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Conceitos Gerais de Custos

Conceitos Gerais de Custos. Aula n. 3. Contabilidade de Custos. Breve histórico: Até o advento da Revolução Industrial,no século XVIII, só havia a Contabilidade Financeira (também conhecida como Geral).

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Conceitos Gerais de Custos

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Presentation Transcript


  1. Conceitos Gerais de Custos Aula n. 3

  2. Contabilidade de Custos • Breve histórico: • Até o advento da Revolução Industrial,no século XVIII, só havia a Contabilidade Financeira (também conhecida como Geral). • A Contabilidade Financeira, estava bem estruturada e atendia as necessidades das empresas comerciais. Tanto para a apuração de resultados, quanto para a apuração do balanço, bastava fazer o levantamento físico dos estoques, visto que era muito simples para o contador fazer o levantamento do valor monetário do estoque. • Para isto ele somente verificava o montante pago por ítem estocado e desta maneira valorava os estoques.

  3. Contabilidade de Custos • O cálculo era feito básicamente por diferença, observando a seguinte fórmula do Estoque: onde: EI = Estoque Inicial; EF = Estoque Final CMV= Custo da Mercadoria Vendida E.I. + COMPRAS – E.F.= C.M.V.

  4. Contabilidade de Custos • A partir do levantamento do CMV, pegava-se a receita do período e subtraia-se este valor, para a apuração do Lucro Bruto. Do Lucro Bruto, deduziam-se as despesas e chegávamos ao Resultado Líquido, conforme demonstrado abaixo: VENDAS .................10.000 (-) CMV (5.000) = LUCRO BRUTO 5.000 (-) DESPESAS (3.000) = LUCRO LÍQUIDO 2.000

  5. Contabilidade de Custos • Os bens eram produzidos por pessoas ou grupo de pessoas (produção artesanal), ou seja, as empresas viviam basicamente do comércio. A forma de apuração do valor da compra dos bens existentes era muito simples, bastando consultar o valor de aquisição dos bens existentes através do documento de compra dos mesmos. • Com o aparecimento das Indústrias o processo de apuração dos valores de estoque se tornou muito mais complexo, visto que o valor de compra da mercadoria, foi substituído, por uma série de valores pagos pelos fatores de produção utilizados.

  6. Contabilidade de Custos • Para solucionar este problema, o caminho adotado pelos contadores foi adaptar as empresas industriais os critérios que eram adotados nas empresas comerciais. Para isto, quando da apuração do Balanço Patrimonial, os valores que constavam na conta Estoques no Ativo, eram somente os valores sacrificados pelas compras dos bens. Todo e qualquer outro valor era apropriado como despesas, independente ou não da venda da mercadoria. • Portanto passaram a compor o custo do produto, os valores dos fatores de produção utilizados para a sua obtenção, deixando-se de atribuir aqueles outros, que na empresa comercial já não eram considerados como despesas no período . (despesas administrativas, comerciais e financeiras). Esta forma de avaliação é utilizada até os dias de hoje. CPV = MATÉRIA PRIMA + M.O.D. + CIF

  7. CONCEITOS GERAIS DE CUSTOS • GASTO - compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para aentidade (desembolso), sacrifício este representado por entrega ou promessa de entrega de ativos(normalmente dinheiro); • Custo:- Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços; Exemplos: matéria prima, Mão de Obra Direta • Despesa:- Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas; Exemplos: água, luz, aluguel, depreciação, frete, comissão. • Desembolso:- Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço; • Investimento:- Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos; (Compra de uma máquina para linha de montagem) • Perda:- Bens ou serviços consumidos de forma anormal e involuntária . (peça produzida com defeito)

  8. Regimes Contábeis – Caixa x Competência Regime de Competência • A receitaserá contabilizada no período em que for gerada, independente do seu recebimento. Assim, se a empresa vendeu a prazo em Dez/ 2009 para receber somente em Jan/2010, pelo Regime de Competência, considera-se que a receita foi gerada em Dez/2009, portanto, ela pertence ao Exercício de 2.009; • O mesmo tratamento também é aplicado a despesa, ou seja, a contabilização da mesma sedaráno período em que for consumida, incorrida, utilizada, independente do momento de seu desembolso; Exemplificando, no mês de Dez/09, foi feita uma despesa de combustível para a frota da empresa, faturada para 40 dias, portanto, só será desembolsada em Jan/2010. Pelo regime de competência o seu lançamento deve ser feito em 2009.

