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Escravidão no Brasil: da Colônia ao Império

Escravidão no Brasil: da Colônia ao Império. O Tráfico Atlântico. O Olhar dos Viajantes. Escravos de Aluguel e ao Ganho. Abolicionismo e Leis Abolicionistas. Revolta dos Malês. Alguns Exemplos de Exercícios. Escravidão: Linhas do Tráfico Atlântico. Escravidão: Tráfico Atlântico.

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Escravidão no Brasil: da Colônia ao Império

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Presentation Transcript


  1. Escravidão no Brasil: da Colônia ao Império • O Tráfico Atlântico. • O Olhar dos Viajantes. • Escravos de Aluguel e ao Ganho. • Abolicionismo e Leis Abolicionistas. • Revolta dos Malês. • Alguns Exemplos de Exercícios.

  2. Escravidão: Linhas do Tráfico Atlântico.

  3. Escravidão: Tráfico Atlântico • Já no século XV, traficantes lusos promoveram intenso comércio de escravos tanto nas ilhas portuguesas no Atlântico quanto no próprio reino. Depois o tráfico foi deslocado para a América.

  4. Escravidão: Tráfico Atlântico • Para fazer escravos, os traficantes europeus muitas vezes organizavam expedições militares que atacavam comunidades africanas em busca de prisioneiros. • Fatores determinantes foram os acordos políticos, militares e comerciais com as autoridades africanas.

  5. Escravidão: do Tráfico Atlântico • Pelos tratados comerciais se trocavam produtos como o aguardente e o tabaco por escravos. Por meio desses acordos, os chefes africanos obtinham recursos para ampliar seu poder e conquistar mais territórios e prisioneiros.

  6. Escravidão: Tráfico Atlântico • Portanto, os africanos foram responsáveis pela manutenção do sistema escravista. Seria lógico que os brasileiros pedissem desculpas a alguém pela escravidão? Além do mais, 47,6% da população brasileira tem origem africana. (Dados 2002

  7. Escravidão: Tráfico Atlântico • A América Portuguesa foi um enorme mercado importador de escravos africanos. Calcula-se que o tráfico trouxe para suas terras, do séc. XVI ao XIX, de 3,6 a 5,5 milhões de escravos num total de 10 milhões de cativos embarcados para o continente americano.

  8. Escravidão-Tráfico Atlântico

  9. Escravidão: “Época de Ouro” e a Bill Aberdeen • A década de 1840 no Brasil foi denominada “época de ouro” da escravidão brasileira . Devido à iminência da abolição do tráfico, o comércio “legal”e “ilegal “ intensificou-se. • A lei Bill Aberden de 1845 determinou que a Marinha Inglesa teria o direito de apreender navios que se dirigissem ao Brasil. Entre 1849 e 1851, foram abordadas e destruídas pela marinha inglesa cerca de 90 embarcações suspeitas de tráfico para o Brasil.

  10. Escravidão: A “terra brasilis” a partir do olhar de J.B Debret. • Jean Baptiste Debret autor de “Viagem Pitoresca e Histórica” ( 3 tomos-1816-1831) • A serviço do governo francês e depois da corte portuguesa procura retratar a Identidade do Brasil.

  11. Escravidão: A “terra brasilis” a partir do olhar de J.B Debret.. • Buscando a verdadeira identidade nacional resgatou monumentos , paisagens e tipos humanos. • Buscou retratar aspectos que dessem testemunho da cultura, religião e costumes de povos distantes geograficamente da Europa.

  12. Escravidão: A ‘terra Brasilis” a partir do olhar de J.B Debret • Debret não trata o Brasil como uma nação selvagem e exótica. • Na litogravura ao lado busca descrever os “ricos hábitos alimentares brasileiros” e a presença dos negros dentro da casa de forma mais ou menos harmônica.

  13. Escravidão: A “terra brasilis” a partir do olhar de J.B. Debret • O mercado do Valongo era o mais famoso mercado de escravos do Rio de Janeiro entre 1820-1850 . Os escravos distribuídos para as fazendas cafeeiras e açucareiras do Nordeste e Sudeste chegavam ao Brasil e sua primeira porta era o Rio de Janeiro.

  14. Escravidão Urbana: A “terra brasilis” a partir do olhar de J.B Debret • O pintor também retrata a escravidão urbana. Devido ao grande número de negros no RJ muitos permanecem na cidade trabalhando para pequenos comerciantes como esse sapateiro.

  15. A “terra brasilis”a partir do olhar de J.B. Debret • Os barbeiros ambulantes ao lado realizam o trabalho de ganho. Isto quer dizer que durante algumas horas da semana, seus proprietários permitiam o trabalho autônomo com esse dinheiro comprariam a futura carta de alforria.

  16. A “terra brasilis” a partir do olhar de J. B. Debret • Os vendedores de café torrado ao lado provavelmente constituíram escravos de aluguel – isto é seus proprietários alugavam-nos a terceiros quando deles não precisavam, desse modo rendiam economicamente.

