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ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE. Sexo feminino, 22 anos, estudante, parda
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ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE • Sexo feminino, 22 anos, estudante, parda • Asmática desde bebê, em uso regular de: formoterol 12 mcg tid + budesonida 800 mcg bid + azatioprina 50mg bid + prednisona40mg qd + azitromicina3x/semana + budesonida nasal + omeprazol 20mg qd + BD curta ação 2/2 horas + ventilação não invasiva diária
ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE • Glaucoma pelo corticóide • Despertar noturno diário • IgE total = 618 • Prick teste positivo para ácaros e barata • Nunca tinha conseguido realizar espirometria pela dispnéia constante • TCAR – discreto espessamento das paredes dos lobos inferiores e aprisionamento aéreo difuso
ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE • Qual seria a sua conduta: • Elevar a dose do corticóide inalatório • Trocar a medicação inalatória • Acrescentar uma xantina • Indicar omalizumabe
ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE • Qual seria a sua conduta: • Elevar a dose do corticóide inalatório • Trocar a medicação inalatória • Acrescentar uma xantina • Indicar omalizumabe
ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE • Primeira dose de omalizumabe em 10/08/06 internada alta em 21/08/06 • Em 17/10/06: sem idas a emergências, diminuiu a prednisona para 30mg qd e o formoterol para 12mcg bid. • VEF1 = 35% • Crise de sinusite tratada com ampicilina + sulbactam em setembro • Em 13/11/06: nova sinusite tratada com ceftriaxone IM por 14 dias • VEF1 = 41%
ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE • Trocada medicação para salmeterol + fluticasona 50/500mcg bid + budesonida 400mcg bid • Em 07/12/06: sem idas a emergências, dormindo 5 a 6 horas sem despertar pela asma • Usando BDCD de 6/6 horas • VEF1 = 58% • Teste de caminhada de 6’ = 363m • Saturação O2 pré = 97% e pós = 99%
ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE • Qual seria a sua conduta: • Diminuir a dose do corticóide inalatório • Trocar a medicação inalatória • Diminuir a dose do corticóide oral • Descontinuar omalizumabe por ser de alto custo
ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE • Qual seria a sua conduta: • Diminuir a dose do corticóide inalatório • Trocar a medicação inalatória • Diminuir a dose do corticóide oral • Descontinuar omalizumabe por ser de alto custo
ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE • Diminuída prednisona para 25mg qd e azatioprina para 50mg qd • Em 30/01/07: TCSF normal, usando prednisona 20mg qd • Última dose do omalizumabe
ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE • Re-internada em 05/03/07: • retornou às doses anteriores de prednisona e azatioprina. • Dois novos episódios de infecção do trato respiratório. • Crise convulsiva tônico-clônica. • VNI praticamente contínua, inclusive durante o sono
ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE • Reiniciou o omalizumabe em 10/05 alta em 21/06. • Nova sinusite em vigência de gemifloxacina320mg • Em 15/07/07: endoscopia nasal com sinais de rinite crônica e secreção hialina, usando prednisona 30mg qd • VEF1 = 58% • Após exposição a frio, descompensação da rinite e piora da dispnéia
ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE • Em 23/07 muita tosse e secreção amarelada. Não conseguiu realizar nova espirometria. Voltou para BDCD 2/2h e VNI praticamente contínua • Em 26/07 febre 39C, endoscopia nasal normal – traqueobronquite - gemifloxacina 320mg. Suspensos azatioprina e azitromicina
ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE • Em 31/07 voltou a ter febre elevada: otite média purulenta associada a sinusite aguda. • Trocada antibioticoterapia para ceftriaxona IM • Em 07/08 melhora, sem febre, usando BDCD 3/3h, dormindo 3 horas, prednisona 30mg/dia. • VEF1 = 42%
ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE • Em julho de 2006: Borg = 7 (muito severa) • 18/09/06: Borg = 5 (severa) • 14/12/06: Borg = 4 (um pouco severa) • Em julho de 2006: ACT = 5 • 18/09/06: ACT = 7 • 14/12/06: ACT = 8
ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE • Em junho de 2007: Borg = 6 (muito severa) • 10/07/07: Borg = 5 (severa) • 07/08/07: Borg = 5 (severa) • Em junho de 2006: ACT = 6 • 10/07/07: ACT = 6 • 07/08/07: ACT = 6
ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE • Em junho de 2007: AQLQ = 1.03 (Menor valor possível = 1.0) • 10/07/07: AQLQ = 1.43 (significância clínica com diferença maior que 0.5) • 07/08/07: AQLQ = 1.12
ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE • Qual das alternativas abaixo é a menos eficaz no acompanhamento dos pacientes com asma de difícil controle: • Questionários de qualidade de vida • VEF1 • Questionários de controle da asma • Questionamento freqüente sobre internações, exacerbações, uso de corticóide oral ou venoso, despertar noturno pela asma, uso de BDCD
ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE • Qual das alternativas abaixo é a menos eficaz no acompanhamento dos pacientes com asma de difícil controle: • Questionários de qualidade de vida • VEF1 • Questionários de controle da asma • Questionamento freqüente sobre internações, exacerbações, uso de corticóide oral ou venoso, despertar noturno pela asma, uso de BDCD