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Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina - ALESC Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público. Audiência Pública para Esclarecimentos à respeito do PDVI – CELESC durante o período em que presidiu a EMPRESA o Eng. José Fernando X. Faraco (05/04/2002 à 31/12/2002)
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Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina - ALESCComissão de Trabalho, Administração e Serviço Público Audiência Pública para Esclarecimentos à respeito do PDVI – CELESC durante o período em que presidiu a EMPRESA o Eng. José Fernando X. Faraco (05/04/2002 à 31/12/2002) Mandato de 9 meses Data - 06/12/2005 - Sala das Comissões
Corpo da Representação Interposta no TCE em 30/09/2003 pela procuradora Cristiane Kraemer Gehlen Caravieri contra o ex-presidente da CELESC, Eng. José Fernando X. Faraco • “Pelo fato do Plano de Demissão Voluntária Incentivada da CELESC, apesar de fundado em instrumento jurídico (Resolução do CPF), não ter sido planejado, desenvolvido e executado de forma apropriada, ocasionando prejuízos de ordem técnica e operacional da empresa, face ao quase esvaziamento de empregados de alguns setores da companhia (como citado o setor jurídico). Atentando diretamente contra o princípio constitucional da moralidade administrativa, descrito no art. 37 ‘caput’, da Constituição Federal de 1988”.
Adesão ao PDVI de empregados que foram enquadrados, após a vigência da Constituição Federal de 1988, em cargos diversos daqueles em que foram admitidos, sendo o cálculo da indenização efetivado com base no novo cargo; • Providências adotadas pela CELESC em face ao despacho proferido pela Sra. Procuradora do Trabalho, Cristiane Kraemer Gehlen Caravieri em 20/01/2004, que versa sobre enquadramentos indevidos promovidos no seio do quadro de empregados.”
CELESC - CONJUNTURA 2000/ 2001 Caracterização do cenário imediatamente anterior ao mandato em análise : 1o semestre de 2001 • GRAVÍSSIMA situação econômico-financeira • DÍVIDAS de curto e médio prazo superando a cifra dos R$ 600.000.000,00 • Considerando o longo prazo este número superava a cifra de 1 BILHÃO de reais. • Comprometimento da margem líquida operacional em virtude de acréscimo de encargos intra-setoriais não gerenciáveis
CELESC - CONJUNTURA 2000/ 2001 • Conselho de administração, diante da gravidade da situação, constitui grupo de trabalho para redesenhar a empresa, na forma de uma organização blindada, através de uma gestão compartilhada e profissional, que reunisse o melhor das práticas públicas e privadas, capazes de garantir o fortalecimento da empresa que deveria continuar sendo uma empresa pública, porém enfrentando agora um ambiente extremamente competitivo, mantendo a qualidade dos serviços e buscando solidez financeira para crescer.
CELESC - CONJUNTURA 2000/ 2001 • É escolhido pelo conselho de administração da CELESC, para coordenar este grupo, o Eng. José Fernando X. Faraco, membro deste conselho no qual representava a FIESC (consumidores industriais) na condição de Presidente daquela instituição
CELESC - CONJUNTURA 2000/ 2001 • O grupo de trabalho escolhido continha membros do corpo funcional da CELESC, seus então diretores executivos, membros do corpo funcional da FIESC, além de outros componentes do Governo do Estado
CELESC - CONJUNTURA 2000/ 2001 • Concluído o NOVO desenho, foi contratada por licitação a empresa de consultoria ACCENTURE, de destacado renome nacional e internacional, com a finalidade de sistematizar a nova concepção eleita e validada pelo conselho de administração da CELESC e pelo Governo do Estado
