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Avaliação do Risco de Fadiga no Trabalho do Eletricista de Linha Viva. Hudson de Araújo Couto - FELUMA; Paulete Terenzi M. Carvalho - CEMIG Willes de Oliveira e Souza - CEMIG (apresentador). INTRODUÇÃO. A função “eletricista” é pouco estudada no Brasil
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Avaliação do Risco de Fadiga no Trabalho do Eletricista de Linha Viva Hudson de Araújo Couto - FELUMA; Paulete Terenzi M. Carvalho - CEMIG Willes de Oliveira e Souza - CEMIG (apresentador)
INTRODUÇÃO • A função “eletricista” é pouco estudada no Brasil • A freqüência de acidentes do trabalho continua elevada, nessa função • Fatores mais sutis de acidentes são pouco valorizados nas análises: • Fatores biomecânicos • Distúrbios hidroeletrolíticos • Fadiga física
OBJETIVOS • Determinar o risco de fadiga física no trabalho do Eletricista de Linha Viva; • Verificar o tipo de líquido ideal para a hidratação do Eletricista de Linha Viva, durante o trabalho.
METODOLOGIA • CRONOMETRAGEM DE DIA TÍPICO (20 eletricistas, escolhas aleatórias) • MONITORAMENTO DO IBUTG DURANTE A JORNADA (BH, IPATINGA, GOV. VALADARES - NO VERÃO E PRIMAVERA)
METODOLOGIA • MONITORAMENTO DA FREQÜÊNCIA CARDÍACA FCL= 0,40 x (FCM – FCR) + FCR Bonjer, 1980
METODOLOGIA • PESAGEM ANTES E DEPOIS DE CADA ATIVIDADE • REALIZAÇÃO DE EXAMES COMPLEMENTARES: sódio, cloretos, glicose, hematócrito e ácido lático, antes e depois da atividade, nos 20 (vinte) eletricistas
METODOLOGIA • CAPACIDADE AERÓBICA, EM BICICLETA ERGOMÉTRICA, COM MEDIDA DO CONSUMO DIRETO DE O2(TESTE MÁXIMO) EM 25 ELETRICISTAS
METODOLOGIA • CAPACIDADE MUSCULAR DE DIVERSOS SEGMENTOS CORPÓREOS, UTILIZANDO DINAMÔMETROS DIVERSOS, PESO, ALTURA E COEFICIENTES DE ROBUSTEZ EM 25 ELETRICISTAS DE LINHA VIVA.
RESULTADOS Trabalho em Belo Horizonte, nos meses de novembro e dezembro (primavera) (*) Parâmetros da ACGIH
RESULTADOS • Idade: 31 a 52 anos, mediana: 31,5 anos • Pelo Anexo 3 – Quadro 3 da NR 15: Atividade física moderada • Pela ACGIH: 80% tiveram sobrecarga térmica • Pela freqüência cardíaca: 80% NÃO tiveram sobrecarga cardiovascular
RESULTADOS • Clima não foi determinante de sobrecarga cardiovascular (2+2) • Idade não foi fator de sobrecarga cardiovascular (3+1) • Estação do ano PODE ser causa de sobrecarga cardiovascular (3+1) • Apenas 1 eletricista apresentou sobrecarga cardiovascular não compensada
RESULTADOS • Apenas 2 eletricistas tiveram perda ponderal (de 2,00% e 2,34%) no final da jornada. Outros tiveram ganho. • Comportamento de sódio sérico e hematócrito foi errático • Houve tendência de queda de glicemia, mas sem caracterizar hipoglicemia
RESULTADOS • Houve tendência de queda de ác. láctico. Em apenas 2 atividades mais prolongadas, as duplas de eletricistas apresentaram elevação dosagem de ác. lático • 60% dos eletricistas acima do peso ideal (IMC < 25)
RESULTADOS • Capacidade aeróbica: 80% “Regular” para “Muito baixa” • 100% com Índice de Robustez (Goulène) “Excelente” ou “Muito Bom”
CONCLUSÕES • No Brasil, a atividade em Linha Viva submete os trabalhadores a sobrecarga térmica. • Dependendo do ritmo e da organização do trabalho, pode haver sobrecarga cardiovascular.
CONCLUSÕES • O processo de hidratação “ad libitum”, com água, é suficiente • Não parece haver atividade anaeróbica, na maioria das vezes. Quando há, a organização do trabalho favoreceu a recuperação.
RECOMENDAÇÕES • O trabalho deve ser repetido em outras empresas, para que se tenha um número maior de trabalhadores estudados. • Alguns problemas metodológicos devem ser melhorados, na avaliação.
RECOMENDAÇÕES • Cuidados devem ser tomados nas mudanças da organização do trabalho, para evitar fadiga física. • Somente em atividades prolongadas é que pode ser necessário o uso de líquido isotônico, para hidratação.
RECOMENDAÇÕES • As capacidades física e aeróbica do eletricistas de Linha Viva deve ser acompanhada e melhorada.
MUITO OBRIGADO PELA PACIÊNCIA!! Av. Barbacena, 1200 – 2º andar – Belo Horizonte – MG willes@cemig.com.br (0xx) 31 3329 5348