1 / 42

Atendimento Odontológico a Pacientes com Necessidades Especiais – Deficiências Neuromotoras

Atendimento Odontológico a Pacientes com Necessidades Especiais – Deficiências Neuromotoras. Faculdade de Odontologia UFMG Associação Mineira de Reabilitação AMR Novembro 2008. Deficiência Neuromotora.

darrius
Download Presentation

Atendimento Odontológico a Pacientes com Necessidades Especiais – Deficiências Neuromotoras

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Atendimento Odontológico a Pacientes com Necessidades Especiais – Deficiências Neuromotoras Faculdade de Odontologia UFMG Associação Mineira de Reabilitação AMR Novembro 2008

  2. Deficiência Neuromotora • Conceito- Paralisia cerebral. Falha na resposta motora por interrupção do impulso nervoso, resultante de lesão nos nervos motores do cérebro. A lesão pode atingir uma ou mais áreas do cérebro e, portanto, não são raros os problemas de motricidade acompanhados de outras deficiências, como alterações sensitivas, emocionais, visuais, intelectuais • Causa mais comum- prematuridade causando anoxia perinatal

  3. Deficiência Neuromotora • Lesão pré-natal: doenças metabólicas, orgânicas, infecções, trauma no ventre, fatores hereditários, rx abdominal, anoxia materna, anormalidades na placenta, hipotensão, anomalia do cordão umbilical

  4. Deficiência Neuromotora • Lesão perinatal: hemorragia cerebral provocando deficiência de oxigênio durante o parto por obstrução do cordão umbilical, alongamento da placenta, parto prolongado, fórceps, brusca descompressão na cesariana, com a abertura do útero e a rápida saída do líquido amniótico, provocando anoxia.

  5. Deficiência Neuromotora • Lesão pós-natal- infecções bacterianas ou viróticas (meningite, escarlatina, etc) e lesões traumáticas acidentais cranianas (tóxicas, tumores e acidentes vasculares cerebrais).

  6. Deficiência Neuromotora • Complicações- A deficiência auditiva ocorre em determinados grupos. A deficiência mental está presente em 40-50%, a epilepsia do grande mal (25%) e alterações da motricidade, distúrbio da fala e da linguagem.

  7. Deficiência NeuromotoraLesão do Sistema Piramidal • Pacientes espásticos- Movimentos voluntários comprometidos um estado predominantemente de espasticidade. Hiper-reflexia, aumento do tônus muscular e plegia. Tem-se então a monoplegia, diplegia, tri e quadriplegia. Dificuldades de fonação e deglutição.

  8. Deficiência NeuromotoraLesão do Sistema Piramidal- Espasticidade Pacientes Espásticos- Os movimentos mandibulares devem-se a uma contração do grupo muscular e relaxamento do antagonista. Há uma alteração na força mastigatória, nos movimentos de abertura e fechamento, assim como nos de lateralidade, propulsão e retropulsão. Estes pacientes são hipercinéticos: movimentos exagerados e incontroláveis. Atenção com toques (metais) e jatos de ar!

  9. Deficiência NeuromotoraLesão do Sistema Piramidal • os dedos e os punhos que ficam bem flexionados, e os braços são fletidos ou curvados na altura do cotovelo • Cadeira odontológica- Posicionamento: A posição de Buda ou de pernas cruzadas facilita o relaxamento geral do corpo e elimina os reflexos violentos. As mãos voltadas para dentro, pois qualquer tentativa para modifica-las desencadeia um reflexo com movimentos desordenados, os quais impossibilitam imediatamente a nossa abordagem.

  10. Deficiência NeuromotoraLesão do Sistema Piramidal- Espasticidade • Virando a cabeça para a direita, automaticamente o braço direito se estenderá para baixo e o esquerdo fleterá com violência e as pernas com menos intensidade. • Se tivermos que realizar esse movimento, aconselhamos a faze-lo vagarosamente, pois se a cabeça for rapidamente mudada de posição, haverá intensificação da resposta reflexa.

  11. Deficiência NeuromotoraLesão do Sistema Piramidal- Espasticidade • Estímulos agressivos desencadeiam espasmos com repentina rotação da cabeça de um lado, além de aparecer rigidez desse mesmo lado e perda de equilíbrio do paciente.

  12. Deficiência NeuromotoraLesão do Sistema Piramidal- Espasticidade • Os abridores de boca, de preferência com pontas de borracha, com adaptação com Optosil ou com material similar, têm consistência para amortização dos choques traumáticos sobre os órgãos dentais e tecidos moles. • O uso de abridor de boca merece atenção especial e proteção por parte do profissional pois o cerramento violento e involuntário da mandíbula tem força para decepar um dedo.

  13. Deficiência NeuromotoraLesão do Sistema Piramidal- Espasticidade • Abridores de boca: Palito com gaze, dedais. • A auxiliar deve ficar atenta à eficiência dos dispositivos (abridor de boca, sugador, posicionamento da língua) • outros reflexos como o de morder, de vômitos

  14. Deficiência NeuromotoraLesão do Sistema Piramidal- Espasticidade • Contenção: método mecânico e drogas para a tranqüilização e sedação. A contenção química tem ainda a vantagem de potencializar os efeitos dos anestésicos locais. • Medicamentos mais usados: benzodiazepínicos (diazepan), como por exemplo o Valium e o Dienpax.

