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Docente: Profa. Dra. Maria Tercília Vilela de Azevedo Oliveira Discente: Filipe Zardini Shinohara. Introdu ç ão. O sistema de fibras elásticas é composto por três tipos de fibras ligadas ao fenômeno da elastogênese.
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Docente: Profa. Dra. Maria Tercília Vilela de Azevedo Oliveira Discente: Filipe Zardini Shinohara
Introdução • O sistema de fibras elásticas é composto por três tipos de fibras ligadas ao fenômeno da elastogênese. • 1° fibras oxitalânicas – microfibrilas sintetizadas e secretadas pelos fibrablastos no meio extracelular. (resistência) • 2° fibras elaunínicas – elastina (amorfa), adere-se a essas microfibrilas. (elasticidade) • 3° fibras elásticas maduras - acúmulo de maior quantidade de elastina entre as microfibrilas, a fibra se torna espessa. (elasticidade)
Introdução • A elastina é a proteína predominante do sistema de fibras elástica e as provém com uma característica específica de recuo e distenção. • As fibras elásticas podem ser identificados emmicroscopia de luz por alguns métodos de coloração em muitos tecidos e órgãos. • Nos tendões, pulmão e pele, as fibras são pequenas e de comprimento variável. Nas artérias principais, como a aorta, fibras elásticas formam folhas ou lamelas concêntricas, enquanto na cartilagem elástica as fibras são arranjadas em uma rede tridimensional.
Introdução • Os métodos mais utilizados para estudo das fibras elásticas são resorcina-fucsina e orceina, para estudos em microscopia de luz. • Hematoxilina-Eosina para estudos conjunto em microscopia de fluorescência e confocal. • A maioria destas técnicas sendo eficientes apenas para tecidos incluídos em parafina.
Introdução • Diversos métodos tem sido propostos para facilitar a penetração de corantes em seções de resina: • Irradiação por microondas Brinn NT (1986) • Agentes de obstrução de plasticidade Crowley HH (1989) • No entanto, estes métodos são complexos epode comprometer a qualidade das seções histológica.
Objetivo • Modificação do método de Weigert – Resorcina Fucsina para coloração de cortes em historesina. • Já que a maioria dos métodos de colorações para fibras elásticas são eficientes apenas para tecidos embebidos em parafina
Materiais e Métodos • Machos e fêmeas de Gerbilo da Mongólia (Meriones unguiculatus) • Aorta, esôfago, epiglote, pele e próstata • Karnovsky (5% paraformaldehyde and 2.5% glutaraldehyde, pH 7.2) • Historesina (Leica historesin embedding kit) • Processado em micrótomo (3µm)
Resultados • O padrão de coloração das fibras elásticas utilizando a técnica modificada de Weigert, demonstrou-se mais eficaz para a marcação das fibras elásticas em cortes de historesina.
Artéria incluida em historesina e tratada com o método convencional de Weigert Artéria incluida em historesina e tratada com o método modificado de Weigert
Aorta do gerbilo corada com H&E Aorta do gerbilo corada pelo método de Weigert modificado
Epiglote do gerbilo, detalhe da coloração de Weigert sem o pré-tratamento, não demonstrando a presença de fibras elásticas
Distribuição irregular das fibras elásticas na mucosa sub esofágica. Associação entre as fibras elásticas e fibras musculares esqueléticas
Fibras elásticas finas na próstata no estroma e na base do epitélio
Discussão • O pré tratamento com permanganato de potássio resulta na formação de grupamento aldeído livre • O permanganato é utilizada como agente oxidante, oxidando estruturas que contenham carboidrato para produzir aldeído (reação de Casella).
Discussão • Feulgen e Voit em suas pesquisas demonstraram a presença de grupos aldeídos nas fibras elásticas são responsáveis por ligações cruzadas nas fibras elásticas maduras. • Lillie et. Al demonstraram que a coloração das fibras elásticas por resorcina-fucsina e por orceina é devido a presença dos grupamentos aldeídos livres na matriz extracelular.
Discussão • Assim, como as fibras elásticas naturalmente contém o grupo aldeído, a reação de Cassela aumenta este grupo reativo, facilitando a ligação das moléculas dos corantes específicos e promovendo desta forma uma intensa coloração das fibras elásticas e pré elásticas.
Conclusão • Os resultados foram satisfatórios já que não necessita da remoção da resina antes da utilização do corante. Esta coloração mais reforçada das fibras elásticas pode facilitar análises morfométrico-estereológico.
Referências Bibliográficas • Brinn NT (1986) Rapid metallic histologic staining using microwave oven. J. Histotechnol. 6, 125-128. • Crowley HH (1989) Improving stain penetration into epoxy resin sections for light microscopy. Stain Technol. 64, 98-100. • Junqueira, L. C. e Carneiro J. Histologia Básica. Editora Guanabara, 1990