1 / 38

Resumo I - O ONS II – A Operação do Sistema Elétrico Brasileiro

O ONS e a Operação do Sistema Elétrico Brasileiro Apresentação da Disciplina de Estágio Supervisionado Universidade do Estado do Rio de Janeiro Aluna: Marcella Thaís Freitas Professor: Luís Sebastião Costa 2012.1. Resumo I - O ONS II – A Operação do Sistema Elétrico Brasileiro. I) O ONS.

claus
Download Presentation

Resumo I - O ONS II – A Operação do Sistema Elétrico Brasileiro

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. O ONS e a Operação do Sistema Elétrico BrasileiroApresentação da Disciplina de Estágio SupervisionadoUniversidade do Estado do Rio de JaneiroAluna: Marcella Thaís FreitasProfessor: Luís Sebastião Costa2012.1

  2. Resumo I - O ONS II – A Operação do Sistema Elétrico Brasileiro

  3. I) O ONS • Estabelecimento: Lei nº 9.648/98 de 26 de agosto de 1998. • Regulamentação: Decreto nº 5.081/04. • Empresa de direito privado, sem fins lucrativos. • Constituída por membros associados e participantes que compõem um Conselho. • OBS: Membros associados: agentes de geração com usinas despachadas de forma centralizada, os agentes de transmissão, os agentes de distribuição integrantes do SIN, além de agentes importadores e exportadores e consumidores livres com ativos conectados a Rede Básica. • Membros participantes: Ministério da Minas e Energia, os Conselhos de Consumidores, geradores não despachados centralizadamente e pequenos distribuidores (abaixo de 500 GWh/ano).

  4. I) O ONS • O ONS e o setor elétrico brasileiro:

  5. I) O ONS • Missão: “Operar o Sistema Interligado Nacional de forma integrada, com transparência, eqüidade e neutralidade, de modo a garantir a segurança, a continuidade e a economicidade do suprimento de energia elétrica no país.” • Visão: “Assegurar o suprimento de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional, ao menor custo, e ampliar o reconhecimento pelos resultados obtidos.”

  6. I) O ONS • Área de Atuação: Sistema Interligado Nacional - SIN

  7. I) O ONS • Área de Atuação: Distribuição + Consumidores finais Carga de Energia 58.238 MWmed 2011 Mais de 100 agentes Geração (H+T) 192 Usinas ≥ 30 MW Mais de 1.900 Unidades Geradoras Mais de 80 agentes Rede Básica de Transmissão 98.648 km de LTs Mais de 50 agentes

  8. I) O ONS  Atribuições e Macro-funções do ONS Atribuições definidas noDecreto 5.081 de 14/05/2004 • Planejamento e programação da operação e despacho centralizado da geração • Supervisão e controle da operação dos sistemas nacionais e internacionais • Contratação e administração dos serviços de transmissão, do acesso à rede e dos serviços ancilares • Proposição à ANEEL das ampliações e reforços da rede básica • Definição de normas para a operação da rede básica Macro-funções • Administração da Transmissão • Planejamento e Programação da Operação do Sistema - SIN • Operação em Tempo Real Codificação das atribuições Procedimentos de Rede

  9. I) O ONS • Organograma:

  10. I) O ONS • Diretoria Geral: conduz o planejamento empresarial e as atividades de relacionamento estratégico e de comunicação, envolvendo tanto o público interno como os agentes setoriais e à toda a sociedade. • Diretoria de Administração dos Serviços de Transmissão – DAT: define as ampliações e reforços da Rede Básica de Transmissão, promove o desenvolvimento e administração da transmissão, incluindo a gestão dos contratos, contabilização e liquidação dos encargos de transmissão e os serviços ancilares. • Diretoria de Planejamento e Programação da Operação – DPP: executa as atividades de planejamento e programação da operação eletroenergética. Paralelamente, em âmbito interno, coordena o desenvolvimento das providências para viabilizar o funcionamento do Mercado Atacadista de Energia.

  11. I) O ONS • Diretoria de Operação – DOP: garante a confiabilidade e eficiência da operação em tempo real do SIN, assegurando a transparência das ações operacionais e o tratamento equânime dos agentes, com a manutenção da segurança, continuidade e qualidade no suprimento de energia elétrica. Promove a evolução tecnológica e o desenvolvimento profissional e pessoal das equipes de operação.  Diretoria de Assuntos Corporativos – DAC: é responsável pelo suporte a todas as atividades do ONS, tais como administrar os recursos humanos, financeiros, patrimoniais, de tecnologia da informação e de telecomunicações.

