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ASMA OCUPACIONAL

ASMA OCUPACIONAL. Dra Ana Paula Scalia Carneiro Ambulatório de Doenças Profissionais- UFMG. ASMA OCUPACIONAL IMPORTÂNCIA NO RECONHECIMENTO. “uma causa ocupacional deve ser investigada para toda asma iniciada em adultos” Chan-Yeung e Malo, 1995

Thomas
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ASMA OCUPACIONAL

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Presentation Transcript


  1. ASMA OCUPACIONAL Dra Ana Paula Scalia Carneiro Ambulatório de Doenças Profissionais- UFMG ADP - UFMG

  2. ASMA OCUPACIONAL IMPORTÂNCIA NO RECONHECIMENTO “uma causa ocupacional deve ser investigada para toda asma iniciada em adultos” Chan-Yeung e Malo, 1995 • Afeta população de adultos jovens • Passível de cura • Consequências sócio-econômicas e legais ADP - UFMG

  3. PROPORÇÃO DE ASMA ATRIBUÍVEL À OCUPAÇÃO • Estudo caso-controle de base populacional: 9 países europeus mais 3 países industrializados (15.637 pessoas) 5 a 10% de asma atribuível à ocupação (0,2 a 0,5% de incidência na pop. geral)Kogevinas M et al. Lancet , v.353,p.1750-4, 1999 • Revisão de 23 estudos, 17 países: publicações de risco atribuído a ocupação : mediana=9%, média=12%Blanc P. Am J Med, v.107, p.580-7, 1999 ADP - UFMG

  4. ASMA RELACIONADA AO TRABALHO • Asma causada pelo trabalho (Asma Ocupacional propriamente dita) • Asma agravada pelo trabalho: asma prévia exacerbada por estímulos inespecíficos no ambiente de trabalho ADP - UFMG

  5. ASMA OCUPACIONAL: DEFINIÇÃO “Asma Ocupacional é uma doença caracterizada por obstrução reversível ao fluxo aéreo e/ou hiperresponsividade brônquica devido a causas e condições atribuíveis a um determinado ambiente de trabalho e não a estímulos externos” Asthma in the workplace. Bernstein, Chan-Yeung, Malo e Bernstein. 2nd ed, 1999 ADP - UFMG

  6. DIFICULDADES NA DEFINIÇÃO • Desencadeamento por estímulos inespecíficos • Multicausalidade • Asma pré-existente e atopia • Persistência de sintomas após o afastamento ADP - UFMG

  7. TIPOS DE ASMA OCUPACIONAL • Imunulógica (com período de latência) • Mediada por IgE(atopia e tabagismo predisponentes): substâncias APM: animais, cereais, plantas, látex, enzimas substâncias BPM (haptenos): platina, anidridos, antibióticos Mediada por Células: Linfócitos T ativados (CD4 ou CD8): substâncias de BPM: isocianatos, níquel, metais duros • Não imunológica: mecanismos: inflamatório(amônia, cloro),farmacológico (OF, TDI, Ac, plicático),irritante(ar frio, exercício), endotoxinas(poeira de algodão) ADP - UFMG

  8. DIAGNÓSTICO DA ASMA OCUPACIONAL • História clínica consistente com asma Nexo causal: • Exposição a agente(s) suspeito(s) • Evidência de obstrução reversível associada à exposição ocupacional Occupational Safety and Health Information Series. A guide to the management of occupational asthma. OSHS, New Zeland,1995 ADP - UFMG

  9. INSTRUMENTOS DIAGNÓSTICOS • História clínica e ocupacional • Testes cutâneos e sorológicos • Testes de função pulmonar pontuais (ex: espirometria) seriados (ex: curvas de pico de fluxo) • Provocação brônquica: específica e inespecífica ADP - UFMG

  10. Instrumentos diagnósticos - SWORD • História 96% • Função pulmonar 62% • Curvas de pico de fluxo 56% • Testes sorológicos 18% • Provocação brônquica 6% Post WK et al. Stepwise health surveillance...Occup. Environ. Med. 1998;55:119-125 ADP - UFMG

