inclinação = 0

  26. Equilíbrios de Gases Ideais • Considere reações homogêneas em fase gasosa • Reagentes e produtos são gases • Gases em uma primeira aproximação se comportam idealmente • Como DrG = (dG/d x ) p,T = µB -µA e µ = µ° + RT ln(p), DrG = µB° + RT ln(p B) - (µA°+ RT ln(p A)) = µB°- µA° + RT ln(pB /pA) DrG = DrG° + RT ln(Q) em que • DrG° = µB° - µA°, a energia livre de Gibbs padrão da reação • Assim como a entalpia padrão de reação, ela é a diferença das energias livres padrão de formação dos produtos – a dos reagentes • Q = pB /pA, é o quociente reacional que varia de 0 (A puro) • ao infinito (B puro) • No equilíbrio, DrG = 0, então DrG° = - RT ln(K) ou K = exp(-DrG°/RT) • K é o valor de Q no equilíbrio ou K = (pB /pA )equilíbrio

  27. Comentários importantes • O mínimo na energia livre de Gibbs vem da mistura de reagentes e produtos • Se não há mistura, G variaria linearmente em proporção à quantidade de B formada • A inclinação de G vs. x seria DrG° • Vimos que • DmixG° = nRT(x A ln(x A) + x B ln(x B) que é uma função em U (mínimo a 50% B) • Se DrG° <0 então ln(K) >0 e os produtos são favorecidos • Se DrG° >0 então ln(K) <0 e os reagentes são favorecidos

  28. Generalizações • Se você tem vários produtos e reagentes (todos gases ideais), a Lei de Dalton diz que PiV = vi RT em que vi é o número de mols do componente i (o fator estequiométrico da equação) • Para cada componente, a diferença de energia de Gibbs será • Gi -Gi° = RT ln(Pi) • A temperatura constante, DRG -DRG° = RTS vi ln(Pi) e no equilíbrio DRG =0 • Relembre DRGi° = DRGi° (produtos) - DRGi° (reagentes) = = RT(S vi ln(Pi(prod) - S vi ln(Pi(reagentes) ) • Assim -DRG° = RTS vi ln(Pi)equilíbrio ou -DRG° /RT = S vi ln(Pi) equilíbrio • DRG° é uma constante a T=constante e exp(-DRG° /RT ) = K • Sendo S vi ln(Pi) = ln(P Pi vi )equilíbrio • Então K = P Pi vi • vi é positivo para produtos e negativo para reagentes Em termos de ativitidades (aA = pA/p*A), K =( P ai vi )equilíbrio

  29. Generalizações • Para sólidos e líquidos puros a=1, portanto não contribuem para o quociente reacional (ou K) • Para gases ideais (aA = pA/p*A), mas para gases reais (aA = fA/p*A), em que fA é a fugacidade • K é uma função da temperatura e DRG° também é função da temperatura • K é independente da pressão total e da variação nas pressões parciais • Pressões variam pela mudança nas proporções de reagentes e produtos consistente com K =( P ai vi )equilíbrio • K é chamada de constante de equilíbrio termodinâmica • Assim como atividades são adimensionais • Podemos aproximar o valor de K trocando as fugacidades pelas pressões parciais ou molalidades ou concentrações molares • Aproximação pobre em soluções de eletrólitos ou soluções concentradas

  30. Aplicação a Reação em Fase Gasosa – Formação do NO a 25°C • Reação: N2 (g) + O2 (g) → 2NO(g) • Dados: DGf°(N2 ) = 0; DGf°(O2 ) = 0; DGf°(NO ) = +86.6 kJ/mol • DRG° = 2(86.6 kJ/mol) - 0 - 0 = 173.2 kJ/mol • K= exp(-DRG° /RT ) = exp (-173.2 kJ/mol/(2.48 kJ/mol)) • K = 4.67 x 10-31 • 4.67 x 10-31 = a2NO/ aN2 aO2 = (fNO p°)2/ (fN2) (fO2) • A baixas pressões fA =pA , então • K= 4.67 x 10-31 = (pNO p°)2/ (pN2) (pO2) • A pressão atmosférica pNO2=(4.67 x 10-31 )(0.78084 x0.2094) = 2.86 x 10-31 atm; pNO = 1.69 x 10-15 atm

