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Drenagem de toráx e traqueostomia

Drenagem de toráx e traqueostomia. Internato Obrigatorio de Cirurgia Geral I Alunos: Nathalia Ludumia Gustavo Queiroz Thalles Wilson. Drenagem de toráx. Introdução.

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Drenagem de toráx e traqueostomia

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Presentation Transcript


  1. Drenagem de toráx e traqueostomia Internato Obrigatorio de Cirurgia Geral I Alunos: Nathalia Ludumia Gustavo Queiroz Thalles Wilson

  2. Drenagem de toráx

  3. Introdução • A drenagem torácica tem como objetivo a manutenção ou restabelecimento da pressão negativa do espaço pleural. Ela é responsável pela remoção de ar,líquidos e sólidos (fibrina) do espaço pleural ou mediastino, que podem ser resultantes de processos infecciosos, trauma, procedimentos cirúrgicos entre outros.

  4. Abordagens • Toracocentese • Drenagem pleural

  5. Toracocentese • Técnica que permite a extração de um liquido anormal acumulado no espaço pleural por meio de uma agulha ou cateter introduzidos percutâneamente pela parede torácica até o espaço pleural. • Fins diagnósticos e terapêuticos

  6. Anatomia da pleura • Esplancnopleura e Somatopleura • Pleura parietal: pleura cervical, pleura costal, pleura mediastínica e pleura diafragmatica. • Espaço pleural: liquido que funciona como lubrificante e transmite as forças respiratórias entre o pulmão e cavidade torácica • Pleura visceral: recobre ambos os pulmões acompanhando as fissuras

  7. Derrame pelural • Desequilibrio na lei fe Frank- Starling • Pressão hidrostatica aumentada • Pressão pleural negativa aumentada • Permeabilidade capilar aumentada • Pressão oncotica plasmática diminuida • Drenagem linfatica diminuida

  8. Exdudatos X Transudatos • Proteina do liquido pleural/proteína séria maior que 0,5 • LDH do liquido pleural/ LDH sérico maior que 0,6 • LDH do liquido pleural 1,67 vezes maior que o soro normal

  9. Etiologia dos derrames pleurais Trasudativos • ICC • Cirrose • Condições hipoalbuminêmicas • Retenção/Sobrecarga hídrica • Embolismo pulmonar • Colapso pulmonar • Síndrome de Meigs

  10. Etiologia dos Derrames Exsudativos • Malignos • Carcinoma broncogênico, carcinoma metastático, linfoma,mesotelioma, adenocarcima pleural • Infeccioso • Bacteriano/parapneumonico, empiema, tuberculose, fúngico, viral e parasitário • Relacionados à Colagenoses • Artrite reumatoide, Granulomatose de Wegener, LES, Síndrome de Churg-Strauss • Relacionados com doença Gastrintestinal • Perfuração esofagica, abscesso subfrenico, pancreatite, Sindrome de Meigs • Outras • Quilotorax, uremia, sarcoidose, ápos irradiação, trauma, embolismo pulmonar, asbestose

  11. Indicações Toracocentese • Derrame pleural de causa desconhecida ou de evolução progressiva • Insuficiencia cardiaca com derrame unilateral acompanhado de dor toracica e febre • Pneumonia com derrame pleural sem cura após antibioticoterapia • Cirrose com derrame suspeito de infecção • Compressão pulmonar

  12. Contra-indicações • Absolutas X Relativas • Discrasias sanguineas, anticoagulação terapeutica, ventilação mecânica, infecção de pele toracica, incapacidade de colaboração do paciente e derrame de pequeno volume

  13. Procedimento • Orientação • Posição do paciente • Anestesia • Exames complementares Video do procedimento

  14. Complicações • Liquido pleural parou de drenar • Liquido pleural sanguinolento • Tosse durante o procedimento • Diminuição dos ruídos pulmonares ápos o procedimento

  15. Video do procedimento

  16. Traqueostomia Traqueotomia x Traqueostomia

  17. História A traqueostomia era utilizada desde o primeiro século A.C. Começou a ser utilizada de forma regular a partir do século XIX por Trousseau e Bretonneau no manejo da Difteria No início do século XX, Chevalier Jackson, descreveu a operação de forma mais refinada. Durante esse período, o procedimento foi utilizado para tratar os casos de Poliomelite que cursavam com paralisia dos músculos respiratórios.

  18. Intubação Endotraqueal x Traqueostomia Para os casos, que há a necessidade de ter o controle da via aérea por um curto período, a intubação endotraqueal é o tratamento de escolha. A traqueostomia é utilizada quando o paciente não pode ser intubado, ou para fornecer um acesso da via aérea por um longo período aos pacientes dependentes de VM.

