150 likes | 268 Views
Projeto de Colaboração Internacional. ESTUDO DOS FATORES PSICOSSOCIAIS RELACIONADOS À ADESÃO TERAPÊUTICA E EXPERIÊNCIAS DE VIDA DOS ADOLESCENTES VIVENDO COM O HIV EM SÃO PAULO, BRASIL. Reunião do Programa de Cooperação na Pesquisa em Aids e Hepatites Virais
E N D
Projeto de Colaboração Internacional ESTUDO DOS FATORES PSICOSSOCIAIS RELACIONADOS À ADESÃO TERAPÊUTICA E EXPERIÊNCIAS DE VIDA DOS ADOLESCENTES VIVENDO COM O HIV EM SÃO PAULO, BRASIL Reunião do Programa de Cooperação na Pesquisa em Aids e Hepatites Virais Agência Nacional Francesa de Pesquisa sobre Aids e Hepatites Virais (ANRS) Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DST/AIDS/HV)
PROJETO ADOLIANCE • Abril/2009 • Encontro dos pesquisadores para viabilidade do projeto. • Maio/2010 • Submissão ao Programa Nacional: Projeto em processo de análise. • Julho/2010 • Aprovação pela ANRS (AgenceNationale de Recherchesurle Sida ethépatites virales). • Setembro/2010 • Aprovação pelo Instituts de recherche en santé du Canadá. • “Rencontre internationale Jeunes et VIH: consolider les alliances”- Montreal (encontro dos pesquisadores: discussão metodológica e implantação). • Novembro/2010 • Aprovação pela FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.
Fonte: SINAN – Sistema de Informação de Agravos de Notificação, Brasil, 1980-2010 CONTEXTO E PROBLEMÁTICA • Perspectivas otimistas em relação à infecção • Avanços da terapia HAART + Políticas Públicas Nacionais • Novos desafios • Abordagem clínico terapêutica mais complexa • Adesão perfeita (cumprimento de 95%)
ADOLESCÊNCIA E ADESÃO • Adolescência • Período crucial com implicações no tratamento • Nível de adesão • Varia entre 41 e 70% - revisão de 32 artigos da literatura pediátrica (Simonie, Frick, Pantalone e Turner, 2003) • Barreiras relacionadas à adesão • Fatores ligados ao tratamento: • Efeitos secundários, palatabilidade, nº de comprimidos, restrições alimentares (Pontaliet al., 2001:; Williams et al., 2006) • Fatores psicológicos: • Sintomas de ansiedade e depressão (Hoseket al., 2005; Murphy et al., 2006) • Fatores situacionais: • Consumo de drogas e álcool e abandono escolar (Crozatti, 2007) • Fatores protetores • Rede de apoio social, relação médico e paciente e auto eficácia - expectativa de que é possível através do esforço pessoal, dominar uma determinada situação e alcançar um objetivo esperado (Rosembaum, 2001)
OBJETIVOS • Geral • Compreender a experiência dos adolescentes vivendo com HIV, na cidade de São Paulo, e explorar os fatores que influenciam sua adesão terapêutica. • Específicos • Determinar os fatores fragilizantes (estresse, depressão, efeitos secundários) e protetores (rede de apoio social, auto eficácia, relação médico e paciente) à adesão ao tratamento dos adolescentes vivendo com o HIV, na cidade de São Paulo. • Explorar o fenômeno de viver a adolescência com HIV, na cidade de São Paulo.