  9. Regimes Contábeis – Caixa x Competência Regime de Caixa • A receita será contabilizada no momento do seu recebimento, ou seja, quando entrar dinheiro no caixa (encaixe). Vamos dar como exemplo uma venda que a empresa fez em Dez/2009, porém só recebeu em Jan/2010. Pelo regime de caixa, este valor deve ser contabilizado em Jan/2010. • Para a despesa é o mesmo tratamento, sendo contabilizada no momento do pagamento, ou seja, quando sair dinheiro do caixa (desembolso).

  10. Regimes Contábeis – Caixa x Competência Para melhor ilustrarmos a diferença de contabilização entre os dois regimes, vamos exemplificar : A empresa Budget faturou no exercício de 2005 o valor de R$ 1.000.000,00 e recebeu o valor de R$ 850.000,00 no mesmo ano, ficando o restante para 2.006. Teve uma despesa incorrida de R$ 780.000,00 no exercício de 2.005, porém desembolsou R$ 680.000,00 no mesmo ano e os outros R$ 100.000,00 ficou para 2006; Podemos verificar que os valores de Receita, Despesa e Resultado, estão diferentes, conforme demonstrado no quadro acima, em função do Regime Contábil, considerado na apuração, apontando para uma diferença de R$ 50.000,00 no Resultado da Empresa.

  11. Elementos de Custos • - Material Direto (MD): todo material que pode ser alocado diretamente à unidade do produto que está sendo fabricado e que sai da fábrica incorporado ao produto. Exemplo:embalagem. • - Mão de Obra Direta (MOD): todo o salário pago ao operário que trabalha diretamente no produto, cujo tempo pode ser identificado com a unidade que está sendo produzida. • - Custos Indiretos de Fabricação (CIF): todas os gastos relacionados com a fabricação e que não podem ser economicamente separados entre as unidades que estão sendo produzidas.

  12. Classificação dos Custos Custos quanto a identificação: Diretos e Indiretos • CUSTOS DIRETOS: SÃO AQUELES QUE PODEMOS ALOCAR DIRETAMENTE AOS PRODUTOS, SEM QUE TENHAMOS QUE UTILIZAR UM CRITÉRIO DE RATEIO. GERALMENTE NA INDÚSTRIA OS PRINCIPAIS CUSTOS DIRETOS SÃO: MÃO DE OBRA DIRETA, MATÉRIA PRIMA E EMBALAGEM. • CUSTOS INDIRETOS: SÃO AQUELES QUE SÃO ALOCADOS AOS PRODUTOS POR CRITÉRIO DE RATEIO. TAMBÉM CONHECIDOS COMO CIF, GERALMENTE OS PRINCIPAIS CUSTOS INDIRETOS QUE PODEMOS DESTACAR SÃO: SALÁRIO DOS SUPERVISORES DA FÁBRICA, MATERIAIS DE CONSUMO (LUBRIFICANTE DA MÁQUINA), ALUGUEL DO PRÉDIO.

