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Febre sem sinais localizatórios e risco de bacteremia oculta

Febre sem sinais localizatórios e risco de bacteremia oculta. Autor: Mariana C. Grillo Instrutor: Dr. Bruno Vaz www.paulomargotto.com.br. 18/3/2009. Febre. Indicativo de infecção e, por isso, motivo de preocupação dos pais Principal motivo de ida a pronto-socorros

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Febre sem sinais localizatórios e risco de bacteremia oculta

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Presentation Transcript


  1. Febre sem sinais localizatórios e risco de bacteremia oculta Autor: Mariana C. Grillo Instrutor: Dr. Bruno Vaz www.paulomargotto.com.br 18/3/2009

  2. Febre • Indicativo de infecção e, por isso, motivo de preocupação dos pais • Principal motivo de ida a pronto-socorros • Muitas vezes, difícil de se identificar a causa e prever a evolução da doençageradora de ansiedade

  3. Febre • Diferenciar de hipertermia • Sequência patogênica da febre: agentes infecciosos (micróbios – bactérias, vírus, fungos ou suas toxinas) ou não infcciosos (tóxicos, drogas, antígenos), pirógenos exógenos, os quais induzem as células fagocíticas (macrófagos e outras) a produzirem substância de natureza proteica (IL-1, INF, FNT, IL-6), os pirógenos endógenos, que estimulam a produção de prostaglandinas (PGE2) que atuam no centro termorregulador elevando o patamar da termorregulação e resultando na febre.

  4. Definições • Febre: elevação da temperatura corpórea e resposta a um stimuli patológico. Depende do local de aferição: Retal>38 C e TAX>37,8 C • Febre sem sinais localizatórios: Febre há menos de 7 dias e sem um foco definido • Bacteremia oculta: presença de bactérias na corrente sanguínea da criança, sem foco aparente e com estado geral bom

  5. FSSL • História:Idade (0-28d, 28d-3m, 3m-3a)TAX 38,5-394% 39-40 8%>40 10%Sinais e sintomas: -tremores?-apetite?-irritabilidade, choro inconsolável?-sinais localizatórios?

  6. FSSL • História: contato com pessoas doentesimunizações • Sinais de alerta-faixa etária-tax>39,4 C ou <36 C-estado infeccioso toxêmico-febre>72h

  7. FSSL

  8. FSSL

  9. FSSL • Exames laboratoriaisHCprovas de fase agudahemoculturaEAS e uroculturaradiografia de tóraxexame do líquor

  10. Bacteremia oculta • Presença de bactérias na corrente sanguínea em uma criança com febre, com bom estado geral e sem um foco infeccioso identificável • Corresponde a 3% do casos de FSSL • 5% evoluirão com infecção bacteriana grave (meningite, sepse, artrite séptica, osteomielite) • Diagnóstico precoce evita evolução desfavorável

  11. Bacteremia oculta • Nos anos 80 a prevalência era:-Streptococcus pneumonia 80%-Haemophilus influenzatipo B 7%-Neisseria meningitidis 5%-outros: Staphylococcus aureus e Salmonella sp-Streptococcus agalactie, Listeria monocytogenes e E. coli em menores de 60 dias • Era pós-vacina, mudança na prevalência dos agentes

  12. Bacteremia oculta • Critérios de gravidade e protocolos de manejo de crianças febris em diferentes faixas etárias até 36 meses-auxiliam o pediatra nas decisões importantes • Os mais reconhecidos são -Protocolo de Rochester, < 60 dias-Protocolo de Baraff, < 28d, 29-60d, 3-36m-Protocolo de Yale, 3-36m

  13. Bacteremia oculta • Protocolo de Rochester -Crianças inferior 60 dias de vida. < 30 dias: 39%; 31-60 dias: 46%; 61-90 dias: 15% -Boa situação socioeconômica, Ausência de nascimento prematuro, Período perinatal sem complicação, Ausência de antibioticoterapia anterior, Ausência de historia de doença crônica, Ausência de cirurgia prévia, Ausência otite media, infecção tecido cutâneo, muscular, ósseo e articular, pneumonia, infecção urinária, enterite -História e exame físico rigoroso -Rastreamento para infecção viral - Laboratório considerado normal Leucócitos total: > 5000 e < 15.000/mm3 e < 1500 bastões Urina: < 10 leucócitos e bacterioscopia negativa Liquor: < 20 leucócitos/mm3 < 30dias < 10 leucócitos/mm3 > 30dias bacterioscopia negativa -RX Tórax: sem infiltrado -VPN: 99,3%

  14. Bacteremia oculta -Escala de Yale -crianças 3-36m <10 baixa probabilidade de doença grave 10-16 investigar >16 doença infecciosa grave

  15. Bacteremia Oculta • Neonatos (0-28d)-ITU e BO são as infecções mais comuns-Devem ser hospitalizados e investigado para sepse e iniciado ATB (cefalosporina de 3 geração ou gentamicina e ampicilina) e aguardar culturas negativas-Outra opção é internar, manter sem ATB até término de investigação-Acompanhar ambulatorialmente é possível

  16. Bacteremia Oculta • Lactentes entre 29 e 60 ou 90 dias-pacientes de baixo risco podem ser investigados ambulatorialmente-pacientes não-toxêmicos, mas que não satisfazem os critérios de Rochester devem ser investigados para sepse, hospitalizados e iniciado atb empírico

  17. Discussão

  18. Bacteremia oculta • Crianças febris entre 3 e 36m-história clínica tem grande importância-exame físico tem mais valor-crianças com febre>39 C têm maior risco de bacteremia oculta e devem ser investigadas-as principais infecções são ITU, PNM e bacteremia oculta

  19. Disussão • Existem diversas opções do manejo das crianças com FSSL • Nenhum esquema, protocolo ou algorítimo é perfeito • A avaliação clínica cuidadosa é insubstituível • A reavaliação em 18 ou 24h deve ser sempre realizada • ATB expectante risco x benefício • A conduta do pediatra deve considerar as condições sócio-culturais das famílias • Os profissionais e serviço devem procurar adaptar a conduta a sua clientela e equipe

  20. OBRIGADA!

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