  19. Indicações Gerais Permitir um suporte ventilatório adequado. Desviar de uma obstrução de via aérea superior. Fornecer uma via para o toalete traqueal e para remoção de secreções retidas.

  20. Suporte Ventilatório Prolongado Crônico

  21. Desvio de obstrução de via aérea superior Paralisia de corda vocal Trauma Queimaduras e corrosivos Corpo estranho Estenose glótica ou subglótica Infecção Neoplasia Pós-operatório

  22. Toalete traqueal Fraqueza generalizada Alteração do estado mental Doença neuromuscular Excesso de secreções

  23. Entubação Endotraqueal Vantagens Desvantagens • Colonização bacteriana da via aérea • Extubação inadvertida • Lesões laríngea • Estenose traqueal • Sinusite purulenta (intubação nasotraqueal) • Desconforto para o paciente Via aérea de confiança Evita complicações cirúrgicas

  24. Traqueostomia - Vantagens Evita lesão direta Laríngea Facilita cuidado da enfermagem Via aérea mais segura Aumenta o conforto do paciente Permite o paciente discursar Fornece benefício psicológico Favorece o desmame da ventilação mecânica Melhor higiene oral Diminui o risco de PAV

  25. Traqueostomia – Desvantagens Complicações Colonização bacteriana da via aérea Custo Cicatriz cirúrgica Estenose de traquéia

  26. Classificação • Quanto a altura • Alta • Média: 2° e 3° anéis; • Baixa: 4 e 5 anéis. • Finalidade: Preventiva Curativa Paliativa • Quanto ao tempo: Emergência Eletiva • Tempo de permanência • Temporária • Definitiva

  27. Técnica Anatomia

  28. Técnica A traqueostomia eletiva convencional deve ser realizada em um ambiente cirúrgico, que possui instrumental, iluminação e assistência adequada. O procedimento começa com o posicionamento do paciente, que deve estar em decúbito dorsal com um coxim sob os ombros e o pescoço em extensão.

  29. Técnica Operatória • Cuidados gerais; • Posicionamento; • Incisão; • Abertura da rafe mediana; • Abertura da traquéia; • Introdução da cânula traqueal; • Fechamento e Curativo.

  30. Vídeo

  31. Cuidados Pós-operatórios Fixação; Anti-sepsia; Limpeza de cânula; Troca da cânula; Umidificação; Monitorização da pressão do balonete; Monitorização e cuidados da enfermagem; Decanulação.

  32. Complicações Intra-operatórias Sangramento Mau posicionamento do tubo Laceração traqueal e fístula traqueoesofágica Lesão do nervo laríngeo recorrente Pneumotórax e pneumomediastino Parada cardiorrespiratória

  33. Complicações Complicações precoces Sangramento Infecção da ferida / celulite Enfisema subcutâneo Obstrução da cânula Desposicionamento da cânula Disfagia

  34. Complicações Complicações tardias Estenose traqueal e subglótica Fístula traqueoinominada Fístula traqueoesofágica Fístula traqueocutânea Dificuldade de extubação Traqueomalácia Déficit crônico de deglutição e fala

  35. Traqueostomia Percutânea É um método que permite a introdução de cânulas de traqueostomia, de diâmetro semelhante ao da traqueostomia convencional, e na mesma localização que a traqueostomia convencional (3Q e 4Q anéis traqueais), por meio de uma punção percutânea.

  36. Traqueostomia Percutânea É uma traqueostomia realizada sem a dissecção cirúrgica convencional . Rápida execução; poder ser realizada à beira do leito (o que torna o método de menor custo); poder ser realizado por não-especialistas, além de possuir um resultado estético melhor.

  37. Traqueostomia Percutânea Contra-indicações relativas incluem: idade precoce (menos de 16 anos), incapacidade de palpar as cartilagens tireóide e cricóide, uma glândula tireóide aumentada, anéis traqueais calcificados e discrasias sangüíneas. Uma contra-indicação absoluta é o seu uso para um acesso de urgência das vias aéreas.

  38. Técnica O método propriamente dito consiste na palpação da cartilagem cricóide para que se possa presumir a localização do 2 ou 3 anéis traqueais. Em seguida, uma agulha é então introduzida na luz traqueal, é passado um fio-guia metálico, que servirá de guia para a introdução de dilatadores seqüencialmente maiores, até que se possa introduzir a cânula de traqueostomia propriamente dita.

  39. Vídeo

  40. Traqueostomia de emergência Procedimento com uma dificuldade moderada exigindo treinamento, habilidade, experiência, assistência adequada, tempo, iluminação adequada, e equipamentos apropriados. Compreende risco a estruturas neurovasculares próximas O risco de complicação é 2 a 5 vezes maior do que uma traqueostomia eletiva.

  41. Indicação Trauma de pescoço anterior com compressão laríngea. Trauma grave facial Obstrução laríngea aguda

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