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O Ténis de Mesa

O Ténis de Mesa. Trabalho elaborado por: Eduardo Dinis 5º 9 nº 6 Henrique Silva 5º9 nº 11. A Bola. De acordo com os regulamentos há um tipo normal de bola, cujas características são: Material: celulóide ou algo parecido Sem brilho

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O Ténis de Mesa

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Presentation Transcript


  1. O Ténis de Mesa Trabalho elaborado por: Eduardo Dinis 5º 9 nº 6 Henrique Silva 5º9 nº 11

  2. A Bola • De acordo com os regulamentos há um tipo normal de bola, cujas características são: • Material: celulóide ou algo parecido • Sem brilho • Dimensão : o diâmetro deve medir entre 3,72 e 3,82 cm, e deve pesar entre 2,4 e 2,53 gramas • Cor: branca ou amarela baça. • A princípio era obrigatório o uso de bolas brancas, mas em determinadas competições e devido a problemas de visibilidade (luzes brancas) passaram a ser permitidas bolas de cor amarela.

  3. A Mesa • Pode ser de madeira, de contraplacado, de lousa, de vidro, de plástico ou de metal com as seguintes espessuras: • De madeira: 2,54 cm • De contraplacado: 1,90 cm • De lousa: entre 1,50 e 2 cm • De plástico: 1,7 cm • De metal: entre 1,30 e 1,60 cm • Outro aspecto a ter em conta é a sua manutenção, a cor e os efeitos provocados • pelos sucessivos ressaltos da bola. • Cor: escura (verde ou azul-mate) e baça (não brilhante) • Tinta: celulósica • Uso e limpeza: evitar o envernizamento, puxar o lustro, colocar as mãos na sua superfície , sentar-se ou apoiar-se sobre ela. Para a limpar deve usar-se um pano macio

  4. A Rede Deve colocar-se no centro da mesa, suspensa por um cordão atado em cada extremidade a um suporte vertical de 15,25 cm de altura, estando as extremidades do suporte 15,25 cm para fora das linhas laterais. Para se adaptar os suportes á mesa e esticar a rede utilizam-se normalmente dois sistemas, um de rosca e outro de tipo braço que ao colocar-se na vertical estica automaticamente a rede. A parte inferior da rede, pelo contrário, deve estar pouco tensa.

  5. A iluminação • Embora não existam regras concretas em relação à iluminação dos locais onde se joga pingue-pongue, todas as equipas, clubes e associações são unânimes em afirmar que é um dos elementos mais importantes deste jogo. Evidentemente uma boa iluminação consiste numa iluminação sem clarões, nem sombras e que proporcione uma perfeita visão de conjunto. É por esta razão que se considera que a luz branca é a melhor para este efeito. Nas sala onde se realizam torneios e competições oficiais, a iluminação mínima exigida é de 400 lux e deve estar colocada a uma altura mínima de 4 metros do chão.

  6. O espaço • Se nos detivermos no que tem sido, até hoje, a prática da modalidade, verificamos que desde sempre e, com alguma frequência, surgiram dificuldades no que se refere ao espaço disponível. • Para muitos clubes, que não dispunham das medidas adequadas à prática do ténis de mesa, resolveu-se o problema adoptando-se medidas mínimas. Ou seja, introduziram-se alterações ao regulamento para evitar que esses clubes desaparecessem. • Para esses, o regulamento , tendo em conta, sobretudo, a capacidade de movimento do atleta em jogo, estabeleceu medidas normais da sala ou recinto de jogo, permitindo aos que garantam as dimensões mínimas regulamentares continuar a praticar a modalidade.

  7. A raqueta, revestimentos A raqueta compõe-se de punho, lâmina e revestimento e pode ser de qualquer tamanho, forma ou peso. A lâmina ou esqueleto da raqueta pode variar de espessura, mas tem de ser plana e rígida e feita de madeira. A qualidade da madeira, para além de determinar o peso da raqueta, determina também o estilo de jogo. Assim diz-se que uma madeira é “rápida” se permite devolver a bola de uma forma seca, e “lenta” se absorve a parte da velocidade da bola. Se a madeira for boa permitirá ao revestimento um bom controlo sobre a bola. Aconselha-se ao uso de madeiras “rápidas” para os jogadores “de ataque“, enquanto para os jogadores “de defesa” são mais aconselháveis as madeiras “lentas”.

  8. A raqueta, revestimentos (continuação) O revestimento, superfície da raqueta usada para bater a bola, caracteriza-se pelo coeficiente de atrito, elasticidade e possibilidades de controlo daquela. As raquetas mais simples têm um revestimento de cortiça directamente aplicado à madeira ou então um revestimento de borracha com os picos virados para o exterior. Se o revestimento se coloca a contrário os picos voltados para dentro e o revestimento mostra o seu lado dorsal. Estas raquetas permitem dar muito efeito à bola. Actualmente a Federação Internacional tem um regulamento muito rígido sobre a espessura total da lâmina e revestimentos e sobre a utilização dos membros que as compõem. Outro aspecto importante a destacar é o relacionado com a forma como pegamos na raqueta ou o estilo que usamos.

