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Perspectivas para o Gás Natural em América Latina. Prof. Márcio de Freitas Santa Ana Eng. Mecânico Esp. em QSMS Departamento de Petróleo e Gás Universidade Castelo Branco E-mails: ciedistancia@gmail.com. Conteúdo. Rede de gasodutos no Brasil e em América Latina
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Perspectivas para o Gás Natural em América Latina Prof. Márcio de Freitas Santa Ana Eng. Mecânico Esp. em QSMS Departamento de Petróleo e Gás Universidade Castelo Branco E-mails: ciedistancia@gmail.com
Conteúdo • Rede de gasodutos no Brasil e em América Latina • Utilização de gás natural no Brasil • Reservas brasileiras
a expansão da rede de gasodutos em América Latina é um fato irreversível
Gasodutos em América Do sul
Sauer: Expansão da malha de gasodutos é fundamental para que a demanda acompanhe a oferta O plano estratégico da Petrobrás estima que o Brasil terá capacidade de fornecimento de gás em torno dos 100 milhões de metros cúbicos por dia em 2010. A expansão da malha de dutos, diz Ildo Sauer, é fundamental para que a demanda acompanhe o aumento da oferta - atualmente o consumo diário de gás natural é pouco superior aos 40 milhões de metros cúbicos. Por isso, a empresa (PETROBRÁS) trabalha também em meios alternativos de transporte do combustível, como caminhões de gás natural comprimido. (O Estado de São Paulo - 05.07.2004)
Petrobras quer construir rede de gasodutos de 9 mil km O Presidente da PETROBRAS, José Eduardo Dutra, disse que serão investidos R$ 9 bilhões na ampliação da rede de gasodutos do Brasil, o que proporcionará uma expansão da rede dos atuais 8.860 km para 13 mil km em 2010. (Fonte: Valor Econômico – Setembro – 2004) Declarações da Ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff Até 2010, de acordo com ela, a meta é ampliar em mais 5.531 quilômetros a malha de gasodutos, chegando à marca de 11,2 mil quilômetros. A expansão virá com a implantação de gasodutos como Campinas/Rio de Janeiro, Gasene, Coari-Manaus, Malhas Sudeste e Malhas Nordeste. (Fonte: O Globo Petróleo e gás – 04/10/2004)
A Petrobras quer construir um sistema interligado de gasodutos no País, nos moldes do que já ocorre no setor elétrico. A idéia é que uma rede de mais de 9 mil km de dutos cruzem o País de Norte a Sul pelo litoral e pelo interior e, no futuro, cheguem até o Peru e a Venezuela. A expansão da malha de gasodutos, está dividida em quatro etapas, que devem ser concluídas em até 30 anos. ( Declarações de I. Sauer - Jornal O Estado de São Paulo - 05.07.2004 )
A primeira fase da expansãoda malha de gasodutos no país prevê a interligação das malhas Sudeste e Nordeste de dutos e a ampliação da rede de transporte de gás entre Rio de Janeiro, São Paulo e Minas e em Estados nordestinos. A Petrobras deu início à construção do gasoduto de Campinas ao Rio de Janeiro, primeira rede do projeto da estatal que pretende interligar todo o país com uma malha de dutos que chegará ao Nordeste. No Nordeste, o novo planejamento estratégico da estatal alterou o traçado da expansão da malha, criando um duto que é chamado informalmente na empresa de Gasbode, que cortará o sertão nordestino pelos Estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. O traçado anterior acompanhava o chamado Nordestão, gasoduto que cruza oito Estados pela região litorânea. (O Estado de São Paulo - 05.07.2004)
Projeto de expansão da rede: Rota do Bode Fonte: palestra Eng. Rodrigo Arruda – COPERGÁS – I Encontro Técnico de Instalações Prediais, 15 a 17 de Outubro/2003 – Natal, RN.