CELESC - CONJUNTURA 2000/ 2001 • Em MAIO de 2001, a ACCENTURE apresenta o diagnóstico conjuntural da CELESC comparando seus resultados com o mercado competitivo com a qual passava a conviver em crescente grau de exposição. Este diagnóstico continha também recomendações e providências impostergáveis em sua tomada
AES Sul CEEE CPFL Enersul ESCELSA Light RGE 783 884 2.413 342 639 2.920 678 52% 34% 50% 36% 44% 52% 53% 4% 19% 10% 13% 10% 8% 6% 6% 9% 4% 7% 4% 6% 4% 0.53% 0.65% 0.78% 1.87% 1.28% 0.40% 1.06% 1% 17% 7% 3% 2% 7%** 7%** 6% 24% 13% 15% 15% 7% 2% 29.12% -3.98% 14.87% 23.76% 23.53% 20.25% 26.72% Numa visão consolidada de suas atividades, verifica-se que a CELESC possui Despesas de Pessoal acima da média do mercado, impactando negativamente o seu resultado econômico-financeiro Índices Comparativos 2000 CELESC Indicador Fat. Líq. R$MM 1.194 47% Suprimento 17% Pessoal 5% Terceiros Gerenciáveis 1.39% Materiais Outros Custos e Despesas 4% Despesas Pontuais/Não gerenciáveis* Não Gerenciáveis 17% EBITDA 8.28% * Despesas de caráter excepcional ou impostos/subsídios regularmente recolhidos ** Inclui transporte de potência elétrica (contabilizado em despesas não-gerenciáveis nos demais) Fonte: CVM, Análise Accenture
AES Sul CEEE CPFL Enersul ESCELSA Light RGE 783 884 2.413 342 639 2.920 678 52% 34% 50% 36% 44% 52% 53% 4% 19% 10% 13% 10% 8% 6% 6% 9% 4% 7% 4% 6% 4% 0.53% 0.65% 0.78% 1.87% 1.28% 0.40% 1.06% 1% 17% 7% 3% 2% 7%** 7%** 6% 24% 13% 15% 15% 7% 2% 29.12% -3.98% 14.87% 23.76% 23.53% 20.25% 26.72% Numa visão consolidada de suas atividades, verifica-se que a CELESC possui Despesas de Pessoal acima da média do mercado, impactando negativamente o seu resultado econômico-financeiro Índices Comparativos 2000 CELESC Indicador Fat. Líq. R$MM 1.194 Cabe destaque o fato de que a CELESC diferentemente das outras empresas mencionadas, concedera historicamente o “Instituto da Estabilidade” via acordo trabalhista 47% Suprimento 17% Pessoal 5% Terceiros Gerenciáveis 1.39% Materiais Outros Custos e Despesas 4% Despesas Pontuais/Não gerenciáveis* Não Gerenciáveis 17% EBITDA 8.28% * Despesas de caráter excepcional ou impostos/subsídios regularmente recolhidos ** Inclui transporte de potência elétrica (contabilizado em despesas não-gerenciáveis nos demais) Fonte: CVM, Análise Accenture
Verifica-se que há uma forte correlação entre o resultado financeiro e os gastos com pessoal Gráfico EBITDA Vs. Custo de Pessoal 2000 EBITDA AES Sul Enersul ESCELSA Light CPFL CELESC Gastos com Pessoal CEEE
A CELESC não vem acompanhando os ganhos de produtividade do setor, onde atualmente possui uma estrutura em desequilíbrio quando comparada a outras empresas distribuidoras Evolução do Número de Consumidores por Empregado 1999 Diferença % 12 22 40 51 CELESC Média para empresas comparáveis * Pessoal próprio e Terceiros ** As demais empresas comparáveis não forneceram o número de terceiros Fonte: Abradee, Análise Accenture
Considera o PDI atual CELESC alcançando 80% os funcionários com aposentadoria integral pela CELOS para os anos 2001 a 2003 Elaboração do PAI, onde o funcionário recebe, até sua aposentadoria total na CELOS, salário líquido de encargos e IR A CELESC patrocina sua parte das contribuições à CELOS para aposentadoria dos funcionários que aderirem ao PAI Após reestruturação dos processos e ferramentas de trabalho da CELESC em 2003, é oferecido um novo PAI àqueles que restam dez anos para a aposentadoria integral na CELOS Afim de melhorar a eficiência da empresa considerou-se um plano de desligamento de modo a reduzir os altos custos com pessoal Efeito PAI(1) e PDI(2) nas Despesas com Pessoal R$MM Comentários Características da Redução R$MM (1) PAI – Plano de Aposentadoria Incentivada (2) PDI – Programa de Demissão Incentivada (3) Receita Líquida (4) Transferência de Pessoal para Geração/Telecom/Comercialização Fonte: CELESC, análise Accenture
