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OS IMPÁCTOS DAS DESIGUALDADES SOCIAIS NA REGIÃO NORDESTE E OS REFLEXOS DAS DESIGUALDADES SOCIAIS NA QUESTÃO SOCIOECONÔMICA E ÉTNICO RACIAL ROBERTO JOSÉ ARTICULAÇÃO AIDS EM PERNAMBUCO. AS FONTES DE NOSSA CONVERSA. José de Souza Martins - Exclusão social e a nova desigualdade.
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OS IMPÁCTOS DAS DESIGUALDADES SOCIAIS NA REGIÃO NORDESTE E OS REFLEXOS DAS DESIGUALDADES SOCIAIS NA QUESTÃO SOCIOECONÔMICA E ÉTNICO RACIAL ROBERTO JOSÉ ARTICULAÇÃO AIDS EM PERNAMBUCO
José de Souza Martins - Exclusão social e a nova desigualdade. • Sérgio Henrique Abranches, ET all. - Política Social e combate a pobreza. • - ___________ Os Despossuídos: crescimento e pobreza no país do Milagre.
- Celso Furtado - O Mito do Desenvolvimento Econômico. - Atlas Municipal da Prefeitura do Recife. - Tânia Bacelar de Araújo - RECIFE: DESENVOLVIMENTO E DESIGUALDADE.
Por que as pessoas negras geralmente são mais pobres? • Por que há tão poucos (ou quase nenhum) índios em postos de poder no mundo? • - Por que é tão difícil para a classe trabalhadora se levantar contra os patrões?
GOVERNO = INTERFERE NA ORGANIZADÇÃO DA ECONOMIA DESENVOLVIMENTO DO CAPITLISMO COMERCIAL Responsável pela prestação de serviços sociais que são necessários a nova forma vigente, imposta pelo capital
Então segundo Abranches (1989) temos: • Formação de monopólios econômicos. • B) Surgimento do capitalismo monopolista. • O qual evidenciou a acumulação do capital. • - Acentuou a relação entre o capital e o trabalho. Surgindo assim as expressões da “questão social”
SÉC. XIX = Lutas e mobilizações operárias. POLÍTICAS SOCIAIS – Estratégia por parte do Estado para amenizar os problemas da “questão social”. = RELAÇÃO DE CONTRADIÇÃO
CONCLUSÃO 1 • As políticas sociais são criadas para “amenizar” os efeitos nocivos das políticas econômicas, • Elas surgem a partir da reivindicação da classe trabalhadora, mas vem atender aos interesses da classe dominante.
- O Brasil tornou-se um país marcado pela desigualdade social a qual faz parte do seu contexto histórico desde sua colonização. - A miséria, a exclusão social, econômica e política, o abandono, etc. não são e nem foram causas naturais.
- Para Mrtins (2003) são manifestações sociais, historicamente ocasionadas pelas sociedades promotoras de desigualdades sociais. - E são provocadas pela carência de meios essenciais que garantam a sobrevivência e as necessidades básicas que se referem à manutenção da vida.
CONCLUSÃO 2 - Há a reprodução da pobreza de geração em geração. - As pessoas passam a maior parte do seu tempo no trabalho ou a procura dele.
- Não tem possibilidades de acesso a uma melhor qualificação por que não tem tempo de estudar. - O acesso aos bens é negado. SUBORDINAÇÃO E EXCLUSÃO
RAÍZES DA DESIGUALDADE
- Os indicadores sociais nos mostram a enorme desigualdade social do país. - Ao mesmo tempo contribuem com o debate mundial sobre o as mazelas trazidas pela idéia de “desenvolvimento”.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir dos dados do Censo 2010, identificou que no Brasil 16.267.197 de pessoas vivem com renda per capta mensal de até R$ 70. • Destes – que corresponde a 8,5% da população do Brasil – estão concentrados principalmente na região Nordeste. • Totalizando 9,61 milhões de pessoas (59,1%),
Com relação a cor, o Censo 2010 apontou que a grande maioria dessas pessoas é preta ou parda (70,8%). • Quanto à presença de indígenas, que totalizam 817.963 pessoas no país, 326.375 se encontram em extrema pobreza, representando praticamente quatro em cada dez indígenas (39,9%).
IMPÁCTOS DO PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO NO NORDESTE
- Segundo Tânia Bacelar (2002) Houve crescente movimento de concentração da renda nas Regiões Sul e Sudeste. - Tornou esta parte do País numa das mais importantes bases industriais e agrícolas do mundo.
- Fez do Brasil um dos países de mais elevado nível de concentração da riqueza e da renda. - Focalizou suas energias no patrocínio do crescimento econômico e industrialização. - Ao mesmo tempo deu causa da origem da pobreza e aumento da epidemia de AIDS, sobretudo no Norte e Nordeste.
CONCLUSÃO 3 - A desigualdade não é uma fatalidade, mas uma consequência lógica e própria das relações de produção no sistema capitalista.
Sem teto e o contraste com a ordem do consumo. Disponível em: http://filipspagnoli.files.wordpress.com/2009/04/rich-poor1.jpg
Favela de Paraisópolis, ao lado de um luxuoso Prédio. São Paulo Capital. Fonte:MARCOS D’PAULA/AGÊNCIA ESTADO. Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/arq/r/pt/930/art4076img2.jpg
Negação dos direitos sociais (alimentação, saúde, educação, cultura, formação profissional, lazer, ao sanemento básico, moradia digna e transporte de qualidade e barato, etc). • Privação do exercício de seus direitos como pessoas humanas = Somos obrigados a sobreviver a margem da economia, através das atividades ditas “informais”.
Favelas: Expressão do Aparthaid Social. Vemos, mas enxergamos? Fonte: Instituto Akatu Disponível em: http://api.ning.com/files/WgbIcg0xwaBcTOgWUlmo7siARQW8pxpq9OjqKPON*q6eH*KuHik2L2C9HudCzXLk00Gyex3usqw6QF9XbsZMoQ3BSKvwVkWu/CidadeFavelaPontaCabea.jpg
Típica Rua de Classe Média-Alta Brasileira com vigilância controlando o acesso.
Índice de Miséria no Nordeste e no Brasil 1995 - 2007 Fonte: IBGE. PNAD. Estimativa IPEA. Parcela da população vivendo com menos de ¼ do Salário Mínimo per capita. Em SM, a preços de 2007. In: BOTELHO (2010)
Meninos na Rua Consumindo Crack Fonte: OGLOBO (Disponível em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2009/11/03/entre-meninos-de-rua-80-ja-fumam-crack-914592776.asp)
CONCLUSÃO FINAL • As desigualdades são produzidas pelo processo econômico, político e cultural de organização do mundo da vida social. • Ela favorece um lado e prejudica o outro.
A realidade é complexa e temos que pensar ações integradas. • E essas questões devem ser os eixos estruturadores dos Movimentos Sociais em nossos projetos políticos.