ESQUEMA DE ESTUDO PROPOSTO • Abordagem quantitativa longitudinal, do tipo descritiva correlacional de medidas repetidas (T0 e T1) • T0 – inclusão no estudo (aplicação dos instrumentos de medida) • T1 – reaplicação dos instrumentos após 1 ano • Abordagem qualitativa exploratória • Fenomenológico-hermenêutico
POPULAÇÃO • Adolescentes e jovens adultos com idades entre 13 a 19 e que fazem acompanhamento em serviços de pediatria e de adultos, na cidade de São Paulo • Critérios de inclusão • Ter adquirido a infecção por meio da Transmissão Vertical • Ter conhecimento de sua condição sorológica • Ser alfabetizado • Aceitar participar de um estudo com dois tempos de medidas e, eventualmente, a uma entrevista qualitativa • Critérios de exclusão • Presença de distúrbios psiquiátricos não controlados e problemas neurológicos que comprometam a capacidade em participar da pesquisa
Fonte: SISCEL – Sistema de Controle de Exames Laboratoriais AMOSTRA • Abordagem quantitativa • Seleção amostral por conglomerado, composta pelos serviços de saúde distribuídos nas 5 regiões da cidade de São Paulo (centro-oeste, norte, sul, leste, sudeste) • Serão recrutados 480 adolescentes - 20% perda • População acessível de 820 adolescentes (SISCEL) • Abordagem qualitativa • 15 a 20 entrevistas
CENTROS PARTICIPANTES • Centro de de Referência e Treinamento DST/AIDS – SES/SP • Universidade Federal de São Paulo • Instituto de Infectologia Emílio Ribas • Instituto da Criança do HCFMUSP • Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo (15 SAEs)
INSTRUMENTOS DE MEDIDAS • Nível qualitativo • Entrevistas semiestruturadas • Nível quantitativo • Questionário de aspectos sóciodemográficos • Depressão • Apoio Social • Auto Eficácia • Efeitos secundários do tratamento • Estresse • Adesão + Dados virológicos • Relação médico paciente Processo de tradução / retrotradução / transculturalização
PLANO DE ANÁLISE DOS DADOS • Análise dos dados quantitativos - Software SPSS • Análise descritiva, distribuição de frequência, medidas de tendência central e de dispersão • Análise e correlação entre a adesão e variáveis de interesse, assim como, entre o sentimento de auto-eficácia e outras varíaveis (como propostas pelo modelo de Rosenbaum) • Regressão linear • Regressão logística • Análise dos dados qualitativos - Software N@VIVO
METODOLOGIA DE COLETA DE DADOS • Inclusão de pacientes • O convite será realizado pelo médico que faz o acompanhamento ao adolescente, no momento da consulta de rotina • Preenchimento dos questionários: auto-aplicado, com tempo médio de 50 minutos • Preenchimento dos formulários por meio eletrônico - Via WEB (“Plano A”) • plataforma FormSUS - Serviço de hospedagem de site com banco de dados e banda larga para acesso à internet móvel • Preenchimento no papel - (“Plano B”) • Agente de pesquisa auxiliará o adolescente no preenchimento do questionário e observará possíveis sentimentos de desconforto durante a coleta • Após 6 meses da inclusão (T0) será iniciada a fase qualitativa do estudo com os pacientes que concordaram em participar da entrevista • Após 1 ano será reiniciada a aplicação dos questionários (T1)
SITUAÇÃO ATUAL • Aprovado na CONEP (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) • Aprovado nos Comitês de Ética das instituições participantes • Instrumentos traduzidos/retrotraduzidos/feito adaptação linguística • Realizados 20 pré-testes (comprovada pertinência do instrumento) • Construído o caderno de instrumentos/criado uma conta de acesso para o preenchimento do formulário no FormSUS • Em fase de conclusão a máscara do banco de dados • Apresentado o protocolo para os profissionais da Secretaria de Saúde, CRT e UNIFESP
EQUIPE DE PESQUISA • Pesquisadores Brasileiros • Eliana Galano - Psicóloga (CRT/DST/AIDS-SP e CEADIPe) • Regina Célia de Meneses Succi - Diretora da Disciplina de IP (UNIFESP-CEADIPe) • Heloisa Helena de Souza Marques - Médica infectologista (ICR-HCFMUSP) • Marinella Della Negra - Médica infectologista (IIEM) • Élcio Nogueira Gazizi - Coordenador do Programa Municipal de DST/AIDS (SMS-SP) • Pesquisador Francês • Philippe Delmas - Diretor de cuidados (AP-HP HôpitalCochin-Hôtel-Dieu-Broca) • Pesquisadores Canadenses • Hélène Sylvain - Professora e pesquisadora (UQAR - Université du Québec à Rimouski) • José Côté - Professora e pesquisadora (UQM - Université du Québec à Montréal)
CONSULTORIA PERMANENTE • Daisy Maria Machado - Médica infectologista (CEADIPe) • Dreyf Assis Gonçalves - Psicólogo(CRT/DST/AIDS-SP) • Mariliza Henrique Silva - Diretora responsável Hospital-Dia (CRT/DST/AIDS-SP) • Mariza Vono- Epidemiologista (CRT/DST/AIDS-SP) • Ricardo Barbosa Martins - Psicólogo(CRT/DST/AIDS-SP) • Sidnei Rãna Pimentel - Médico infectologista(CRT/DST/AIDS-SP) • Assessoria de Pesquisa • Leda Jamal(CRT/DST/AIDS-SP) • Tradução • Sandra Salles