Entrada dos Sistemas Com a implantação dos novos sistemas, a CELESC teria uma necessidade inferior de Pessoal e Material Premissas PMSO • Pessoal • A entrada em operação dos sistemas no meio de 2003 faz com que a CELESC comece a utilizar processos de padrão internacional • Com sistemas e processos novos, a CELESC acarretará em gastos com pessoal até mesmo inferior às concessionárias comparáveis • Material • A partir da entrada dos sistemas integrados gastos com materiais alcançam níveis benchmark internacional • Serviço de Terceiros • Os gastos com serviços de terceiros permanecem inalterados • Outros • Outros gastos permanecem constantes Impacto nos Gastos com Material R$MM Fonte: CELESC, Balanço empresas, Bancos Santander, Indosuez e Fator, Análise Accenture
Atendimento – a estrutura existente de atendimento ao consumidor é superestimada Há uma série de oportunidades de melhorias identificadas para asÁreas Comercial, Operacional ... Área Comercial e Operacional Status Atual CELESC Potencial de Melhoria • Reduzir o tamanho da estrutura existente nas Agências Regionais e escritórios comerciais • Analisar a possibilidade de redução do número de Agências Regionais e escritórios comerciais • Os canais de atendimento ao consumidor mais eficazes ainda são pouco explorados pela empresa • Otimizar o atendimento ao cliente utilizando ferramentas mais eficazes (remodelar call center com atendimento automático e implementar a internet interativa) • Faturamento - Política de cobrança de inadimplentes ineficiente • Utilização de escritórios externos para cobrança dos saldos devedores • Leitura - Atuais contratos com os prestadores do serviço consiste de um valor fixo por cliente • Rever contratos com prestadores de serviço, por ex., baseado em performance • Atividades Sobrepostas - Há uma redundância de atividades nas atuais Diretorias DD e DEO • Adequação da estrutura organizacional da operação da empresa as suas necessidades • Adequação da estrutura organizacional da operação da empresa as suas necessidades
... e Administrativo-Financeira Área Administrativo-Financeira Status Atual CELESC Potencial de Melhoria • Não possui banco de dados único, gerando inconsistência e retrabalho • Ferramentas e processos (i.e., sistemas) utilizadas são antiquadas com funcionalidades limitadas • Poucos escritórios de atendimento estão informatizados, impossibilitando um gerenciamento mais eficiente sobre o atendimento ao cliente • Como exemplo, pode-se implementar um Sistema de Gestão Integrado (ERP), de modo a obter banco de dados único. Tal sistema viabiliza a empresa a: • Implementar uma ferramenta confiável para tomada de decisões • Implantar centro de custos por área / função / atividade • Estabelecimento de metas e objetivos por área, medindo os resultados obtidos • Atualização de ferramentas e processos • Pessoal - A empresa apresenta um excesso de Pessoal quando comparada a outras semelhantes • Redução no número de funcionários através de PDI’s e planos de requalificação profissional
