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DIMENSIONAMENTO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS. Dimensionar um circuito, terminal ou de distribuição é determinar a seção dos condutores e a corrente nominal do dispositivo de proteção contra sobrecorrentes . No caso mais geral, o dimensionamento de um circuito deve seguir as seguintes etapas:
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Dimensionar um circuito, terminal ou de distribuição é determinar a seção dos condutores e a corrente nominal do dispositivo de proteção contra sobrecorrentes. • No caso mais geral, o dimensionamento de um circuito deve seguir as seguintes etapas: • 1 - Determinação da corrente de projeto; • 2 - Escolha do tipo de condutor e sua maneira de instalar; • 3 - Determinação da seção pelo critério da capacidade de condução de corrente; • 4 - Verificação da seção pelo critério da queda de tensão; • 5 - Aplicação dos critérios de coordenação entre condutores e proteção contra correntes de sobrecargas; • 6 - Aplicação do critério de coordenação entre condutores e proteção contra correntes de curto-circuito.
CORRENTE DE PROJETO • A corrente de projeto IP de um circuito terminal, é determinada : • A) Quando a potência instalada for dada em Watts: IP = P / (t x VN x cosN ) • B) Para motores elétricos: IP = P(cv)x 736/ (t x VN x x cosN ) • C) Quando a potência instalada for dada em VA: IP = S / (t x VN ) • Onde: t = 1 paracircuitos Mono ouBifásicos t = √3 paracircuitosTrifásicos
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE • Calculamos então a corrente fictícia de projeto (I’P ), que é dada por: I’P = IP / f onde: f = f1 x f2 • f1 - fator de correção de temperatura - Tabela 2. • f2 - fator de correção de agrupamento – Tabela 3.
CRITÉRIO DA QUEDA DE TENSÃO • A queda de tensão provocada pela passagem da corrente elétrica nos condutores dos circuitos de uma instalação deve estar dentro de valores pré-fixados, a fim de não prejudicar o funcionamento dos equipamentos de utilização ligados aos circuitos terminais. • São os seguintes os limites fixados para a queda total: • 1) instalações alimentadas diretamente em baixa tensão - 4% • 2) instalações alimentadas a partir de instalações de alta tensão ou fonte própria - 7%.
MÉTODO GERAL • a) Queda de tensão em sistemas monofásicos ou bifásicos. • Sc = 200 x ρ x ∑ ( Lc x Ic ) / ∆V% x Vfn (mm2) • Onde: ρ = resistividade do material condutor; cobre 1/56 (Ωxmm2/m), alumínio 1/32 (Ωxmm2/m); • Lc = comprimento do trecho do circuito, em metros; • Ic = corrente total do trecho do circuito, em amperes; • ∆V% = queda de tensão máxima admitida, em %; • Vfn = tensão entre fase e neutro do circuito, em volts. • b) Queda de tensão em sistemas trifásicos. • Sc = √3 x ρ x ∑ ( Lc x Ic ) / ∆V% x Vff (mm2) • Onde: Vff= tensão entre fase e fase do circuito, em volts.
CRITÉRIO DA PROTEÇÃO CONTRA CORRENTES DE SOBRECARGA • Para estabelecer a coordenação entre a seção dos condutores de um circuito e a respectiva proteção contra correntes de sobrecarga, devemos conhecer: • 1) a corrente de projeto, IP; • 2) a capacidade de condução de corrente dos condutores, IZ; (tabela 4) • 3) o tipo de dispositivo (fusível ou disjuntor); • 4) a corrente nominal do dispositivo, IN; • 5) a corrente convencional de atuação do dispositivo de proteção, I2 = βIN , β= cte, (tabela 5) • As condições impostas pela NBR 5410/90 são: • a) Proteção com Disjuntor ou Fusível • IP IN IZ • I2 1.45 IZ