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Avaliação pré operatória do paciente idoso. José Maria Peixoto Coordenador do Curso de Pós Graduação em Cardiologia Geriátrica da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais Professor da Unifenas e PUC/Minas. Introdução. Complicações cardiovasculares Morbidade e mortalidade
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Avaliação pré operatória do paciente idoso José Maria Peixoto Coordenador do Curso de Pós Graduação em Cardiologia Geriátrica da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais Professor da Unifenas e PUC/Minas
Introdução • Complicações cardiovasculares Morbidade e mortalidade • 30 milhões de cirurgia por ano ( USA ) • 1/3 dos pacientes tem DAC ou fatores de risco • > 1 milhão de cirurgias complicam / ano • Em pacientes de alto risco 34% infartos • $ 20 bilhões / ano – Custo
Duas perguntas a responder • Qual o risco no per e pós operatório ? • Como pode o risco ser eliminado e diminuído ? ** Note: o risco é maior nos primeiros 4 dias.
Avaliação do Risco Cardiovascular • Preditores de risco significantes • Preditores de risco independentes • Tempo adequado
Índice de Lee • Cirurgias de alto risco( vasculares, intraperitoniais e intratorácicas) • História de cardiopatia isquêmica • História de insuficiência cardíaca congestiva • História de doença cerebro-vascular • Tratamento com insulina no pré-operatório • Creatinina > 2 mg/dl Número de critérios: 0, 1, 2, > 3 Taxas de complicação: 0,5%, 1,3%, 4%, 9%
Avaliação da capacidade Funcional • Pacientes com capacidade funcional ruim apresentam mais complicações cardiovasculares
O Risco da Cirurgia • Risco elevado > 5% de complicações • Cirurgias vasculares • Cirurgias torácicas • Abdominais – intraperitoniais * Principalmente entre idosos: > 70 anos
Testes diagnósticos não invasivos Exames de perfusão miocárdica, não acrescentam valor prognóstico independente da estratificação Clínica ( idade > 65 anos e evidência de DAC ) ** Teste + Valor preditivo + 4 a 20% Teste - Valor preditivo - 99% !!
Ecocardiografia de estresse • Resultados similares aos exames de perfusão miocárdica: ** Teste + Valor preditivo + 7-25% Teste - Valor preditivo - 93-100%
Existindo o risco, como tratar ? • Tratamento clínico: • Beta-bloqueador – Atenolol, Bisoprolol • Nitratos ?? • Bloqueadores dos canais de cálcio ?? • Estatinas
Análise de Metaregressão Anesth Analg 2008;106:1039-48
Conclusões • IM e isquemia miocardica são comuns nas primeiras 24hs de pós operatório, • Redução da FC max é um importante parâmetro de proteção no pós operatório, • Há grande heterogeneidade de resposta ao beta-bloqueador • 16% dos pacientes com SCA são homozigóticos AA para a sub-unidade do beta-receptor ( respondem menos ) • Controle melhor da FC resulta em maior proteção, mas pode promover bradicardia e ICC, • O metoprolol para ser menos eficaz para este fim
Cirurgia de Revascularização Miocárdica • Pacientes já revascularizados tem menos complicações • Pacientes com CRVM há 5 anos e assintomáticos não necessitam excessiva avaliação • A CRVM não esta indicada em pacientes assintomáticos com objetivo de permitir o ato cirúrgico
Angioplastia • Nenhum dado sugere benefício da PTCA em reduzir riscos na cirurgia não cardíaca • O uso de “ stents ” e seus riscos..... No período pós operatório há aumento da atividade simpática, redução da fibrinólise, aumento dos fatores da coagulação, gerando um estado de hiper-coagulabilidade. • Risco maior nas primeiras 6 semanas pós PTCA
ACC/AHA 2007 Guidelines on Perioperative CardiovascularEvaluation and Care for Noncardiac Surgery
Proposed approach to the management of patients with previous PCI who require noncardiac surgery
Treatment for patients requiring PCI who need subsequent surgery
Conclusões • Pacientes de baixo risco e bom estado funcional, em cirurgias de baixo a moderado risco, podem proceder a cirurgia sem maiores problemas • Paciente recém revascularizados poderão ser submetidos a cirurgias com boa segurança • Pacientes em cirurgia de urgência serão operados independentemente do risco cardiovascular • Pacientes instáveis deveriam adiar o procedimento cirúrgico, se possível. • Pacientes de risco intermediário para alto risco, em cirurgias de alto risco ( eletivas ) testes não invasivos beta-bloqueador CRVM ou PTCA ????