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Queimaduras em Paciente Pediátricos. André Garbin. Definição. Lesão traumática da pele ou qualquer tecido orgânico causada por exposições agudas , principalmente térmicas .
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Queimaduras em Paciente Pediátricos André Garbin
Definição • Lesãotraumáticadapeleouqualquertecidoorgânicocausadaporexposiçõesagudas, principalmentetérmicas. • Ocorrequandoalgumasoutodas as células do tecidoemquestãosãodestruidaspelocalor, frio, eletricidade, radiaçãooucáusticos
Epidemiologia • 4acausamaiscomum de trauma • 90% ocorremempaíses de média e baixarenda • Na populaçãopediatrica 84% ocorreem casa sendoqueem 80% dos casosestãosemsupervisão • Tipomaiscomum é a escaldura (60-80%) em < 5 anos. Entre 5 e 20 anoscaipara 27%
Epidemiologia • Relaçãocom gênero • Mortalidademaioremcrianças (< 2 anos) paraqualquerextensão de queimadura • Maiorrelaçãoárea/peso
Epidemiologia • Queimadurasnãoacidentaiscorrespondem a até 20% dos casosadmitidos. • Padrões de lesão no abuso • < 10 anos
Patofisiologia: resposta local • Necrose por coagulação • Formam-se 3 zonas distintas
Patofisiologia: resposta sistêmica Exposição do Colágeno Liberação de Substâncias Vasoativas Lesão celular • Citocinas • NO • Histamina • Cininas – Sist. Calicreína • Ác. Araquidônico - PGs Pele Vaso
Extravasamento de Plasma (Eletrólitos , Proteínas e etc)
Patofisiologia: edema • Perda maior nas primeiras 6-12 horas • Integridade capilar retomada em 36-48 horas • Consequências sistêmicas se SCQ > 20% • Edema em tecidos não queimados - hipoproteinemia
Resposta metabólica • Resposta ao trauma: hipermetabolismo acentuado • Evaporação de até 300ml/m2/h (normal 15ml/m2/h) • 580kcal/L de água evaporada
Classificação • Agente causal • Extensão/gravidade • Profundidade
Classificação • Agente causal • Extensão/Gravidade • Profundidade
Determinar extensão • Regra da mão espalmada • Regra dos 9 • Tabela de Lund-Browder • Lesões superficiais excluídas.
Regra da mão espalmada • Utilidade • Palma do paciente – 0.5 a 1% SCT
Classificação • Agente causal • Extensão/Gravidade • Profundidade
Tratamento Inicial • Mesmas prioridades de qualquer traumatizado • Parar queimadura, tirar anéis, roupas não queimadas. • A – vias aéreas • B – ventilação • C – circulação • D – disfunção sistnervoso central (Hipóxia - Glasgow, TCE assoc.) • E – exposição (SCQ)
A – Vias Aéreas • Entubarprecocemente se houversinais de queimadurasemviasaéreasou se dúvida, antes daressuscitação vol. - edema • Sinais de queimadura de viasaéreas • Tosse com odor carbonáceo • Queimadura dos vestíbulosnasaisouvibrissas • Alteraçoes no timbre, rouquidão, estridor
B - Respiração • Restriçãomecânica – escarotomia • Intoxicaçãopor CO - depressãorespiratória e quedadaoxigenação– IOT + O2 100%
C – Ressuscitação Volêmica • Doisacessovenososperiféricoscalibrosos • Coletar: gasometria (hipóxia) • Estimar SCQ (regra dos 9) • CristalóideIsotônico • Parkland determinanecessidadenas 24 iniciais: • 4mL/Kg/%SCQ – metadeem 8h, metadeem 16H
C – Ressuscitação Volêmica • Se SCQ >30% - Colóides (albumina), somente após 24h • 0.5mL/kg/%SCQ
Período pós - ressuscitação • Soro de reposição com estimativa de perda da seguinte forma: • (25 x %SCQ) x m2 de superf. corporal total = mL/h • Tratamento inicial da queimadura • Lavar com SF e sabão • Se queimaduras profundas pode-se usar antibiótico tópico • Sulfadiazina prata
Período pós - ressuscitação • Suporte Nutricional – Iniciar precocemente • Necessidade estimada • Relação calorias não-protéicas/protéicas de 100/1 • Mínimo de 2g proteína/kg/dia • Laboratório diário – HMG, eletrólitos, coagulograma, uréia, creatinina.
Tratamento Cirúrgico • Escarotomia – avaliação de extremidades – Sdcompartimental. • Debridamento: primeiras 48h, assim que paciente estiver estabilizado – risco de infecção. • Enxerto: queimaduras de espessura total