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ABCDE do Trauma

ABCDE do Trauma. Acadêmicos: Vinicius Tadeu e Eliakim Massuqueto Acadêmicos da Faculdade São Lucas; 4º Período de Medicina. Trauma. Jovens, 3ª Causa (cardiovascular e neoplásicas); 1ª Causa entre 1 a 44 anos de idade; 80% das mortes na adolescência. Trauma. Três momentos:

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ABCDE do Trauma

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Presentation Transcript


  1. ABCDE do Trauma • Acadêmicos: • Vinicius Tadeu e Eliakim Massuqueto • Acadêmicos da Faculdade São Lucas; • 4º Período de Medicina

  2. Trauma • Jovens, 3ª Causa (cardiovascular e neoplásicas); • 1ª Causa entre 1 a 44 anos de idade; • 80% das mortes na adolescência.

  3. Trauma • Três momentos: • Pico 1: seg ou min = morte; • Pico 2: min a horas = ATLS; • Pico 3: dias ou semanas = evolução.

  4. Socorro ao Politraumatizado • Fase Pré-Hospitalar: equipe de socorro e hospital conectado; • Fase Hospitalar: paciente no hospital.

  5. ATLS • Advanced Trauma Life Suport • Colégio Americano de Cirurgiões (1979); • Tempo é fundamental; • Abordagem sistematizada;

  6. PHTLS • Prehospitalar Trauma Life Support • 1983 – NationalAssociation of Emergency Medical Technicians (NAEMT); • Destinado aos médicos e paramédicos.

  7. ABCDE do Trauma • 2 a 5 minutos, repetido na “Hora de Ouro”; • Sistematização do atendimento; • Uniformizar condutas; • ABCDE primário – ssvv, lesões que comprometam a vida; • ABCDE secundário – EF cranio-caudal.

  8. ABCDE do Trauma • Cronologia previsível; • Obstrução de vvaa > capacidade de respirar > hipovolemia; • Crianças, jovens, adultos, idosos e gestantes é a mesma sequência. • >1 vítima – prioridade

  9. Prioridade • Gravidade (ins. Respi > insf. Circulat); • Idade (crianças); • Particularidades (gestante); • Recursos disponíveis.

  10. A – (Airway) – Vias aéreas e controle da coluna cervical; • B – (Breathing) – Respiração e Ventilação; • C – (Circulation) – Circulação com controle de hemorragia; • D – (Disability) – Exame neurológico sumário; • E – (Exposure) – Exposição com controle da hipotermia.

  11. Airway

  12. A • Avaliação e permetir a permeabilização é imprescindível. • Agitação, cianose ou respiração ruidosa podem significar obstrução das vias aéreas. • “Colocação do colar cervical na vítima, pois o politraumatizado até provem o contrário é portador de lesões de coluna cervical.”

  13. A • Resposta verbal da vítima - permeabilidade das vias e consciência. • Queda da língua em pacientes inconscientes; • Presença de corpos estranhos, sangue e restos alimentares; • Fraturas de cabeça e pescoço; • Traumas cervicais – ruptura da laringe e traqueia.

  14. Condutas • Qual é o seu nome ? • João = consciente e vvaa pérvias (por enqnt); • (...) = vvaaobstr, inconsc, PCR; • *tosses, ruídos gargarejantes, estertores, roncos.

  15. Colar Cervical

  16. Elevação do queixo/subluxação da mandíbula;

  17. Aspiração • Aspiração (sem lesão bucomaxilo); cânula rígida metálica;

  18. Ventilação • AMBU (O2 a 15 p min);

  19. Intubação Traqueal (naso ou oro) • Cânula endotraqueal, nº? d = asa do nariz; • Sem apnéia, graves fraturas face ou base de cranio, edema de glote, fratura de laringe, hemorragia orofaringea.

  20. Punção Cricotireoidea • Agulha calibrosa (14); • Paciente oxigenado, não ventilado = hipercapnia, vasodilat cerebral (TCE ou edema cerebral);

  21. Cricotireoidostomia • Assepsia, anestesia local (consciente), incisão, membrana cricotireoidea; • Cânula de traqueostomia ou orotraqueal; • *Crianças <12 anos; máximo 72hrs.

  22. Traqueotomia x Traqueostomia • Evitar em urgências; procedimento eletivo. • Traqueotomia: abertura da traqueia para qualquer fim; • TraqueoStomia: exterioriza a traquéia cervical através de próteses (cânulas).

  23. Breathing

  24. B • *(A) não significa que este esteja com ventilação adequada. • Avaliação das condições ventilatórias do paciente; • Alterações da mecânica ventilatória ou depressão do sistema nervoso central; • Observar as incursões torácicas procurando movimentos simétricos de inspiração e expiração. (Assimetria sugere fraturas); • Auscultar ambos os hemitórax. (MV diminuído ou ausente – lesão torácica); • Frequência respiratória elevada pode indicar falta ar.

