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PROCESSO PSICODIAGNÓSTICO

PROCESSO PSICODIAGNÓSTICO. Contrato com papéis definidos e duração limitada que envolve:. Conhecer. Cliente. Psicólogo. Compreender . Teoria. Técnica. Problemática. Direciona. Filosofia T. Person. T. Desenv . Antropol. Psicopat. Personalidade Aspec. Positivos Aspec. Adaptativos

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PROCESSO PSICODIAGNÓSTICO

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  1. PROCESSO PSICODIAGNÓSTICO

  2. Contrato com papéis definidos e duração limitada que envolve: Conhecer Cliente Psicólogo Compreender Teoria Técnica Problemática Direciona Filosofia T. Person. T. Desenv. Antropol. Psicopat. • Personalidade • Aspec. Positivos • Aspec. Adaptativos • Aspec. Patológicos Diferentes Abordagens Em seus aspectos passados, presentes e futuros Diferentes visões de homem e de mundo

  3. Psicodiagnóstico • O paciente busca auxílio em um momento muito particular de sua vida, quando foi rompido seu status quo psíquico e, sozinho, não consegue mais lidar com a situação que pode ser sua ou de outra pessoa (filho)-> Momento de crise -> Ele ou alguém (escola/médico) já percebeu -> E isso deve ser observado antes de se iniciar uma pesquisa exaustiva sobre toda a história do paciente: ele está em crise! • O equilíbrio psíquico que a pessoa tinha era mantido por certas crenças acerca de si mesmo ou do mundo -> agora algo está em desacordo com elas -> esse desacordo pode ser acompanhado de sentimentos de dor e ansiedade, que tendem a despertar temores antigos e tornar ainda mais difícil sua condição interna atual(Ancona-Lopez,1995) => Daí a atitude continente e empática do diagnosticador, com disposição para escutar e incluir o paciente no processo, estimulando-o a participar ativamente do trabalho.

  4. Psicodiagnóstico . Visa identificar forças e fraquezas no funcionamento psicológico, com foco na existência ou não de psicopatologia ou na tentativa de resolução do problema apresentado. . Sem fantasias de onipotência do psicólogo e impotência do paciente. . Psicodiagnóstico X Psicoterapia

  5. Recupera-se de época de crise e descrédito. • Surge ancorado no modelo médico: derivado da psicologia clínica, introduzida por D. Witmer (1896) e criada sob a tradição da psicologia acadêmica e da tradição médica. • Sua paternidade é atribuída a Galton (introduziu o estudo das diferenças individuais), Cattell (criador dos primeiros testes mentais), Binet (propôs utilização do exame psicológico como coadjuvante da avaliação pedagógica. • No modelo médico, o cliente era considerado como objeto e tudo que não tivesse a ver com a aplicação do teste “afetava” o trabalho => prestação de contas a outro profissional. Histórico do Psicodiagnóstico:

  6. Continua ligado ao modelo médico até o início do século passado ganhando força com o desenvolvimento da psicometria, da biologia e da divisão dos transtornos psiquiátricos em orgânicos e funcionais (ênfase nas classificações nosológicas). • Com a difusão da psicanálise, busca nela a sua identidade: transferindo a dinâmica do processo psicanalítico para o processo do psicodiagnóstico => aproxima mais do cliente, mas supervaloriza a técnica da entrevista, deixando os testes para 2º plano e gastando tempo prolongado. • O processo psicodiagnóstico tem características específicas: tempo limitado para entrevista e aplicação de técnicas e testes que facilitem o diagnóstico, que é feito embasado num modelo teórico específico. Histórico do Psicodiagnóstico:

  7. Finalidades do Psicodiagnóstico: • Diagnóstico(sem rótulos): primeira e principal finalidade => envolve testes e entrevistas => permite extrair conclusões para prever o vínculo terapêutico, momentos mais difíceis do tratamento, riscos de deserção. • Avaliação do tratamento: o andamento do tratamento (re-testes), observando os avanços, impasses ou prevendo altas. • Como meio de comunicação: favorece a tomada de insight, contribuindo para que aquele que consulta adquira a consciência de seu sofrimento para aceitar cooperar na consulta, ou perca certas inibições, possibilitando um comportamento natural. • Na investigação: para criar novos instrumentos de exploração da personalidade, planejar a investigação para o estudo de uma determinada patologia, algum problema trabalhista, educacional ou forense.

  8. Visa objetivar o subjetivo e envolve: • Diagnóstico: base de um bom trabalho em qualquer área psicológica => imprescindível para se saber o que ocorre e suas causas (queixa) e pode ser realizado apenas com entrevistas. O psicodiagnóstico é diferente de um diagnóstico psicológico pois envolve um estudo mais profundo da personalidade e a utilização de técnicas e testes psicológicos => esclarece-se o motivo manifesto e intui-se o latente. • Prognóstico • Direcionamento ou Encaminhamento Terapêutico

  9. Aplicações • O psicodiagnóstico é um estudo profundo da personalidade do ponto de vista clínico.

  10.  O Processo • Da solicitação da consulta ao 1º encontro • Entrevista Inicial => Enquadramento • Planejamento dos instrumentos diagnósticos • Aplicação das técnicas => sem rigidez • Estudo do material colhido => correlacionar os diferentes instrumentos utilizados entre si e com a história de vida do indivíduo e da família => buscar convergências e recorrências dentro do material. • Devolução Oral: cuidado com a onipotência do psicólogo e com a ansiedade dos integrantes do processo, dando espaço para o cliente e para suas reações. • Informe escrito, caso seja solicitado.

  11. Enquadramento: • 1 -Varia de conforme profissional, suas características pessoais e também conforme características do consultante => adapta-se a cada caso => não deve ser feito sobre as bases dos aspectos infantis do terapeuta e cliente • 2- Esclarece papéis, objetivos e limites • 3- Lugar e horário, freqüência dos encontros e duração do processo • 4- Honorários • - Tempo de duração do psicodiagnóstico: Longo(insegurança do psicólogo) / Curto (onipotência)

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