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Do Projecto Curricular de Escola ao Projecto Curricular de Turma

Do Projecto Curricular de Escola ao Projecto Curricular de Turma.

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Do Projecto Curricular de Escola ao Projecto Curricular de Turma

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Presentation Transcript


  1. Do Projecto Curricular de Escola ao Projecto Curricular de Turma

  2. “Por projecto curricular entende-se a forma particular como, em cada contexto, se reconstrói e se apropria um currículo face a uma situação real, definindo opções e intencionalidades próprias, e construindo modos específicos de organização e gestão curricular, adequados à consecução das aprendizagens que integram o currículo para os alunos concreto daquele contexto.”(Roldão, Maria do Céu:1999,44)

  3. Pressupostos • Uma ideia de currículo centrada nas aprendizagens fundamentais que os alunos devem fazer, porque são necessárias socialmente • Uma prática de currículo centrada na escola, porque é a ela que cabe a responsabilidade de decidir as formas mais adequadas à promoção de melhores aprendizagens dos alunos.

  4. Margens de liberdade das Escolas – ingredientes para um Projecto Curricular de Escola. • Decisões sobre o tempo, o espaço, os recursos humanos e materiais mais adequados para contextualizar o core curriculum definido nacionalmente ( competências; estrutura genérica dos planos curriculares):

  5. Margens de liberdade das Escolas: Algumas questões • Como vai a escola distribuir os blocos pelas disciplinas que constituem cada área ? • Como é que isso vai obrigar a repensar as lógicas disciplinares em que o currículo se encerrou ?

  6. Margens de liberdade das Escolas: Algumas questões • Qual é a consciência que a Escola tem da importância da aprendizagem intencional das competências transversais? • Como é que a escola tem praticado a área Escola ? Que ensinamentos pode daí tirar para desenhar a estrutura da área de projecto ? • Que espaço ocupa a Educação para a cidadania nas práticas e nos normativos da Escola ? • O que é que a Escola entende ( e faz) no âmbito do desígnio estabelecido na LBSE, acerca da necessidade de se promover na escola o “aprender a aprender” ?

  7. Margens de liberdade das Escolas: Algumas questões • Que inventário fez a escola das necessidades de formação dos seus docentes? Como propõe satisfazê-las ? • Como pode a escola promover uma maior participação dos seus actores nas decisões colectivas, e uma maior articulação entre aqueles ? • Como é que a escola tenciona acompanhar e avaliar as decisões curriculares que tem tomado ( e vai tomar) ?

  8. Do Projecto Curricular de Escola ao Projecto Curricular de Turma • “Para marinheiro sem rumo, não há ventos que corram de feição.”

  9. Ao Projecto Curricular de TurmaQue sentido tem na actual Reorganização Curricular ? • O sentido do currículo que se pretende implementar passa de um modelo fechado, sustentado nas diferentes áreas de conhecimento e no trabalho individual do professor, para um outro modelo que se sustenta na estrutura epistemológica das disciplinas, mas também nas características sociológicas, psicológicas dos alunos e da turma, o que obriga à assunção, pelos operários curriculares, de uma diferente representação sobre o que é o currículo, com as conseqüentes práticas pedagógicas, e a um novo espírito de colaboração entre os professores.

  10. Coordenadas • A articulação horizontal das competências essenciais e saberes disciplinares: vamos precisar de interrogar os programas à luz das competências essenciais; • A necessidade de decidir como se vão operacionalizar as competências transversais, tendo em conta a turma e os alunos que a constituem, o nível de escolaridade em que se encontram

  11. Coordenadas • Em todas as áreas e disciplinas fazer: • mais trabalho experimental; • mais trabalho de laboratório; • mais trabalho de contextualização e uso dos saberes; • melhor trabalho de grupo; • promover mais a participação dos alunos como co-decisores curriculares.

  12. Coordenadas • Promover a diferenciação, para que todos os alunos aprendam e tenham sucesso; • Cultivar a adequação entre os saberes a aprender e os alunos que aprendem, na convicção que aprender não é papaguear ; • Usar a flexibilidade possível nas sequências de aprendizagem, nas ligações entre as disciplinas, na escolha do tipo de trabalho que os alunos fazem, na organização do tempo e do espaço, etc.

  13. Princípios. • Princípio de colaboração; • potência individual; • respeito pelos ritmos da Turma; • aceitação participativa; • facilitação e não esquematização.

  14. Projecto • Porque obriga os professores a reflectir sobre as suas práticas • Porque controla as práticas efectivamente realizadas

  15. Projecto Curricular de Turma: na crista da onda • Entre a tentação normativa e a tentação libertária. • Entre o desejo de atingir a qualidade educativa e o medo de não se ter a matéria prima mais favorável.

  16. Projecto Curricular de Turma “ caminhante, não há caminho, Apenas sulcos no mar”  António Machado • – Vamos precisar de aprender surf ?!

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