  25. Observação • Ambos os lados movimentam ? • Movimento simétrico ? • Tórax instável ? • Ferimento visível ?

  26. Observação • Desvio da traquéia + turgência jugular = Pneumotórax Hipertensivo*; • Agulha de grosso calibre no 2º EIC hemiclavicular do hemitórax oposto ao desvio. • *Primeiro alivie, depois drene.

  27. Lesão de grande diâmetro (sup. ao brônquio fonte), ruído aspirativo -> Compressa + curativo de 3 pontas (válvula).

  28. Ausculta • Fremitotóraco-vocal, MV, percussão: • Timpanismo (pneumotorax); • Macicez (hemo ou hemopneumotorax);

  29. Drenagem Torácica • 5º ou 6º EIC na linha axilar anterior; • Assepsia, anestesia, incisão (borda sup. da cost. Inferior), dreno fenestrado em direção ao ombro, ponto em “bolsa de tabaco” e amarração em “sapatilha de bailarina”. *Selo d’água.

  30. Circulation

  31. C • Hipovolemia -> choque hemorrágico é a principal causa de morte nas primeiras horas após o trauma. • “Hipotensão arterial em vítimas de trauma deve ser sempre considerada como consequência de hipovolemia.”

  32. Estancar hemorragia externa; • Observar pele e mucosas; • Consciência (incons, torporoso – hipóxia cerebral ?); • Frequência e amplitude de pulso; • Perfusão periférica – enchimento capilar subungueal menor que 2 segundos é sinal de hipovolemia; • Pressão arterial; • Pressão de pulso; • Sudorese.

  33. Condutas • Duas veias periféricas canulizadas com cateteres (14, 16 ou 18); • Se inviável punção venosa, flebotomia na safena magna; • Crianças < 6anos – intra-óssea; • Administrar fluidos: padrão = Soro Ringer L.

  34. Condutas • Tamponamento cardíaco (tríade de Beeck): • Vasos do pescoço túrgidos; • Bulhas cardíacas abafadas; • Pulso paradoxal. * Via de Marfan: (ECG) agulha longa (peri) no espaço xifo-costal – ombro esquerdo; QRST alterado puxa a agulha e aspire. Cateter.

  35. D - Disability

  36. Disability • “Incapacidade”. • Quarta etapa da avaliação primária. • Avaliação do Estado Neurológico. • Escala de Glasgow • 3 a 15 Pontos • Abertura Ocular ( 1 – 4 ); • Resposta Motora ( 1 – 6 ); • Resposta Verbal ( 1 – 5 ).

  37. Escala de Glasgow • Abertura Ocular • Ausente = 1; • Ao estimulo doloroso = 2; • Ao comando verbal = 3; • Espontaneamente = 4.

  38. Escala de Glasgow

  39. Escala de Glasgow • Resposta Motora • Sem resposta = 1 ; • Extensão hipertônica = 2 ; • Postura Descerebrada. • Postura Rígida anormal com extensão e rotação externa dos braços e punhos ao estimulo da dor. • Associada a lesões do tronco cerebral. • Flexão hipertônica = 3 ; • Postura decorticada • Postura Rígida anormal com flexão e rotação interna dos braços e punhos, extensão e flexão plantar e rotação interna do pé. • Associada a lesão acima do tronco encefálico. • Retirada ao estimulo doloroso = 4; • Se afasta da dor, flexão inespecífica. • Localiza a dor = 5; • Obedece a ordens verbais = 6. • Paciente faz coisas simples quando lhe é ordenado.

  40. Escala de Glasgow

  41. Escala de Glasgow • Resposta Verbal • Sem resposta = 1; • Sons incompreensíveis = 2; • Gemidos, Grunhidos , Sem palavras Articuladas. • Palavras inapropriadas = 3; • Fala aleatória. • Desorientado e conversando = 4; • Paciente conversa mas apresenta-se confuso. • Orientado e conversando = 5.

  42. Escala de Glasgow

  43. Escala de Glasgow • Interpretação em relação ao Coma • 3 Pontos = Coma Profundo ( alto risco de morte ; estado vegetativo ); • 4 pontos = coma profundo; • 7 pontos = coma intermediário; • 11 pontos = coma superficial; • 15 pontos = normalidade. • Interpretação em Relação ao TCE • 13 a 15 pontos = Leve; • 9 a 12 = Moderado; • 3 a 8 = Grave ( Intubação imediata ).

  44. Disability • Para evitar lesão secundária para o cérebro, a oxigenação e a circulação ideal são importantes, ( ABC ). • Na Constatação de lesão Craniana, essa deve ser inspecionada na avaliação secundária, com exames de imagem.

  45. E - Environment and Exposure

  46. Environment and Exposure • “Ambiente e Exposição”. • Quinta Etapa para Avaliação. • Representa a avaliação e tratamento dos seguintes fatores : • Hipotermia; • Lesões Perfuro Cortantes; • Fraturas; • Queimaduras; • Possível exposição a agentes químicos; • Possível exposição a substâncias radioactivas.

  47. Environment and Exposure • Paciente deve ser completamente despido para facilitar o exame completo; • Para se evitar movimentos e eventual mobilização de fraturas ou luxações, as vestes devem ser cortadas antes da remoção.

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