  12. I) O ONS  Ambientes do ONS: Ambiente de Estudos Ambiente Operativo • Planejamento e Programação • Administração da Transmissão • Gestão Corporativa Centro Nacional de Operação do Sistema Brasília SEDE Escritório Central Brasília COSR-NE COSR-SE Rio de Janeiro Recife Rio Equipe Descentralizada NNNE Equipe Descentralizada NSul COSR-N COSR-S Brasília Florianópolis Recife Florianópolis

  13. I) O ONS  Os Centros de Operação: CNOS - BRASÍLIA COSR-NCO - BRASÍLIA COSR-NE - RECIFE COSR-S - FLORIANÓPOLIS COSR-SE - RIO DE JANEIRO

  14. CNOS COSR Distribuição Carga Consumidor Transmissão Produtor Independente de Energia Empresa de Geração I) O ONS  Relacionamento Operativo:

  15. I) O ONS CNOS / COSR-NCO COSR-SE - Sudeste COSR-S - Sul COSR-NE - Nordeste

  16. I) O ONS  Atribuições do Centro de Operação: • Contratos • Planejamento • Programação Normatização Pré-Operação Documentação Programação Diária de Operação - PDO Operação em Tempo Real Infra-Estrutura Pós-Operação Análise da Operação e Apurações Suporte a Sistemas • Faturamento • Pagamentos

  17. I) O ONS  Atribuições do Tempo Real: Controle deCheias Coordenação da Recomposição Controle de Tensão Gerenciamento de Carga Controle da Geração Garantia da Reservade Potência Controle da Freqüência Controle de Carregamento Controle de Intervenções Controle de Limites Operativos

  18. II) A Operação do Sistema Elétrico Brasileiro • O SIN cobre dois terços do território nacional : 5 milhões de km², estendendo-se do Pará ao Rio Grande do Sul • O SIN atende cerca de 98% do consumo de energia elétrica do país • Geração hidroelétrica é predominante: • cerca de 80% da capacidade instalada • usinas implantadas em 12 grandes bacias interligadas por transmissão em extra alta tensão • usinas são de múltiplos proprietários • gerenciamento pelo ONS dos recursos hidro-energéticos permite garantir a segurança e a economicidade do atendimento de energia elétrica no SIN • Características do SIN:

  19. II) A Operação do Sistema Elétrico Brasileiro • Características do SIN: • O uso da complementaridade entre bacias é conseguido através das diferenças de sazonalidade; • O sistema de transmissão permite viabilizar a transferência de energia entre bacias e entre as regiões; • Os sistemas de transmissão levam geração das usinas até os centros de consumo; • As usinas térmicas atuam de forma complementar, para maior segurança elétrica e energética.

  20. II) A Operação do Sistema Elétrico Brasileiro • Características do SIN: Sistemas Isolados 3% do mercado 2.800 km • A Rede Básica de Transmissão do SIN é composta de linhas em tensões iguais e superiores a 230kV • Sua extensão é de cerca de 99.000km • Tem múltiplos proprietários • Além da função transporte de energia das usinas aos centros de carga, permite: • a otimização econômica do uso dos recursos energéticos do SIN • melhoria da segurança elétrica 3.450 km

  21. Capac. Armaz. • 12.414 MWmês • 4,6% • Capac. Armaz. • 51.691 MWmês • 19,0% • Capac. Armaz. • 190.026 MWmês • 69,7% • Capac. Armaz. • 18.425 MWmês • 6,8% II) A Operação do Sistema Elétrico Brasileiro Capac. Armaz. SIN 272.556 MWmes • Quatro subsistemas atualmente, tendendo para dois • Sistema dimensão continental com predominância hidrelétrica Doze grandes bacias • Sistema Interligado Norte • Exportador 9 meses do ano, com tendência a aumentar volume de energia exportado • Sistema Interligado Nordeste • Crescentemente mercado de demanda: cada vez maior importador • Sistema Interligado Sudeste/C-Oeste • Grande mercado de demanda no país • Importador de outras regiões e países vizinhos, na maior parte do ano • Grande capacidade de armazenamento em múltiplos reservatórios Sistema Interligado SUL Sistema hidrotérmico com grande variabilidade de armazenamento: intercâmbios com SE/CO variando de sentido; com expansão atual da geração e dos intercâmbios internacionais, crescentemente exportador

  22. II) A Operação do Sistema Elétrico Brasileiro • A Operação em Tempo Real: a hierarquia da operação Interage com COSRs e Itaipu CNOS Interagem com o CNOS e com os Centros dos Agentes COSRs Interagem diretamente com as instalações COD, COG e COT Interagem diretamente com os equipamentos Subestação, instalação

  23. II) A Operação do Sistema Elétrico Brasileiro • A Operação em Tempo Real: o Sistema de Supervisão e Controle SUPERVISÃO E CONTROLE DA OPERAÇÃO DE GRANDESÁREAS DA REDE DE OPERAÇÃO DO ONS, COM DADOS DAS SUBESTAÇÕES E USINAS

  24. II) A Operação do Sistema Elétrico Brasileiro A Operação em Tempo Real: o CAG

  25. II) A Operação do Sistema Elétrico Brasileiro  A Operação em Tempo Real: aplicativos de apoio Sistema de Detecção de Raios Sistema de Detecção de Queimadas