  15. Deficiência NeuromotoraLesão do Sistema Piramidal- Espasticidade • O tratamento medicamentoso na odontologia para os pacientes neuromotores é sintomático, utilizado para acalmar as contrações violentas, crises convulsivas e distúrbios comportamentais, diminuindo assim o estresse e a ansiedade. • Os pacientes com paralisia cerebral, geralmente, usam determinados anticonvulsivantes e barbitúricos a fim de impedir e desencadeamento de crises epilépticas. • Normalmente os medicamentos tranqüilizantes são ingeridos na noite anterior ao dia da intervenção e uma hora antes da consulta. Para as crianças, 2 mg de diazepan em xarope é suficiente e para os adultos, 5 a 10 mg na forma injetável ou em comprimidos.

  16. Deficiência NeuropsicomotoraLesão do Sistema Extra-Piramidal-Ataxia • Pacientes Atáxicos- uma síndrome neurológica, significando falta de coordenação motora. • distúrbio no controle dos movimentos direcional e de equilíbrio • incapazes de agrupar objetos devido à perda do controle direcional. A lesão extrapiramidal interfere com regulação do sinergismo entre os músculos agonistas e antagonistas da fala tremor e, principalmente, da marcha. • Dificuldade em manter-se de pé • Olhos de boneca

  17. Deficiência NeuromotoraLesão do Sistema Extra-Piramidal- Ataxia • As quedas repentinas podem causar fraturas nos ossos nasais, dos dentes anteriores, sofrendo serviços freqüentes da área odontológica, como dentística restauradora, endodontia, prótese ou cirurgia. • O atáxico entende bem e pode seguir as nossas orientações. Apenas não pratica uma boa higienização porque é um tanto preguiçoso, mas se preocupa demasiadamente com a estética. Isso realmente se torna uma arma positiva.

  18. Deficiência NeuromotoraLesão do Sistema Extra-Piramidal- Ataxia • Posição na cadeira: horizontal • O ruído da alta rotação ou do ultra-som provoca tontura, provavelmente por distúrbios no labirinto • Quase sempre não há necessidade de meios de contenção, a não ser o do condicionamento. Ele sente um certo temor, principalmente aquele paciente propenso a convulsões ou com distúrbios orgânicos, sendo obrigados a receber medicação. • O atáxico é quieto e bem comportado, provavelmente por ter dificuldade na linguagem, isto é, a qualidade vocal é monótona.

  19. Deficiência NeuromotoraLesão do Sistema Extra-Piramidal • Pacientes com atetose- espasmos musculares lentos, vagarosos, involuntáios e espontâneos, desencadeados por distúrbios nos núcleos estriados pertencentes ao sistema nervosos extra-piramidal

  20. Deficiência NeuromotoraLesão do Sistema Extra-Piramidal- Atetose • controle dos músculos lisos da boca, língua e extremidades articulares, fica prejudicado • A hipertonia distende os dedos das mãos, conhecidos como dedos em baioneta, e a palma da mão fica voltada para baixo • Respiração ruidosa • Dificuldade em engolir- auxílio da fonoaudiologia • Cuidado com aspiração

  21. Deficiência NeuromotoraLesão do Sistema Extra-Piramidal- Atetose • Os sedantes ou tranqüilizantes menores diminuem ainda mais os reflexos e com isso aumenta o risco cirúrgico. Toda a atenção é pouca quando se trabalha com esses pacientes. Muitas vezes usamos até dois sugadores simultaneamente, sendo um de boca larga para aspirar material remanescente de restaurações e profiláticos e outro para a saliva.

  22. Deficiência NeuromotoraLesão do Sistema Extra-Piramidal- Atetose • A anestesia geral deve ser indicada com muitas restrições, pois os atetóides têm problemas pulmonares e de ventilação devido ao comprometimento da musculatura diafragmática.

  23. ALTERAÇÕES ORAIS NOS DEFICIENTES NEUROMOTORES • má oclusão musculatura facial, contratura e rigidez ocasiona pressão sobre as arcadas dentárias, provocando o estreitamento da mandíbula. • paciente espástico apresenta mordida cruzada, tanto uni como bilateral, definida por classe II, divisão 2 em 65% dos casos • atáxicos apresentam má oclusão variada, dependendo da intensidade da ataxia. Sua musculatura é flácida • atetóides apresentam também mordida cruzada classe II , divisão I

  24. ALTERAÇÕES ORAIS NOS DEFICIENTES NEUROMOTORES • hipotonia dos atetóides na musculatura facial combinada com a força intra-oral da língua contra superfícies linguais dos dentes também é responsável pela má oclusão • Deficiência na autolimpeza • Retardo na erupção dentária • Hipomineralizações • Trânsito do bolo alimentar

  25. Tonicidade Oral • Hipertonia- relaxamento por estimulação orofacial • língua hipotônica, massagens rápidas e vigorosas pro pressão de trás para a frente da língua fazem aumentar ou regular o tônus muscular • bochechas hipotônicas, as massagens têm de ser rápidas e vigorosas, associadas com jatos de ar contra as bochechas, até se obter um tônus adequado • bruxismo

  26. Controle da baba • babam por muito mais tempo ou para o resto da vida • mais espessa com bolhas que não escoa • incoordenação motora e a respiração bucal favorecem esta falta de controle da saliva • O descontrole do escoamento salivar pode-se agravar em presença de inflamação amigdaliana e gengival, cáries, aftas e ingestão de determinados medicamentos.

