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A E E. ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO. O que é o AEE?. Um serviço de Educação Especial que: identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas.
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A E E ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
O que é o AEE? Um serviço de Educação Especial que: • identifica, • elabora e • organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. O AEE complementa e/ou suplementa a formação do aluno com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela.
O que faz o AEE? • Apóia o desenvolvimento do aluno com deficiência, transtornos gerais de desenvolvimento e altas habilidades • Disponibiliza o ensino de linguagens e de códigos específicos de comunicação e sinalização • Oferece tecnologia assistiva – TA • Adequa e produz materiais didáticos e pedagógicos, tendo em vista as necessidades específicas dos alunos, • Oportuniza o enriquecimento curricular (para alunos com altas habilidades) • O AEE deve se articular com a proposta da escola comum, embora suas atividades se diferenciem das realizadas em salas de aula de ensino comum.
Para quem? • O AEE se destina a alunos com deficiência física, mental, sensorial (visual e pessoas com surdez parcial e total) • Alunos com transtornos gerais de desenvolvimento e com altas habilidades.
Quando e onde acontece? • É realizado no período inverso ao da classe comum freqüentada pelo aluno; para maior benefício, esse serviço deve ser oferecido preferencialmente na própria escola que esse aluno freqüenta; há ainda a possibilidade de o AEE ser realizado em uma outra escola próxima ou em centros especializados em AEE, enquanto cada escola não tem o seu próprio serviço de AEE.
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO PARA PESSOAS COM SURDEZ
O atendimento educacional especializado para os alunos com surdez numa proposta inclusiva visa remover barreiras pedagógicas e linguísticas e divide-se em três momentos: 1. O atendimento educacional especializado em libras ( Língua Brasileira de Sinais) 2. O atendimento educacional especializado para o ensino de libras 3. O atendimento educacional especializado para o ensino de língua portuguesa.
O Atendimento Educacional Especializado em Libras • Constitui um dos momentos didáticos-pedagógicos para alunos com surdez matriculados na escola comum. A organização didática desse espaço de ensino requer o uso de recursos visuais e todo tipo de referência que colabore com a aquisição do conhecimento do aluno com surdez . O professor que atua nesse momento didático precisa ter proficiência em Língua de Sinais e preferencialmente ser surdo.
O atendimento Educacional Especializado para o ensino de Libras • Este atendimento constitui outro momento didático-pedagógico em que os alunos com surdez terão aulas de libras . Este trabalho é realizado pelo professor e/ou instrutor de Libras (preferencialmente surdo) também em outro turno e consiste em: ► Aprofundar o conhecimento em Libras do aluno surdo; ► Criar sinais, caso não exista para ser aplicado na sala de aula comum; ► Avaliar a aprendizagem dos alunos em relação a evolução conceitual de Libras;
O atendimento Educacional Especializado para o ensino de Língua Portuguesa • O ensino de L2 deverá ser desenvolvido por um professor ouvinte e que conheça os pressupostos linguísticos e que acredite na proposta de desenvolver competências gramatical e linguística ao aluno surdo exposto ao bilinguismo social. O AEE em Língua Portuguesa deverá ser organizado respeitando os princípios: ► Riqueza de materiais e recursos visuais, ► Amplo acervo textual em língua portuguesa, ► Dinamismo e criatividade na elaboração de serviços.
Planejamento do AEE • É elaborado em conjunto pelos professores que ministram aulas de libras, professor de classe comum e professor de Língua Portuguesa para pessoas com surdez. Essa mesma equipe planeja e prepara o material que será trabalhado com o aluno.
Habilidades a serem adquiridas pelo portador de surdez na escola inclusiva • a Educação Infantil deve propiciar condições para que adquiram a Língua Brasileira de Sinais. • No final da Educação Infantil, por volta dos 5 anos de idade, espera-se que a criança surda narre, na Língua Brasileira de Sinais, histórias conhecidas, fatos acontecidos ou que vão acontecer; que participem de outras situações comunicativas (conversas informais), que conquiste a escrita do nome próprio com autonomia .
No primeiro ano do Ensino Fundamental, o aluno surdo começará a ter contato com a Língua Portuguesa escrita e, assim, a ênfase deve ser colocada na leitura, uma vez que é por meio da leitura que ele poderá não só elaborar suas hipóteses sobre a escrita, como constituir seu conhecimento de Língua Portuguesa. • No segundo ano, espera-se que o aluno surdo leia gêneros da esfera cotidiana, apoiando-se nas imagens e em palavras conhecidas. Em relação à escrita, espera-se que escreva palavras mais conhecidas. Considerando que, para escrever, o aluno tem que ter conhecimento de mundo e de língua. Não é esperado que o aluno surdo escreva textos sozinho, mas poderá fazê-lo com a ajuda do professor.
No terceiro ano, espera-se que o aluno surdo possa ler, com compreensão, textos curtos, que abordem temas conhecidos. • No quarto ano, espera-se que o aluno surdo leia com mais autonomia. O professor deve orientar os alunos a tentarem descobrir o significado que as palavras têm no contexto e não se prenderem ao significado de palavras isoladas. • Espera-se que, no quinto ano, o aluno surdo esteja lendo com compreensão, textos de diferentes gêneros.
Vale ressaltar que o domínio da língua natural (LS), apesar de essencial, não garante o acesso a uma segunda língua (LP).
“Não é a surdez que define o destino das pessoas, mas o resultado do olhar da sociedade sobre a surdez.” Vygotsky