380 likes | 920 Views
Abscesso Pélvico. Lucas Almeida Campagnaro Vitória-ES. Abscesso Pélvico. Definição: Coleção de líquido contendo um grande número de bactérias aeróbicas e anaeróbicas com células inflamatórias e restos necróticos na cavidade pélvica. ETIOLOGIA. Apendicite; Diverticulite;
E N D
Abscesso Pélvico Lucas Almeida Campagnaro Vitória-ES
Abscesso Pélvico • Definição: • Coleção de líquido contendo um grande número de bactérias aeróbicas e anaeróbicas com células inflamatórias e restos necróticos na cavidade pélvica.
ETIOLOGIA • Apendicite; • Diverticulite; • Doença inflamatória intestinal; • Cirurgia ginecológica e outras causas obstétricas; • Abscesso tubo-ovariano (TOA); THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS, 2009.
TOA – Epidemiologia: • Epidemiologia: • 3° a 4° década de vida; • 70 % são unilaterais; • 2 % das internações em centros ginecológicos; • Mulheres sexualmente ativas; • 10-15 % de complicações de DIP hospitalizados; • 25% das pacientes com TOA necessitam de intervenção cirúrgica. THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS, 2009.
TOA - Etiologia • Princípios da patogênese: • Alteração da microbiota normal da vagina; • Etiologia polimicrobiana (anaeróbios+aeróbios+ microorganismos facultativos): • Ressaltar a importância da Chlamydiatrachomatis e Neisseriagonorrhoaea. • Importante: • Paciente em uso de DIU:Actinomycesisraelii THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS, 2009.
TOA - Patogênese Patógeno Estruturas vizinhas Dano e necrose do epitélio da trompa Abscesso Pélvico Exsudato purulento Alteração do ambiente Peritonite THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS, 2009.
TOA - Fatores de risco • Semelhantes aos da DIP, são eles: • Múltiplos parceiros sexuais; • História prévia de DST ou DIP; • Imunossupressão; • Uso de DIU; • Baixo nível socioeconômico; • Uso de anticoncepcional oral. THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS, 2009. • JOURNAL OF THE NATIONAL MEDICAL ASSOCIATION, VOL. 78, NO. 10, 1986
TOA - Diagnóstico • São 3 os pilares diagnósticos: • Clínica; • Laboratório; • Imagem. THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS, 2009.
TOA - Diagnóstico • Clínica: • Dor abdominal ou dor pélvica - 98% • Febre e calafrios - 50%, • Corrimento vaginal - 28% • Náuseas - 26% • Sangramento vaginal anormal - 21% • Laboratório: • Leucocitose; • PCR elevada; • Achados inespecíficos. Landers DV & Sweet RL. Tubo-ovarian abscess: contemporary approach to management. Rev Infect Dis 1983; 5: 876–884.
TOA - Diagnóstico • Exames de imagem: • USG; • TC; • RNM; • Laparoscopia. THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS, 2009.
TOA - Diagnóstico: • USG- achados: • Complexo anexial cística; • Paredes com espessura irregular; • Septaçõeshiperecóicos; • Sensibilidade (93%) e especificidade (98,6%) THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS, 2009.
TOA - Diagnóstico: • TC – achados: • Paredes espessas císticas; • Massas anexiais com septações; • Processos inflamatórios deslocando anexos. THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS, 2009.
TOA - Diagnóstico: • RNM – achados: • Massa pélvica com baixo sinal em T1 ; • Imagens heterogêneas com alto sinal em T2. THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS, 2009.
DIAGNÓSTICO-USG THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS, 2009.
DIAGNÓSTICO • TRANSVAGINAL ULTRASOUND - GUIDED ASPIRATION FOR TREATMENT OF TUBO-OVARIAN ABSCESS, 2005.
TOA - Diagnóstico SonographicandMagneticResonanceImaging Findings of Pelvic Abscess Following Uterine Perforation Sustained During Office Endometrial Sampling. 2011.
DIAGNÓSTICO • TRANSVAGINAL ULTRASOUND - GUIDED ASPIRATION FOR TREATMENT OF TUBO-OVARIAN ABSCESS, 2005.
TOA - Diagnóstico • TRANSVAGINAL ULTRASOUND - GUIDED ASPIRATION FOR TREATMENT OF TUBO-OVARIAN ABSCESS, 2005.