A CELESC Distribuidora precisa buscar várias fonte de eficiência para assegurar uma solidezeconômico-financeira no longo prazo Conclusão Distribuição/Comercialização • Pressão nas margens mesmo com aumento de volume • Perda de clientes para o mercado livre • Gestão de Risco é fundamental para compra no mercado livre a preços competitivos • Estrutura organizacional sobre dimensionada mesmo com PAIs requer otimização adicional através de sistemas integrados de gestão para a sobrevivência da empresa • Redução de inadimplência para recuperação de receitas e diminuição de capital de giro • Compartilhamento de serviços de suporte com outras atividades (Telecom, Geração e Comercialização) • Otimização os investimentos para maximizar valor e atender os índices exigidos pela ANEEL Fonte: Análise Accenture
Tal fato é verificado quando comparamos a atividade de Geração da CELESC com as grandes empresas geradoras de energia elétrica do Brasil Índices Comparativos 2000 CELESC CHESF GERASUL Paranapanema TIETE Indicador Fat. Líq. R$MM 15 2.118 793** 462 503 Custo de Energia 0% 7% 15% 7% 6% 35% 10% 8% 6% 4% Pessoal 4% 2% 3% 0%*** 5% Terceiros Gerenciáveis 2% 1% 1% 0%*** 1% Materiais Outros Custos e Despesas 15% 2% 9% 13% 7% Despesas Pontuais/Não gerenciáveis* Não Gerenciáveis 1% 18%**** -4% 2.3% 0.5% EBITDA 38% 59% 68% 71% 76% * Despesas de caráter excepcional ou impostos/subsídios regularmente recolhidos ** Líquido de CCC *** Está incluso em outros custos e despesas (não segregado no balanço) **** Inclui R$ 302.767 MM (14% da receita líquida) referentes a causas judiciais e ajustes nas obrigações atuariais Fonte: CVM, Análise Accenture
As usinas apresentam grandes discrepâncias em seus EBITDAs, alterando muito a viabilidade econômica destas. Índices Comparativos das Usinas 2000 Palmerias Garcia Bracinho Piraí São Lourenço Cedros Indicador Fat. Líq.* R$´000 3.323 2.389 2.369 38 23 1.521 19,3% 37,1% 27,5% 161,5% 616,0% 40,7% Pessoal 0,6% 2,0% 1,0% 16,5% 3,5% 5,2% Material 2,8% 2,5% 2,1% 8,0% 55,3% 8,9% Terceiros Outros Custos e Despesas 17,0% 26,3% 22,4% 117,3% 393,9% 29,5% EBITDA** 2.005 765 1.111 (78) (221) 239 EBITDA 60,3% 32% 46,9% (203%) (969%) 15,7% * Utilizada tarifa média de suprimento em 31/12/2000 de R$ 41,12 ** Valores em R$’000 Fonte: CELESC, Análise Accenture
As usinas apresentam grandes discrepâncias em seus EBITDAs, alterando muito a viabilidade econômica destas. (cont.) Índices Comparativos das Usinas 2000 Rio do Peixe Gov. Ramos Caveiras Ivo Silveira Pery Salto Indicador Fat. Líq.* R$´000 104 814 1.133 625 1.333 1.130 139,4% 47,6% 21,7% 27,8% 27,7% 34,5% Pessoal 3,3% 1,2% 0,4% 0,6% 0,7% 2,8% Material 26,6% 8,4% 1,9% 4,9% 1,8% 11,2% Terceiros Outros Custos e Despesas 86,3% 33,1% 15,9% 21,5% 20,2% 24,0% EBITDA** (162) 79 682 282 661 312 EBITDA (156%) 9,7% 60,2% 45,2% 49,6% 27,6% * Utilizada tarifa média de suprimento em 31/12/2000 de R$ 41,12 ** Valores em R$’000 Fonte: CELESC, Análise Accenture
CELESC - O SANEAMENTO FINANCEIRO NOVO MODELO DE GESTÃO
SITUAÇÃO FINANCEIRA • Em janeiro 2002 Dívidas de curto, médio e longo prazo somavam R$ 1,03 bilhão: • sendo R$ 200,8 milhões em empréstimos e financiamentos • E R$ 158,3 milhões de dívidas vencidas
SITUAÇÃO FINANCEIRA Convidado pelo governador Esperidião Amin para implementar as ações preconizadas no novo modelo de gestão buscando o saneamento da grave situação financeira, o Eng. José Fernando X. Faraco assume em 05/ABR/2002 à Presidência da CELESC
NOVO MODELO DE GESTÃO PREMISSAS BÁSICAS: • Comprometimento do Estado com a profissionalização da Gestão, compartilhando com os sócios o poder de mando e a responsabilidade; • A CELESC como empresa pública; • Compromissos com resultados e saúde financeira.
