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Escola e Desigualdades Sociais: a Educação como Política para a Inclusão

Escola e Desigualdades Sociais: a Educação como Política para a Inclusão. Ciclo de Conferências Justiça Social e Precariedade Práticas e Representações. Luís Capucha. Três Factores em Interacção. Oferta de Qualificações Escolas e Sistema de Formação. Procura de Qualificações

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Escola e Desigualdades Sociais: a Educação como Política para a Inclusão

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Presentation Transcript


  1. Escola e Desigualdades Sociais: a Educação como Política para a Inclusão Ciclo de Conferências Justiça Social e Precariedade Práticas e Representações Luís Capucha

  2. Três Factores em Interacção Oferta de Qualificações Escolas e Sistema de Formação Procura de Qualificações Padrão económico e requisitos de qualificações • A situação ideal: coincidência entre oferta e procura em patamares elvados • Desencontro: escassez de qualificações • A pior situação: coincidência nos patamares inferiores de qualidade • A situação efectiva mais comum: percursos contrastantes na transição da escola para o mundo do trabalho de Visibilidade dos empregos disponíveis Cálculo da eficácia de opções alternativas: aprendizagem prolongada ou entrada precoce no mercado de trabalho Probabilidade de sucesso na escola Avaliação do “valor das qualificações” Estratégias Juvenis Avaliação das oportunidades mediada pela condição socio-económica do agregado

  3. Apesar dos Progressos e do investimento, resultados insatisfatórios População em idade activa (15-64) segundo o nível de educação

  4. Apesar dos Progressos e do investimento, resultados insatisfatórios Evolutção da percentagem da população entre 18-24 anos que não se encontra a estudar nem em formação e não possui o ensino secundário (2000 – 2004) (Abandono Escolar Precoce) Fonte: EUROSTAT, Labour Force Survey.

  5. Apesar dos Progressos e do investimento, resultados insatisfatórios Evolução da percentagem de estudantes do ensino secudário nas vias profissionalizantes Fonte: EUROSTAT, Labour Force Survey

  6. Apesar dos Progressos e do investimento, resultados insatisfatórios Estudantes no Secundário de acordo com os segmentos de ensino (%) Sourc Gabinete de informação e avaliação do sistema educativo, Recenseamento Escolar Anual 2004/2005, preliminary survey

  7. Apesar dos Progressos e do investimento, resultados insatisfatórios Vias de Acesso ao Ensino Superior * The percentages rise to 6,1% and 13,9% in the age groups of, respectively, 24-27 ands 28 and more, showing that this is an important pathway for the one who try to recover a interuppted trajectory at earlier ages. Fonte:CIES-ISCTE, Eurostudent 2004.

  8. Apesar dos Progressos e do investimento, resultados insatisfatórios Percentagem da população com mais de 15 anos que participou, nos últimos 12 meses, em actividades não formais de aprendizagem, de acordo com as habilitações académicas e aos escalões etários INE, Life Long Learning Survey (2003), provisional data

  9. Apesar dos Progressos e do investimento, resultados insatisfatórios Evolução da percentagem da população activa (25-64 anos) em educação ou formação durante as quatro semanas anteriores ao inquérito EUROSTAT, Labour Force Survey.

  10. Percursos ContrastantesIndicatores de Ilusão Peso relativo do desemprego Juvenil, segundo o nível de habilitações académicas Source: Permanent Observatory of the Youth - 1997

  11. Percursos Contrastantes

  12. Algumas explicações – Contradição entre as normas e as prácticas na escola • Condições Institucionais facilitadoras do abandono escolar devido ao desencontro entre os objectivos formais e as práticas reais nas escolas (incluindo a desvalorização dos segmentos vocacionais, vistos como vias de segunda categoria), com consequências negativas na procura; • Exclusão escolar de jovens oriundos de meios sociais desfavorecidos;

  13. Algumas explicações – Conytradição entre as normas e as práticas nas escolas • Escolas e professores não preparados para lidar com a escola de massas (ideologia escolar dos “maus alunos”, agrupados nas turmas problemáticas aguardando a idade de abandonar a escola; • Fechamento das escolas e desconhecimento das necessidades do mercado de trabalho; • Recursos profissionais e infraestruturais deficientes para a diversificação dos cursos e a melhoria da qualidade e da reputação das vias profissionalizantes.

  14. Algumas explicações – estratégias familiares e juvenis racionais mas erradas • Jovens de origem social desfavorecida com fracas probabiliades de sucesso escolar, tendem a desvalorizar os segmentos alternativos. Assim, frequentemente, aceitam a exclusão dos sistemas formais de ensino, entrando no mercado de trabalho nos segmentos de má qualidade, com passagens frequentes pelo mercado informal, o que afecta negativamente as perspectivas de carreira; • Aceitação da exclusão pelas famílias tendo em atenção o impacto imediato nos orçamentos familiares; • Nalguns casos, perigo de envolvimento em comportamentos de risco impeditivas de uma transição adequada para a vida activa.

  15. Algumas explicações – O perfil de mecanismos de entrada no mercado de trabalho • Um padrão de procura no mercado de emprego que integra com relativa facilidade jovens infra-qualificações, mas em condições que constitu3em uma ratoeira e não uma oportunidade, taqnto mais quanto a aprendizagem ao longo da vida não é prática comum nas empresas que empregam estes jovens.

  16. O Desafio Implementar estratégias compreensivas de aprendizagem ai longo da vida, incluindo a transição qualificada dos jovens para o mewrcado de trabalho (e o acesso dos adultos aos processos de RVCC) Crescimento económico no contexto da transição para o novo paradigma económico (mais e melhores empregos, mais exigentes em novas qualificações) Articulação de Políticas e prácticas Mercados de trabalho mais inclusivos, com melhores oportunidades para os jovens desfavorecidos; Injecção de qulificações nas empresas Diversificação das vias Investmento nos sistemas duais (educação com qualificação profissional certificada)) Investimento em educação e formação para uma melhor transição para o mercado de emprego e melhores trajectórias na perspectiva do ciclo de vida

  17. Ideias para a reforma • Inovação nas práticas empresariais de modo a promover a aprendizagem ao longo da vida dos trabalhadores e dos empresários, acompanhada de mudanças nas escolas que permitam a transição da actual situação de fechamento para uma outra de abertura. • A instituição de períodos de aprendizagem obrigatórios para todos os trabalhadores;

  18. Ideias para a reforma • Reforma do sistema escolar, incluindo o perfil da oferta, a focalização de políticas nas escolas mais vulneráveis; • A valorização e qualificação dos segmentos vocacionais na oferta escolar, do sistema dual, dos cursos de segunda oportunidade e dos RVCC; • A formação de professores e monitores e a diversificação do perfil profissional dos recursos existentes nas escolas (mediadores, psicólogos, assistentes sociais)

  19. O maior desafio Coordenação de políticas

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