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Economia do Trabalho

Economia do Trabalho. Pedro Telhado Pereira. Política de recrutamento. A importância de contratar os trabalhadores certos Ao anunciar uma vaga, os trabalhadores que respondem auto seleccionam-se. É positivo que esta selecção seja no sentido certo e não no errado (adverse selection).

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Presentation Transcript


  1. Economia do Trabalho Pedro Telhado Pereira

  2. Política de recrutamento • A importância de contratar os trabalhadores certos • Ao anunciar uma vaga, os trabalhadores que respondem auto seleccionam-se. É positivo que esta selecção seja no sentido certo e não no errado (adverse selection) Universidade da Madeira

  3. Screening – condições de selecção • Tentar utilizar indicadores para a produtividade do trabalhador • Educação formal – pode existir uma correlação positiva entre a “produtividade” na escola e no local de trabalho (teoria do sinal) • Se a diferença de salários entre os indivíduos com educação e sem educação é pequena, então pequenas diferenças de educação podem significar grandes diferenças de produtividade, porque só os que tiveram muita facilidade em conseguir essas credenciais é que as apresentam. • A obtenção de algumas credenciais é fácil para os trabalhadores qualificados mas difícil para os não qualificados. Universidade da Madeira

  4. Condição para um “bom” critério • A maioria dos trabalhadores que interessam devem possuí-lo. • A maioria dos trabalhadores que não interessam não devem possuí-lo. Universidade da Madeira

  5. Contratos condicionais • Simples Pagamento à peça Exemplo Produção por hora Trabalhadores do tipo I 5 Trabalhadores do tipo II 8 Salário por hora alternativo Trabalhadores do tipo I € 10 Trabalhadores do tipo II € 15 Universidade da Madeira

  6. Tomando os salários alternativos • Como já estudámos antes o importante é a relação salário/produção • Trabalhadores do tipo I 10/5=2 • Trabalhadores do tipo II 15/8<2 • Deve contratar trabalhadores do tipo II Universidade da Madeira

  7. Qual o valor por unidade produzida para atrair só trabalhadores do tipo II • Qualquer valor entre 15/8 e 2 Por exemplo 15,5/8 Justifique Universidade da Madeira

  8. Contratos condicionais mais sofisticados • Um período à experiência no final do qual ou se é contratado sem termo ou se é despedido • Temos que calcular um esquema de salários que seja atractivo para os trabalhadores do tipo II e não atractivo para os trabalhadores do tipo I Universidade da Madeira

  9. Exemplo • No exemplo anterior pensemos que cada indivíduo trabalha 2000 horas por ano e vai trabalhar 20 anos. • Existe um período probatório de um ano com um salário W1 e depois o salário é W2 • Existe uma probabilidade P de um trabalhador de baixa qualidade não ser descoberto. • A taxa de desconto intertemporal é zero • Quais os salários a fixar? Universidade da Madeira

  10. Condições para • O trabalhador tipo II aceitar o contrato 2000 X W1 + 19 X 2000 X W2 >= 20 X 2000 X WII • O trabalhador tipo I não aceitar o contrato 2000 W1 + P X 19 X 2000 X W2 + (1-P) X 19 X 2000 X WI<= 20 X 2000 X WI Universidade da Madeira

  11. Utilizemos uma folha de cálculo para resolver este problema • Folha de cálculo Universidade da Madeira

  12. Podemos ver que • O período de experiência é um meio para levar os do tipo I a não se candidatarem • O diferencial entre os salários no período de experiência e seguintes é menor quando a probabilidade de não ser descoberto for menor • Quanto menor for o diferencial de salários entre os tipos de trabalhadores menor o diferencial entre o período probatório e o restante. Universidade da Madeira

  13. Pagamento à peça ou por salário? • Vejamos o seguinte exemplo • Duas firmas • Firma 1 paga à peça, € 5 por peça • Firma 2 paga € 16 por dia • Dois tipos de trabalhadores • Tipo 1 produz 6 peças por dia • Tipo 2 produz 3 peças por dia • Custo de contar as peças € 2 Universidade da Madeira

  14. Quem trabalha em cada firma? • O trabalhador do tipo 1 trabalha na firma 1 e ganha € 30 por dia • O trabalhador do tipo 2 trabalha na firma 2 e ganha € 16 por dia Universidade da Madeira

  15. Qual o preço por peça produzida? • Na firma 1 custo do trabalho mais contagem 32 número de peças 6 custo médio 32/6 • Na firma 2 salário 16 número de peças 3 custo médio 16/3 O custo médio é o mesmo neste exemplo Universidade da Madeira

  16. Note que • Na firma do pagamento à peça os trabalhadores são mais produtivos No entanto • Não foi a forma de pagamento que os tornou mais produtivos. Universidade da Madeira

  17. Caso da produtividade dos homens e mulheres Universidade da Madeira

  18. A produtividade média na mulheres é superior Universidade da Madeira

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