Urucu vai reduzir reinjeção de gás nos poços em 2006 A partir de 2006 cerca de quatro milhões de metros cúbicos por dia de gás natural produzidos na região de Urucu na selva Amazônica deixarão de ser reinjetados nos poços como ocorre atualmente por falta de infra-estrutura de transporte para o escoamento do produto. Hoje dos dez milhões de metros cúbicos de gás produzidos diariamente na região, nove são reinjetados. Da produção atual, apenas um milhão de metros cubicos dia é utilizado na própria base da Petrobras em Urucu, inclusive para a produção de GLP, o gás de botijão. Com a entrada em operação do gasoduto Coari-Manaus, entretanto, em 2006, este quadro começará a ser alterado. Para levar o gás até Manaus e gerar energia elétrica na capital, a Petrobras investirá cerca de US$ 1 bilhão na região Amazônica. O principal projeto, com custo de US$ 525 milhões, é a construção do gasoduto, que atravessa a selva amazônica por 400 quilômetros ao longo do rio Solimões. (Jormal O Globo - 01.07.2004)
Gasoduto Coari-Manaus vai beneficiar comunidades ribeirinhas da Amazônia A partir de 2006, oito comunidades ribeirinhas da Amazônia vão ser beneficiadas pelo gás natural. As cidades de Coari, Codajás, Anori, Anamã, Caapiranga, Manacapuru e Iranduba foram contempladas com um programa negociado pela Petrobras e o Governo do Amazonas para a liberação de licenças ambientais para a construção do gasoduto Coari-Manaus, e receberão o combustível para geração de energia e uso automotivo. O projeto, que vai levar o gás das reservas de Urucu à capital amazonense, está orçado em R$ 3 bilhões, incluindo a construção de uma usina térmica. O gasoduto é criticado por ambientalistas e chegou a ser vetado por uma ação do Ministério Público Estadual. "Nos reunimos com as partes contrárias e nos comprometemos a investir no desenvolvimento da região em troca da obra", disse o diretor da Petrobras, Ildo Sauer. Além disso, a estatal comprometeu-se a antecipar a venda do combustível em Manaus, por meio de caminhões-tanque que transportarão o gás na forma comprimida. (Jornal do Commercio - 05.07.2004)
Grupo de trabalho estuda duas possibilidades para suprimento de gás no Pará O grupo de trabalho que envolve o governo do Pará, Gáspetro e Termogás analisou duas possibilidades de suprimento de gás natural no Pará. A primeira delas está ligada à vinda do insumo pelo Estado do Amazonas, por meio do rio Amazonas, sob a forma de gás liquefeito ou comprimido. A segunda hipótese está relacionada ao Estado do Maranhão, saindo de Açailândia. O diretor da Termogás, Hermano Mattos, considera o caminho pelo Maranhão o menos oneroso, com gasto de US$ 1 bilhão. Saindo do Amazonas, pelas reservas de Silves ou Urucu, esse custo saltaria para US$ 2,6 bilhões. (O Liberal - 16.09.2004)
Gasodutos no Brasil expansão
A segunda etapa da expansãodos gasodutos, prevista para daqui a dez anos, contempla a interiorização do gás. Trata-se do Gasoduto da Unificação, projeto que liga o Gasoduto Bolívia-Brasil à Região Norte, passando por Brasília. O traçado ainda não está definido, podendo sair de Campo Grande (MS) ou de São Carlos (SP) e terminar em Belém (PA) ou São Luiz (MA). Uma perna Sul também poderá ser construída para levar o gás boliviano até Alegrete (RS), passando pelo interior dos três Estados da Região Sul. (O Estado de São Paulo - 05.07.2004)
Gasodutos no Brasil interiorização
