160 likes | 526 Views
PSS 2008 PROVA DE REDAÇÃO. 1. A REDAÇÃO 2008 1.1. MUDANÇAS: a) Prova independente b) Produção de mais de um texto 2. AS ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO (OCEM, 2006) 3. INFORMAÇÕES TEÓRICAS SOBRE GÊNEROS TEXTUAIS/ DISCURSIVOS.
E N D
1. A REDAÇÃO 2008 1.1. MUDANÇAS: a) Prova independente b) Produção de mais de um texto 2. AS ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO (OCEM, 2006) 3. INFORMAÇÕES TEÓRICAS SOBRE GÊNEROS TEXTUAIS/ DISCURSIVOS
4. APRESENTAÇÃO DE ALGUMAS PROPOSTAS DE REDAÇÃO/IES 5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DAS REDAÇÕES
ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO “[...] a atividade de compreensão e produção de textos envolve processos amplos e múltiplos, os quais aglutinam conhecimentos de diferentes ordens [...]” (OCEM, 2006, p. 27). DIMENSÕES: • Lingüística: vinculada aos recursos lingüísticos em uso; • Textual: ligada à configuração do texto, em gêneros discursivos ou seqüências textuais; • Sociopragmática e discursiva: relacionada aos interlocutores, aos seus papéis sociais, às suas motivações e aos seus propósitos na interação, às restrições da situação, e ao momento social e histórico em que s encontram engajados os interlocutores; • Cognitivo e conceitual: associada aos conhecimentos sobre o mundo que envolvem os conceitos e suas relações (Cf. OCEM, 2006, p. 22).
GÊNERO TEXTUAL/DISCURSIVO “A riqueza e a variedade de gêneros de discurso são infinitas, pois a variedade virtual da atividade humana é inesgotável, e cada esfera dessa atividade elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados, sendo que isso denominamos gêneros do discurso.” (BAKHTIN, 1992, p. 279).
GÊNEROS TEXTUAIS/DISCURSIVOS “Os gêneros discursivos contribuem na ordenação e estabilização das atividades de comunicação do cotidiano, sendo fenômenos históricos e entidades sócio-discursivas, que se caracterizam como eventos textuais maleáveis e dinâmicos.” (MARCUSCHI, 2002, p. 19).
GÊNEROS TEXTUAIS/DISCURSIVOS • Gêneros textuais são: • Realizações lingüísticas concretas definidas por propriedades sócio-comunicativas; • Textos empiricamente realizados cumprindo funções em situações comunicativas. (Cf. MARCUSCHI, 2003, p. 23. In: Dionísio, 2003).
GÊNEROSTEXTUAIS/DISCURSIVOS Os gêneros textuais/discursivos, no momento da produção/realização/enun-ciação, estão intimamente ligados a operações diversificadas: produção de leitura; uso de determinados domínios da linguagem (narrar, relatar, argumentar, descrever ações...) em diferentes níveis ou esferas socioinstitucionais (cotidiano, escola, igreja, mídia etc.) (Cf. COSTA, 2000, p. 69. In: ROJO, 2000).
GÊNERO/DIMENSÕES 1. Conteúdo temático: o que é ou pode tornar-se dizível por meio do gênero; 2. Construção composicional: estrutura particular dos textos pertencentes ao gênero; 3. Estilo: configurações específicas das unidades de linguagem derivadas, sobretudo, da posição enunciativa do locutor; conjuntos particulares de seqüências que compõem o texto etc. (PCNs, 1998, p. 21).
EXEMPLOS DE GÊNEROS TEXTUAIS/ DISCURSIVOS: • Científico: relatório, resenha, resumo etc. • Jornalístico: editoriais, notícias, reportagens, artigos de opinião, • entrevistas etc. • Instrucional: receitas, manuais de instrução, • regras de jogo, formulários etc. • Jurídico: contratos, petições, atestados, requerimentos etc. • Publicitário: anúncios, propagandas, avisos • etc.
Lazer: histórias em quadrinhos, charges, • adivinhas, palavras cruzadas etc. • Interpessoal: cartas-oficiais, • cartas-abertas, • cartas do leitor, • cartas-convite etc. • Ficcional: fábulas, contos, crônicas, • romances, poemas etc.
EXEMPLOS DE PROVAS/ IES 1. UERJ- Gênero carta (p. 4 e 6). 2. UFPR -Texto de opinião a partir da leitura de gráficos (questão discursiva número 02, p. 4), de entrevista (questão discursiva 6, p. 8). 3. UFMG -Notícia a partir da leitura de um texto não-verbal (imagem. Questão 02, p. 4). 4. UFCG: Carta-protesto; Relato de memórias (p. 20).
A AVALIAÇÃO DAS PRODUÇÕES TEXTUAIS LEVARÁ EM CONTA: • Elementos comuns da produção textual: coesão; coerência; norma culta. • Elementos específicos (adequação aos gêneros solicitados).
CONCLUSÃO “Em suma, os gêneros não são superestruturas canônicas e deterministas mas também não são amorfos e simplesmente determinados por pressões externas. São formações interativas multimodalizadas e flexíveis de organização social e de produção de sentidos. Assim, um aspecto importante na análise do gênero é o fato de ele não ser estático nem puro. Quando ensinamos a operar com o gênero, ensinamos um modo de atuação sócio-discursiva numa cultura e não um simples modo de produção textual.” (MARCHUSCHI, 2005, p. 19. In: KARWOSKY et al. (orgs.) 2005).
REFERÊNCIAS: BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992. BRASIL, MEC/SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais. Terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental. Brasília: Ministério da Educação e do Desporto- Secretaria de Educação Fundamental, 1998. MARCUSCHI, L.A. Gêneros textuais: o que são e como se classificam? Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2002. _____. Gêneros textuais: configuração, dinamicidade e circulação. 2005. In: KARWOSKY et al. (orgs.) . Gêneros Textuais: Reflexões e Ensino. Palmas e União da Vitória, PR: Kaygangue, 2005. _____. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. 2003. In: DIONÍSIO et al. (orgs.) . Gêneros Textuais e Ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações Curriculares para o Ensino Médio (OCEM), Volume 1: Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica, 2006. ROJO, Roxane (org.). A Prática de linguagem em sala de aula. Praticando os PCNs. São Paulo: EDUC; Campinas, SP: Mercado de Letras, 2000.