  31. Grau de Dissociação • Para a equação, H2O(g), → H2 (g) + ½ O2 (g), qual é a fração molar de oxigênio resultante quando se passa vapor d’água por um tubo a 2000 Kse a energia livre de Gibbs é 135,2 kJ/mol e P = 200kPa? K = exp(-DRG°/RT ) = exp ((-135.2 kJ/mol)/(8.3145*2000 J/mol)) =exp(-8.13)=2.945 x 10-4 Se x moles de água se dissociam, a fração de água restante é 1-x, fração de hidrogênio= x e fração de oxigênio=x/2 Pressão Total = {(1-x) + x +x/2}p = {1 + 1/2x} [p=200 kPa] Pressões parciais: água = (1-x)p/(1+1/2x); H2 = xp/(1+1/2x); O2 = 1/2xp/(1+1/2x) K = {(xp/(1+1/2x)( 1/2xp/(1+1/2x))0.5)/[ (1-x)p/(1+1/2x)]; se 1>>x isto se simplifica a K = (1/2) 0.5(xp) 1.5 /p = (p/2) 0.5(x) 1.5 = 2.945 x 10-4 Substituindo por p (200 kPa/105 Pa) e resolvendo para x , (x) 1.5 = 2.945 x 10-4 ; então x = 0.004426 Fração molar de oxigênio = x/2= 0.00221

  32. A Constante de Equilíbrio & Os Coeficientes de Atividade • Recorde que a atividade, a, é o produto do coeficiente de atividade, g, e a fração molar, X, ou do coeficiente de atividade, g, e a concentração, b • Assim, para A + B → C + D • K = (gCbC)(gDbD )/(gAbA)(gBbB) ou • K = (gCgD)/ (gAgB) ( bCbD )/ (bAbB)= Kg KB • Para soluções diluídas, Kg = 1 e K é aproximadamente KB

  33. Uma Visão Estatística do Equilíbrio • Todas as moléculas têm níveis de energia correspondentes às energias eletrônicas, vibracionais e rotacionais • A energia interna total é ao soma das energias vibrational, rotational e eletrônica, eJ = ev + er + ee e as funções de partição também são aditivas, zJ = zv + zr + ze • A função de partição é o denominador na função de distribuição de Boltzman distribution, que é a distribuição da população entre os estados • Para uma reação simples A B, a constante de equilíbrio é a soma das probabilidades que o sistema seja encontrado em um dos níveis de energia de B dividido pela soma das probabilidades de ser encontrado em um dos estados de A , ou seja K = z°B / z°B exp (-DeO/kT), em que DeO é a diferença entre os estados de mais baixa energia de A e B

  34. Visão Estatística (cont.) • K = z°B / z°B exp (-DeO/kT), • Se o espaçamento dos níveis de energia é o mesmo, então a espécie dominante tem os menores níveis de energia K determinados por DeO • A Entalpia domina • Se o espaçamento dos níveis é maior para uma espécie em relação à outra (uma maior densidade de estados), a função de partição será maior e irá determinar K • A Entropia domina

  35. Exemplo • Considere uma reação endotérmica Na2 → 2Na • DeO = 0.73 eV e exp (-DeO/kT) = 2.09 x 10-4 • Energeticamente o equilíbrio irá para o lado dos reagentes • Mas K =2.4248 • O estado fundamental de Na2 (A) é um singlete, enquanto o estado fundamental do Na(B) é um dublete • Na atômico tem dois estados próximos superpostos e um peso estatístico muito maior

  36. Princípio de Le Chatelier-Braun • Henry Le Chatelier (1888) e F. Braun (1887) “Qualquer sistema em equilíbrio químico, como um resultado da variação de um dos fatores que determinam o equilíbrio, sofre uma mudança que, se ocorrer por si mesma, introduzirá uma variação na direção oposta” H. Le Chatelier ou Se um sistema em equilíbrio é perturbado submetendo-o a uma pequena variação em uma das variáveis que definem o equilíbrio, este irá tender a retornar para um estado de equilíbrio, que será um tanto diferente do estado inicial.

  37. Prova de Le Chatelier-Braun • Relembre que: dG = -SdT + Vdp + (S viµi) d x • Definindo a afinidade, A , como (dG/dx ) p,T • No equilíbrio, -A = 0 = S viµI (a T e p constantes) • Então -d A = d (dG/dx ) p,T ou • -d A = - (dS/dx ) p,T dT + (dV/dx p,T )dp + (d2G/d2x ) p,T d x • Para todos estados no equilíbrio -d A = d (dG/dx ) p,T = 0 ou - (dS/dx ) p,T dT + (dV/dx p,T )dp + - (d2G/d2x ) p,T d x = 0

  38. Prova de Le Chatelier-Braun(cont.) • A T constante, (dxe / dP)T = -[(dV/dx ) p,T ]/[(d2G/d2x ) p,T ], • xe é a extensão da reação no equilíbrio • (d2G/d2x ) p,T >0 no equilíbrio (definição de equilíbrio estável), assim, se P é aumentado a T constante, a extensão da reação aumenta na direção em que o volume do sistema decresce a T e P constantes. • A P constante, (dxe / dT) p = [(dS/dx ) p,T ]/[(d2G/d2x ) p,T ]= [T(dq/dx ) p,T]/[(d2G/d2x ) p,T ] dq é o trabalho reversível e xe é a extensão da reação no equilíbrio • (d2G/d2x ) p,T >0 no equilíbrio, então se T aumenta a P constante, a extensão da reação aumenta na direção em que o calor é absorvido pelo sistema a T e P constantes.