  13. Classificação dos Custos Custos quanto a variabilidade: Fixos e Variáveis • CUSTOS FIXOS: SÃO AQUELES QUE OCORREM INDEPENDENTE DO VOLUME PRODUZIDO , OU SEJA MESMO QUE NÃO SE PRODUZA UMA ÚNICA PEÇA, ESTE CUSTO EXISTE. COMO EXEMPLO PODEMOS CITAR O ALUGUEL DA FÁBRICA, O IPTU DO IMÓVEL, A FOLHA DE PAGAMENTO DOS SUPERVISORES (MOI). • CUSTOS VARIÁVEIS: ESTÃO DIRETAMENTE LIGADOS AO VOLUME PRODUZIDO. COMO EXEMPLO PODEMOS CITAR A MATÉRIA PRIMA E A EMBALAGEM.

  14. Sistemas de Custeio • - Os Sistemas de Custeio podem ser classificados de acordo com os diferentes critérios : • - mecânica de acumulação; • - grau de absorção; • - momento de apuração. • Vamos agora abordar cada um destes sistemas, verificando os seus respectivos critérios:

  15. Sistemas de Custeio • Mecânica de Acumulação: Pode ser por Ordem de Serviço, por Processo ou por Custos Conjuntos. • Ordem de Serviço: São transferidos para determinadas solicitações de fabricação, também conhecidas como Ordem de produção. Empresas que produzem bens ou serviços sob encomenda, e apresentam demanda intermitente, ou fabricação de lotes com características próprias; • Processo: Empresas caracterizadas por apresentar produção contínua, com produtos apresentados em unidades idênticas, produção em massa e demanda constante; • Custos Conjuntos: A partir da mesma matéria-prima forma-se diversos produtos, protanto surgem custos indivisíveis, não identificados com os produtos. O exemplo clássico, desses produtos conjuntos é a variedade de produtos finais. No caso do boi temos, o couro, muitos cortes de carne, e assim por diante;

  16. Sistemas de Custeio • Grau de Absorção:Custeio por Absorção e Custeio Direto • Absorção: Os Custos Indiretos de Fabricação são transferidos aos produtos ou serviços; • Direto:Quando no cálculo dos produtos ou serviços produzidos não são considerados os CIFs. Apenas os custos diretos são incorporados aos produtos. Custos indiretos são lançados diretamente na Demonstração de Resultado.

  17. Sistemas de Custeio • Momento de Apuração: Pode ser por Pós Calculados, Pré-Calculados e Padrão; • Pós-calculados: São os custos reais apurados no final do periodo; • Pré-calculados: São os custos alocados aos produtos por meio de taxa predeterminadas de CIF, elaboradas com base na média dos CIFs passados, em possíveis mudanças futuras e no volume de produção; • Padrão: Custo cientificamente predeterminado, que se torna um custo objetivado, servindo como parâmetro para avaliação dos estoques e dos produtos vendidos.

  18. Custos diretos – Material Direto e M.O.D. • Material Direto: O material direto, é formado pelas matérias primas,embalagens, componentes adquiridos prontos e outros materiais utilizados no processo de fabricação dos produtos. • Problemas básicos de Material Direto • - Avaliação: qual o montante a atribuir quando várias unidades são compradas por preços diferentes. • - Controle: como distribuir as funções de compra,pedido, recepção e uso, como organizar o kardexde controle, como inspecionar para verificar o efetivo consumo; • - Programação: quanto comprar, como comprar, fixação de lotes econômicos de aquisição, definição de estoques mínimos de segurança. (JIT, pedidos guarda-chuva) etc.

  19. Custos diretos – Material Direto e M.O.D. Avaliação de Materiais Diretos • - Sistema de inventário periódico: quando a empresa não mantém um controle contínuo dos estoques. Faz-se a análise por diferença; • - Sistema de inventário permanente: existe o controle contínuo da movimentação do estoque. Consumo de M.D.= E.I. + Compras – E.F.

