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“Estimo que, como nunca antes, a esperança é hoje a virtude mais urgente e necessária.”. Leonardo Boff. “Temos que conviver com a ameaça de devastações inimagináveis do sistema da vida por causa da ação irresponsável do ser humano.”. “Temos que confiar e esperar que
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“Estimo que, como nunca antes, a esperança é hoje a virtude mais urgente e necessária.” Leonardo Boff
“Temos que conviver com a ameaça de devastações inimagináveis do sistema da vida por causa da ação irresponsável do ser humano.”
“Temos que confiar e esperar que o instinto de vida predomine sobre o instinto de morte, e que a sabedoria prevaleça sobre a demência.” Leonardo Boff
A ganância humana sem limites. A pilhagem e agressão sistemática ao meio ambiente.
A pilhagem e agressão sistemática ao meio ambiente.
Em breve, mais uma plantação de soja ou pasto para o gado.
A a A terra ferida e arrasada, pronta para a plantação do capim ou da soja. Em breve, mais uma plantação de soja ou pasto para o gado.
Vista aérea de um dos inúmeros ranchos espalhados por Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Roraima, etc.
“O nosso gado tem fome”, dizem os milionários mecenas dos agronegócios.
“Os nossos bolsos têm fome de lucro; pra que se preocupar com o meio ambiente?”, pensam eles.
E haja pasto para tanto gado. E haja bolso para tanto lucro.
Empresários com sede insaciável de lucro. Prefeitos madeireiros. Governadores latifundiários. Deputados e Senadores da bancada ruralista.
Desmatamento, devastação, destruição e morte.
O pasto que avança mais e mais a cada dia floresta adentro.
Onde um dia reinava a floresta, o trator prepara o terreno para a soja que vai ser plantada. Voraz expansão das fronteiras agrícolas.
Uma pequena área florestada remanescente, em meio a um campo de soja. Itaituba, Pará. Voraz expansão das fronteiras agrícolas.
Pequenina ilhota que em breve também será tragada pelo “progresso”. Voraz expansão das fronteiras agrícolas.
Tantas espécies de animais e plantas que vão sendo dizimadas em prol do lucro de alguns poucos. Voraz expansão das fronteiras agrícolas.
Voraz expansão das fronteiras agrícolas. Triste retrato dos nossos tempos...
E haja soja para exportar, e haja lucro para contabilizar...
Área próxima à Floresta Nacional do Trairão. Município de Itaituba, Pará
As mãos humanas, feitas para cuidar e proteger, ateiam fogo e destroem.
O desmatamento e as queimadas deixam um rasto de destruição e morte.
Macacos da espécie bugio (também conhecido por macaco-uivador) – alimentam-se predominantemente de folhas, flores, brotos, frutos e caules de trepadeiras.
Habitam a fronde das árvores mais altas, entre as touceiras de cipós, onde permanecem a maior parte do tempo.
Pouco ativos, se locomovem vagarosamente com o auxílio de sua cauda preênsil, sendo uma presa fácil das chamas, em casos de incêndio.
Restos de um macaco bugio, encontrados em região arrasada e queimada, situada em terras públicas. Município de Porto de Moz, Pará. Pouco ativos, se locomovem vagarosamente com o auxílio de sua cauda preênsil, sendo uma presa fácil das chamas, em casos de incêndio.
Mãe e filha colhem mandioca, nas cercanias da aldeia onde moram, ao norte de Mato Grosso.
Talvez não seja demasiado tarde ainda para revermos os nossos valores e princípios. Um mesmo destino comum une a todos os seres vivos.
Talvez não seja demasiado tarde ainda para revermos os nossos valores e princípios. Os sonhos da menina indígena também são os nossos.
Temos todos uma mesma origem, e um destino comum nos une.
O olhar que tece o perfil da alma. A esperança é filha do silêncio.
Sonhos de dignidade e de um futuro que permita a realização dos anseios do coração.
É preciso permanecer desperto para o Sopro que perpassa tudo o que vive e respira.
A ancestral sabedoria indígena nos ensina:...
“Anda com mansidão sobre a terra – ela é sagrada.”
E o teólogo Leonardo Boff nos dirige as seguintes palavras:...
“A meu ver, não estamos num quadro de tragédia, mas de crise.”