  26. II) A Operação do Sistema Elétrico Brasileiro  A Operação em Tempo Real: aplicativos de apoio Controle de tensão

  27. II) A Operação do Sistema Elétrico Brasileiro  A Operação em Tempo Real: aplicativos de apoio Controle de segurança

  28. II) A Operação do Sistema Elétrico Brasileiro  A Operação em Tempo Real: aplicativos de apoio Controle de carregamento Previsão de carga

  29. II) A Operação do Sistema Elétrico Brasileiro  A Operação em Tempo Real: aplicativos de apoio Monitoramento de Geração

  30. II) A Operação do Sistema Elétrico Brasileiro Variação da carga Ocorrendo desvios Programa Não ocorrendo desvios A operação segue conforme o programado • PDO precisa ser alterado • Geração • Transmissão • Carga Medidas Hidráulicas Elétricas Climáticas Ações Preventivas Ações Corretivas Reserva operativa Tensão / freqüência Limite transmissão Fluxo ativo / reativo Reprogramações Relig. equipamentos Flexib. limites operativos Novos intercâmbios Instruções de Operação Qualidade, Economicidade e Segurança Resultados de Estudos - Fluxo de potência - Análise de contingências

  31. 13.06.2006 Término do jogo: elevação de 7.800 MW em 8 min. Início do jogo: redução de 5.300 MW em 18 min. Intervalo do jogo: elevação de 4.200 MW em 6 min. II) A Operação do Sistema Elétrico Brasileiro  A Operação em Tempo Real: operação em eventos de relevância Operação durante os Jogos do Brasil na Copa do Mundo de Futebol • Comportamento da carga: • Redução do consumo no período que antecede ao primeiro e segundo tempo do jogo • Acentuadas rampas de carga nos intervalos e ao final do jogo motivadas pela retomada do consumo de iluminação e refrigeração • Ações operativas especiais • Estabelecimento de reserva de geração para garantir a cada instante o equilíbrio produção/consumo • Diretrizes especiais de controle de carregamento e de tensão para fazer às acentuadas rampas de carga Rampas de carga atingiram 700MW/min – equivalente à carga de Curitiba - no intervalo e até 980MW/min ao final do jogo. Ponta de carga teve redução de cerca de 5.000MW

  32. II) A Operação do Sistema Elétrico Brasileiro  A Operação em Tempo Real: operação em eventos de relevância

  33. II) A Operação do Sistema Elétrico Brasileiro  A Operação em Tempo Real: operação em eventos de relevância Horário de verão

  34. II) A Operação do Sistema Elétrico Brasileiro  A Operação em Tempo Real: operação em emergências

  35. II) A Operação do Sistema Elétrico Brasileiro  Desafios do ONS para o futuro próximo • O SIN torna-se cada vez maior e mais complexo: • Entrada de usinas a gás natural e carvão; • Incorporação de grande quantidade de geração distribuída : PCHs,UTEs eólicas e biomassa (nesse caso existem inclusive lacunas regulatória com rebatimentos nos Procedimentos de Rede); • Usinas hidrelétricas cada vez mais afastadas dos centros de carga (Amazônia); • Linhas de transmissão cada vez mais longas e tensões mais elevadas; • Interligação de Manaus ao SIN; • Interligação das usinas do Rio Madeira; • Uso de tecnologias tais como eletrônica de potência e transmissão em Corrente Contínua;

  36. II) A Operação do Sistema Elétrico Brasileiro  Desafios do ONS para o futuro próximo • O SIN torna-se cada vez maior e mais complexo: • Exigência crescente por suprimento de energia de maior qualidade: indústria com equipamentos mais modernos, com tecnologia mais sensível; • Malha de Transmissão envelhecendo e equipamentos superados com a expansão de G e T; • Necessidade de estabelecer novos mecanismos de avaliação da segurança elétrica e energética; • Essa evolução aponta para a necessidade de: • Capacitar os profissionais para o tratamento das novas demandas; • Ampliação do papel de gestor da rede(provedor de informações para o setor,gestão do conhecimento em assuntos de interesse sistêmico e desenvolvimento de tecnologias); • Aprimorar os processos de relacionamento decorrentes do aumento do número de agentes e da sua complexidade

  37. II) A Operação do Sistema Elétrico Brasileiro  Desafios do ONS para o futuro próximo • Sistema Interligado Nacional tende a aumentar sua complexidade operativa, com a incorporação de novas hidroelétricas em novas bacias e com o aumento da base termoelétrica; • As interligações entre regiões cada vez em maior número e com maior capacidade; • Expansão acentuada da rede básica de transmissão; • A multiplicação dos proprietários de instalações de G e T; • O planejamento, a programação e a operação em tempo real de forma centralizada torna-se cada vez mais essencial à segurança elétrica e energética do SIN, pois proporciona a economicidade do suprimento via otimização do uso dos recursos de G e T e minimização dos custos operativos. • A responsabilidade do ONS é crescente!

  38. MUITO OBRIGADA! FIM.

More Related