  27. Dieta • Consistência • Textura • balanço negativo de água provocando desidratação; e de proteínas, ferro, vitaminas A, B, C P por deficiência na absorção de alimentos. • terapia anticonvulsivante com hidantoinatos levam a deficiências de vitamínicas D e C

  28. Comunicação • tipo espástico -fala vagarosa, pausada, sem tonalidade devido às distorções anatomofisiológicas que levam a distúrbios articulatórios • atáxicos têm uma fala monótona, sem intervalos regulares e com intensidade forte e fraca • Atetóides- voz que se mistura com o som de ar inspirado. A incoordenação pneumônica ou mesmo alterações do palato mole e espasmos da laringe são as causas da afonia. A correção é realizada pela fonoaudiologia • Falha auditiva atrasando o desenvolvimento da linguagem

  29. Epilepsia • conjunto de manifestações convulsivas com contrações musculares generalizadas ou parciais. • Fenômenos iniciais da crise epiléptica- aura • A aura pode ser sensitiva, sensorial ou motora

  30. Epilepsia focal • descarga neuronal em um ponto cerebral, precedida de um aviso, a aura. Esse alerta, pode ser auditivo, visual, gustativo, olfativo, psíquico, motor, visceral. Os pacientes percebem também que a crise vai ocorrer por meio de sintomas como cefaléias, distúrbios circulatórios, mioclonais, alterações de humor e outros.

  31. Epilepsia Pequeno Mal • Controlada por medicamentos • ausência simples; • pequeno mal mioclônico; • pequeno mal acinética.

  32. Epilepsia Pequeno Mal • A ausência simples ou pcnolepsia é a perda da consciência com duração de segundos • Na puberdade pode desaparecer ou surgir como crise do grande mal • crise mioclonal ou pequeno mal mioclônico - pequenos abalos musculares e generalizados, bilaterais e de curta duração (pescoço), sem perda da consciência e o paciente levanta-se rapidamente.

  33. Epilepsia Pequeno Mal • pequeno mal acinético - na perda brusca do tônus muscular e o indivíduo cai como se “desmoronasse”. • crises psicomotoras ou automatismos psicomotores- São perturbações pronunciadas, da consciência, acompanhadas de execução de movimentos automáticos de complexidade variável. O paciente descreve como se estivesse em outro mundo.

  34. Fármacos usados no Tratamento da Ansiedade • Benzodiazepínicos- também usados como hipnóticos e sedativos • Hidroxizina- Anti-histmínico usado como pré-anestésico devido aos seus efeitos sedativos, anticolinérgicos e antieméticos

  35. Drogas eficazes no tratamento das epilepsias • Atuam diretametne nos neurônios patologicamente alterados ou... • Reduzem a descarga excessiva através da redução de disseminação da excitação dos focos da crise. • Reação médica adversa (RAM) preocupante: anemia aplástica

  36. Drogas eficazes no tratamento das epilepsias • Hidantoínas- usadas para todos os tipos de crises exceto de ausência. • RAM mais comum: hiperplasia gengival (20%) por alteração no metabolismo de colágeno. Pode ser atenuada com boa higiene oral.

  37. Drogas eficazes no tratamento das epilepsias • Fenobarbital: atividade anticonvulsivante em dose menor do que a usada para hipnose. • Percepção à dor e a reação a ela: pouco afetadas. Pequenas doses originam hiperalgesia e exacerbam a reação a estímulos dolorosos. • RAM- depressão grave : interação com etanol, anti-histamínicos, inibidores da MAO.

  38. Drogas eficazes no tratamento das epilepsias • Carbamazepina: usada para todas os tipos exceto crise de ausência. Sob uso prolongado as RAM mais freqüentes são: sonolência , ataxia, visão turva e vertigem. Metabolismo inibido pela eritromicina e propoxifeno.

  39. Drogas eficazes no tratamento das epilepsias • Ácido Valpróico: usado em crise de ausência e crises tônico-clônicas generalizadas. • RAM´s: náuseas, vômitos, anorexia, sedação, ataxia e tremor.

  40. Drogas eficazes no tratamento das epilepsias • Benzodiazepínicos: apenas clonazepan e clorazepan são usados para este fim. • Emergências convulsivas associadas a intoxicação por droga ou crises causadas por drogas em pacientes não-epilépticos (ex. anestésicos locais) podem ser controladas por diazepan, fenobarbital ou outro barbiturato

More Related