NOVO MODELO DE GESTÃO GRUPO TRABALHO montado para a implementação do novo modelo: • Acionista Majoritário (Governo do Estado); • Federação das Indústrias de SC; • Fundação CELOS; • Diretoria da CELESC; • Representantes dos empregados; • Participação por consulta dos acionistas: ELETROBRÁS e PREVI
Quadro Consolidado das Dívidas Existentes em ABR/2002 (valores em R$ mil)
PRINCIPAIS ETAPAS • Criação de Lei Estadual; • Alterações no Estatuto; • Elaboração de Acordo de Acionistas; • Alterar representação no Conselho de Administração; • Elaboração de Contrato de Gestão; • Ingresso no nível 2 de Governança Corporativa da BOVESPA; • Reestruturação Administrativa; • Reestruturação Societária.
RESULTADOS • Com a Federalização do débito que o Governo do Estado tinha com a Empresa, foram injetados R$ 497,1 milhões no caixa, que associados a outros R$ 110,2 milhões resultantes de severo controle financeiro e economia interna, permitiu o pagamento de R$ 607,3 milhões, inclusive a totalidade das dívidas em dólar, o que livrou a CELESC da pressão cambial.
RESULTADOS • A ANEEL conferiu em 2002 o Prêmio Índice ANEEL de Satisfação do Consumidor como a melhor Distribuidora da categoria e a melhor entre as grandes companhias do País, na avaliação do consumidor. • A companhia recuperou sua margem operacional, saltando de 46º para 1º lugar em liquidez entre as companhias do setor elétrico segundo a ABRADEE; • Tornou-se a empresa com menor endividamento no seu porte no setor.
RESULTADOS Em DEZ / 2002 • Dívidas de curto e médio prazo com empréstimos e financiamentos somavam R$ 44,2 milhões: • R$ 42,3 com BNDES-energia curto prazo(não acarreta desembolso) • R$ 1,9 com ELETROBRÁ • As ações da Empresa subiram 17% enquanto o índice Bovespa recuava 17,4% (Nov/2002)
CELESC PDVI - O SANEAMENTO FUNCIONAL • Em paralelo com o saneamento financeiro da empresa, partimos para a reestruturação interna, preconizado no projeto do novo modelo de gestão, com foco em motivação do corpo funcional
CELESC PDVI - O SANEAMENTO FUNCIONAL • O PDVI era um dos componentes estruturais na preparação da empresa para o mercado competitivo; novos profissionais associados a uma grande modernização tecnológica nos ativos da CELESC, na expansão destes para aumentar a planta atendida, novos sistemas de integração do fluxo de informações de gestão, uma enfim transfusão do espírito que norteara a empresa até então era a meta.
CELESC PDVI - O SANEAMENTO FUNCIONAL • Um dos grupos de trabalho da nossa força-tarefa designado para tal vinha desenvolvendo estudos abrangentes, com permanente consulta aos meios jurídicos da CELESC e também FIESC, além da própria consultoria ACCENTURE e o Departamento de Pessoal. Este trabalho culminou com o PDVI, ativado em 04/12/2002
O PDVI em análise caracterizava-se por: • Basear-se em simulações que consideravam a totalidade dos cargos da empresa, com alvo centrado em atividades manuais e atividades meio, cuja grande concentração estava lotado no edifício sede da empresa • Possuir regras claras com relação ao esclarecimento dos funcionários; o caderno orientativo juntamente com seus anexos I, II e III foram disponibilizado aos funcionários via Intranet e em suas sedes de lotação
PDVI – Resumo Sintético Como Funciona • O empregado solicita espontaneamente o desligamento da empresa; logo a CELESC não precisa pagar a multa do FGTS • Desligamento por ordem de inscrição • Visto e concordância com a chefia imediata • Checagem da conformidade com as regras para adesão • Homologado, o desligamento é efetivado
PDVI – Resumo Sintético • O valor do incentivo financeiro apurado com base no mês de desligamento do empregado é pago parceladamente em até 96 meses (8 anos) corrigido anualmente pelo INPC/IBGE • Abertura do plano de inscrições 04/Dez/2002 • Limite para inscrições até 31/Mar/2003 • Prazo para efetivo desligamento 30/Dez/2002 à 30/Set/2003 • Postergação de até 6 meses em casos de recursos humanos estratégicos
PDVI – Resumo Sintético • No PDVI da CELESC podem aderir aqueles que, no mês da adesão, apresentarem saldo de tempo de até 156 meses (13 anos) para aposentadoria integral no INSS; destes, o PDVI paga o salário líquido + a parcela da CELOS de responsabilidade do empregador, por no máximo 96 meses (8 anos); a outra fração da CELOS + INSS correm por conta do funcionário desligado.
