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Dosagem de Radiação. Luciana Cooper. Dosagem de Radiação. A dosagem de radiação em um indivíduo deve ser mínima possível, sem, porém, afetar a qualidade da imagem radiográfica.
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Dosagem de Radiação Luciana Cooper
Dosagem de Radiação • A dosagem de radiação em um indivíduo deve ser mínima possível, sem, porém, afetar a qualidade da imagem radiográfica. • Cada região do corpo possui densidades (“Z”) diferentes, tais como músculos, ossos, gorduras, gases, água etc...
Dosagem de Radiação • As diversas densidades dos tecidos humanos são organizados em grupos nos quais são incluídos os contrastes positivos que são ingeridos ou injetados. • Cada grupo é atribuído um coeficiente miliamperimétrico.
Cálculo de mAS • Para o cálculo do produto corrente (mA) e o tempo (s), precisamos levar em consideração os seguintes parâmetros:
Fórmula Universal • Kv x CM = mAs • Exemplo:
Coeficiente de Atenuação • As técnicas radiográficas são feitas de acordo com a região a ser examinada e como a densidade das regiões diferem, são necessárias diferentes quantidades de radiação.
Tempo • É o fator que usamos para compensar a diferença de capacidade dos aparelhos de determinar a quantidade exata dos raios x que precisamos. • É o período em que o aparelho emite raios x. • Os aparelhos de raios x atualizados são elétricos interrompendo a emissão de raios x exatamente no tempo marcado.
Cálculo de Mudanças nos Fatores de Exposição • A miliamperagem necessária para uma exposição é inversamente proporcional ao tempo de exposição. • Quanto menor for o tempo de exposição , maior será a miliamperagem e vice-versa.
Fórmula • TN= (MR) x (TR) / MN • TN= tempo novo • MR = miliamperagem real • TR= tempo real • MN = miliamperagem nova
Exemplo • Foram utilizados uma miliamperagem real de 50mA e um tempo real de 0,10s. Para evitar o movimento indesejável é necessário reduzir o tempo de exposição para 0,5s. Determinar a nova miliamperagem desse caso:
Mudança de Quilovoltagem • Uma mudança na quilovoltagem pode causar diversos efeitos: a- Mudança no poder de penetração dos raios x; b- mudança na intensidade do feixe; c- mudando-se o Kv , muda-se também o contraste a ser ingerido pelo indivíduo.
Mudança de Quilovoltagem • 10 Regra: Para cada 10Kv a mais forem usados, deve-se diminuir o mAs pela metade. • Para cada 10Kv a menos que for usado, deve-se dobrar o mAs.
Mudança de Quilovoltagem • 2º Regra: Para cada 2,5cm de aumento na DFF, deve-se aumentar 1Kv, ou ainda: para cada 10cm de aumento na DFF, deve-se aumentar 4Kv; para cada 10cm que diminui na DFF, deve-se diminuir 4Kv.
Exercícios 01 • Em um exame de coluna lombar, com um paciente com espessura de 25cm e uma constante igual a 30. Qual o Kv e o mAs utilizado?
Exercício 02 • Em um exame de extremidade (mão) usou 45 Kv. Qual éo mAs necessário?
Exercício 03 • Admitindo que a espessura e uma determinada região ou objeto a ser radiografado seja de 15cm, qual será o mAs necessário? • Observações: Kv calculado =50 • Realizar cálculo para todos os coeficientes das estruturas:
Exercício 04 • Tome-se uma miliamperagem de 200mA e um tempo real de 2,0s. Deseja-se aumentar a miliamperagem para 300mA. Qual o novo tempo?
Exercício 05 • Raios x de tórax de um paciente com espessura 20cm e com a constante igual a 25. Qual será o Kv e o mAs?
Observações • Em paciente com gesso deve-se aumentar 10Kv, devido a densidade acrescentada pelo gesso. • Paciente idosos, principalmente mulheres, são propensos a terem osteoporose, neste caso deve baixar a técnica do Kv em 5%.
Observações • Paciente de cor deve-se aumentar a técnica em 5Kv, mas não pela pigmentação da pele e sim pela característica da raça, por serem mais musculosos. • Radiografia com cone, deve-se aumentar de 6 a 8 Kv, mAs se o cone estiver enconstado na parte a ser radiografada.
Grade Antidifusora • Quando a radiação (raios X) atinge o objeto de interesse, gera provavelmente, a radiação secundária. • Usamos então um dispositivo para “filtrar” esta radiação ou minimiza-la, para que esta não influencie na imagem final na chapa radiográfica.
Princípio de Funcionamento • Para o filme também vão as indesejáveis radiações secundárias, estas de menor intensidade, “bate” nas placas plumbíferas formadoras da grade sendo então absorvidas por esta. • A mecânica do funcionamento é, para a grade com movimento, quando no disparo a grade precedo os raios X se movimentando até atingir seu pico de velocidade que coincide com o “aparecimento” dos raios X e a partir daí começa a desacelerar até a sua parada. E assim com esta oscilação, filtra-se, minimizando os efeitos da radiação secundária no filme.
Grade Antidifusora • As partes grossas e pesadas do corpo, produzem uma proporção muito maior de radiação dispersa do que as partes menos espessas. • Quando se radiografa partes pesadas do corpo, são necessários outros meios de controlar a radiação, além dos limitadores de feixes paralelos (colimador) que é o primeiro mecanismo de extrema importância.
Grade Antidifusora • É um dispositivo composto de tiras alternadas de chumbo e material espaçador. • O material espaçador pode ser fibra ou alumínio que tem baixa absorção de raios x. • As tiras são envolvidas em capa protetora para fornecer força e durabilidade.
Grade Antidifusora • As tiras de chumbo fazem como uma filtragem da radiação, por isso fornecem melhor detalhe nas radiografias de partes espessas, tanto quanto reobitura a radiação dispersa e quantidade considerável, enquanto que o material espaçador permite a passagem da radiação para formar a imagem na película que está abaixo da grade antidifusora.
Índice de Grade ou Razão de Grade • É relação que existe entre a altura e a distância das lâminas.
Observações • De uma radiografia com grade para outra sem grade, diminuir de 8 a 10 Kv, e vice versa. A grade tem uma espessura que requer mais técnica.