  20. Critérios de Avaliação de Estoques - UEPS:último que entra é o primeiro que sai. Em inglês, Last In, First Out (LIFO). (não permitido pela legislação fiscal brasileira) - PEPS:primeiro que entra é o primeiro que sai ou,em inglês, First In, First Out (FIFO). -Custo Médio Ponderado(é o mais utilizado no Brasil): Pode ser móvel ou fixo. O custo a ser contabilizado representa uma média dos custos de aquisição.No custo médio ponderado móvel a empresa tem o controle constante de seus estoques e a cada aquisição recalcula o preço médio. No custo médio ponderado fixo a empresa calcula o preço somente após o encerramento do período.

  21. Critérios de Avaliação de Estoques • Comparativo entre os 3 Critérios:

  22. Critérios de Avaliação de Estoques Exercicio Durante o início das suas atividades, a empresa AMB Comércio de Variedades Ltda.. adquiriu três ventiladores por $ 50,00 cada. Uma semana depois comprou mais duas unidades por $ 52,00 e na terceira semana comprou mais uma unidade por $ 54,00. No mês seguinte, efetuou uma única venda de quatro unidades por $ 62,00 cada. Pede-se: Calcular qual o C.M.V., utilizando-se os três critérios de Apuração de Estoque e considerando-se I.R. de 25%.

  23. Critérios de Avaliação de Estoques

  24. Critérios de Avaliação de Estoques

  25. Custos diretos – M.O.D. CARACTERÍSTICAS DA MÃO DE OBRA DIRETA E MÃO DE OBRA INDIRETA • Mão de Obra Direta (MOD): “ É aquela relativa ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto em elaboração, desde que seja possível a mensuração do tempo despendido e a identificação de quem executou o trabalho, sem necessidade de qualquer apropriação indireta ou rateio. Se houver qualquer tipo de alocação por meio de estimativas ou divisões proporcionais, desaparece a característica de direta.” (Martins, 198: 143) • Mão de Obra Indireta (MOI): É aquela que é rateada ao custo do produto, pois não temos como mensurar o tempo despendido em cada produto quando da elaboração do mesmo. Um bom exemplo são os supervisores da fábrica.

  26. Custos diretos – M.O.D. Cálculos da MOD – Apuração do número máximo dehoras de trabalho a disposição por ano: • - Número de dias por ano 365 • (-) Repousos semanais remunerados -48 dias • (-) Férias -30 dias • (-) Feriados (em média) -14 dias • (=) Número máximo de dias à disposição 273 • (x) Jornada diária 7,3333/h • (=) Número máximo de horas à disposição 2.002

  27. Custos diretos – M.O.D. Cálculos da MOD – Custo Hora • - Salários : 2.002 h x R$ 100,00 R$ 200.200,00 • - Repousos Semanais: 48 x 7,3333 h = 352 h x R$ 100,00 R$ 35.200,00 • - Férias : 30 dias x 7,3333 h x R$ 100,00 R$ 21.999,90 • - 1/3 s/ férias: R$ 21.999,90 / 3 R$ 7.333,30 • - 13. Salário : 220 h x R$ 100,00 R$ 22.000,00 • - Feriados: 102,67 h x R$ 100,00 R$ 10.266,62 • Subtotal R$ 296.999,82 • - Encargos Sociais (36,8%)* R$ 109.295,93 Total R$ 406.295,75 Custo hora = R$ 406.295,75 / 2.002 h = R$ 202,94

  28. Custos diretos – M.O.D. *Contribuições percentuais Previdência Social 20,00% Fundo de Garantia 8,00% Seguro - acidentes de trabalho 3,00% Salário - educação 2,50% SESI ou SESC 1,50% SENAI ou SENAC 1,00% INCRA 0,20% SEBRAE 0,60%

  29. Custos Indiretos de Fabricação • São os gastos identificados com a função de produção ou elaboração do serviço a ser comercializado e que, como o próprio nome já diz não podem ser associados diretamente a um produto ou serviço, necessitando de base especiais para a alocação, tais como critérios de rateios, estimativas, etc. • Exemplo: alguns gastos de depreciação, salários de supervisores de diferentes linhas de produção etc.

  30. Custos Indiretos de Fabricação

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