PDVI – Resumo Sintético • Os aposentados pelo INSS que mantêm relação de trabalho com a CELESC só poderão aderir se até o final do programa, tiver sido julgada pelo STF a ADIN com decisão de que “a aposentadoria pelo INSS não extingue o contrato de trabalho” ou ocorra alteração da legislação que venha encerrar a controvérsia jurídica que paira sobre a questão; tal procedimento visa preservar recomendação expedida pelo Ministério Público do Trabalho.
PDVI – Resumo Sintético • Para aderir ao PDVI, empregados com ação trabalhista contra a CELESC, não transitada em julgado, deverão fazer a desistência em juízo em no máximo cinco dias antes da data de homologação da rescisão.
PDVI – Resumo Sintético • Valor do PDVI O Valor do PDVI é a somatória das verbas rescisórias + o incentivo financeiro. Como verbas rescisórias compreende-se: • Saldos de salário; • 13º salário proporcional; • Férias vencidas e proporcionais; • 1/3 constitucional de férias vencidas ou proporcionais; • Gratificação de férias vencidas ou proporcionais • Licenças Prêmio não gozadas • Complemento salarial • Horas em crédito ou débito registradas no sistema de ponto/ teleponto Para o público alvo de 981 funcionários (objetivo do PDVI), nossas simulações demonstraram um valor médio por desligamento com encargos da ordem de R$ 12.500,00.
PDVI – Resumo Sintético • Valor do PDVI Como incentivo financeiro compreende-se: • Valor apurado com base no desligamento do empregado pagável parceladamente em até 96 meses (8 anos) corrigido anualmente pelo INPC/IBGE. • Exemplificando: Tempo de CELESC = 25 anos (C) Tempo para aposentadoria integral = 10 anos (120 meses) (K) Remuneração do empregado = R$ 2.000,00 (R) Fórmulas: T = ((C/2) + K) V = T x 1,083 x R T = ((25/2) + 120 = 12,5 +120) = 132,5 Como o número de parcelas tem de ser ≤ 96 o resultado é T = 96 V = 96 x 1,083 x 2.000,00 = R$ 207.936,00 (valor este dividido em 96 parcelas mensais de R$ 2.166,00) Obs: o fator de multiplicação 1,083, contempla 1/12 relativo ao 13º
PDVI – Resumo Sintético • Sem o incentivo proporcionado pelo PDVI e gozando de estabilidade este funcionário permaneceria onerando a folha da Empresa pelos próximos 120 meses a um custo mensal equivalente no mínimo a R$ 4.000,00 (R$ 2.000,00 + encargos) • V = 120 x 1,083 x 4.000 = 519.840,00 • Assim, este desligamento (via PDVI) proporcionou à Empresa, dentro da mesma referência adotada para este cálculo (tempo para aposentadoria para o INSS) uma economia de R$ 311.904,00 • Valor do PDVI Como incentivo financeiro compreende-se: • Valor apurado com base no desligamento do empregado pagável parceladamente em até 96 meses (8 anos) corrigido anualmente pelo INPC/IBGE. • Exemplificando: Tempo de CELESC = 25 anos (C) Tempo para aposentadoria integral = 10 anos (120 meses) (K) Remuneração do empregado = R$ 2.000,00 (R) Fórmulas: T = ((C/2) + K) V = T x 1,083 x R T = ((25/2) + 120 = 12,5 +120) = 132,5 Como o número de parcelas tem de ser ≤ 96 o resultado é T = 96 V = 96 x 1,083 x 2.000,00 = R$ 207.936,00 (valor este dividido em 96 parcelas mensais de R$ 2.166,00) Obs: o fator de multiplicação 1,083, contempla 1/12 relativo ao 13º