A terceira e quarta fasesdo programa de expansão dos gasodutos são mais ambiciosas, reconhece Sauer – diretor da PETROBRÁS, e precisarão de estudos mais aprofundados para a decisão do investimento. Elas prevêem a interligação das reservas de gás do Amazonas, primeiro com o sistema interligado de gasodutos e, depois, com o campo gigante de Camisea, no Perú, e a Venezuela - integrando, em definitivo, o sistema sul-americano de transporte de gás natural. Segundo estimativa da Petrobrás essas duas etapas estariam concluídas entre 20 e 30 anos. Quando o projeto estiver concluído, as principais reservas de gás natural da América do Sul estarão interligadas, eliminando a possibilidade de falta de gás. (O Estado de São Paulo - 05.07.2004)
Gasodutos no Brasil Interligação internacional
Kirchner exige investimento da Petrobrás no país Buenos Aires, 06/09/2004 – O governo do presidente argentino, Néstor Kirchner, está mais uma vez intensificando sua ofensiva contra a Petrobrás. Segundo o jornal Clarín, o mais importante do país, a Casa Rosada, a sede do governo, está ameaçando a empresa brasileira de remover a concessão dos gasodutos que administra no país. Kirchner e seus assessores acusam a empresa de não ter começado as obras de ampliação do gasoduto San Martín, que liga a Província de Tierra del Fuego, no extremo sul do país, com a área da Grande Buenos Aires. A Petrobrás produz 12% do petróleo argentino e 8% do gás. Seus postos de gasolina espalhados pelo país são responsáveis por 20% do combustível consumido pelos argentinos. Fonte Agência Estado (Ariel Palacios, correspondente)
A Petrobras vai antecipar os recursos do financiamento de US$ 142 milhões do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção do gasoduto que ligará o Sul da Argentina a Buenos Aires. Em entrevista exclusiva ao Globo Online, o diretor da Área de Negócios internacionais da empresa, Nestor Cerveró, disse que a medida será tomada para que não haja atrasos no início da obra, previsto para novembro. Fonte: O globo Petróleo e Gás, 24/09/2004. Claudio de Souza e Juliana Rangel
Produtores/ Transportadores Clientes T Distribuidoras de Gás T T T T setores downstream upstream Por Jorge Roberto Abrahão Hijjar – PETROBRÁS – I Encontro Técnico de Instalações Prediais, 15 a 17 de Outubro/2003 – Natal, RN.
Declarações da Ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff "Há uma imensa demanda reprimida de gás natural no Brasil", comentou. Declarações da Ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff O MME projeta que em 2007, o volume de gás natural para geração termelétrica chegue à marca de 50 milhões de metros cúbicos por dia. A estimativa é feita para o consumo de 26 térmicas, caso todos os contratos sejam honrados. Hoje, as 24 térmicas a gás natural implantadas demandam nove milhões de metros cúbicos diários. O novo modelo do setor elétrico, explicou Dilma Rousseff, já prevê uma complementação hidrotérmica de maneira coordenada. As usinas hidrelétricas respondem por cerca de 75,6 mil megawatts, ou 80%, da capacidade instalada de geração de energia, no Brasil. A demanda no momento não supera os 60 mil megawatts, e apenas 2% da capacidade das usinas termelétricas instaladas está em uso. (Agência Reuters – Informativo CTGás- 04/Outubro/2004)
Declarações da Ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff O MME está trabalhando na elaboração de um esboço inicial de proposta para definir a política para o setor de gás natural. Segundo ela, só depois deste esboço serão iniciadas as negociações com os agentes. Para a ministra, a forma de potencializar a expansão do gás na matriz, é ter um mercado secundário. A idéia, acrescentou, é constituir tanto um mercado para geração termelétrica quanto potencializar o uso de gás na indústria. "O desafio é identificar em que medida o setor elétrico pode dar suporte à expansão do gás natural", destacou Dilma Rousseff.