TOA - tratamento • Formas de abordagem: • Antibioticoterapia; • Laparoscopia; • Laparotomia; • Drenagem via USG transvaginal. • PREGNANCIES FOLLOWING ULTRASOUND-GUIDED DRAINAGE OF TUBO-OVARIAN ABSCESS, 2012.
TOA - Tratamento • Antibioticoterapia isolada: • Cobertura ampla para os microorganismos mais frequentes( EX.: Bacteroidesfragilis, peptostreptococci, gram-negativos aeróbios, Chlamydiatrachomatis e Neisseriagonorrhoeae); • Esquema terapêutico tríplice preferencialmente • ( EX.: Cefalosporina + Gentamicina + metronidazol); • Taxa de sucesso: 87,5%; • Maior chance de recorrência. THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS, 2009.
TOA - Tratamento • Drenagem via USG transvaginal: • Vantagens: • Minimamente invasivo; • Baixo custo; • Fácil manuseio e menor tempo de execução; • Alta hospitalar e melhora sintomática precoce; • Ausência de anestesia geral. THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS, 2009.
TOA - Tratamento • Laparoscopia: • Vantagens: • Visualização direta da patologia; • Permite decisão terapêutica imediata; • Pouco agressiva. THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS, 2009.
TOA - Tratamento • Laparotomia: • Vantagens: • Maior campo operatório; • Indicada em pacientes com instabilidade hemodinâmica. • Desvantagens: • Agressiva; • Maior tempo de internação; • Dor pós operatória. • PREGNANCIES FOLLOWING ULTRASOUND-GUIDED DRAINAGE OF TUBO-OVARIAN ABSCESS, 2012.
Tratamento – Estudo prospectivo e randomizado com 40 mulheres • ATB amplo espectro isoladamente: • 50 % - obtiveram tratamento bem sucedido. • ATB + drenagem guiada por USG: • 85 % - obtiveram tratamento bem sucedido. Abordagem tipo I Abordagem tipo II THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS, 2009.
Tratamento – Estudo com 302 pacientes • ATB + Drenagem guiada por USG: • Bem sucedido em 282 pacientes (93,4%); • As demais pacientes (20) foram submetidas a laparotomia ou laparoscopia. • Causas de falha: • Diagnóstico duvidoso. TRANSVAGINAL ULTRASOUND-GUIDED ASPIRATION FOR TREATMENT OF TUBO-OVARIAN ABSCESS: A STUDY OF 302 CASES, 2005.
TOA - Tratamento • Critérios de sucesso: • Melhora da dor; • Temperatura e leucometria tendendo à normalização. • Critérios de alta hospitalar: • Melhora clínica; • Ausência de febre em 24 horas; • USG inocente • TRANSVAGINAL ULTRASOUND-GUIDED ASPIRATION FOR TREATMENT OF TUBO-OVARIAN ABSCESS, 2005.
TOA - Complicações • Aguda: • Ruptura do abscesso tubo-ovariano: • Emergência cirúrgica; • Avaliar possibilidade de cirurgia conservadora; • Tratamento: Histerectomia total + salpingooforectomia • Tardia: • Infertilidade; • Dor pélvica crônica. • PREGNANCIES FOLLOWING ULTRASOUND-GUIDED DRAINAGE OF TUBO-OVARIAN ABSCESS, 2012.
Referências: • TRANSVAGINAL ULTRASOUND-GUIDED ASPIRATION FOR TREATMENT OF TUBO-OVARIAN ABSCESS: A STUDY OF 302 CASES; American journal of obstetrics and gynecology [0002-9378] Gjelland, Knut yr:2005 vol:193 iss:4 pg:1323 -1330. • THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS; Baillière's best practice & research. Clinical obstetrics & gynaecology [1521-6934] Granberg, Seth yr:2009 vol:23 iss:5 pg:667 -678. • PREGNANCIES FOLLOWING ULTRASOUND-GUIDED DRAINAGE OF TUBO-OVARIAN ABSCESS; Fertility and sterility [0015-0282] Gjelland, K yr:2012 vol:98 iss:1. • OSBORNE N. G. Tubo ovarianabscess: Pathogenesisand management. Journalofthenational medical association, New York, 10, nov. 1886. Vol. 78. • ABU LAFIA O. et al. SonographicandMagneticResonanceImaging Findings of Pelvic Abscess Following Uterine Perforation Sustained During Office Endometrial Sampling. JOURNAL OF CLINICAL ULTRASOUND, 11 june. 2011. Vol. 39. NO. 5.