  39. Resposta do Equilíbrio com a Pressão • Relembre que K depende de DrG° • DrG° é definido a pressão padrão, portanto é independente da pressão e (dK/dp)T = 0 • Apenas porque a constante é independente da pressão não significa que a composição dos gases seja • O efeito da adição de um gás inerte – nada ocorre porque as pressões parciais não mudam (considerando gases ideais) • Compressão (mudando o volume): • O Princípio de Le Chatelier’s diz que a reação irá se ajustar para minimizar o aumento da pressão

  40. Resposta do Equilíbrio com a Pressão Exemplo: A -> 2B; K = pB2/pAp° • Na compressão [A] irá aumentar para compensar a variação de pressão • Se a extensão da reação é a então começamos com n mols A = (1- a)n e b=2 a n • Fração molar de A, xA = (1- a )n/((1- a)n + 2 a n) = (1- a )/(1+ a) • Fração molar de B, xB = 2a /(1+ a) • K = [(2a /(1+ a))p]2/(1- a )/(1+ a)p = p[(4a2/(1+ a)(1- a )] or K = 4a2 p/(1- a 2 )or 4a2 p + K a 2 - K = (4p + K) a 2 - K = 0 • Note que: p = p/p° • Resolvendo para a 2 = K/ (4p + K) = 1/(1 + 4p/K) ou a =1/(1 + 4p/K)1/2 • O que significa que p aumenta quando a extensão da reação decresce.

  41. Histórico • Fritz Haber (Nobel de Química em 1918) Início do século XX • Interesse Agropecuário – fixação de nitrogênio • Bélico – I Guerra Mundial Síntese da Amônia

  42. Processo Haber: Síntese de NH3 N2 (g) + 3 H2 (g) → 2 NH3 (g) Condições ótimas: -pressão elevada; - Temperatura baixa. Na indústria : Temperatura + catalisador: velocidade da produção (cinética). ←

  43. Exemplo: 3H2 + N2-> 2NH3 K = pNH32/p3H2pN2 K = xNH32p2/x3H2p3xN2 p em que pA =xAp K = [xNH32 /x3H2 xN2 ] [p2/p 4 ] = [xNH32 /x3H2 xN2 ] [p2/p 4 ] K = KX 1/ p2 em que, KX = [xNH32 /x3H2 xN2 ] ou KXa p2 • Se há um aumento de dez vezes na pressão, • KXa p2 portanto aumentará KX em 100 vezes • Isto significa que a concentração dos produtos precisam aumentar ou a dos reagentes precisam diminuir

  44. Exemplo:Uma mistura gasosa que consiste inicialmente de 3,5 moles de hidrogênio e 2,5 de iodo, é aquecida a 400 ° C, de modo que, ao atingir o equilíbrio 4,5 moles de HI são obtidos. O volume do vaso de reação é de 10 litros. Calcule: a) o valor das constantes de equilibrio Kc e Kp;b) A concentração dos compostos se o volume se reduz a metade se mantendoconstante a temperatura a 400ºC.

  45. Efeito da Temperatura no Equilíbrio

  46. Efeito da Temperatura no Equilíbrio

  47. Efeito da Temperatura no Equilíbrio -DG/RT = lnK então dlnK /dT =- (1/R)(d(DG /T)/dT) Relembre a equação de Gibbs-Helmhotz (Cap. 5): d(DG /T)/dT = [d(DG /T)/d(1/T)][d(1/T)/dT] d(DG /T)/dT = [d(DG /T)/d(1/T)][1/T2] Então, DG = DH - TDS ou DG/T = DH/T - DS d(DG /T)/dT = [d(DH /T -DS)/d(1/T)][1/T2] = DH /T2 (G-H eqn) Portanto, d(lnK) /dT = DH /RT2Equação de van’t Hoff • Como d(1/T)/dT = -1/T2 ,dT=-T2 d(1/T) d(lnK) /d(1/T) = -DH /R Diz que o gráfico de K vs. 1/T é uma linha reta com inclinação = -DH /R • Pode ser usada para estimar a entalpia da reação

  48. d(lnK) /d(1/T) = -DH /R • Se a reação é exotérmicaDH <0 e a inclinação de ln(K) vs. 1/T é positiva (>0) • Quando T aumenta 1/T decresce, de modoque se T aumenta K se tornamenor • O aumentanatemperaturafavoreceosreagentes (le Chatelier) • Se a reação é endotérmicaDH >0 e a inclinação de ln(K) vs. 1/T é negativa (>0) • Quando T aumenta 1/T decrescede modoque se T aumenta K se tornamaior • O aumentonatemperaturafavoreceosprodutos (le Chatelier)

More Related