Em cinco anos, o Brasil deve ser o país com a maior frota de veículos leves convertidos a gás natural no mundo. A previsão é do gerente do Departamento de gás da Ipiranga, Francisco Barros. Segundo ele, a expectativa é de que a frota nacional abastecida com o gás cresça dos atuais 3% para 7% nesse período, chegando a 1,7 milhão e, ultrapassando assim, a Argentina, líder no mercado de GNV. Atualmente, o mercado automotivo é responsável por 12% das vendas totais de gás natural no país, consumindo o equivalente a 4,3 milhões de metros cúbicos de gás por dia. Até o fim do ano, o país deve contar com 975 postos de GNV, contra os 837 atuais, que se encontram espalhados em 15 estados. O número de veículos, por sua vez, deve chegar a 808.779. (Fonte: O Globo Petróleo e gás – Outubro-2004)
Evolução das Vendas de Gás no BRASIL Fonte: “Cogeração e Conservação de Energia: uma solução para o desperdício de energia” Eng. Newton Paterman Brasil e Eng. José Ricardo Uchôa C. Almeida - PETROBRAS – Gás & Energia – UNGN/DGN
13,8 36,7 27,1 Mercado de Gás Natural no Brasil 77,6 Milhões de m3/dia Crescimento de14,2% aa 30,7 4,6 19,6 6,5 Consumo2003 Estimativa2010 Termelétrica Industrial Outros usos Obs: não inclui consumo interno da Petrobras Fonte: “Cogeração e Conservação de Energia: uma solução para o desperdício de energia” Eng. Newton Paterman Brasil e Eng. José Ricardo Uchôa C. Almeida - PETROBRAS – Gás & Energia – UNGN/DGN
Reservas de Gás Natural Provadas - 2003 Fonte: “Cogeração e Conservação de Energia: uma solução para o desperdício de energia” Eng. Newton Paterman Brasil e Eng. José Ricardo Uchôa C. Almeida - PETROBRAS – Gás & Energia – UNGN/DGN
Novas Descobertas 419 bi m3 (78 bi já comprovados e 341 em avaliaçã0) Potencial Esperado 657 bilhões m3 REMAN Terminal Belém BRASIL 316 bilhões m3 (reserva provada) do Solimões Fortaleza São Luis Coari Guamaré Porto Terminal Natal RUC-4 (E&P) (Urucu) João Pessoa Recife CABO Porto Velho PILAR Maceió Aracaju RLAM Cuiabá Capacidade de Oferta Projetada no BRASIL Estimada em 100 Milhões m3/dia (inclui o gás boliviano) Goiânia CORUMBÁ LAGOA Campo PARDA REGAP Grande REGÊNCIA VITÓRIA CAMPOS REVAP REPLAN CABIÚNAS S.PAULO GUARAREMA ARRAIAL DO CABO REDUC REPAR RECAP CURITIBA RPBC S.FRANCISCO DO SUL REFAP Fonte:Petrobras – Rel. AnualDez./2003 Valores Médios de 2003 Venda de Gás Natural - 29 milhões m3/dia Importação de Gás Natural Boliviano - 13 milhões m3/dia Capacidade de Importação do Gás Boliviano – 30 milhões m3/dia Gás uma Riqueza Brasileira Fonte: “Cogeração e Conservação de Energia: uma solução para o desperdício de energia” Eng. Newton Paterman Brasil e Eng. José Ricardo Uchôa C. Almeida - PETROBRAS – Gás & Energia – UNGN/DGN
Novas Descobertas de Gás Natural Fonte: “Cogeração e Conservação de Energia: uma solução para o desperdício de energia” Eng. Newton Paterman Brasil e Eng. José Ricardo Uchôa C. Almeida - PETROBRAS – Gás & Energia – UNGN/DGN
Declarações da Ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff Segundo ela, hoje as reservas do combustível estão estimadas em 245,3 bilhões de metros cúbicos. Com a descoberta da bacia de Santos, a estimativa passou para 426 bilhões de metros cúbicos. A ministra informou que a previsão do governo é investir R$ 1 bilhão para antecipar para 2009 o início da exploração da bacia de Santos. Fonte: Canal Energia- Outubro/2004
CAMPO DE MANATI - BAHIA Volume In Place Aproximado: 31 bilhões m3 Fator de Recuperação de 80% Fonte: “Cogeração e Conservação de Energia: uma solução para o desperdício de energia” Eng. Newton Paterman Brasil e Eng. José Ricardo Uchôa C. Almeida - PETROBRAS – Gás & Energia – UNGN/DGN
A Queiroz Galvão vai investir R$ 1 bilhão para o desenvolvimento do campo de Manati, em Camamu Almada, a partir do ano que vem. Até o último trimestre de 2005, o campo deverá produzir 6 milhões de metros cúbicos de gás por dia, mais que o consumo total da Bahia, de 4 milhões de metros cúbicos de gás diários. Temos reservas estimadas em 23 bilhões de metros cúbicos de gás. Para se ter uma idéia, a reserva total do Nordeste é de 46 bilhões de metros cúbicos. A Bahia, sem considerar o campo de Manati, tem reservas de 18 bilhões de metros cúbicos – detalhou o diretor de Exploração e Produção da Queiroz Galvão, José Augusto Fernandes Filho. (Fonte: O Globo Petróleo e Gás- 5 de Outubro-2004)