  17. Abolicionismo e Leis Abolicionistas • 1850-Proibição do Tráfico: decorrente principalmente de pressão política inglesa. • 1871-Lei do Ventre Livre. Circunstâncias: Imagem do Brasil meio internacional; resistência escrava, africanos condecorados na Guerra do Paraguai. • 1885-Lei dos Sexagenários. 11% dos escravos chegavam aos 60 anos.

  18. Escravo ao Ganho

  19. A “terra brasilis” a partir do olhar de J.B. Debret

  20. A “terra brasilis” a partir do olhar de J.B. Debret.

  21. Revolta dos Malês -1835 • Malê – denominação de uma etnia africana. No Brasil colonial era utilizado para denominar o escravo de qualquer etnia que seguisse a religião muçulmana e soubesse ler e escrever em árabe. • Também serviu para nomear a mais ampla e bem estruturada rebelião urbana de escravos na história brasileira, a única com lideranças exclusivamente negras: A Revolta das Malês.

  22. Revolta dos Malês -1835 • Antecedente: Conjuração dos Alfaiates 1798. • Em 1835 metade dos habitantes da capital baiana eram negros, na sua grande maioria escravos. Entre eles predominavam os escravos de ganho. • ** escravos de ganho- trabalhavam para outras pessoas como prestadores de serviços urbanos e entregavam aos seus donos a maior parte dos recursos recebidos.

  23. Revolta dos Malês -1835 • Mobilizaram-se 1500 negros reunidos nas irmandades secretas. Nas irmandades arrecadavam soldo para ajudar libertos e escravos malês, viviam tradições africanas. • Objetivo da Revolta: exterminar brancos e mulatos e instaurar uma república negra onde não houvesse escravidão. • Peculiaridade: única Revolta tipicamente negra, que não contava com a a participação os elementos brancos.

  24. Revolta dos Malês -1835 • O levante estava previsto para 25 de janeiro. Mas, uma escrava liberta preveniu às autoridades. • Malês enfrentaram as autoridades e civis. Acabaram fugindo para os canaviais do Recôncavo Baiano e foram derrotados. • Foram punidos com torturas açoites e deportações. Os castigos físicos mais violentos caíram sobre os libertos.

  25. Revolta dos Malês 1835

  26. Escravidão: Questões Vestibulares • QUESTÃO 04- UERJ 2006 • Na ilustração acima, o imperador Pedro II está recebendo buquês de camélias. Segundo Eduardo Silva, essa flor • é vista como um emblema do movimento abolicionista radical, que reivindicava o fim da escravidão de forma • imediata e incondicional. • A) Aponte duas medidas legais do governo imperial, anteriores à “Lei Áurea”, que tenham contribuído para • a emancipação dos escravos no Brasil. • B) Apesar da abolição da escravidão em 1888, o escritor Lima Barreto comentava, em 1919: “ninguém quer • ser negro no Brasil”. • Indique dois motivos que confirmem o comentário do autor.

  27. Escravidão: Questões Vestibulares (A) a importação de mão-de-obra escrava diminuiu em decorrência da crise da economia cafeeira; (B) o surto industrial da época de Mauá trouxe como conseqüência a queda da importação de mão-de-obra escrava; (C)a expansão da economia açucareira desencadeou o aumento de mão-de-obra livre em substituição aos escravos; (D)a proibição do tráfico negreiro provocou alteração no abastecimento de mão-de-obra para o setor cafeeiro; (E) o reconhecimento da independência do Brasil pela Inglaterra causou a imediata diminuição da importação de escravos.

  28. Escravidão: Questões Vestibulares • Nos últimos anos, estudos acerca da escravidão têm revelado uma sociedade na qual os negros, mesmo submetidos a condições subumanas, foram sujeitos de sua própria história. Sobre a atitude rebelde dos cativos, assegura-se que: • (A) tarefas malfeitas e incompletas atestavam a veracidade dos argumentos sobre a ignorância dos escravos, o que impossibilitava a organização de movimentos rebeldes; • (B) a vigilância e fiscalização do feitor impediam a rebeldia, restringindo as alternativas de contestação à fuga e ao suicídio; • (C) as revoltas raramente ocorriam, pois, considerados mercadorias, os escravos se reconheciam como coisas e não como humanos; • (D) a rebeldia negra apoiou-se, sobretudo, na manutenção, por parte dos cativos, de seus valores culturais; • (E) o levante dos malês, em 1835, tinha forte conteúdo étnico, o que explica a excepcionalidade desse motim ocorrido na Bahia

  29. . Escravidão: Questões Vestibulares • Quando se afirma que, na estrutura econômica da formação social brasileira, as relações de produção eram escravistas, isto significa que: (A) as relações de produção escravistas eram as únicas que mereciam a proteção do Estado; • (B) as relações de produção escravistas eram as únicas existentes na formação social brasileira;  • (C)tratava-se de uma estrutura econômica pouco produtiva do ponto de vista técnico, exigindo por isso grande número de trabalhadores; • (D) as relações de produção escravistas subordinavam outros tipos de relação de produção e que a acumulação de capital se realizava fundamentalmente pela exploração do trabalho escravo; • (E) os produtos que resultavam da atividade do trabalhador escravo eram os únicos a serem exportados para os outros setores de consumo externo, especialmente na Europa e África.

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