  9. Regras do Serviço 1 – A bola deve estar colocada na palma da mão que não agarra na raquete. A mão deve estar parada, aberta e plana, com os dedos unidos, excepto o polegar que está livre. 2 – Quando se lança a bola ao ar não se lhe deve dar nenhum efeito e os dedos não podem exercer nenhuma pressão sobre ela. 3 – O árbitro deve conseguir ver a bola em todos os momentos. 4 – Ao sair da mão a bola deve ser lançada para cima e na vertical, de modo a atingir uma altura mínima de 16 cm. 5 – Ao descer bater-lhe-emos com a raqueta. 6 – Quando se serve deve estar-se sempre atrás da linha de fundo do campo do servidor ou do prolongamento imaginário desta. 7 – A bola deve tocar primeiro no campo do jogador que serve e só depois na outra metade da mesa, sem tocar na rede. 8 – A bola está em jogo no momento em que sai da mão livre, embora o jogador não possa batê-la antes de ela atingir o ponto mais alto da sua trajectória e começar a descer.

  10. Regras do Serviço(continuação) Comete - se falta, ou perde-se um ponto quando: • A bola toca na rede ou nos suportes e cai no campo de quem serve • A bola toca na rede e sai directamente para fora da mesa sem tocar no campo contrário Repete-se o serviço quando: • A bola toca na rede mas cai no campo contrário. Neste caso aplica-se aquilo a que se dá o nome de bola morta(let on net) • Se ao lançar a bola ao ar esta se inclina mais do que 45º, para um lado ou outro da vertical.

  11. Regras de devolução Como a trajectória da bola não tem altura estabelecida, o jogador que está à espera do serviço deve devolvê-lo do seguinte modo: • A bola só pode bater uma vez no campo adversário • Não pode tocar em nenhum obstáculo(excepto na rede) • Pode devolver-se a qualquer altura desde que não toque no tecto, nas paredes ou nas lâmpadas. • O jogador perde um ponto se a bola tocar nalgum obstáculo(objecto, coisa) e não no campo do adversário. • Também se perde o ponto quando, no momento de devolver a bola, tocamos na rede ou nos seus suportes com a bola ou qualquer parte do equipamento

  12. Regras Gerais do Jogo • O vencedor de um jogo será o jogador ou o par que primeiro alcançar os 11 pontos, a não ser que ambos os jogadores ou pares tenham uma contagem igual a 10 pontos, circunstância em que será vencedor do jogo o jogador ou par que primeiro obtenha 2 pontos a mais que os seus adversários (por exemplo, 12-10, 19-17, 23-21,etc.). • A partir de uma situação de igualdade a 10, o serviço será feito alternadamente por um e outro jogador, até se obter a referida diferença de dois pontos. • De acordo com o regulamento, a não ser que a jogada seja de bola morta, o jogador perderá ponto: • - Se falhar a execução de um serviço; • - Se falhar a execução de uma bola devolução; • - Se efectuar um batimento em voo (antes de a bola tocar no lado da mesa de quem recebe); • - Se bater na bola duas vezes seguidas; • - Se a bola tocar no seu campo duas vezes seguidas • - Se ele ou qualquer coisa que use ou leve consigo mover a superfície de jogo, quando a bola ainda está em jogo; • - Se ao servir,ele ou seu parceiro bateram com o pé no chão; • - Se, em pares, o jogador bater a bola fora da jogada estabelecida para o servidor e para o relançador.

  13. Regras Gerais do Jogo(continuação) • Uma partida consistirá numa disputa ao melhor de três ou de cinco jogos. • A sequência de jogo deve ser contínua no decorrer do encontro, exceptuando o facto de cada jogador (par) ter direito a solicitar intervalos de dois minutos entre os jogos. • Ao contrário do que sucede no ténis propriamente dito, os quatro jogadores deverão, todos eles, servir alternadamente. • No princípio, o par que fizer os primeiros dois serviços decidirá qual dos dois iniciará o serviço. • Para além disso: • - A bola deve ser batida numa ordem de rotação estrita( o mesmo jogador não pode devolver uma bola e depois responder à devolução do adversário). • - Cada jogador recebe a bola sempre do mesmo adversário. • - Depois de cada jogo alterar-se-á a ordem dos serviços e de resposta. • - Quando num jogo decisivo se alcançam dez pontos, também muda o serviço.

  14. Regras Gerais do Jogo(continuação) • Relativamente ao serviço nos jogos duplos ou mistos: • - O serviço deve ser executado na metade direita da mesa. • - A separação do campo esquerdo e direito encontra-se assinalado por uma linha branca de 0,317 cm de espessura • - Serve-se durante dois pontos, podendo o resultado destes ser: 2-0, 1-1, ou vice-versa, 0-2, 1-1, com todas as variáveis possíveis. • - Suponhamos que temos duas equipas, a equipa AB e a MP. Estas equipas, até alcançarem os 10 pontos, devem servir de dois em dois pontos da seguinte forma: • Primeiros 2 pontos : A serve contra M • Segundos 2 pontos : M serve contra B • Terceiros 2 pontos : B serve contra P • Quartos 2 pontos : P serve contra A • Deve-se continuar a seguir este sistema até se alcançar o ponto (ou dois pontos) que dêem a vitória a uma das equipas. O sistema de contabilizar a pontuação é o mesmo dos jogos individuais. Se se chegar ao empate a 10 pontos, continua-se a jogar até se alcançar uma diferença de dois pontos.

