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Imprensa e Censura no Brasil de Getúlio 1930-1945. Vinícius Liebel. Censura da Imprensa no Brasil. Estudos Históricos – Ditadura Militar Mentalidade Conservadora e Autoritária Pós-Primeira Guerra Mundial – Crises econômicas e políticas – crescimento das linhas extremistas
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Imprensa e Censurano Brasil de Getúlio1930-1945 Vinícius Liebel
Censura da Imprensa no Brasil • Estudos Históricos – Ditadura Militar • Mentalidade Conservadora e Autoritária • Pós-Primeira Guerra Mundial – Crises econômicas e políticas – crescimento das linhas extremistas • Brasil: Comunismo (anos 20) e Integralismo (anos 30)
Censura e Imprensa no Brasil • Reação de Artur Bernardes: decreto número 4.743 de 1923 • artigo 2º: “é permitida a discussão e crítica se tiver por fim esclarecer e preparar a opinião para as reformas e previdências convenientes ao interesse público contanto que se use de linguagem moderada, leal e respeitosa” (BRASIL, 1923) • Imprensa Oficiosa
Censura e Imprensa no Brasil • Início da Contenda entre Liberais e Autoritários no plano institucional (Angela Castro Gomes) • Caminho até 1937 marcado por flutuações de ambos os lados: liberais e autoritários sofrem derrotas mas também conseguem vitórias
Censura e Imprensa no Brasil • Unidade discursiva – aparência de unidade nacional • Aparência de estabilidade – sensação de segurança • o hábito da censura em tempos de agitação garante uma propensão de aceitação da censura, ou melhor, gera uma cultura política conservadora, de linhagem autoritária, que aceita a ideia de cerceamento de liberdades como uma alternativa legítima
Censura e Imprensa no Brasil • Medo da ruptura social – censura surge como uma forma de garantir a unidade (E. Fromm) • SBH: Homem Cordial – transposição do público e aparência do domínio privado • Décadas de 20 – 40: Modernização e Urbanização
Censura e Imprensa no Brasil • Imprensa: • Anos 20 e 30 – ainda românticos • Anos de empreendedorismo (Irineu Marinho e Assis Chateaubriand) - mito fundador da profissão de jornalista (Marialva Barbosa) • Auxílios governamentais na base do desenvolvimento técnico e comercial • Sodré: compra da opinião
Censura e Imprensa no Brasil • Vargas e a Imprensa • 1930-34 – governo provisório • Departamento de Propaganda do Ministério da Educação e do Departamento de Propaganda e Difusão Cultural • 1934 – Constituição Liberal • 1935 – Intentona e estado de sítio, renovado por três vezes pelo Congresso • 1937 – Congresso não renova e.s. = Plano Cohen e fundação do Estado Novo
Censura e Imprensa no Brasil • DIP (1939) – Lourival Fontes • Agrega a estrutura do Departamento de Propaganda e Difusão Cultural • Colaboração “mais ou menos voluntária” dos jornais – regalias • Exceção: O Estado de São Paulo • Maior estrutura de conteúdo: Agência Nacional
Censura e Imprensa no Brasil • DIP : Modus operandi 1- censura prévia 2- pré-estabelecimentoda estrutura do jornal diário 3- desconstrução de regionalismos e construção de uma unidade nacional em torno do chefe 4 - modelo de propaganda nazi-fascista 5 - a partir de 42 – estrutura se volta para a construção do Trabalhismo
Censura e Imprensa no Brasil • Atribuições do DIP: “divulgação, radiodifusão, teatro, cinema, turismo e imprensa. Cabia-lhe coordenar, orientar e centralizar a propaganda interna e externa, fazer censura ao teatro, cinema e funções esportivas e recreativas, organizar manifestações cívicas, festas patrióticas, exposições, concertos, conferências, e dirigir o programa de radiodifusão oficial do governo” (CPDOC-FGV)
Censura e Imprensa no Brasil • Belmonte – Humor político cerceado pelo DIP • Constante oposição a Getúlio e aos governos autoritários ainda antes do Estado Novo • 1937 – fecha-se o cerco • 1938 – Política Internacional e maturidade estilística
Belmonte Corpos Gestos Expressões
Belmonte Representações do Feminino Metáforas de Conquista Eva Tentadora
Bibliografia • AQUINO, Maria Aparecida de. Censura, Imprensa e Estado Autoritário (1968-1978). Bauru: Edusc, 1999. • BARBOSA, Marialva. História Cultural da Imprensa – Brasil – 1900-2000. Rio de Janeiro: Mauad X, 2007. • CAPELATO, Maria Helena; MOTA, Carlos Guilherme. História da Folha de São Paulo (1921-1981). São Paulo: Impres, 1981. • CAPELATO, Maria Helena. Os Arautos do Liberalismo. São Paulo: Brasiliense, 1988. • DIEHL, Paula (org.). KörperimNationalsozialismus – Bilder und Praxen. München: Fink, 2006. • EISNER, Will. Quadrinhos e arte seqüencial. São Paulo. Martins Fontes, 1995. • FROMM, Erich. Die Furchtvor der Freiheit. München: DTV, 1993. • GOMES, Angela de Castro. Estado Novo: ambiguidades e heranças do autoritarismo no Brasil. In: ROLLEMBERG, Denise; QUADRAT, Samantha Viz (org.). A Construção Social dos Regimes Autoritários – Brasil e América Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010. p. 35-70. • _____. A Invenção do Trabalhismo. Rio de Janeiro: FGV, 2005. • HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 2010. • LAKOFF, George; JOHNSON, Mark. Metaphors We Live By. Chicago: University of Chicago, 2003. • LAKOFF, George. The Political Mind. New York: Penguin, 2009. • LIMA, Herman. História da Caricatura no Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1963 • MEIRELES, Juliana. Imprensa e Poder na Corte Joanina. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2008. • SILVEIRA, Joel. O Estado Novo e o Getulismo. Depoimento ao Repórter Gilberto Negreiros. In: Jornal Estado de São Paulo. São Paulo: 9 jan. 1979. <http://acervo.folha.com.br/resultados/?q=joel+silveira+getulismo&site=fsp&periodo=acervo&x=0&y=0> Acesso em 18 agosto de 2013. • TASCHNER, Gisela. Folhas ao Vento. São Paulo: Paz e Terra, 1992. • TELLES, Angela Cunha da Motta. Desenhando a Nação: revistas ilustradas do Rio de Janeiro e de Buenos Aires nas décadas de 1860-1870. Brasília: Fund. Alexandre de Gusmão, 2010.