  11. Curvas de Pico de Fluxo Expiratório: como programar os registros • Duração: conformehistória clínica- ocupacional . sintomas imediatos: 1 a 2 semanas, registros 2/2 hrs, sem período de afastamento . sintomas tardios: 3 a 5 semanas,4 registros/dia, com período de afastamento tempo de recuperação, periodicidade de manipulação com os agentes suspeitos • Critério de análise: visual e estatístico ADP - UFMG

  12. ADP - UFMG

  13. VALIDADE DAS CURVAS DE PICO DE FLUXO ADP - UFMG

  14. VALIDADE DAS CURVAS DE PICO DE FLUXO ADP - UFMG

  15. VALIDADE DE MÉTODOS DIAGNÓSTICOS ADP - UFMG

  16. CONFIABILIDADE DAS CURVAS DE PICO DE FLUXO • 23,5% de resultados falsos. Quirce S et al. Am. J. Respir. Crit. Care Med. 1995 • 7,4% de resultados falsos. Gannon PFG et al. Eur. Respir. J. 1993 ADP - UFMG

  17. PROGNÓSTICO • A maior parte dos asmáticos ocupacionais persiste com sintomas após uma intervenção ocupacional correta Chan-Yeung, 1987 • Relatos de 5 casos de morte após re-exposição (TDI, farinhas, MDI) Carino el al, Respiration, v.64, p.111-13, 1997 ADP - UFMG

  18. Asma Ocupacional em São Paulo:AMBULATÓRIO DE DOP-FUNDACENTRO, 1984-1994 70 35 0

  19. ASMA OCUPACIONAL EM SÃO PAULO Jan/95 a dez/99, registros de 4 ambulatórios públicos que atendem doenças ocupacionais respiratórias • 301/313 casos analisados • Idade média 39.5 (SD 10.1) • 178 (59.1%) homens, 123 (40.9%) mulheres • Tempo médio de exposição 7.9a (SD 7.8) • Tempo médio de sintomas 3.2a (SD 3.9) • 182 (60.9%) não fumantes Algranti, Mendonça e Rosa. Anais da IV Semana de Pesquisa, FUNDACENTRO, P.93-7, 2000

  20. Instrumentos de investigação • História clínica • História ocupacional • Espirometria (90.7%) • Curvas de pico de fluxo (36.2%) Algranti, Mendonça e Rosa. Anais da IV Semana de Pesquisa, FUNDACENTRO, P.93-7, 2000

  21. Principais ramos de atividade econômica • Indústrias de plásticos (13.3%) • Indústrias de material mecânico, elétrico e eletrônico (13.3%) • Montadoras de veículos (8.3%) • Serviços de limpeza (8.0%) • Indústrias químicas e farmacêuticas (7.6%) • Outras (49.5%) Algranti, Mendonça e Rosa. Anais da IV Semana de Pesquisa, FUNDACENTRO, P.93-7, 2000

  22. Principais agentes referidos (1) • Produtos de limpeza • Fumos de degradação de plásticos e borrachas • Solventes • Irritantes respiratórios • Metais e fumos metálicos • Antígenos biológicos • Isocianatos • Resinas e adesivos • Pigmentos Algranti, Mendonça e Rosa. Anais da IV Semana de Pesquisa, FUNDACENTRO, P.93-7, 2000

  23. Principais agentes referidos (2) • Poeiras de madeira • Névoas de óleo • Fibras têxteis • Formaldeído, glutaraldeído • Névoas de banhos de galvanoplastias • Poeiras de papel e papelão • Medicamentos • Colofônio e outros fluxos de solda • Anidridos • Aminas

  24. Motivos de ausência de curvas (192 pacientes) • Desempregados 36.5% • Afastados por doença ou por AT 29.2% • Asma grave 13.0% • Registros incompletos 6.8% • Nível educacional baixo 5.7% • Afastados da exposição 5.7% Algranti, Mendonça e Rosa. Anais da IV Semana de Pesquisa, FUNDACENTRO, P.93-7, 2000

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