  15. Posição Base • Embora durante o decorrer do jogo um jogador adopte diversos tipos de posições para devolver as bolas lançadas pelo adversário, existe uma posição de preparação do “golpe” que consiste em: • - O jogador colocar-se-á no centro da mesa, a uma determinada distância da mesma. • - Com os pés afastados cerca de 45 cm • - Com os joelhos flectidos para baixar o centro de gravidade do corpo. • - Com o braço segura a raqueta flectindo a mão e o punho descontraídos para poder reagir prontamente. • - A vista dirige-se para a frente, para o sitio onde se encontra a bola e todo o corpo está numa situação de tensão. • A partir desta posição o jogador poderá devolver uma bola que se dirija a qualquer parte da mesa. Por exemplo, dando uma passo em frente com o pé esquerdo cruzado, poderá devolver uma bola curta dirigida ao lado direito da mesa.

  16. Posição Base (continuação) • Realizando o movimento contrário, ou seja, avançando com a perna direita na diagonal e lançando o corpo e o braço para a frente poderá interceptar uma bola com um golpe de revés. • Da mesma forma, se der um passo para trás com o pé direito e levantar o braço poderá bater numa bola comprida dirigida ao seu lado direito. • Com um passo para trás do pé esquerdo e colocando a raqueta à frente do corpo, interceptará de revés uma bola comprida dirigida ao lado esquerdo da mesa. • O desenvolvimento actual do pingue-pongue, onde predominam cada vez mais os golpes com efeito e as jogadas rápidas, obriga o jogador a mudar constantemente a sua posição base , deslocando-se para um e outro lado da mesa, para a frente e para trás, no intuito de conquistar cada ponto em jogo. • Por outro lado, alguns jogadores efectuam os seus golpes de direita e de revés numa posição aparentemente fixa. Ou seja, em vez de movimentar a perna para a frente e para trás, realizam uma rápida rotação da anca adoptando uma posição semi-lateral que permita uma resposta livre e rápida, uma vez o corpo não se encontre no caminho da bola.

  17. Os efeitos • Os três efeitos básicos que se utilizam durante um jogo de ténis de mesa são: o efeito de corte, o efeito liftado e o efeito lateral • O efeito de corte ou “back spin” • Consiste em bater por trás e por baixo, “cortando” a bola. Como resultado deste efeito consegue-se que a bola rode para trás enquanto avança, de forma a que mal toque na mesa, tenda a saltar para trás . Este efeito é tanto mais intenso, e por conseguinte eficaz, quanto mais baixo se consiga bater na bola com a raqueta. • O efeito liftado ou “top spin” • Normalmente utiliza-se para responder ao movimento anterior e consiste em bater na bola com um movimento para cima e para a frente da raqueta. Assim, consegue-se fazer com que a bola gire para a frente, e que, ao bater na mesa, salte com uma certa altura e para a frente. • O efeito lateral • Consiste em dar à bola uma rotação horizontal em relação à sua trajectória. Isto obtém-se “cortando” a bola à direita, esta ao bater na mesa tenderá a dirigir-se para a direita, e vice versa. • Para que seja ainda mais eficaz pode combinar-se com um dos outros dois, cortado ou liftado.

  18. O Serviço • Actualmente, e dado a enorme gama de variantes, o serviço deixou de ser um simples acto de por a bola em jogo, para adquirir uma importância cada vez maior no desenrolar do próprio jogo. • Um jogador que saiba executar uma grande variedade de serviços terá oportunidade de impor o seu jogo sobre o adversário e ganhar pontos. • Serviços sem efeito • Serviço sem efeito comprido e rápido • O serviço sem efeito curto • Serviços com efeito • Serviço com efeito lateral • Serviço com efeito para a frente • Serviço com efeito para trás • Serviço com efeito combinado

  19. A resposta • Para responder ao serviço do adversário deve contrapor-se um golpe oposto ao que se recebe. Quando se recebe um serviço liftado deve responder-se com um golpe cortado, e vice-versa.

  20. Acções de Ataque • As jogadas ou golpes básicos de ataque consistem em bater na bola pela sua parte superior, mantendo uma postura lateral e transferindo o peso do corpo do pé de apoio posterior para anterior • Drive • Drive de Revés • Flip • Mudança para o corte • Top spin

  21. A defesa • O importante é saber combinar o ataque e a defesa. Quando pensamos no sistema de ataque imaginamos o adversário numa posição de defesa, mas no pingue-pongue, e devido à sua idiossincrasia, passa-se rapidamente de uma posição para a outra.

  22. Bibliografia • Enciclopédia de desporto, vol.5 Webografia • http://www.fptm.pt/ • http://www.ittf.com/ • http://www.google.pt/imghp

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